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08/09/10

Três entradas estivais (rápidas e saborosas)


No passado fim-de-semana, rumei a Évora para visitar uns queridos amigos que, tal como eu, se perdem por petiscos, e por dois dedos de conversa. Foram horas bem passadas, muita comidinha boa – eles cozinham muito bem e têm sempre ideias novas para partilhar comigo – , caipirinhas, cerveja e vinho para animar a festa, e amena cavaqueira. No sábado, jantámos umas codornizes recheadas, que tenho que replicar muito brevemente, pois estavam divinais. No domingo, brindaram-me com as melhores sardinhas de que tenho memória.


Deixo-vos aqui algumas das entradas que me foram oferecidas (e que adorei!). Frescas, fáceis de confeccionar e saborosas, óptimas para um dia quente de Verão, ideais para “abrir as hostilidades” de uma bela sardinhada.


Melancia com feta

As quantidades são q.b. Cortar a melancia em cubos, juntar com queijo feta esfarelado, polvilhar com pimenta preta e enfeitar com hortelã.



Azeitonas com queijo de cabra

Numa tigela, juntar as azeitonas e o queijo de cabra alentejano cortado aos cubos. Regar com uma dose muito generosa de azeite (preferencialmente de Moura). Temperar com orégãos.



Figos com presunto e queijo

Lavar e cortar os figos ao meio. Num palito, prender uma metade de figo, colocar um pedaço de presunto e uma fina fatia de queijo curado alentejano (aquele meio picante). Numa travessa, dispor os figos e regar com um fiozinho de azeite.

18/03/10

Tapenade de figos secos e uma noite de pizzas


Sou uma verdadeira maníaca por figos, por isso, quando vi a receita no blogue da Flávia... simplesmente não resisti a esta delícia! O mote para fazê-la foi a famigerada noite de pizza do Cinco Quartos de Laranja. O desafio é pôr mãos à obra, ou melhor, as mãos na massa, criando um recheio para uma pizza, cuja massa é da autoria da Laranjinha e do Ricardo. Agora, eles prestam serviço ao domicílio: levam a massa já pronta, a pedra de cozer a pizza, ajudam os mais inaptos (eu!) a estender a massa, e até assumem o pelouro da fotografia! Resultado: invadimos a casa da Carlota e fizemos 4 pizzas (eu e o Luís, a Suzana e o Pedro, a Sandra e, claro está, o casal de pizzaioli). A minha e do Luís, a que chamámos pizza afrancesada, foi coberta com esta tapenade, por cima colocámos queijo de cabra, enfeitámos com alecrim fresco, finalizando com um fio de azeite.



Aqui segue a receita desta tapenade, com algumas alterações em relação à original, nomeadamente na proporção figos/azeitonas (quer isto dizer que pus mais figos do que azeitonas ;-)). Também omiti as alcaparras. Já o alecrim, em vez de ser triturado na pasta, foi usado por cima da pizza. No entanto, quando servir esta tapenade somente como entrada, utilizarei esses dois ingredientes.

Ingredientes:


175 g de figos secos
90 g de azeitonas pretas
1 dente de alho
Alecrim fresco a gosto
1 colher de sopa de mostarda de Dijon (usei mostarda de Dijon com mel)
½ colher de alcaparras (não usei)
2 colheres de sopa de azeite

Vinagre balsâmico a gosto
Sal e pimenta


Cozinhar os figos em água (sensivelmente 2,5 dl) até ficarem macios. Escorra-os e reserve a água. Descaroçar as azeitonas. No robô de cozinha, triturar os figos, as azeitonas, o alho (se usar alcaparras e alecrim, coloque-as neste momento) e a mostarda. Juntar o azeite e o vinagre balsâmico. Triturar novamente. Verificar a consistência da tapenade, caso esteja demasiado grossa, junte um pouco de água da cozedura dos figos (eu não precisei de usar). Temperar com sal e pimenta. Servir.

23/09/09

Figos conservados em Rum





Já percebi que para a maioria dos nossos leitores terminou a época dos figos. Peço desculpa pelas tardias receitas com esta deliciosa fruta, mas não me queria despedir da temporada sem vos deixar mais esta... pode ser que ainda dê para fazer, nem que tenham que reduzir as quantidades. A receita é do livro How to be a Domestic Goddess, de Nigela Lawson, e, segundo as indicações da autora, é para ser consumida pelo Natal (3 a 4 meses depois de feita), com uma torrada de Panetonne (ou de Bolo-rei, digo eu). Mas gosto destes figos sobretudo com gelado de natas ou de baunilha.


