Mostrar mensagens com a etiqueta poesia chinesa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia chinesa. Mostrar todas as mensagens

domingo, 4 de dezembro de 2011













Tantos são os que correm atrás da riqueza sem descanso.
Toda a noite fazem contas, durante o dia galopam.
Passam a vida num frenesim constante, cheio de fadigas.
Não sabem que sobre o tecto das suas casas o céu é azul.





Por Tai Fu Ku (século XIII)
Tradução a partir do espanhol de Lp, Do trapézio sem rede

sábado, 19 de junho de 2010



A BELA DE YU





Quando era novo, ouvia a chuva

Acompanhado por bailarinas,

As velas tremulando, no vermelho

Das cortinas de cama.

Depois, ouvia nos barcos errantes,

Nos imensos rios, sob nuvens baixas,

No vento de Oeste – lá onde

Grita o ganso selvagem.



Ouço-a agora junto à cabana dos monges,

Com prata nos cabelos,

Tristeza, alegria, ausência, encontro –

Passam, indiferentes.

Que ela tombe – a chuva, sobre os degraus,

Gota a gota, a noite inteira, até ser dia.





Por Jiang Jie (c. 1270)
Tradução de Gil de Carvalho

quinta-feira, 10 de junho de 2010



PASSANDO A NOITE NO RIO JIANG-DE






A barca atraca na ilhota de bruma,

Crepúsculo: renasce a comoção do viajante.

Uma planura imensa: desce o céu às árvores,

Límpido, o rio: chega-se a lua aos homens






Por Meng Haoran (689-740)
Tradução de Gil de Carvalho