Como eu dizia, algures ali prós lados do
Aspirina B...escusam, os homens, de pretender ter uma palavra decisiva na opção da mulher de ter, ou não ter, um filho porque essa palavra decisava só terá lugar se (
e enquanto) o domínio machista prevalecer. Fora isso, duma forma ou de outra,
uma mulher que não quer ter um filho num determinado momento terá sempre forma de o não ter, mesmo!...a despeito do
'senhor que participou no acto'. :=>
Mas, como muito bem dizia o
Rui Tavares cujo texto do Público foi transcrito, também, no Aspirina B a pergunta é uma e só uma e não é, por certo, se concordamos, ou não, com o aborto; ou se deve ser dada, ou não, a palavra ao homem/pai para se decidir fazer, ou não fazer, um aborto!
O carissímo
'Elmano' lá resolveu sair da longa '
hibernação' e exprimir, muito melhor que eu, essa mesma ideia: em última análise
só à mulher é dado o poder de decidir...ter, ou não ter um filho!
Se, entretanto, os hipócritas do NÃO determinarem com uma maioria de votos que a mulher vá decidir pró raio que a parta, mas sem a depenalização!, então lá teremos de continuar a recorrer à clandestinidade - com todos os riscos que isso implica, já para não falar nos custos económicos que tanto os preocupa - que é uma coisa que fica muito bem num país dito civilizado, pois claro!
Às tantas apetece berrar:
'É A DESPENALIZAÇÃO, ESTÚPIDOS, É A DESPENALIZAÇÃO!'
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(Magritte)/
"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW