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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Obamacare" - Democracia um pouco original...



Devo começar por esclarecer que não sou propriamente o que se possa chamar um “fan” da lei de Obama, conhecida como “Obamacare”, que, apesar das boas intenções, deixa de fora dos cuidados de saúde muitos milhões de cidadãos pobres dos EUA e, mesmo tendo incluído no programa de saúde com custos suportados pelo Estado alguns milhões de outros cidadãos, faz passar, obrigatoriamente, todos os milhões de dólares envolvidos pelas seguradoras privadas, acabando por serem estas que realmente ganham com o programa.
Ainda assim, não posso deixar de admitir que este “pouco” de Obama é muito melhor que o rigoroso e frio “nada”, defendido pelos republicanos, defensores do cada um por si e assistência zero. Republicanos que têm mantido esta lei de Obama debaixo de fogo cerrado.
Dentro deste universo republicano há um nicho ocupado por fanáticos político-religiosos, um bando de ultra reaccionários roçando mesmo o fascismo, que dá pelo nome de “Tea Party”.
Um desses bandalhos, senador pelo Texas, está a usar uma norma de funcionamento do Parlamento/Senado, norma verdadeiramente imbecil que dá o direito a qualquer parlamentar/senador, de boicotar uma votação ocupando todo o tempo a falar, sem parar, durante horas e horas, sobre o assunto em causa... até que se esgotem todos os prazos legais para a discussão ou votação.
Tendo já dito que acho esta norma uma imbecilidade “democrática” (até o nome, “filibustering”, é palerma), lendo a notícia, parece-me que o senador daultra-direita nem está, sequer, a respeitar as regras, a ser verdade que no decorrer da sua maratona de boicote aos trabalhos, já falou de tudo e mais alguma coisa, fora do tema em apreço, tendo até recorrido à leitura de estórias infantis.
Num Senado/Parlamento que se respeitasse a si próprio, um palhaço que tentasse uma proeza destas... seria retirado da sala pela segurança e julgado e condenado por obstrução dos trabalhos de um órgão de soberania.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

“Isto é matemática” – SIC


O senhor Rogério Martins tem um programa na SIC sobre matemática. Chama-se "Isto é matemática". Pretende ser de divulgação e vulgarização da coisa. Não gosto!
Não gosto do programa, porque sou daquelas pessoas que, embora utilizando a matemática para milhares de gestos do dia a dia... faço questão de a manter no seu lugar: meramente utilitário. Reconheço a enorme importância da matemática... mas para gostar, prefiro outras coisas.
Não gosto, ainda, do programa, porque o senhor Rogério faz gestos a mais, é demasiadamente “expressivo” (aquilo a que cá em casa se chama “panela de expressão”)... e é “contentinho” demais!
Como se tudo isto não bastasse, o senhor Rogério resolveu acabar, de vez, com o meu já tão fraco interesse pelo seu trabalho... e resolveu fazê-lo com estrondo, como se pode ver no vídeo que encontrei no blog do meu amigo Sérgio Ribeiro.
Se virem o vídeo - e deve ser visto e ouvido com atenção! - entre o minuto um e os dois minutos e trinta, verão uma peça extraordinária, em que o “alegre” Rogério pretende caricaturar uma ida ao pediatra “no seu tempo”. Não fosse dar-se o caso de o público não perceber as “piadas” políticas ultra-reaccionárias vomitadas em catadupa no espaço daquele minuto e meio... juntou-lhe, como banda sonora, a “Carvalhesa”, para que fique bem claro quem ele pretende agredir nestes dias de campanha eleitoral, já que o programa foi para o ar na SIC, no passado dia 21.
Para terminar, acalentando o “sonho” de que, por um qualquer acidente informático o “contentinho” venha a saber deste meu desabafo sobre o seu programa tão científico... digo-lhe directamente:
- Olhe, Rogério! Como não lhe bastava a notável infelicidade de ser, como faz questão de demonstrar, um refinado e alternadíssimo filho de puta... ainda houve alguma coisa, ou alguém, que o fez pensar que tem gracinha. Pense melhor!!!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rui Machete – Gente fina é outra coisa!