Ingredientes:


1 kg figos
(a receita original leva figos pretos.. mas faço com verdes)
100 ml de rum (75 ml, no original) + 2 colheres de sopa (30 ml)
(pode ser necessário usar mais – ver receita)
500 g açúcar
500 ml água



Lavar e secar os figos cuidadosamente. Numa caçarola, em lume brando, dissolver o açúcar na na água, mexendo sempre. Deixar fervilhar durante 15 minutos. Retirar do lume e acrescentar os 100 ml de rum e os figos. Levar ao lume cerca de 1h30m, mexendo ocasionalmente com uma colher de pau. Durante esse período, tapar a caçarola, mas não totalmente: deixar num ângulo que permita a evaporação de algum líquido. Assegure-se de que os figos cozinham homogeneamente (vire-os a meio da cozedura, mas faça-o com cuidado). Colocar os figos num frasco de vidro previamente esterilizado. Deixar o xarope ao lume uns 10 minutos para reduzir. Juntar 2 colheres de sopa de rum e mexer. Verter o líquido para o frasco e, caso os figos não fiquem cobertos pelo xarope, acrescentar mais rum. Guardar num lugar escuro (validade: 6 meses).

21/09/09

Lombinhos de porco com figos e vinho do Porto



Este ano voltaram a passar pela minha cozinha “carradas” de figos deliciosos, rechonchudos e doces, 100% biológicos, de uma árvore de ninguém, colhidos por quem bem conhece a minha paixão por este fruto… Da maioria desses figos fiz compota, de outra parte, salada, alguns comi-os como sobremesa, assim simples… Ontem, à laia de despedida, confeccionei este prato, no qual o tomilho-limão joga um papel fundamental, ao conferir um sabor acidulado à carne, que contrasta na perfeição com a doçura do molho de figos.


Ingredientes (4 pessoas):



500 g de lombinhos de porco
Vinho branco
Massa de pimentão
3 dentes de alho
Tomilho-limão (usei seco)
1 folha de louro
Sal q.b.



Molho figos:

2 dl de vinho do Porto
½ cebola picada
10 a 12 figos (os meus eram pequenos)
Molho de assar a carne, coado




Barrar os lombinhos com massa de pimentão e o alho picado. Deixar marinar pelo menos 2 horas em vinho branco, temperado com tomilho-limão e louro. Ligar o forno a 240 graus. Secar os lombinhos em papel absorvente. Numa frigideira, dourá-los em azeite. Numa assadeira, colocar os lombinhos e o líquido da marinada. Assar entre 40 a 45 minutos (manter durante uns 20 minutos o forno a 220 graus, descendo depois para os 160 graus – indicações para forno a gás). Ir vigiando a carne, regando com o molho e acrescentar água caso seja necessário.

Refogar a cebola num pouco de azeite, juntar o molho de assar a carne, previamente coado. Deixar cozinhar a cebola uns 3 minutos. Acrescentar o vinho do Porto e os figos cortados aos quartos. Deixar reduzir o molho. Servir os lombinhos às fatias com o molho de figos. Para acompanhamento, sugiro arroz branco ou batata assada e uma salada de rúcula.


Intervalo para publicidade: usei tomilho-limão seco, de agricultura biológica, produzido pelos meus queridos amigos, Rosário e Henrique. Fiquem de olho na etiqueta Ervas da Zoé, pois as ervas aromáticas e os chás desta marca são maravilhosos e de exímia qualidade, produzidos e misturados com imenso carinho e muitíssima sabedoria.

26/09/08

Bolo de figos frescos


Alguém aqui vaticinou o final da época dos figos, mas certamente não conhece a árvore teimosa onde o L. os apanha. Apesar de algumas chuvadas, os figos resistem, talvez mais pequenos e não tão doces, mas ainda assim saborosos. A receita que se segue é uma daquelas que se podem chamar interblogues: o bolo foi descoberto pela Laranja com canela, que para cobertura, decidiu resgatar uma calda de figo feita pela Elvira. Confusos? Não importa, passem adiante e saboreiem esta delícia, enquanto eu vou uns diazitos de férias para “terras de sua majestade”.
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Ingredientes:

175 g de figos
125 g de manteiga (margarina, na receita original, mas a minha costela açoriana não permite essas loucuras)
250 g de açúcar
250 g de farinha
3 ovos
1 colheres de chá de canela
Vinho moscatel q.b. (no original, aguardente)
1/2 chávena de leite
1/2 colher de sopa de fermento em pó
raspa de limão a gosto

Calda:

12 figos
1colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de mel
1 colher de sopa de moscatel (aguardente velha, no original)
.
Retirar o pé aos figos e picá-los na picadora. Numa tigela, bater a manteiga e juntar os figos, o açúcar, a canela, a raspa de 1 limão e o moscatel. Bater muito bem. Juntar os ovos um a um, mexendo a cada adição. Por fim, misturar a farinha e o fermento. Levar ao forno (usei uma forma de 20x26 cm) em forma untada ou em forma coberta com papel vegetal. Como este bolo, volta ao forno depois de se cobrir com a calda, o papel vegetal vai ajudar a retirar o bolo da forma, (dica da Laranja com canela). Eu decidi tomar outro caminho (ainda não conhecia o anterior) e cozinhei o bolo, retirei-o da forma, coloquei-o num tabuleiro, cobri-o com a calda e levei-o novamente ao forno. Escolham o método que preferirem.

Quanto à calda, faz-se assim: numa tigela, misturar o moscatel, o açúcar e o mel e, por fim, os figos cortados em quartos. Deixar repousar por 15 minutos. Picar o bolo com um palito, espalhar por cima a calda e levar novamente ao forno por 10 minutos.

20/09/08

Acabaram-se os figos :(


Esta receita é para aqueles últimos figuinhos do ano ;)

Ingredientes:
figos
mozzarella ou brie ou roquefort
presunto ou pancetta
mel
vinagre balsâmico
azeite
pimenta preta

Abrir os figos em estrela e colocar um pedaço de queijo no centro. Embrulhar os figos com o presunto e colocá-los num tabuleiro. À parte, misturar os restantes ingredientes e de seguida, deitar este tempero por cima dos figos. Levar ao forno até o queijo derreter e o presunto ficar estaladiço.

Não existe receita mais rápida!

15/09/08

Tarte de figos e amêndoa

Depois de uma tarte de figo bem estival, aqui segue uma de características outonais... tenho deficuldade em decidir qual delas é a melhor...é uma boa ideia experimentarem as duas. O recheio desta tarte tem um sabor delicado a amêndoas e conjuga-se na perfeição com os figos. A massa demora um pouco a finalizar, já que tem várias idas ao frigorífico, mas é fácil de fazer...vale e pena a espera: o resultado é fantástico. Segui à risca a receita do blogue 64 ft sq Kitchen, quanto à preparação da massa, mas fiz pequenas alterações no recheio (somente quantidades).

Massa:

1 ¼ chávenas de farinha sem fermento
½ chávena de icing sugar
(açúcar em pó com uma percentagem de amido de milho)
¼ colher de sal
½ chávena de manteiga sem sal fria (aprox.110g)
2 gemas
1 colher sopa de natas

Recheio:

Figos q.b.
125 g de amêndoas moídas (pó fino)
⅓ chávena de açúcar
1 colher de sopa de farinha sem fermento
75 g de manteiga sem sal cortada aos cubos
(à temperatura ambiente)
2 ovos

No robô de cozinha, misturar em velocidade baixa, a farinha, o açúcar e o sal. Juntar a manteiga cortada aos cubos e misturar em velocidade baixa durante 20 segundos, até a massa ficar granulada. Com um garfo, bater ligeiramente as gemas e juntar as natas. Verter esta mistura no robô e bater até a massa ficar homogénea. Formar um disco de 15 cm com a massa, envolvê-la em película aderente. Vai ao frigorífico de um dia para o outro ou, no mínimo, 45 minutos.
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Estender a massa. Colocá-la numa tarteira de fundo amovível com 24 cm de diâmetro (usei uma de 22), previamente untada. Levar ao congelador 20 minutos. Retirar do congelador, cobrir a massa com papel de alumínio e encher com grão seco ou feijões. Levar ao forno a 200 graus, durante 15 minutos, ou até a massa estar seca. Retirar do forno, caso o papel de alumúnio esteja colado à massa (massa ainda húmida), levar mais 2 minutos ao forno e assim sucessivamente até a massa estar seca e o papel sair facilmente (não precisei de seguir este processo, pois ao cabo de 15 minutos a massa estava “no ponto”). Baixar o forno para 180 graus. Retirar o papel de alumínio e os pesos e levar ao forno mais 5 minutos.

