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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Um povo fascinante




Nunca me canso de admirar, vendo alguns “westerns” na televisão”, o engenho que as mulheres índias tinham para reservar dentro das tendas um cantinho destinado à sua “maquillage” diária, que as fazia aparecer sempre impecavelmente vestidas, com os lábios bem pintados e com as sobrancelhas milimetricamente desenhadas.


Dita a piada… foi uma pena que os “cowboys”, os milhares de soldados e os colonos fanáticos sempre de bíblias na mão, não apreciassem o povo indígena… de tal forma que, tendo encontrado cerca de 25 MILHÕES quando chegaram, tenham em relativamente pouco tempo transformado esses 25 milhões em pouco mais de 2 milhões, quando acabaram as “guerras índias”. Ou seja e fazendo uma conta fácil… depois do EXTERMÍNIO DE 23 MILHÕES DE SERES HUMANOS e da destruição irreparável de várias culturas.


Decididamente, a pátria da “democracy” e da “liberty”… tem uns maravilhosos alicerces.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Donald John Trump




Nesta altura (1964) é que alguém deveria não ter deixado escapar a oportunidade de lhe varrer este sorriso alvar do focinho!

Para sempre!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

John Kennedy – Não… os “elogios” fúnebres nem sempre me saem lá muito bem...


Ao contrário do que dizem alguns “jornalistas”, hoje não se comemora o assassinato de John Kennedy. Assinala-se o dia e o funesto acontecimento que então se deu. Há exactamente 50 anos.
Feita a introdução necessária, repito que nunca deixa de me espantar o fantástico branqueamento de que este Presidente dos EUA continua a beneficiar. Talvez pela juventude. Talvez por ficar bem nas fotografias e na televisão. Talvez pelo famoso “carisma”.
Os aspectos da vida pessoal e privada de Kennedy, por mais rascas, ou, dependendo das opiniões e gostos, glamorosos que sejam, não me interessam para rigorosamente nada! Logo, o que fica é o político, o homem público. E esse era um canalha!!!
Nada que ele viesse a fazer de bom para o mundo ou, sequer, para o seu país, poderia apagar na minha “História” o facto de um Presidente dos EUA, para abrir a sua presidência com um acontecimento “impactante”, não hesitar em planear (mal e porcamente!) a chacina de Fidel Castro e do seu povo que, ainda havia tão pouco tempo, se tinham libertado do jugo de uma ditadura porca, corrupta, vendida, comandada exactamente pelos EUA.
Para além de iniciar a sua “administração” com a tentativa de um acto assassino, provou que era igualmente um incompetente. Depois, quando os miseráveis exilados cubanos inimigos da Revolução (que foram enviados para Cuba como carne para canhão) necessitaram desesperadamente de ajuda, não só negou essa ajuda, como se multiplicou em declarações públicas, negando qualquer envolvimento no crime... mostrando o seu lado de cobarde.
Igualmente cobarde foi o seu envolvimento nas lutas pelos direitos civis dos negros. Por um lado, queria exibir – sobretudo para o exterior – uma imagem de modernidade. Por outro, não queria enfrentar, por puro calculismo friamente eleitoralista, os “democratas” do Sul, na sua maioria segregacionistas/racistas.
Sobre a estreita relação entre a sua eleição e os interesses da Máfia… que dizer?!
Sendo assim, os admiradores de John Kennedy que me “desculpem qualquer coisinha”... mas não contem comigo para os repetidos e fantasiosos panegíricos de que este vem sendo alvo desde o fatídico dia em que morreu!