O "surpreendente" Rui Machete já tinha metido os pés pelas mãos nesta estória das acções da SLN, quando pretendeu não saber o preço por que lhe tinham sido oferecidas e posteriormente compradas... uma forma de “justificar” um favor de uns bons milhares de euros, feito pelos seus amigalhaços, na mesma época em que estes fizeram exactamente o mesmo “favor” ao outro amigalhaço, Cavaco Silva.
Logo, ser ou não verdade que o senhor ministro foi accionista da empresa que era dona do BPN, não é questão que se ponha. Foi! Ponto!
Já o facto (esta chatice dos factos!) de ter aparecido uma carta em que, anos antes de se ter demonstrado que ele foi accionista, o senhor Machete negava, preto no branco, ter que ver fosse o que fosse com o BPN, negando ser, sequer, depositante, quanto mais accionista... merece um pouco mais de atenção.
Na verdade, merece logo toda a atenção o palavreado do espertalhaço: a mentira descarada e por escrito sobre a sua condição de accionista... é, afinal, uma «incorrecção factual» sem intenção de ocultar a posse das acções.
Ou seja: um ladrão participa num assalto a uma loja (nada que se compare com o gigantesco assalto dos bandidos do BPN aos bolsos dos portugueses!) e, compreensivelmente, tenta negar a sua participação no assalto, mesmo perante provas irrefutáveis fornecidas pelas câmaras de vigilância. Está sempre a acontecer.
Pergunta:
Em que degrau da “escada social” é que um comprovado delinquente deixa de ser um “sacana de um ladrãozeco” que, em desespero, mente descaradamente para tentar salvar o coirão... para passar a ser um respeitável membro da sociedade, merecedor da total confiança do senhor primeiro-ministro Passos Coelho e que, no máximo, comete inocentes “incorrecções factuais”... mas sempre, sempre sem intenção de ocultar o que quer que seja?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nuno Crato – Matéria extra-curricular...


Para tentar disfarçar o roubo descarado do erário público destinado aos alunos, professores, equipamentos, auxiliares e demais elementos daquilo que constitui o universo do ensino público, com o fim único de enriquecer os donos dos negócios de ensino privado, essa fraude que dá pelo nome de Nuno Crato vai introduzindo no “debate” todo o ruído que pode.
Insiste em chamar normalidade ao caos propositadamente instalado nas escolas, com falta de auxiliares, quando os há para empregar, com falta de professores, quando os há e aos milhares, para colocar, com falta de equipamentos capazes, com falta de organização, com falta de vontade... a mostrar que o caos é provocado propositadamente (passe a redundância).
Enquanto isso, para dar uma ilusão de “movimento” no que respeita a programas e à existência de uma ideia por detrás desses programas... canta loas ao rigor... mas coloca professores a dar quatro níveis de ensino na mesma sala. Baba-se a falar de excelência no ensino... mas obriga os professores a dar aulas em salas superlotadas. Inventa exames de inglês... mas "desiste" de outras aulas de inglês. Faz, desfaz, diz, diz que não diz...
Para se poder dizer que um ovo está podre, não é preciso ser capaz de pôr um ovo fresco! Logo, mesmo estando longe de ser um perito em políticas de educação, acho que sou capaz de ver que este indivíduo, para dizer o mínimo, não presta!
Felizmente, ainda há professores que, com noção do seu dever de educadores e formadores de futuros cidadãos e cidadãs livres, vão ensinando “matérias extra-curriculares” da maior importância para o futuro dos seus estudantes... como muito bem ilustra a imagem aqui em cima!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

José Milhazes – Não há uma “associação de defesa da árvore” que ponha mão nisto?!!!



Nunca mais poderei ficar vagamente divertido com o ar de mujique sob o efeito de alucinogénios, ou o tão “original” timbre vocal e pronúncia e, no geral, as reportagens ridículas de José Milhazes!
Na verdade, um conjunto de pormenores foi-se acumulando de tal forma ao longo de anos, que agora, sempre que o “historiador” e repórter Milhazes aparece na televisão, a única coisa que vejo é um amontoado de dejectos indeterminados que, por qualquer ironia da Natureza, não só se mexe, como emite sons.
Tinha pensado não colaborar nem com uma linha de texto que fosse, para apreciação do seu mais recente livro, “Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril”, mais um crime sem perdão cometido sobre as árvores inocentes que foram sacrificadas para produzir o papel usado no livro. Ainda assim, como alguém escreveu tão bem sobre a coisa, poupando-me quase todo o trabalho... aqui vai:
Trata-se de um texto, descoberto no blog do Vítor Dias (que também lhe deu umas boas caneladas!), escrito por João Vasconcelos Costa, uma pessoa que (se lerem o texto atentamente) não pode ser acusada de ser propriamente simpatizante do PCP... mas que, tal como muitas outras pessoas inteligentes, não gosta de ser tomado por atrasado mental. Está aqui tudo...
Presumo que para o infeliz Milhazes, que pensava poder brilhar perante os donos com mais esta abjecção, os ecos negativos que chegam de lados tão heterogéneos quanto ao posicionamento ideológico, seja uma desagradável surpresa.
Acho que os possíveis ganhos monetários de Milhazes com a venda do livreco, num país com vendas de livros ao nível da indigência, não poderão, de todo, compensá-lo por constatar a crua verdade: a confirmação do autor como um aldrabão vulgar, um caluniador, um canalha... e ainda por cima, dolorosamente incompetente.
Sim! Só uma espessa incompetência pode explicar que as mentiras, calúnias e canalhices em geral, escritas no livro, sejam cometidas num estilo tão “redacção da terceira classe”, tão “estória da carochinha” e tão, tão ridículo... que fazem rir até as pedras da calçada.

domingo, 8 de setembro de 2013

Passos Coelho – Ah... um dia o escroque põe-se a jeito...


Começo por pedir desculpas pela forma já recorrente de utilizar esta imagem (ainda por cima montada por mim) de um Passos com “ar” de personagem do “estado novo” e com o jornal da “mocidade portuguesa” em fundo... mas depois de dar algumas voltas ao arquivo... acabo por não encontrar nada que lhe assente melhor. Passemos ao assunto:
Se Passos Coelho fosse detentor de uma inteligência e competência acima da triste mediocridade... a sua vida profissional, antes de chegar à “presidência do conselho de ministros”, não se teria limitado a uns empregos de favor, oferecidos na totalidade por um padrinho político (que parece, aliás, já estar arrependido do apadrinhamento).
Ainda assim... não sou dos que pensam que ele é estúpido. Logo, só uma arrogância sem limites pode explicar que o canalha, não tendo aprendido nada com o episódio em que chamou “piegas” aos portugueses, reincida agora, classificando os protestos contra a sua política criminosa... como lamúrias.
acção sem vergonha deste bando que, entre nós e disfarçado de governo, cuida dos negócios dos banqueiros e especuladores organizados em “troika”, está a conseguir fazer aumentar a minha falta de paciência e radicalismo a um ritmo muitíssimo maior do que aquele que a idade, de forma natural, se encarregaria de ir justificando e desculpando.
Assim, não é de estranhar que eu, por vezes, deseje tanto a oportunidade de ouvir as lamúrias que Passos Coelho soltaria, se fosse rodeado por alguns familiares de idosos, ou doentes assassinados pela falta de assistência médica atempada, ou pela falta de meios para comprar medicamentos... ajudados por uns tantos desempregados cujo desemprego tivesse sido provocado pela política de propositado empobrecimento e destruição da economia do país... a que se juntaria um ou outro pai (ou mãe) de um jovem obrigado a emigrar... e que, em conjunto e em “homenagem” à austeridade “para lá do que atroika exigia” e de que Passos Coelho tanto gosta de se gabar, lhe partissem metodicamente os dentes, lhe reorganizassem reiteradamente a geografia do focinho... juntando-lhe a reinvenção da forma de uma ou duas costelas!!!
Normalmente, este desejo violento acaba por passar... e eu volto a ser uma pessoa quase normal. Quase um bom cristão... não fosse o inultrapassável “handicap” que representa o facto de eu não ser nem bom... nem cristão.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Viva o Crato!!!




Enquanto chegam notícias do cada vez maior apoio estatal ao grande negócio do ensino privado, a Escola Pública vai sendo estrangulada, espezinhada e descredibilizada pelo governo, com o fim único de desmoralizar os professores, cavar cada vez mais o fosso entre classes, criar nas escolas públicas o caos e insegurança que afugentem os pais com um mínimo poder de compra que lhes permita debandar para as escolas privadas... e justificar o apoio estatal aos amigalhaços dos colégios e derivados, que engordam à custa do dinheiro roubado à Escola Pública.
Esta notícia, apenas mais uma, chega ao mesmo tempo que uma amiga, professora há muitos anos, que tinha decidido trocar o stress do agrupamento escolar em que não tinha, havia já muito tempo, tempos livres ou sossego, pelo que pensava ser uma maior calma, bastando para isso regressar ao seu jardim de infância, abraçando a sua vocação de sempre, a de educadora de infância... nos fez chegar um mail/desabafo sobre a excelência de organização, atenção pelos outros, respeito pelo ser humano... que é a prática diária da máquina de destruir escolas comandada por essa enorme fraude técnica e pedagógica que dá pelo nome de Nuno Crato. Eis um excerto:

“Por estranho que pareça continuamos a aguardar que nos sejam enviadas, por e-mail, todas as orientações, referentes ao arranque do ano letivo. Continuamos, inclusivamente, à espera de saber qual o jardim de infância onde iremos trabalhar. A maioria dos colegas apresentou-se ao serviço na segunda-feira, mas, tivemos a indicação, também por e-mail, para não ligarmos para os colegas da gestão e ficarmos a aguardar as orientações e distribuição de serviço que deveriam chegar entre os dias 2 e 3 de setembro. Mas, continuam sem chegar!
Posto isto resta dizer que estamos em casa e que, de cinco em cinco minutos, corremos para o computador. Poderíamos estar a preparar as salas tranquilamente, antes das inúmeras reuniões de início de ano, assim nós soubéssemos que sala é a nossa.”

Viva Crato
Viva o neoliberalismo criminoso do governo!
Viva o ensino a descambar para o passado!
Viva a que os pariu a todos!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Uma pergunta... duas respostas possíveis




Sobre a frase abjecta de Pedro Passos Coelho, «Já alguém perguntou aos mais de 900 mil desempregados do que lhes valeu a Constituição?… já se escreveu muito e muitas vezes acertadamente, como nesta bela prosa de Ana Sá Lopes, ou neste post do Vítor Dias, só para dar dois exemplos entre cem possíveis.
Com o meu habitual mau feitio, direi que, infelizmente, a Constituição não nos valeu para evitarmos ter como primeiro-ministro um monte de esterco desta estirpe. Bem pelo contrário, o carácter democrático da Constituição, permitiu-lhe chegar ao poder, por um caminho "pavimentado" de mentiras descaradas.
Ainda assim, gostaria de deixar uma pergunta no ar… com a proposta de duas respostas que me ocorrem.
Quais as diferenças entre Passos Coelho e um taxista ultra-reaccionário e muito irritado com o trânsito?
1. O taxista ultra-reaccionário, pelo menos, admite que o seu ídolo é Salazar, chegando mesmo a repetir, à exaustão, que "o país precisa é de um novo Salazar"... quando não são mesmo dois.
2. O taxista ultra-reaccionário, ainda assim e apesar de tudo... serve realmente para alguma coisa!





domingo, 1 de setembro de 2013

Passos Coelho – Este indivíduo não presta!