Entretanto, preparar o recheio. No robô de cozinha, primeiro, misturar as amêndoas com o açúcar, depois juntar a farinha, a manteiga e os ovos e processar tudo. Espalhar o recheio na tarteira e colocar os figos, cortados em metades ou às rodelas. Cortei às rodelas (7 figos), mas depois achei que ficaria melhor se tivesse seguido a receita original, pois saberia mais a figo: usar 10 figos, cortados em metades e dispostos em dois círculos.

Levar ao forno entre 30 a 35 minutos (cozinhei 30 minutos em forno normal e 5 minutos no grill para dourar e sobretudo caramelizar um pouco os figos). Deixar arrefecer até retirar da tarteira.

10/09/08

Tarte de figos e mascarpone com massa de farinha de milho e lavanda


A braços com a anual superabundância de figos em minha casa, declaro oficialmente aberta neste blogue a temporada do figo! A mrs pickles já a tinha pré-anunciado, com o cabeçalho de alusão a esta deliciosa fruta, mas só hoje é que publico a 1.ª de meia dúzia de receitas com a dita.

Esta tarte estival de figos foi adaptada daqui. Não fiz a calda de geleia e mel para pincelar os figos, por achar que ficaria demasiado doce. No entanto, se usarem outra fruta (sei que o figo tem tantos apaixonados, quanto detractores), por exemplo morangos, a calda poderá será uma boa opção.

Massa:

1 ½ chávena de farinha sem fermento
½ chávena farinha de milho
(usei fina, pois não encontrei o tipo de farinha solicitado na receita original)
1 colher de sopa de açúcar
¼ colher de chá de sal
½ chávena de manteiga sem sal, cortada aos cubos (cerca de 115 g)
1 colher de chá de lavanda
(ou 1 ½ colher de sopa de alecrim fresco, conforme receita original)
4 a 5 colheres de sopa de água gelada

Recheio:

Figos q.b.
(de acordo com o vosso paladar, criatividade e quantidade de fruta de que dispõem)
⅓ chávena de sourcream/natas azedas
(usei 1 embalagem de 150 g, pois achei o mascarpone demasiado espesso)
1 chávena de mascarpone (cerca de 225 g)
¼ chávena de açúcar
1 ½ colher de chá de raspa de limão

No robô de cozinha, misturar as duas farinhas, o açúcar e o sal. Juntar a manteiga e a lavanda até a mistura ficar granulada. Verter 4 colheres de sopa de água gelada e misturar até que fique incorporada na massa. Apertar um pedaço de massa entre a mão e, se não se mantiver agregada, adicionar mais ½ colher de sopa de água. Misturar. Caso a massa ainda não tenha a consistência desejada, juntar mais ½ colher de sopa de água.

Colocar a massa numa tarteira (cerca de 25 cm de diâmetro), pressionando com os dedos até que ela se adapte ao formato da tarteira. Com a parte de trás de uma colher de sopa enfarinhada, calcar a massa para que ela adquira a espessura desejada. Aparar o excesso de massa do rebordo da tarteira. Levar ao frigorífico 30 minutos. A seguir, vai ao forno pré-aquecido a 200 graus, entre 25 a 30 minutos.

Para o recheio, é só misturar bem todos os ingredientes numa tigela. Colocar o recheio na tarteira somente quando a massa estiver totalmente fria e dispor os figos a gosto (rodelas separadas, rodelas sobrepostas, metades...).

Nota: esta tarte fica bem melhor quando feita com antecedência. Por isso, 1 dia antes de servir, façam a massa (guardem-na num local fresco) e o recheio (reservem no frigorífico). Montem a tarte 1 ou 2 horas antes de servir e guardem no frigorífico (a massa, como foi feita com farinha mais fina do que a aconselhada na receita original tem alguma tendência para quebrar e uma ida ao frigorífico vai ajudá-la a estabilizar).