domingo, 3 de novembro de 2013

A Paz... essa ideia excêntrica


Quem tiver padecido da inexplicável curiosidade de ir, de tempos a tempos, lendo o que aqui escrevo sobre isto e aquilo... nesta altura já saberá que nada me aproxima dos assassinos que lideram o movimento dos “talibãs”, com as suas intragáveis – de tão erradas – interpretações do Corão. Interpretações inventadas ao sabor dos apetites autoritários de bestas quadradas e tarados que, motivados por um inesgotável ódio às mulheres, à Humanidade, à cultura e à vida, vão, à força de chicotadas, lapidações, amputação de membros como castigo de “crimes” imbecis, arrastando os povos e os países onde estes extremistas têm influência, para níveis civilizacionais dos tempos da idade das trevas.
Igualmente, não tenho dúvidas de que, concordando mais, menos ou nada comigo, toda a gente percebeu o que penso sobre os líderes assassinos do regime dos EUA que, “corajosamente”, manobram aviões telecomandados, protegidos pela segurança dos seus bunkers e atrás dos seus sofisticados computadores, para atacar mortalmente alvos humanos. Toda a gente sabe o que penso da política de assassínios de Obama, quando é sabido ser impossível atirar vários mísseis (o assunto deste post) contra um dirigente “talibã”, não sabendo que com esse gesto serão igualmente chacinados os homens, mulheres e crianças que estejam nas imediações.
Então, se eu sei que vocês sabem, o que me leva a escrever sobre esta notícia de mais um assassinato levado a cabo por um “drone” dos EUA? Ter alguma coisa de novo?
É mais ou menos por aí...
A Paz?!!! Aí é que a porca torce o rabo!!! A paz é exactamente aquilo que menos interessa à máquina de guerra, à máquina de produção e venda de armas, da contratação de milhares de mercenários bem pagos que todos os dias têm que ser vestidos e alimentados pelos negociantes da guerra, todos comandados por esse extraordinário Nobel da Paz “heroicamente” sentado na Casa Branca, por detrás das saias protectoras da sua chuva de morte telecomandada.

A Paz?!!! Já imaginaram os biliões de prejuízo?!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

EUA – Com amigos destes...


O sonso que faz de Presidente dos EUA, enquanto se borra de “respeito” pela NSA, pela associação dos portadores de armas, pelo Bible Belt, pela“Wall Street, pela banca, pela própria sombra... diz, hipocritamente, que as evidentes escutas criminosas e continuadas a milhares de cidadão do mundo, incluindo presidentes e primeiros-ministros “amigos”... são «suposições».
Também eu suponho que muitos daqueles que supuseram que Obama era a “salvação” da civilização ocidental, já sevem supor que as suas esperançosas suposições não passaram disso mesmo.
Seja como for, a parte abjecta da notícia, que aqui anexo, não é a já requentada certeza de que os serviços secretos norte-americanos, ilegalmente, escutam quem querem, quando querem e durante o tempo que querem. Não! A novidade é a desfaçatez com que, sabendo-se que, de forma continuada, escutaram governantes da Espanha, da França, a presidente Dilma Roussef do Brasil, e tantos, tantos, tantos outros... os responsáveis de Washington, como esta “democrata” de que nos fala a notícia (até agora uma alegre defensora da espionagem e das escutas)... acharem que escutar Angela Merkel é que é inaceitável.
Quão canalha, prepotente e arrogante tem que ser um regime, para tão descaradamente hierarquizar os seus “amigos” e “aliados”, deixando bem claro para quase todos... que não valem uma pouca de merda na escala de valores da Casa Branca?

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um Estado chantagista


Enquanto vão chegando as notícias do shutdown” nos EUA, dando conta dos monumentos, museus, escolas e inúmeros serviços públicos que fecham ou funcionam a meio gás, aquilo que me espanta é a desfaçatez com que um Estado deixa de pagar aos seus funcionários, numa demonstração de um fantástico desprezo pelas suas vidas.
Em qualquer país normal, mesmo que “frágil”, como Portugal, se houver um atraso na aprovação de um Orçamento de Estado, este continua a funcionar em duodécimos, obedecendo aos números do ano anterior... e a vida segue até à aprovação do novo orçamento, já que o dinheiro do Estado não se evapora... nem pertence aos deputados, ou senadores, ou membros do governo, ou presidentes.
Perdoem-me o recurso ao "francês"... mas que merda de país e de “democracy, usa os seus próprios funcionários e demais cidadãos como carne para canhão, sequestrando os fundos que vieram dos seus impostos e que, sem margem para discussão, lhes pertencem?