Primeiro-ministro não revela que medida substituirá o chumbo do Tribunal mas preço pode ser “mais elevado” – relata a notícia que dá conta de mais um violento ataque de Passos Coelho ao Tribunal Constitucional.
O canalha não desarma! Insiste na agressão ao país e à Constituição saída da Revolução de Abril. Não consegue esconder o ódio a tudo o que ela significa.
O miserável (mas perigoso!) candidato a aprendiz de “sua excelência o presidente do conselho”… acha que isto vai lá com ameaças, com castigos… nalguns casos, corporais (que o digam aqueles que já passam fome, ou não têm dinheiro para medicamentos), com a instalação de um clima de terrorismo social e repressão.
Este indivíduo não presta! 

domingo, 18 de agosto de 2013

“Riscos constitucionais” na colectividade


E discursa o presidente da direcção da "União Filarmónica Euterpe Pontalense".
“Caros sócios... para arranjar o dinheiro que nos permita continuar e acabar as obras no nosso pavilhão gimno-desportivo, já fizemos de tudo: cortámos na comida aos miúdos do infantário e do ATL; retirámos o apoio aos reformados que vinham aqui fazer ginástica à tarde e despedimos o instrutor de ginástica; vendemos um terço dos instrumentos da banda a uma banda espanhola que por aqui passou e fechámos as inscrições para entradas na banda de novos músicos; acabámos com a escola de música e despedimos o professor; aumentámos as quotas e os preços no bar para o dobro... e acabámos com os descontos para sócios.
Ainda assim teremos que tomar medidas que não são fáceis. Para conseguir algum do dinheiro de que necessitamos e alguns dos materiais de construção... pensámos fazer dois assaltos, para os quais contamos com o máximo consenso, tanto pela parte dos sócios que apoiam esta direcção, como dos da oposição. Assim, em data a divulgar, procederemos aos assaltos ao armazém de materiais de construção do Sr. Ildefonso Carrapeta... e à dependência da Caixa Agrícola.
Poderia continuar este "exercício"... mas parece-me que já chega de ficção! Se, na vida real, um presidente de colectividade fizesse um discurso como este que aqui “inventei”, seria classificado, no mínimo, como um perfeito canalha, um aldrabão perigoso para a própria colectividade... a querer fazer-se passar apenas por imbecil. Infelizmente, na vida real...

sábado, 17 de agosto de 2013

Passos Coelho no Pontal – A banha da cobra está estragada...



É um canalha! Nem me deixou chegar ao ponto em que embandeiraria em arco com os magros números conjunturais que lhe permitem vomitar que o governo está no rumo certo, nem me deixou alimentar a curiosidade sobre que mentiras novas inauguraria.
Abriu logo dizendo que todos aqueles que os elegeram, há dois anos, «sabiam exactamente o que aí vinha e que medidas os esperavam»... e sobre esta declaração, confesso, não me ocorre nada de muito mais profundo do que aquilo com que comecei: o homem é um canalha!
Este partido, o PPD-PSD, uma exótica excrescência política, uma originalidade portuguesa, é digno de estudo. Entre o popularucho recorrente das festas do Pontal, até à selecta e elitista sede na São Caetano à Lapa, entre os risíveis “mendes botas”, os grunhos “cavacos silvas” e os barões saídos das melhores famiglias da finança e empresariado nortenho ou lisboeta... vai um mundo. Um mundo de enganos, mentiras, roubos, bandidos que se revelam depois de sair do poder... e bandidos que se afirmam mesmo ainda no poder.
Não estou com estômago para abordar, num tom sério, aquilo que os analistas tratarão de escalpelizar, ainda que a uma boa parte o faça de forma apoiante e reverente. Aquilo a que eu chamaria o mal disfarçado fiasco da rentrée, as pérolas dos projectos «não isentos riscos constitucionais», num discurso baralhado, confuso, aldrabão, politicamente indigente e formalmente medíocre, terá, estou certo, alguns apoiantes mais ou menos sinceros, mais ou menos calculistas.
Assim sendo, prefiro imaginar a balada coimbrã que o Zeca comporia, a meu pedido, começando com um verso que diria, a meu pedido...
“do Pontal até à Lapaaaa...”
Mesmo não podendo o Zeca aceder ao meu pedido, conhecendo a sua “veia” quando resolvia ser, vá lá... menos simpático com alguém (“Como se faz um canalha”, ou a Arcebispíada, etc., etc.), consigo imaginar o que sairia dali...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Requalificação – Provavelmente...


