UM POEMA REAL
Esmaguei um mosquito inchado
com o meu sangue – a sua vida jorrou
de tal forma que senti pena, porque
afinal de contas, Arjuna, nunca, nunca
nunca poderia eu criar algo
mais real do que esta
marca sangrenta, este
poema, este cadáver
sugador de sangue.
Por Aidas Marcenas
Esmaguei um mosquito inchado
com o meu sangue – a sua vida jorrou
de tal forma que senti pena, porque
afinal de contas, Arjuna, nunca, nunca
nunca poderia eu criar algo
mais real do que esta
marca sangrenta, este
poema, este cadáver
sugador de sangue.
Por Aidas Marcenas
Tradução de Lp, do trapézio, sem rede