Adenda: Mesmo reconhecendo o volume avassalador dos nossos problemas internos, não deixa de ser muito desanimador ver a forma como ignoramos (como se pode ver pela "reacção" a este post) o que se passa na fonte de quase tudo o que está na origem desses nossos problemas!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Obamacare" - Democracia um pouco original...



Devo começar por esclarecer que não sou propriamente o que se possa chamar um “fan” da lei de Obama, conhecida como “Obamacare”, que, apesar das boas intenções, deixa de fora dos cuidados de saúde muitos milhões de cidadãos pobres dos EUA e, mesmo tendo incluído no programa de saúde com custos suportados pelo Estado alguns milhões de outros cidadãos, faz passar, obrigatoriamente, todos os milhões de dólares envolvidos pelas seguradoras privadas, acabando por serem estas que realmente ganham com o programa.
Ainda assim, não posso deixar de admitir que este “pouco” de Obama é muito melhor que o rigoroso e frio “nada”, defendido pelos republicanos, defensores do cada um por si e assistência zero. Republicanos que têm mantido esta lei de Obama debaixo de fogo cerrado.
Dentro deste universo republicano há um nicho ocupado por fanáticos político-religiosos, um bando de ultra reaccionários roçando mesmo o fascismo, que dá pelo nome de “Tea Party”.
Um desses bandalhos, senador pelo Texas, está a usar uma norma de funcionamento do Parlamento/Senado, norma verdadeiramente imbecil que dá o direito a qualquer parlamentar/senador, de boicotar uma votação ocupando todo o tempo a falar, sem parar, durante horas e horas, sobre o assunto em causa... até que se esgotem todos os prazos legais para a discussão ou votação.
Tendo já dito que acho esta norma uma imbecilidade “democrática” (até o nome, “filibustering”, é palerma), lendo a notícia, parece-me que o senador daultra-direita nem está, sequer, a respeitar as regras, a ser verdade que no decorrer da sua maratona de boicote aos trabalhos, já falou de tudo e mais alguma coisa, fora do tema em apreço, tendo até recorrido à leitura de estórias infantis.
Num Senado/Parlamento que se respeitasse a si próprio, um palhaço que tentasse uma proeza destas... seria retirado da sala pela segurança e julgado e condenado por obstrução dos trabalhos de um órgão de soberania.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 de setembro – Lembrar as vítimas sem esquecer os agressores


A infelicidade das muitas centenas de vítimas dos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque, foi trabalharem em empresas que ocupavam escritórios situados naqueles dois símbolos do regime imperial norte-americano.
O movimento pretensamente revolucionário, mas na realidade de índole fascista, como é a Al-Qaeda, desenhada, criada e patrocinada pela CIA e pelos falcões do aparelho industrial/militar dos EUA, no momento em que se virou contra os seus criadores, não escolheu atacar os responsáveis, antes pelo contrários, como é comum aos cobardes, optou por um assassínio em massa.
Por negra ironia da História, o regime agredido em Nova Iorque, em 2001, foi o mesmo que agrediu, na Santiago do Chile de 1973, quando os “falcões” e operacionais da CIA resolveram livrar-se da “ameaça marxista”, como lhe chamava a “Time” numa das suas capas, patrocinando o golpe militar fascista de Pinochet, o assassinato de Allende e de vários milhares de chilenos.
Exactamente por estes dois vergonhosos momentos da História estarem ligados tão intimamente, no Chile em 1973 e em Nova Iorque em 2001, é que eu insisto em nunca os separar neste dia de tão tristes memórias.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Mandela – Já se escrevem por toda a parte os fartos elogios...


A notícia sobre a gaffe mais ou menos balhelhas do pai Bush, ao enviar condolências pela morte de Nelson Mandela... antes da morte, fez-me sorrir, primeiro, mas depois pôs-me a magicar numa daquelas coisas em que costumo magicar quando tenho tempo para queimar:
Quantos ex-presidentes dos EUA, cujas presidência foram contemporâneas da luta e sofrimento de Mandela durante os intermináveis anos de prisão... terão a suprema lata de, sem a desculpa de estarem chechés, como possivelmente estará o pai Bush, enviarem as suas condolências, quando a (iminente) morte acontecer, fazendo acompanhar as condolências dos mais rasgados elogios ao lutador pela liberdade, grande líder do seu povo, figura inspiradora para todo o mundo... ?
Eu sei que todos esses rasgados elogios se reportam a factos, mas não consigo esquecer que todos esses ex-presidentes dos EUA mantiveram, até há muito pouco tempo (2008), o nome de Nelson Mandela na lista negra de terroristas.
Para os “serviços” e governos dos EUA (com excepção de algumas individualidades com vergonha na cara), Nelson Mandela foi declarado um perigoso terrorista... desde os anos oitenta de Reagan e até bem depois de ser Nobel da Paz (1993) e Presidente da África do Sul (1994).

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Porque também tenho direito a uma “teoria da conspiração” pateta...


Fontes muito bem colocadas disseram-me que os serviços secretos militares, a CIA e mais alguns departamentos extremamente confidenciais dos EUA, estão muito esperançados em encontrar, escondidas na Síria, as armas de destruição maciça… do Iraque.

Essa é a grande prioridade do momento!
Depois escolherão outro país qualquer, onde procurar as armas químicas da Síria… e assim sucessivamente…
Um dia, acabarão por encontrar, sei lá... algures, as flechas equipadas com pequenas ogivas nucleares nas pontas… que justificaram a chacina de milhões de índios americanos!!!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

EUA e Síria – Quando a História é tóxica...


Convenhamos que não veio na melhor altura a divulgação de documentos que provam o envolvimento do “regime da Casa Branca” no apoio ao seu amigo e aliado Saddam Hussein, quando este decidiu atacar o Irão... com armas químicas. Amigo e aliado que, como estamos lembrados, viriam a assassinar pouco tempo depois.
Nada capaz de envergonhar os sonsos que actualmente administram os interesses dos EUA no mundo, seja contra quem for e à custa das vidas de quem quer que seja que se atravesse no seu caminho. O longo historial de violência contra outros países já faz parte do seu código genético.
Assim, apesar de se saber que a única coisa que as armas químicas têm de “inaceitável” para os EUA... é a possibilidade de serem usadas (ou negociadas) pelos outros, lá vamos assistindo à construção da ópera histérica que o Império vem orquestrando na região, desta vez contra “o regime sírio”.
A orquestração, a atingir um paroxismo só encontrado nalguns momentos de Wagner, tem tido contributos vindos de toda a parte, com a amplificação que os media “amigos” se encarregam de fornecer.
Os sinais de um iminente ataque militar do Império e de vários dos seus criados acumulam-se. O terreno foi sendo preparado pelas muitas centenas de mercenários internacionais que, disfarçados de rebeldes, foram executando as provocações necessárias para convencer uma opinião pública crédula, bastante “ajudada” pelo enxame de analistas e comentadores de serviço.
Vem esta minha reflexão, moldada pelas irremediáveis dúvidas provocadas por “acções” perfeitamente imbecis (se atribuídas a Assad), como atacar viaturas de observadores da ONU, ou atacar com gás populações civis, numa altura em que a existência e utilização de armas químicas pelo “regime” povoava todos os media internacionais... acções perfeitamente imbecis que passam, instantaneamente, a fazer sentido, se tiverem sido, afinal, levadas a cabo pelos provocadores infiltrados no país... vem esta minha reflexão, como dizia, num momento em que leio as “duras” declarações do magnata do ketchup, John Kerry, secretário de estado de Obama, que diz entre outras coisas:
Fruto das minhas dúvidas sobre quem faz o quê nesta estória síria, mais a minha total falta de qualquer simpatia por Assad e o seu governo... sou obrigado a admitir que sim, a ser tudo verdade, o senhor secretário de estado de Obama tem razão.
Toda esta estória é indesculpável e uma obscenidade moral, crime de guerra, o que quiserem... exactamente na mesmíssima medida em que o são os bombardeamentos feitos com aviões não tripulados, às ordens do “Obama Nobel da Paz” que, a pretexto de atacar instalações inimigas e aqueles a quem classifica como terroristas, manda assassinar milhares de crianças, mulheres e homens, em ataques que sabe, à partida, atingirem, em cada 100 vítimas mortais... provavelmente 99 inocentes.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Humorista por humorista... prefiro o nosso!