Provavelmente, ainda restam algumas almas “simples”, que não entenderam que a “requalificação” que o governo anuncia e está (provavelmente, contra a Constituição) a fazer passar na Assembleia, não passa de uma forma cobarde de designar os despedimentos puros e duros que a troika ordenou para a Função Pública.
Provavelmente, ainda restam algumas almas mais “simples” ainda, que acham ser possível um funcionário público ser despedido, digamos, aos cinquenta ou cinquenta e cinco anos de idade... e, num universo de mais de um milhão de desempregados, ter condições de ir «fazer alguma coisa para outro lado», como disse Passos Coelho no estilo insultuoso, provocador e canalha a que já nos habituou... e que este "fazer alguma coisa" tão bem exemplifica.
Provavelmente, se um funcionário publico “requalificado” encontrar na rua o senhor primeiro-ministro, ou qualquer um dos seus cúmplices, e tomar a iniciativa de lhe partir os dentes, consegue o feito inédito de juntar duas “justas causas”:
1. A “justa causa” para o mais que provável processo disciplinar seguido de despedimento.
2. A mais do que justa causa que o levou a decidir “requalificar” as fuças do senhor governante.

Governo Passos/Portas – O “novo ciclo”...




Confesso-me bastante dividido!
Na verdade, não sei o que me provoca mais asco:
1. Se a fase em que este bando de canalhas que se vendeu aos interesses dos especuladores internacionais, comprometendo-se a roubar tudo o que o país tivesse de interesse para esses especuladores... e nos “vendiam” isso com o discurso da inevitabilidade, enquanto iam destruindo a nossa economia, enriquecendo os já ricos e roubando os trabalhadores...
2. Se esta fase em que o mesmíssimo bando de canalhas que se vendeu aos interesses dos especuladores internacionais, comprometendo-se a roubar tudo o que o país tivesse de interesse para esses especuladores, vai continuar a destruir a nossa economia, enriquecendo os já ricos e roubando os trabalhadores... mas desta vez chamando-lhe “um novo ciclo”, para o desenvolvimento, criação de emprego...
... ou então, a minha grande dificuldade em distinguir, deve-se ao facto de os discursos oficiais das duas, pretensamente, diferentes “fases”, me provocarem um único, imenso, incomensurável asco... tal a repugnância!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Passos Coelho - Os avarentos dos portugueses estão a dar cabo da economia...


O meliante e chefe de meliantes que temos como primeiro ministro, abraçou, de forma cega e fanática (passe a redundância) uma política de brutal austeridade, gabando-se mesmo de ir para além das exigências, já de si criminosas, da troika ocupante.
Assim, destruiu mais de meio milhão de postos de trabalho aumentando para um milhão o número de desempregados, levou à falência milhares de empresas, cortou pensões, vencimentos, apoios sociais, levou ao limiar da pobreza milhares de trabalhadores com emprego e à miséria milhares de desempregados e idosos.
Agora, com o descaramento de provocador a que já nos habituou... é capaz de dizer:
«A crise tem sido mais forte porque as pessoas gastaram menos do que previmos»
Portanto, os culpados da crise, são os malandros dos portugueses que recorrem à “desculpa” de terem muito menos dinheiro, para justificar a atitude “anti-patriótica” de gastarem menos do que aquilo que o senhor primeiro-ministro previa.
Qual o grau de insolente desfaçatez que é preciso... 
para bolçar uma tal canalhice pela boca fora?

terça-feira, 23 de julho de 2013

A culpa é dos que vão à falência e dos malandros dos desempregados!


