Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito
Hoje é dia 12 do 12 de 2012, para
muitos de nós, significa mais um passo na direcção no tão falado alinhamento
galáctico de 21 de Dezembro.
“falemos então do chamado
alinhamento galáctico. Este evento é sem dúvida extremamente significativo, dado
que o nosso sistema solar se alinha com o plano da galáxia, o que
simbolicamente (e é apenas nesses termos que me compete analisar) indica uma
sintonização do nosso universo particular com o propósito maior do cosmos.
Acontece que não é possível
determinar com exactidão o momento preciso deste alinhamento dado que o cálculo
do eixo central da galáxia é apenas uma referência aproximada. Inclusive, se
formos fieis à matemática astronómica, este alinhamento terá atingindo o seu
auge em 1998. Serve isto para dizer que, seja qual for a transformação que esta
data simboliza, ela já está a decorrer. Pergunto quem de vós, ao longo deste
último ano, não foi confrontado com a necessidade de operar grandes mudanças, externas
ou internas, na sua vida? Quer a nível individual, quer social, esta transformação
é por demais evidente. E se este final de 2012 se destaca de alguma maneira, penso
que é na percepção de que já não é possível voltar atrás.
Até aqui talvez ainda pudéssemos
iludir-nos de que poderíamos voltar à zona de conforto, que as “crises” que se
instalaram nas diversas áreas da nossa vida seriam passageiras, que seriam
contornáveis, reformáveis ou remendáveis. Mas não… já não há como voltar atrás!
E é assim, suspensos sobre o
abismo entre o passado e um futuro que ainda não vislumbramos, que nos
confrontamos com o que somos e o que realmente queremos ser. E a Lua Nova de
dia 13 pode ser um momento chave neste processo.” Texto do blogue do Jorge Lancinha
Aproveitemos então a Lua Nova de
amanhã, dia 13, e lancemos as sementes do que realmente queremos ser.
"O relacionamento do sol e
da lua desenrola-se de acordo com um padrão ondulado de aumento e diminuição da
luz, ou separação e retorno da lua para o sol. O ciclo começa na lua nova, quando
a lua está perdida no brilho do sol." In O ciclo de Lunação - Dane Rudhyar
Na astrologia, o relacionamento
do sol e da lua é o arquétipo base para todos os relacionamentos entre planetas.
A relação sol-lua passa por diversas fases durante o ciclo.
Na lua nova, a lua é impregnada
pela energia vital solar. Como nos diz Rudhyar, "O sol liberta a sua
emanação espiritual por ocasião da lua nova". Um novo ciclo de experiência
começa, por isso, é um bom momento para rever os nossos compromissos e
estabelecer objectivos.
Durante cerca de três dias que
antecedem cada lua nova, a fase balsâmica da lua, podemos libertar o excesso de
peso que trazemos às costas na nossa "mochila". É uma fase de
meditação, de reflexão sobre o que temos que libertar porque não faz falta para
o ciclo que se vai iniciar. É como a história do mestre Zen: O mestre Zen está
com um novo discípulo a tomar chá. O mestre pega no bule e enche a chávena do
discípulo. A certa altura, a chávena já está cheia, começa a verter, e o mestre
continua a enchê-la. O discípulo, aflito, grita; "mestre o que está a
fazer? a chávena já está cheia, está a transbordar" e o mestre responde; "a
tua mente é como esta chávena de chá. Como é que posso ensinar-te alguma coisa
se já está cheia?" Só quando vazamos a nossa chávena é que podemos
experimentar um novo e delicioso chá.
Assim, a cada lua nova, temos a
oportunidade de nos alinharmos com a energia que está a ser libertada. É altura
de lançar sementes.
A lua nova de Sagitário será
amanhã às 8:43 a.m.. É tempo de formular objectivos, lançar sementes, deixar
entrar o novo na àrea de vida (casa astrológica) que abre com Sagitário no
nosso mapa e em relação aos planetas que trazemos em Sagitário. Este é o
momento para escolheres quem queres ser! Utiliza a energia de Sagitário e
semeia.
O símbolo sabeu desta Lua Nova é
o grau 22 de Sagitário
“Uma lavandaria chinesa.
Ideia básica: O uso da base
racial-cultural especial de cada um para sobreviver e prosperar num ambiente
diferente.
Há muitas situações de vida em
que, graças à sua base ancestral ou pessoal ou os seus interesses especiais, o indivíduo
encontra-se separado das pessoas no meio das quais tem de viver. Não obstante,
com frequência lhe é possível usar essa base como um valioso fundamento de uma
actuação sem problemas, bem como da sua aceitação num ambiente diferente, sem
que, para isso, perca o seu próprio carácter natural.
Neste estágio (…) já não há uma
questão de imitação dos modos de um grupo superior; trata-se agora de manter a
própria integridade em situações que não atribuem valor àquilo que se é
essencialmente, nem o favorece. Requerer-se aqui autocontenção… e bom humor!”
Meditemos sobre este grau… quantos
de nós nos sentimos “peixes fora de água”? Não percamos o nosso carácter
natural… as coisas são o que são e nós Somos.
Há variadíssimas formas de
formular objectivos, muitas pessoas conhecem os objectivos SMART (específico, mensurável,
atingivél, realista e "timed" datado), no entanto, vou deixar-vos
algumas chaves para uma boa formulação de objectivos de acordo com a
Programação Neuro Linguística.
Um objectivo, para ser bem
formulado deve ter em conta algumas “regras” e depois deve ser escrito:
1- Expresso de forma positiva e
no presente (o que quero especificamente e não o que não quero)
2- Iniciado e mantido por mim – (de
que necessito para o realizar (recursos)? O que impede que o atinja agora (limitações)?
3- Demonstrável através dos
sentidos (como é que sei que o objectivo está a ser realizado? – O que ouvirei,
sentirei e verei quando o objectivo se concretizar
4- Específico e contextualizado (Quando,
onde e com quem estou quando o objectivo se realizar)
5- Ecológico, i.e., congruente
com os meus valores e com o meu meio ambiente.
(Podemos fazer uma visualização
tendo em conta todas estas “regras”)
Nota: devemos também fazer as 4
perguntas clássicas cartesianas para controlar a ecologia do objectivo:
- O que acontece se atingir o
objectivo?
- O que não acontece se o atingir?
- O que acontece se o não atingir?
- O que não acontece se o não
atingir?
Vera Braz Mendes