Chegam-me novas que dão conta de uma promessa assaz vistosa de Barack Obama. O sui generis Nobel da Paz, que diariamente continua a autorizar voos de aviões não tripulados para assassinar pessoas que não sabe quem são, nem têm nada que ver com os motivos desses voos assassinos... promete «mais transparência na espionagem».
Tirando os remoques do primeiro parágrafo (a que não resisti)... este post não é sobre os EUA, ou a sua política de “império”, política tanto mais perigosa quanto mais falido, ferido e desesperado o império vai ficando. Não, o post é mesmo sobre o patusco tema da “transparência na espionagem”.
Prometer transparência na espionagem está ao nível da promessa do “Candidato Vieira”, um boneco criado pelo Manuel João Vieira (artista plástico, músico, humorista... “e tudo”), quando este prometeu um Ferrari para cada português.
E pronto... piada por piada, o Manuel João Vieira tem mais... e ainda por cima tem a vantagem de também prometer que a primeira medida que tomará, caso seja eleito... será pedir a demissão. O que, somado ao facto não pretender mandar matar ninguém, é uma coisa que fica sempre bem num currículo!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Jennifer Lopez – Vida difícil!


Jennifer Lopez, a multimilionária cantora, actriz, produtora e empresária norte-americana de raiz latina, apanhou um “tareão” nas redes sociais por ter ido cantar para um tal Gurbanguly Berdimuhamedow, presidente do Turkemenistão. Dizem os indignados admiradores da artista, que ela não tinha nada que ir cantar para um gajo que não respeita os direitos humanos e que é um bruto e um ditador e tal…
A coisa foi de tal modo, que a pobre  já pediu desculpas urbi et orbi.
Pode ser tudo verdade. A verdade é que, por falta de elementos, não tenho opinião sobre o indivíduo em causa e muito menos sobre o facto de Jennifer Lopez ter ido cantar para ele.
Agora o que eu não entendo é como é que a artista vai continuar a trabalhar no seu próprio país, os EUA, um país onde se deixam milhões de cidadãos à mercê dos elementos, sem acesso a serviços de saúde e sem apoios de qualquer espécie.
Não sei como vai ter coragem de continuar a trabalhar sob o regime de Obama, um presidente que pratica alegremente a tortura nas suas prisões, prisões como a de Guantanamo, onde mantém centenas de prisioneiros sem qualquer culpa formada, um regime que invade países por interesses económicos, para lhes roubar, ou pelo menos, controlar e explorar os recursos naturais.
Não sei como terá cara para cantar para um presidente cujo regime não hesita em mandar assassinar adversários políticos, pouco se importando com o facto de, no decorrer dessas operações de assassinato, acabar por chacinar centenas de crianças, mulheres e homens cujo único pecado (mortal) foi o facto de viverem perto dos inimigos dos EUA.
Não sei como terá lata para encarar o seus colegas internacionais, artistas de países cujas instituições e cidadãos são miserável e ilegalmente espionados pelos serviços secretos do regime de Obama, uns bandalhos que não hesitam em violar comunicações, dados, vidas privadas… e até censurar jornais estrangeiros.
Ainda bem que Jennifer Lopez já está “podre” de rica… pois se passar a observar este rigor em futuros contratos… não lhe auguro um grande futuro em termos de trabalho.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Descubra as diferenças


Não resisti a adaptar, traduzir para português de Portugal e escolher melhores fotografias, para fazer a minha “versão” de uma farpa política que me chegou via correio electrónico.
Seria ocioso estar, nesta altura do campeonato, a esclarecer quaisquer preferências ou simpatias. Quero apenas, lembrando um velho jornal, que “descubra as diferenças” nesta imagem da realidade actual.
Ele, o Eduardo, um jovem norte-americano, divulgou um crime continuado, cometido pelas secretas dos EUA, que andam pela surra a espionar o que dizemos, escrevemos, gostamos ou partilhamos em blogues, facebook, etc. Os senhores da CIA (e derivados) nem se deram ao incómodo de negar que o fazem. Limitaram-se a mostrar a sua cega e ameaçadora irritação.
          Resultado: o Eduardo está fugido dos EUA, teme pela vida... e, pelo menos nos próximos tempos, só poderá voltar a casa... provavelmente, dentro de um caixão.
Ela, a Yoani Sanchez, blogueira cubana, é paga directamente pela máfia cubana de Miami (e não só) para escrever o que escreve no blogue... e para correr mundo, dando entrevistas e conferências em que trata de denegrir o Governo de Cuba, o mais das vezes recorrendo a mentiras tão descabeladas, que podem ser desmontadas em poucos minutos.
          Resultado: vive em Cuba, onde gere o seu blogue... e de onde sai para as suas “vistosas missões”... regressando, incólume, a casa.
A realidade é tramada!!!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Obama – O “culambismo” em directo...


Diz uma das notícias sobre a tomada de posse de Obama, que ele está decidido a «apoiar a “democracia” desde a Ásia a África, das américas ao Médio Oriente»... frase que me faz lançar a primeira dúvida:
Eles terão assim mesmo tantas bombas, tanques, navios, aviões e soldados?!
Adiante! É uma velha questão de filosofia política. Quem é mais culpado? Aquele que, pela primeira vez na História da Humanidade, delimitou uma parte do território, até aí sem donos, declarando “Este território passa a ser exclusivamente meu!”... ou todos os restantes que o ouviram e aceitaram a imposição daquela nova realidade... sem luta?
Ao ver o grau de subserviência acrítica com que todas as nossas televisões fizeram “directos” da tomada de posse de Obama, dos seu discurso, da nova franja de Michele... voltando a repetir-se tudo nas aberturas dos telejornais, com comentários, análises e toneladas de “graxa ao cágado”... não posso deixar de me colocar, de novo, a tal velha questão.
Quem é realmente culpado pelo facto de os EUA se sentirem – e bastantes vezes serem de facto – os polícias do mundo?
Ainda fiquei para aqui a fantasiar sobre como seria muito bem feito se eu pudesse “obrigar” os norte-americanos a ver o vídeo da tomada de posse de Cavaco Silva... mas, pensando bem, isso seria, para além de uma enorme crueldade da minha parte para com pessoas que, na sua grande maioria, nunca me fizeram mal algum... uma retaliação bastante desproporcionada em termos de violência visual.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

EUA – Um regime apodrecido


Esta notícia sobre a influência e poderio da NRA, uma organização de contornos fascistas, toda-poderosa nos EUA, que defende a total liberalização e generalização do porte de arma (sobretudo, o negócio que isso gera), deve fazer-nos pensar.
Por vezes diz-se, descuidadamente, que o regime no poder nos EUA é capaz do melhor e do pior. Pelo “melhor” entende-se, normalmente, a grande arte que, em todos os géneros, alguns cidadãos norte-americanos são capazes de produzir.
Nada mais duvidoso! Na sua esmagadora maioria, esses criadores e artistas, ou vivem separados da realidade política do seu país, nomeadamente quanto ao uso privado das armas, ou, os mais consequentes, como se pode ver neste vídeo, são abertamente contra.
A triste realidade da vasta mole de gente que povoa aquele conjunto de Estados é outra e retrata aquilo que, na verdade, aquele regime pode fazer a milhões de pessoas.
Que raio de regime pode convencer milhões de cidadãos de que é normal não existir um serviço público de saúde?
Que raio de regime pode convencer milhões de cidadãos de que é normal o egoísmo fanático, a arrogância ignorante, a ignorância militante erguida como um troféu?
Que raio de regime produz uma sociedade em que muitos acreditam que a solução para o problema da criminalidade com recurso a armas de fogo... é correr a comprar mais armas de fogo? Que a solução para a violência é a escalada da violência? Que "política externa" é a predisposição para a agressão a outros países?
Que raio de regime produz mentecaptos capazes de achar que a solução para tragédias como a do massacre na escola de Newton passa por permitir que toda a gente, jovens incluídos, possam andar armados, principalmente os professores nas salas de aula?
Por mais que a imagem “fantástica” de alguns dos meus saudosos professores e professoras, sentados nas suas secretárias empunhando “canhambulos”, me arranque um sorriso... a noção de que este regime em vigor nos EUA é o principal “formatador” do pensamento único mundial... é arrepiante!
Felizmente, mesmo nestes campos minados podem germinar as sementes de uma outra sociedade... e gente que anseie e lute por ela!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

E pronto! Vamos lá em frente... que a nossa vida não é isto!


E pronto! Deixemos para lá as idiossincrasias da “democracy” norte-americana, com o seu esmagamento dos pequenos partidos, o feroz bipartidarismo que fecha quaisquer portas ao debate alargado, aos números quase sempre miseráveis de votos expressos, à arrogância que lhes permite, mesmo perante todos estes factos (e tantos outros iguais ou piores!), ter o descaramento de pretender dar lições de moral e democracia ao mundo.
E pronto! Aplausos, aplausos, parabéns, parabéns!!!... e voltemos a tratar daquilo que, realmente, interessa (não que o tipo de regime em vigor nos EUA não interesse), façamos regressar os ranchos de jornalistas que foram esturrar dinheiro para a campanha norte-americana, e tentemos motivar os nossos jornais, telejornais e jornalistas em geral, para darem aos problemas portugueses, reais, o mesmo tipo de atenção que deram a esta reeleição de Obama... se puder ser, com o mesmo entusiasmo.
E pronto! Quanto às eleições nos EUA, teremos mais do mesmo... o que (não se pense que não valorizo!), dadas as sombrias e medievais características da alternativa que se apresentava, não é, com efeito, o pior que podia ter acontecido.
E, claro, há sempre a hipótese de Obama, agora em segundo e último mandato, liberto da pressão de uma futura reeleição, passar a praticar alguns dos princípios apregoados, tão apreciados pelo mundo ocidental... e que lhe ficam tão bem nos “arejados” discursos.

Eleições nos EUA - E no Alaska? O que se passa no Alaska?!


Temo já saber tudo o que há para saber sobre as origens africanas de Barack Obama, sobre a sua “abertura ao mundo” (os iraquianos, afegãos e outros, têm-na sentido na pele)... ou sobre o "misterioso" reaccionarismo cavernícola e os fundamentos religiosos de Romney, pintalgados de pormenores pitorescos, como a proibição do consumo de café pela sua Igreja Mormon (o pior pesadelo de Joaquim Nabeiro!)
Ao longo dos últimos dias e com um verdadeiro pré-clímax ontem, terça-feira, as várias estações de televisão têm-me posto a par dos pormenores das duas campanhas presidenciais nos EUA. Um trabalho hercúleo!
Acabam de me dizer como está o ambiente em Nova Iorque... e é como se me ouvissem pensar Pfff!... o que eu queria saber era como estão os eleitores de Detroit!”... e lá está, imediatamente, outro correspondente em Detroit dizendo que assim... e tal... até que voltam a adivinhar o meu pensamento “Grande coisa! O que eu queria, mesmo, mesmo, era saber qual o sentimento do cidadão comum de Washington!”... e zás!, lá está uma sorridente e enregelada jornalista portuguesa dizendo coisas, com carros a passar por detrás e ao fundo a Casa Branca... e foi isto o dia todo.
Os correspondentes habituais foram visitados por um batalhão de jornalistas de todas as estações de televisão, que se espalharam pelo território norte-americano, como um tiro de caçadeira disparado de longe e com chumbo muito “fino”.
Grande jornalismo!!! Isto, se não for apenas grande parolice e subserviência ao “império”.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Expresso do “oriente-se”!