Argumenta o (ainda) primeiro-ministro que o governo não aumentou as suas despesas. O que aconteceu foi uma diminuição da receita em impostos, quebra de produto interno bruto, etc., etc., etc. ... tudo, como toda a gente sabe, coisas com as quais as políticas do governo nada têm que ver.
Ficamos então a saber que os milhares de falências de micro, pequenas e médias empresas, que deixam de pagar impostos e lançam no desemprego centenas de milhar de trabalhadores que deixam igualmente de pagar impostos ao mesmo tempo que deixam de ter poder de compra, o que leva a uma diminuição da produção por falta de consumo interno, o que leva à falência de milhares de micro, pequenas e médias empresas, o que leva a...
Nada disto, portanto, é da responsabilidade do governo e das suas políticas económicas! Nada disto é resultado da realidade externa que nos é imposta pela gula criminosa dos “mercados” e a que Passos se submete como um lacaio.
Como não consigo acreditar que Passos Coelho seja assim tão liminar e extensamente estúpido... tenho que regressar à minha convicção de sempre: é um canalha!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

As perguntas são como as cerejas...




Singelo questionário:
Desde quando é que cabe ao Presidente decidir quais os partidos que devem fazer acordos políticos?
Desde quando é que o Presidente pode excluir partidos com assento parlamentar das soluções para o país... sabendo-se (não que se trate de uma questão de números, mas sim de respeito pela democracia) que, neste momento, já estaremos a falar de um universo de mais de 20% dos eleitores?
Desde quando é que o Presidente pode “marcar” umas eleições a “trouxe-mouxe”, para uma data escolhida exclusivamente por si... e, como se isso não bastasse, decidir de antemão que tipo de governo é que deve sair dessas eleições?
Singela resposta:
Desde que foi permitido a uma besta do calibre do Sr. Aníbal Cavaco Silva tornar-se Presidente da República Portuguesa!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Passos Coelho – Inqualificável *


Esta frase, produzida por Passos Coelho em vésperas de uma Greve Geral contra o seu governo miserável e a sua política criminosa, é um atestado da maior falta de vergonha que um governante na situação em que ele está pode produzir. Depois de ser responsável, desde que assumiu o poder, pela destruição de mais de meio milhão de postos de trabalho a somar ao desemprego esmagador que já existia, produzir esta frase digna de lúmpen de tasca, retrata bem o carácter acanalhado que se esconde por detrás daquela cara de sonso.
Eu sei. Eu sei que insisto muitas vezes na publicação desta ilustração, ela própria já uma “opinião” da minha parte, sabendo-se que a fotomontagem é da minha autoria e que, portanto, a mistura da cara de Passos, a preto e branco, com símbolos da Mocidade Portuguesa de Salazar e do fascismo... é propositada.
Na verdade, que melhor ilustração arranjaria para uma frase como esta, que nenhum neofascista (ou velho) desdenharia?
Então pá?!!! – perguntam alguns de vocês. Então achas mesmo que Passos Coelho é a mesma coisa que um velho fascista em funções?
Não! Não acho! Um velho fascista, daqueles que estudámos e recordamos... não teria o descaramento (nem a fuça de sonso, diga-se) de acrescentar à frase que serve de abertura a este texto, a insolente afirmação de que considera a greve “um direito inalienável”!
Este, pensa-o tanto como pensavam os de então!

Viva a Greve Geral!
* Por esta altura já devem ter percebido que este “inqualificável” foi a forma mais fácil de evitar ter que escrever mais meia página, apenas com adjectivos “vistosos”.

terça-feira, 25 de junho de 2013

O senhor “da Ponte”... e o Serviço Público


O senhor “da Ponte” – da ponte salazar, claro! – que foi colocado pelo genial Relvas na administração da RTP, com a tarefa de a destruir e vender ao desbarato, plano que foram forçados a adiar... já se chegou à frente com uma nova proposta de contrato de Serviço Público de rádio e televisão.
Muito blábláblá... mas, muito curiosamente, o que vem à cabeça da notícia sobre a lista de ideias do tal “projecto”, é a rescisão de contratos com um número indeterminado de trabalhadores... sendo mesmo destacado o facto de ser essa a "preocupação pessoal" do presidente.
Isto apenas confirma e reforça que para esta quadrilha, “serviço público” é destruir o que é efectivamente público, para favorecer os negócios privados de uns tantos amigalhaços.
Tanta gente boa e inocente que, por distrações de uma fracção de segundo, se esbardalha* a descer escadas, ou contra árvores, postes e muros... e estes canalhas seguem em frente, impávidos e serenos, impunes, incólumes...
* Escolhi este maravilhoso verbo “esbardalhar”, primeiro, porque estava a ver que nunca mais tinha a oportunidade de o usar... e depois, porque implicando (normalmente) apenas umas mossas e uns arranhões, deixa claro que não desejo a morte a nenhum destes trastes.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Paulo Macedo – O “competente”...


