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18/10/08

E os filhos da putice multiplicam-se a olhos vistos...

Às vezes dá-me para fazer os tpc's bloguistas: vou reler posts, dos meus blogs preferidos, mas que deixei dias sem visitas e nas 'revisões' dou com pequenas pérolas que me fazem ganhar o tempo, aparentemente, perdido... e ao ler isto: «(...)Nunca julguei imperdoável o desconhecimento. Para mim, imperdoável é a importanticidade que se atribui a certas “coisas”, imperdoável é abdicarmos de pensar por cabeça própria, imperdoável é o seguidismo, imperdoável é prescindirmos do mínimo espírito crítico cedendo à facilidade das tendências, imperdoável é julgarmos possível uma estética sem ética e uma ética que não seja, na sua essência, uma estética. (...)» relembro o conteúdo da reunião que tive hoje*.

A situação, em si, não está no mesmo plano, mas quando se fala de ética...os planos encontram-se! E não é só no meio literário que se encontra este tipo de...filhos da putice! Na vida profissional em geral, então, é o que mais se vê. Ainda não sairam as tão anunciadas - e ansiadas pelos patrões! - novas leis laborais e já eles deitam as manguinhas de fora, pressionando e intimidando com ameaças de despedimentos:
  • ele é revisões de CCT assinados mas não cumpridos, com a desculpa da crise;
  • ele é ameaças de reduções de postos de trabalho se...e se...e se...;
  • ele é revisões de horários que deixam qualquer vida familiar de pantanas, já para não falar duma qualquer veleidade de se ter vida social;
  • ele é condições de trabalho a degradarem-se a olhos vistos, quer a nivel físico, quer psicológico - a gestão dos recursos, sem qualquer racionalidade nas orientações superiores (quando existem!), é de bradar aos céus e depois queixam-se da falta de produtividade dos trabalhadores...quando os gestores são, cada vez mais estúpidos e incompetentes! - levando à degradação da saúde, física e mental, de quem não consegue (não sabe e/ou não pode dar-se a esse luxo porque tem família para sustentar!) opor-se.

Até quando é que se consegue fazer valer a nossa dignidade, à custa da sobrevivência, neste mundo de filhos da puta?!?

*reunião à qual fui 'obrigada' a assistir a horas da manhã impróprias pra consumo e num dia em que nem estou a trabalhar!, sim porque todos os que estariam ausentes (férias, folgas, etc.) foram 'convidados' a não faltar sob pena de...não se sabe muito bem de quê, mas que seria qualquer coisa, disso estavamos certos! Ah, e até há bem pouco tempo estas horas de reuniões nem eram pagas!, mas claro que é tudo a bem da produtividades/competitividade que se quer, mesmo que seja à custa do mais fraco! É por estas e outras que se me revoltam 'os fígados' quando leio certos alarves que por aqui andam a bradar contra quem trabalha...

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

12/10/08

Hoje faz mais sentido, ainda...!

«Spéculation et crises : ça suffit !

La finance déréglementée détruit les sociétés. Silencieusement, au quotidien, quand les actionnaires pressurent les entreprises, c’est-à-dire les salariés, pour en extraire davantage de rentabilité, au Nord comme au Sud. A grand spectacle et avec fracas dans les crises aiguës où se révèlent brutalement les invraisemblables excès de la cupidité spéculative et leur contrecoup sur l’activité et l’emploi. Chômage, précarisation, accroissement des inégalités : les salariés et les plus pauvres sont voués à faire les frais soit de la spéculation, soit des nuisances du krach qui s’ensuit.

Depuis deux décennies, le cours de la finance mondiale n’est qu’une longue suite de crises : 1987, krach boursier ; 1990, crise immobilière aux Etats-Unis, en Europe et au Japon ; 1994, krach obligataire américain ; 1997 et 1998, crise financière internationale ; 2000-2002, krach internet ; 2007-2008 enfin, crise immobilière et peut-être crise financière globale.

Pourquoi une telle répétition ? Parce que toutes les entraves à la circulation des capitaux et à l’« innovation » financière ont été abolies. Quant aux banques centrales qui ont laissé enfler la bulle, elles n’ont plus d’autre choix que de se précipiter au secours des banques et des fonds spéculatifs en mal de liquidités.

Nous n’attendrons pas la prochaine crise sans rien faire et ne supporterons pas plus longtemps les extravagantes inégalités que la finance de marché fait prospérer. Parce que l’instabilité est intrinsèque à la déréglementation financière, comment les dérisoires appels à la « transparence » et à la « moralisation » pourraient-ils y changer quoi que ce soit - et empêcher que les mêmes causes, de nouveau, produisent les mêmes effets ? Y mettre un terme suppose d’intervenir au cœur du « jeu », c’est-à-dire d’en transformer radicalement les structures. Or, au sein de l’Union européenne, toute transformation se heurte à l’invraisemblable protection que les traités ont cru bon d’accorder au capital financier.

C’est pourquoi nous, citoyens européens, demandons :
- l’abrogation de l’article 56 du Traité de Lisbonne, qui, interdisant toute restriction à ses mouvements, offre au capital financier les conditions de son emprise écrasante sur la société. Et nous demandons également
- la restriction de la « liberté d’établissement » (art. 48) qui laisse l’opportunité au capital de se rendre là où les conditions lui sont le plus favorables, et permettrait ici aux institutions financières de trouver asile à la City de Londres ou ailleurs.

Si par « liberté » il faut entendre celle des puissances dominantes, aujourd’hui incarnées dans la finance, d’asservir le reste de la société, disons immédiatement que nous n’en voulons pas. Nous préférons celle des peuples à vivre hors de la servitude de la rentabilité financière.»

[...em português, a tradução é mt mázinha!;-]
Pourquoi cette pétition ?

Une crise de plus, une crise de trop !

Jean-Marie Harribey, Politis, n° 995, 27 mars 2008

(...)



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

10/10/08

Esta é outra...eu quero ver quando é q'isto se reflecte nas nossas bolsas!???!


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Curiosa, esta coisa da liberdade...do mercado!

Onde andam aquelas 'mentes brilhantes' que sempre apregoaram a liberdade do mercado, liberdade essa que deveria dar lugar, apenas e só, aos mais fortes (os que obtém lucros) abatendo os fracos que não conseguem os lucros que os especuladores esperam obter nesse jogo de chico-espertos que se passeiam pelas bolsas, pretendendo que contibuem para qualquer outra riqueza que não a sua própria e só!???!

Onde andam as mesmas 'mentes brilhantes' que se enchofram contra qualquer intervenção reguladora do mercado por parte do Estado e agora - agora que o fogo lhes está a chegar ao cú! - berram, por aí, por essa mesma intervenção e - pasme-se! - falando até de...nacionalizações na banca!?AHAHAHAH, quando há lucros compram-se yates, mansões, quintas em condomínios privados, bólides exclusivos, etc.,etc.,etc....quando há prejuízos o Estado que intervenha...com os nossos impostos! Pois...

BOMBA NELES!!! Se é para nos lixarem, como já andamos todos - os pacóvios que andam cá pelos baixios desta podre sociedade - então que se lixem todos! Fodam-se as bolsas todas e todos os que enriqueceram nesses jogos que nada mais produziram que não fosse esta sociedade de consumismo desenfreado a que chegámos!


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW