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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A moça tecelã

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"... terminei essa noite ler Medo de voar. AMEI AMEI AMEI. E de certo modo tô muito agradecida a mim mesma de não ter lido logo e ter'sumido' o livro porque essa semana que passou foi hard não fosse Erica e você!
Bom, claro que eu acho que é super autobiográfico, mesmo ela negando é impossível não pensar que Isadora e Erica não sejam a mesma. Até mesmo pelo tanto de casamento, o marido chinês e essas coisas todas. Acho que é uma espécie de desabafo, de 'toma-na-cara-mundo', sabe? Na época, provável foi um escândalo. E foi um protesto, um jeito dela dizer ao mundo o monstro que ele (o mundo) criou (ela). Algo assim. O livro é marcado por culpa sem fim e acho que é algo inerente ao 'ser mulher'. Já nascemos culpadas e agora eu entendo de verdade a necessidade da psicanálise. Não é nada fácil se soltar disso sozinha. E este livro apesar de ter sido um tanto feminista, é libertador ainda hoje quando não é mais um tabu. É libertador porque eu conto que provavelmente todas nós sejamos meio (ou completamente) Isadoras. Estou muito curiosa pra saber sobre o terceiro casamento da Isadora. Pensando bem, agora, talvez ela seja uma projeção de Erica. Alguma parte do que ela queria poder fazer ou ter sido e não deu. Não tenho certeza, mudo de idéia a todo e qualquer instante. O livro tá tomado por grifos rosa e se eu pudesse faria um post no Vem cá Luísa* pras pessoas saberem que você não é só um rostinho lindo-loiro-de-olhos-verdes-com-um-cérebro-fantástico! Sim, sinto muito mas você não é. Além de tudo e ainda bem, você tem alguma coisa que não sei o nome. Perspicácia? Hipersensibilidade? Não tenho como classificar, só sei que é egoísta isso, mas sinto algum alívio por ter você por perto..."

Trecho do e-mail (enorme) que enviei à Vanessa ontem, que há alguns meses me deu um presente (Medo de Voar, Erica Jong) e que finalmente eu havia de fato lido. E em desacordo com Caio F. ou talvez com licença poética, digo que não é a vida a tecelã imprevisível. São algumas pessoas que dão pontos em nós e nem desconfiamos, então vezenquando estas costuras são arrematadas bem depois e aí entendemos o porquê de serem especiais. E a vida deixa de ser menos sacana.


Por Patrícia Catizani Alvim
(com todo meu amor)

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*Agradeço pela confiança e por ter me deixado realmente fazer esse post!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pequena epifania do dia


"Quando eu começo a me perder de mim alguém sempre me encontra, eu sobrevivo destas pequenas salvações. E, obrigada, dessa vez foi você a salva vida loira gostosa e boazuda. HAHAHAHA".

(Paty Alvim)

P.S.: senti-me a Pâmela Anderson. Sem silicone, rs.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não sei se tenho esse direito


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Mas por via das dúvidas: eis-me aqui.

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Preciso contar que amo a Vanessa.

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Entrou na minha vida sem pedir passagem e então me autorizei este post pra dizer que ela me ensina e me cuida e sou bem feliz por tê-la enquanto cúmplice e amiga durante meus caminhos. Há pouco falávamos sobre isso e não consigo evitar: do alto do meu narcisismo digo sem qualquer acanhamento que me considero mesmo uma mulher de pura sorte por este encontro. Aos acasos, meu agradecimento. E, ao reconhecimento, toda minha aspiração veemente de viver melhor meus dias. Afinal, como costumo dizer, é bem melhor ser eu quando sou com meus amigos.

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Da pupila, com amor,

Patrícia C. Alvim.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Não, não. Sim, sim!


“Eu não sei dar pouco de mim”.
(Patrícia Alvim)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ouvi por aí - II


"(...) como diria a sabedoria popular, 'o capeta sabe pra quem ele aparece'".

Da moça desse blog aqui ó: http://blasfemeando.blogspot.com/