Um “governante” disposto a obedecer cega e acriticamente aos ditames de uma troica representante de interesses estrangeiros... é um vulgar lacaio. Já “governantes” que fazem gala de ir para além dos sacrifícios que essa troika ocupante exige... são bandalhos sem carácter, indignos de estar à frente seja do que for e vulgares traidores dos interesses do seu povo.
Vem isto a propósito da notícia que nos dá conta dos gigantescos cortes na Saúde Pública, 160 milhões acima do exigido pela troika, cortes já considerados excessivos, desnecessários e levando a sacrifícios perfeitamente gratuitos, falhas de serviços, faltas de material, faltas de pessoal... e mortes evitáveis, obviamente!
Esta outra notícia relacionada, que nos fala do falhanço clamoroso do “moderníssimo” sistemas digital que iria substituir as receitas manuais... é apenas mais um sintoma. A fantástica designação de “intermitências na disponibilidade” para o colapso vergonhoso do sistema, é apenas mais um dos maravilhosos eufemismos com que esta gentalha nos brinda a toda a hora.
Espero que os imbecis que, repetidamente, classificam o ministro da Saúde como o melhor ministro do Governo, pensem nisto quando se prepararem para voltar a elogiar o tecnocrata.
Primeiro, porque num Governo composto por vendidos e bandidos... não existem bons ministros!
Segundo, porque no limite, o que poderia definir a competência do ministro seriam os resultados da sua política... e esses, desgraçadamente, são miseráveis!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Nuno Crato – “A legalidade é uma cena que não me assiste!”


Antes de começar, quero pedir desculpa ao Hélio Guedes, famoso “skater” viral do “youtube”, por conspurcar a sua frase histórica, adaptando-a e colocando-a na boca de Nuno Crato... ainda que em ficção. Vamos ao assunto!
A lista esmagadora de irregularidades, liminares ilegalidades e canalhices avulso com que o Ministério da Educação e os seus agentes decidiram inundar as escolas, acabando por prejudicar (como se esperava) todos aqueles que diziam querer defender, lista apresentada por Mário Nogueira durante uma conferência de imprensa de balanço do dia de greve... parece, à primeira vista, uma coisa espantosa.
Na verdade, a lista só pode espantar quem desconheça o “carácter” do bando que está no governo e o ministro que foi colocado no Ministério da Educação, um trânsfuga vindo directamente das catacumbas podres do maoismo, tal como outros oportunistas da sua "vara" política.
Que outra coisa poderia esperar-se de um bando de delinquentes que pavimentou de mentiras descaradas o seu caminho até ao poder, para depois de aí chegados, faltarem a todas as promessas, roubarem tudo o que ainda subsiste de património público, destruírem tudo o que puderem no edifício das leis do trabalho, dos direitos sociais, da cultura?
Que outra coisa seria de esperar de uma quadrilha que foi posta no poder para vender o país aos interesses do capital selvagem e sem pátria e, de caminho, vingarem todos aqueles que se sentiram prejudicados pela Revolução de Abril?
Que outra coisa esperar de uma matilha que já instalou no poder económico todos os fascistas que tinham sido afastados, estando a fazer tudo o que podem para recolocar oficialmente no poder político (se não forem impedidos) exactamente a mesma montureira do passado... incluindo a escola salazarenta, a escola do respeitinho e do sim, senhor ministro, tem vocelência toda a razão, senhor ministro, concerteza, senhor ministro?