27/09/07

Tarte de Outono (... e ainda os figos)


Pois é...ainda continuo à volta com os figos. Desta feita, dividem o protagonismo com queijo (chèvre), um dos meus alimentos preferidos, numa tarte com aroma de Outono. Servi-a como prato principal, acompanhada por uma salada de rúcula selvagem, mas também fica bem como entrada.

Ingredientes:

1 embalagem de massa folhada fresca (230 g)
8 a 10 figos
150 g de queijo chèvre
1 gema para pincelar
Azeite
Orégãos

Ligar ao forno, enquanto se faz a tarte. Colocar a massa folhada num tabuleiro de piza. Enrolar os rebordos da massa e pincelá-los com a gema batida. Picar o fundo da tarte com um garfo e dispor o chèvre e os figos, cortados às rodelas/fatias. Regar com um pouco de azeite e polvilhar com os orégãos. Levar ao forno por 15 a 20 minutos a 240 graus.

17/09/07

A Saga do figo


Com 4 quilos de figos no frigorífico, uma situação que ameaçava agravar-se esta segunda-feira com a chegada de mais uns quilitos, lá fui eu buscar a minha “bíblia” sobre conservas e compotas para arranjar inspiração e pôr um fim a esta invasão. Eis o resultado: a repetição do doce da semana passada, um Doce de Figo com Gengibre e um Chutney perfeito para acompanhar pratos indianos e grelhados.
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Doce de Figo com Gengibre

Ingredientes:
1kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
1 ½ colher de sopa de gengibre fresco ralado
Sumo de uma laranja média
2 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de vinho do Porto
450 g açúcar

Lavam-se os figos, retiram-se os pedúnculos e partem-se em quartos, sem descascar. Numa panela larga, colocam-se os figos com os sumos, o vinho do Porto e o gengibre. Deixar ferver durante 20 minutos, com tampa, mexendo de vez em quando. Adicionar o açúcar e cozinhar aproximadamente 1h.
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Chutney de Figo

Ingredientes:
1kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
1 cebola picada
250 ml de vinagre de sidra
225 g de açúcar castanho (brown sugar)
1 pau de canela
1 colher de chá de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de raspa de laranja
4 cravinhos
1 colher de café de pimenta de Caiena
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Nesta receita também cortei os figos em quartos. Depois, levei todos os ingredientes ao lume cerca de 1h30, mexendo de vez em quando.

10/09/07

Compota de figos


Tenho um anjinho da guarda que me apanha figos quase todos os dias durante o mês de Setembro – é ele também o responsável por esta linda foto da compota de figos, assim como por todas as outras fotos postadas por mim neste blog... é o maior admirador e incentivador dos meus “talentos” culinários. Enfim, deixemos a metafísica do amor e voltemos a coisas mais concretas, neste caso os figos. Pois é, tinha o frigorífico repleto deste maravilhoso fruto e para não correr o risco de se estragarem a solução foi esta compota.
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Ingredientes:

1,800 kg figos (pesados após ter retirado os pedúnculos)
900 g de açúcar (amarelo ou branco, eu usei uma mistura dos 2)
2 paus de canela
Sumo de 1 limão
Água q.b.
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Lavam-se os figos, retiram-se os pedúnculos e partem-se ao meio, sem descascar. Colocam-se os figos numa panela e deita-se água até cerca de metade. Atenção não deitar demasiada água, pois os figos vão destilar. Deixa-se levantar fervura e cozer por uns 5 minutos. Só agora se juntam o açúcar, a canela e o sumo de limão. Cozinhar até adquirir a consistência de compota (com estas quantidades, a compota esteve ao lume aproximadamente 1h30). Esta técnica, de dar uma fervura prévia a certas frutas antes de adicionar os outros ingredientes, na minha opinião evita que a compota fique com uma consistência demasiado caramelizada e doce, mantém a fruta mais intacta e conserva melhor o seu sabor. Claro que, com frutas/legumes com demasiada água - abóbora ou morangos, por exemplo – não faz muito sentido adoptá-la. A ideia de utilizar esta técnica, retirei de um livro da The Australian Women’s Weekly sobre conservas e compotas, no qual também aprendi a usar o limão em doces e compotas, pois funciona como gelificante.