Estou lá no Amálgama hoje.
Entrevista com o escritor gaúcho Ítalo Ogliari, autor de "A volta".
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sábado, 16 de abril de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
delicada, perigosa e cruel
The Classroom |
(Ítalo Ogliari in: A volta. Editora 7 Letras, p. 21)
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Sonhei com o tempo que não passava nunca
“O tempo parou o tempo e o dia seguinte não chegava nunca. (...) Então, rezei. Rezei para qualquer coisa. Rezei para que o tempo passasse depressa. Para que a merda do tempo voasse e me transportasse para o próximo amanhecer, mas nada. Nada daquilo andar. Nada de o ponteiro se mexer. Nada. Passei a noite acordado. Passei a porra da noite acordado. Passei a noite delineando pensamentos, confabulando artimanhas, refletindo, cismando, meditando e sonhando. Passei a noite sonhando.
Sim. Também sonhei.
O pouco que dormi, sonhei. E sonhei não com Marina, mas com o tempo. Sonhei com o tempo que não passava nunca.”
(Ítalo Ogliari in: A volta. Editora 7 Letras, p. 30)
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Que ela aprende a fingir, a mentir, é porque já é mulher feita, não importa a idade
"O beijo terminou e nos olhamos, como assustados. Infelizmente, o beijo terminou. Eu, só eu, na verdade, estava assustado. Apenas eu. Ela estava contente, dava para ver em seu rosto de mulher mentirosa. E a mentira é o dom da mulher. Não da adolescente, da boba. A mentira é o dom da mulher. Que ela aprende a fingir, a mentir, é porque já é mulher feita, não importa a idade."
(Ítalo Ogliari in: A volta. Editora 7 Letras, p. 26)
(Ítalo Ogliari in: A volta. Editora 7 Letras, p. 26)
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