Diz-me o “Expresso” que os dois candidatos presidenciais norte-americanos andam verdadeiramente desvairados, em campanha nos Estados que ora votam “republicano”, ora votam “democrata”... dependendo do vento.
Chama-lhes o “Expresso” «eleitorado pragmático».
Triste sociedade, esta nossa, em que para fazer deslocar milhões de votos de "A" para "B" e logo depois o seu contrário, basta aos candidatos acrescentar umas tantas mentiras novas, ou mesmo apenas recicladas, ao seu discurso, para convencerem o eleitorado de que são diferentes daquilo que eram quando estavam no Governo antes.
E assim assistimos, também por cá e quase incrédulos, à dança de votos entre PSD e PS... com largos milhares de portugueses a acreditar que agora é que eles estão diferentes!... este “novo” PS é que vai ser!... agora é que o PSD mudou!...
Triste sociedade, esta nossa, em que as ideias e convicções pouco valem... e em que a ignorância, ou a liminar estupidez, ou o puro interesse e oportunismo, já conseguem ter o estatuto de “pragmatismo”.

sábado, 3 de novembro de 2012

Mitt Romney – “O solidário”


Mitt Romney, o ultra-reaccionário e multimilionário candidato à “Casa Branca”, pelo Partido Republicano dos EUA, descobriu, dolorosamente, que um discurso populista que defende despudoradamente o egoísmo mais abjecto, o individualismo radical e violento, a falta de solidariedade e a ganância pessoal... não “calha” muito bem numa altura de tragédia humana como a que por estes dias viveu e vive uma parte muito importante do seu possível eleitorado.
Como resultado, fechou a matraca, no que diz respeito aos ataques às políticas “socialistas” de Obama, como os “republicanos” lhes chamam, e está borrado de medo com a reviravolta que um certo ar de competência e empatia com as pessoas, por parte do actual Presidente, está a produzir nas sondagens, com algumas figuras gradas republicanas a declarar o seu apoio ao candidato dos “democratas”.
Mitt Romney, para além de reaccionário e multimilionário é também uma figura destacada da Igreja Mormon, que entre muitas interdições e regras para todos os gostos, proíbe o consumo de café aos seus fieis.
Sobre as causas para a proibição da ingestão de café, o meu grau de desconhecimento é vasto e profundo. Seja como for, é uma pena que o candidato “republicano” não possa contar com a ajuda duma bica ou duas por dia, para o ajudar a manter o cérebro num estado de alerta que o impedisse de dizer baboseiras (quando não é muito pior), quase sempre que abre a boca.
Na tentativa de se mostrar, agora, uma pessoa solidária, transformou aquilo que seria um comício de campanha, num show de propaganda caritativa, pedindo a contribuição dos seus apoiantes para a ajuda às vítimas, show em que produziu esta pérola:
Não sei se é à maneira americana… mas tem todo o ar de ser à maneira de um oportunista rasca, que nem sabe muito bem onde estão as pessoas que vai “ajudar”, nem aquilo que lhes vai enviar, nem como, e que, à excepção da oportunidade para uma fotografia vistosa à frente das latas de sopa, está-se positivamente a borrifar para aqueles com quem finge estar solidário!
É o encanto do bipartidarismo “à americana”, o imutável jogo de “alterne” que também nos querem impingir por cá: na melhor das hipóteses, ter o povo que se “conformar” com o menos mau!