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15/03/08

O Professor está sempre errado...

Quando...

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de ‘barriga cheia’.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é ‘turista’.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.

Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, ‘deu mole’.
É, o professor está sempre errado mas, se
você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Autor Anônimo




***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

08/03/08

Valentes profs!!!


Magistral! Há muito que não se via uma destas. Aliás, desde os velhos tempos das velhas manifs de que os velhos 'pcs' tanto gosta(va)m...pelos vistos, neste caso, poucos tiveram medo de se verem associados a praticas ditas antidemocráticas 'à lá pc'...Assim estivessem todos os trabalhadores portugueses, bem mais explorados que os profs. E no entanto...não se manifestam, não fazem greves, quase não protestam já, mais...quase não se sindicalizam sequer!...porque será???

Tivessem, os profs, os seus lugares na mira dos despedimentos e ver-se-ia onde é que ficavam estes 100.000! Tivessem, os profs, os seus lugares na mira dos despedimentos e ver-se-ia onde ficavam os dias de greve junto aos fins de semana e/ou feriados; ver-se-ia onde ficavam os dias de greve aos exames; ver-se-ia onde é que os sindicatos tinham verbas para pagar tanta camioneta!

Isto duma gaja ter de fazer de advogada do diabo é...o diabo! E se há coisa que mais me faz tirar do sério, para lá de ver o regabofe em que se vão tornando as nossas escolas, é ver a valentia protestante de quem tem o lugarzinho seguro e o chequezinho garantido, sem que os protestos se façam pelas causas mais importantes e que dizem respeito ao bem comum - o acesso à educação de qualidade para todos - e depois não poder cascar no governo porque do poder pouco mais se pode esperar; seria de esperar sim!, que os professores fossem um bom bocado mais inteligentes e menos individualistas e voltados para os seus umbiguinhos! Assim não sendo e a continuar-se com este tipo de profs 'nem o pai janta nem a gente almoça', que é o mesmo que dizer que mudam-se as moscas, mas...a merda das políticas educativas vai ser sempre a mesma com PS ou com PSD, pelo que continuaremos a ter estas fantochadas do 'vira o disco e toca o mesmo'.

Não é em vão que os sindicatos estão cada vez mais enfraquecidos (à excepção dos dos profs, né!?!); que a legislação laboral está cada vez mais afunilada por forma a reduzir os direitos e a aumentar os deveres; que os trabalhadores, à mercê de contratos instáveis e de milhares de ofertas para cada posto de trabalho, se vejam na obrigação de amordaçar os protestos e a reinvindicação dos seus mais básicos direitos. É que a eles ninguém lhes garante que no regresso duma greve, ou dum protesto, não tenham perdido o posto de trabalho; ou que no caso dum erro grave não vejam reflectidos nos vencimentos esses mesmos erros. Já os prosf, esses, são intocáveis e impróprios para avaliações!:=>

É por estas e por outras que uma gaja se vê metida na pela do tal advogado do diabo...é que face a estas fantochadas professorais não há como não fazer comparações com as condições de trabalho de muito mais que 100.000 trabalhadores por esse país fora e lá se perde a oportunidade de discutir (e protestar e reinvindicar) pelo que está mal na educação em Portugal e que passa muito mais pela responsabilidade dos Governos que destas fantochadas dos profs. Mas eles, os profs, assim o querem e ao confundir meia dúzia de árvores com a floresta arredam os pais/encarregados de educação dum apoio que lhes daria muito mais força reinvindicativa...isto se o interesse deles fosse, mesmo, a educação...os alunos...a evolução cultural deste país. Depois admiram-se da perda do respeito...de todos!


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

07/03/08

Insónia: INFELIZ »(...)Em dez anos de ensino, repartidos pela escola pública, privada, formação profissional, explicações, etc, deparei-me com situações aberrantes que só um completo laxismo dos professores tornou possível. Também tive colegas muitíssimo competentes, gente disponível, inteligente, dinâmica e cheia de vontade.(...)«

Há anos que digo a mesma coisa. Como mãe (de dois rapazes, de 18 e 25 anos) e, tendo passado pelo movimento associativo de pais e encarregados de educação desde o primeiro, sempre vi exactamente o que ali em cima transcrevi do post do Insónia. Várias vezes o repeti aqui e noutros sítios e sempre tal foi visto como sinal de estupidez, burrice, até mesmo má fé da minha parte e por extensão dos pais/encarregados de educação, isto vindo de professores claro.

O grande drama desta questão - a guerra dos professores contra o ministério, os pais, os alunos, ao que parece contra o mundo e na realidade até contra eles próprios - é que não se vê uma luta digna contra os erros políticos que se têm cometido, não apenas por este governo, mas por todos. Houvesse verdadeiro interesse em investir na educação em Portugal e as coisas teriam sido muito diferentes desde o 25 de Abril. Mas também não sejamos ingénuos: a que tipo de poder interessa uma nação culta? E convenhamos que aos professores - em geral! - também não é coisa que esteja nos seus horizontes de interesses. Serem bem pagos; terem privilégios inerentes a uma classe de elite (esquecem que esses tempos já lá vão); serem intocáveis nos erros cometidos (e quantos não foram, à conta de reformas inventadas sem rei nem roque, apenas obedecendo a bajulações ao poder a troco de tachos)...é quase tudo o que lhes interessa nas suas benditas carreiras! Ver tudo isto colocado em causa e, pior, ver que uma grande parte da nação está contra eles, porque pais e mães que lhes sofre as consequências de todos os seus boicotes e lamurias, quando não represálias, é ao que parece o motor principal que os move.

E no entanto, apoio que os professores deste país tenham resolvido descer e subir até Lisboa para se manifestarem...porque algo (tudo) está podre neste 'reino da dinamarca'. Pode ser que no meio do maralhal surja uma qualquer luzinha que os faça ver como, onde e por que lutar...verdadeiramente! E que não se limitem, apenas, aos seus umbiguinhos! Para que prosas destas (excluindo os comentários finais onde, como sempre, se espalham ao comprido!) possam ser levadas à pratica.


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW