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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Estaleiros de Viana do Castelo – Mais um crime!



O senhor Aguiar Branco, figurinha que parece recortada de uma brochura da “Remax”, faz, por estes dias, de ministro da Defesa. É uma fraude! Não passa de um aldrabão!
O senhor Aguiar Branco, enquanto ministro não defende nada do que deveria defender. Enquanto putativo defensor dos interesses do país, não passa de uma pouca de merda! Capitula, todos os dias, perante interesses estrangeiros em desfavor dos nacionais. Perante interesses privados em desfavor dos públicos. Defende... mas apenas os crimes contra os trabalhadores e o país!
Já se percebeu que a cegueira em alienar, ou simplesmente desmantelar e destruir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, apesar de estes estarem subaproveitados e terem encomendas por produzir, tal como gente capaz de o fazer... corresponde a um fanatismo ideológico que não tem qualquer explicação racional, muito menos económica.
Tudo isso já se percebeu, como disse. Outros terão muito melhores ferramentas do que eu para o comentar. A mim, resta a posição solidária com os trabalhadores... e com este seu mais do que legítimo desejo.
Agora o que é espantoso é ver a figurinha saída de uma brochura da “Remax” apresentar a desavergonhada “fronha” numa conferência de imprensa e, antes mesmo de informar os trabalhadores, dar a novidade do despedimento de mais de 600 seres humanos, congratulando-se com a negociata feita com uma empresa privada, que se “compromete” a entrevistar alguns dos trabalhadores que vão ser despedidos, para ocupar uma pequena parte dos 400 postos de trabalho que prometem criar em não sei quantos anos.
O que é espantoso é não ver nenhum jornalista obrigar o ministro a explicar o porquê do “congratulismo”, se o governo se prepara para gastar 30 milhões de euros com os despedimentos... quando a receita que obterá da concessão dos estaleiros a privados, nunca chegará nem perto dessa verba.
O que é espantoso, por fim, é não ter havido um jornalista que tenha perguntado ao inútil do ministro, em que raio de critérios “contabilísticos” é que se baseou, para, numas contas em que são despedidos mais de 600 trabalhadores dos quais, apenas alguns, hipoteticamente, serão posteriormente “entrevistados” para ocupar uma pequena percentagem (50? 100? 150?) dos tais 400 postos de trabalho que os novos patrões prometem criar, não se sabe bem quando... ter a suprema lata de se mostrar muito contente com a solução encontrada e os “novos 400 postos de trabalho criados”.
Quais novos 400 postos de trabalho?!!!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

João César da Neves – Uma coisa morta trazida pelo gato...


João César da Neves é um homem com imenso para dar! Dá aulas de economia, não poucas vezes dá uma imensa vontade de lhe “remodelar” o focinho e, sobretudo... dá opiniões!
Mais uma vez, num artigo de opinião (lá está!!!) no DN, e numa entrevista ao mesmo DN e à TSF, não deixou ficar mal todos aqueles que dele já só esperam o pior.
Entre pérolas como «aumentar o salário mínimo seria a pior forma de estragar a vida aos pobres», ou de ser «suicida e estúpido» baixar a idade da reforma, mais a lenga-lenga costumeira contra as greves e todos aqueles que ousam reivindicar melhores condições de vida, dá um verdadeiro espectáculo ao meter os pés pelas mãos num emaranhado de frases confusas (e nojentas) para tentar explicar uma ideia canalha sublimada nesta frase:
Atendendo à “superioridade” dos cursos ostentados pelo senhor das Neves, não me parece, dada a minha ignara condição, que tenha ferramentas para contestar as suas opiniões com a necessária "qualidade técnica".
Ainda assim, muitos anos a virar frangos e outros tantos de observação destes cromos saídos do mais bolorento salazarismo, permitem-me afirmar com grande confiança:
A maior parte dos neurónios do César da Neves, não são neurónios. 
São lixo! Esterco, estrume, dejectos, coisas mortas trazidas pelo gato, diria mesmo merda... sei lá...

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“Dançam a ronda no pinhal do rei”


Quando se torna por demais evidente que os anémicos números da “diminuição” do desemprego e da “criação” de postos de trabalho, se devem essencialmente a efeitos de sazonalidade e ao êxodo de portugueses para fora de Portugal... é ofensiva para a inteligência dos cidadãos a festança com que os governantes e alguns dos seus lacaio os divulgam.
Quando parece que nem é preciso pertencer a sindicatos, ou partidos da oposição, para desmontar a propaganda e desvalorizar estes anémicos números “martelados”, bastando dar uma olhadela ao que dizem outros estudos mais ligados à realidade, sobre o aumento do desemprego para 2015... é ofensivo que os governantes e os seus lacaios insistam em fazer-nos de parvos.
Resumindo... os portugueses que procuram trabalho e que, sendo que a uma grande parte já foram retirados os subsídios de desemprego e demais apoios sociais, estão a deixar o país aos milhares. Muitos milhares! É pois natural que não compareçam nos centros de emprego portugueses, fazendo com isso baixar os números das estatísticas.
Se, vamos imaginar, no fim de um ano com milhares de mortes provocadas pelo cancro, um qualquer governante viesse para as televisões fazer uma enorme festa, apontando o facto de passar a haver muito menos portugueses doentes de cancro... chamar-lhe-íamos, sem remorso, um refinado e alternadíssimo canalha. Assim, a estes, francamente... olhem... escolham…

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Nuno Crato e o maoismo – Que diacho é que eles “fumavam”?!!!

Segundo o genial ministro Nuno Crato, os portugueses, para pagarem a dívida – sendo que a esmagadora maioria dessa dívida está longe de ser da responsabilidade desses portugueses, ou ser, sequer, legítima – teriam que trabalhar um ano sem comer e sem utilizar transportes.
Será que alguém poderia explicar àquela grande besta que não é assim, nem aqui, nem em regime de escravatura, que se pagam as dívidas?
Será que alguém poderia explicar àquela grande besta que nenhum credor com dois dedos de testa ficaria descasado, sabendo que o “devedor” se preparava para morrer de fome, matando também a família, apenas impelido pela obsessão fanática de pagar mais depressa a dívida contraída?
Será que alguém poderia explicar àquela grande besta que mesmo que o tenha dito como se apenas de uma parábola se tratasse... nem ele é Jesus Cristo, nem a “parábola” escolhida é mais do que uma nojeira imbecil?
E já gora... será que alguém poderia explicar  - desta vez a mim, que também devo ser uma besta por não o saber – porque é que quase todos estes “ex-maxi-super-hiper-mega-revolucionários-maoistas” deram nisto?
Atendendo ao comprimento da lista de nomes que poderia aqui escrever, intercalados entre o de Durão Barroso e o deste palerma, será que a “maleita” é apenas deles... ou é mesmo o maoismo que tem este efeito colateral desgraçado?!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

“E uma raiva a nascer-te nos dentes...”



Sejamos francos! Não espero criar grandes movimentos de indignação apontando os 10.000 euros de reforma do senhor Jürgen Kröger, acrescidos dos milhares de euros mensais com que foi agraciado logo de seguida, num contrato que pode, obviamente!, acumular com a reforma.
Não num país onde donas de casa “remediadas” fazem excursões de lés a lés para seguir um artista de variedades que cobra quase 50.000 euros de cachet por espectáculo. Não num país onde os maridos dessas donas de casa (e algumas delas) são capazes de andar à pancada para “defender” jogadores de futebol que ganham num mês aquilo que eles só em sonhos conseguiriam ganhar num ano de trabalho.
Agora ver que o grande bandalho, até agora membro da troika e um dos mais severos e intransigentes defensores da reforma aos 67 anos (para nós, claro!), se reformou aos 61... é obra! Dá que pensar!
Para além do mistério dos nós dos dedos a quererem ganhar vida própria... até os tacos de beisebol da “Sport Zone”, desenganados da possibilidade de algum dia servirem para jogar, realmente, beisebol em Portugal... confessaram-me terem ficado possuídos de uma inexplicável “comichão” e vontade de bater em coisas, depois de saberem da notícia.

“Não me digas que não me compreendes…”

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Saúde Pública – Não os deixem morrer! Não os deixem morrer!!!


Nas vésperas de mais um corte de 300 milhões de euros no orçamento do Serviço Nacional de Saúde, para além dos cortes feitos anteriormente e a que se somam os sucessivos cortes nos ordenados, subsídios, aumentos de impostos e tudo o mais que as mentes porcas dos nossos governantes se lembram para encher os bolsos aos seus donos à custa da espoliação dos portugueses mais indefesos... diz-me a notícia que o "Governo vai analisar doenças dos portugueses".
Dizem eles que é para ver se há uma qualquer relação entre a crise, a degradação dos cuidados de saúde, a queda do poder de compra dos portugueses... e a evolução das suas doenças.
Diria eu que é para testarem até onde é que os portugueses aguentam mais cortes e mais austeridade... sem começarem a cair como tordos e deixarem de render uns milhões todos os dias com a sua força de trabalho.
A História está, infelizmente, salpicada de outros exemplos de torcionários que também faziam questão de não deixar morrer os torturados, não por qualquer espécie de humanidade ou preocupação com a sua saúde, tampouco com a sua vida ou morte... mas para satisfazerem a tara de poderem torturá-los nem que fosse apenas por mais umas horas!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Soares dos Santos - Botas cardadas... com cobertura de “lã”


O híper-merceeiro do Pingo Doce optou, há algum tempo, por abrilhantar o seu negócio a retalho com a contratação por grosso de figuras (supostamente)muito cultas e (pretensamente) famosas, que vão dando um ar “intelectual” às mais valias das hortaliças, das conservas, ou do rodovalho fresquinho.
Esta espécie de coberta de bolo intelectualóide, onde facturam figuras como António Barreto, Zita Seabra, ou a nova “Supico Pinto” do Banco Alimentar, serve para acompanhamento e tempero das atoardas pseudo-democráticas com que o merceeiro Soares dos Santos disfarça as “botas cardadas” com que, na realidade, anda pela vida.
Assim, por cada fuga de impostos para a Holanda, ou por cada provocação fascista no 1º de Maio, o dono do Pingo Doce bolça umas teorias sonsas sobre o progresso, o bem estar, a justiça, a produtividade, o diabo que o carregue.
Outras vezes... mistura tudo. Como agora:
Mai’ nada!!! Eleições para quê, se o senhor Soares dos Santos já decidiu a composição do governo e, sobretudo, para as opções políticas do país nos próximos 10 anos, independentemente dessa coisa verdadeiramente exótica que é a vontade dos cidadãos?
Para não se perder nada, a coisa poderá ser mesmo feita recorrendo à seguinte técnica extremamente aliciante para a “ralé” e de um fino recorte “democrático”:
Os eleitores vão fazer compras às mercearias do senhor Soares dos Santos, declaram na caixa a sua intenção de trocar o voto por pontos a acumular no “Cartão Poupa Mais”. Os pontos são depois trocados por compras a fazer (exclusivamente) no Pingo Doce... e o senhor Soares dos Santos, uma pessoa que, como se pode ver, sabe das coisas... vota por todos nós!
Passaríamos a ter governos (finalmente!) assumidamente resultantes de arranjinhos patrocinados pelos donos das cadeias de super-mercados, bancos e agiotas internacionais.
É esse o “maravilhoso mundo novo” com que sonham todos os híper-merceeiros e demais capitalistas e oportunistas da casta repelente deste Soares Pingo “Duce” dos Santos
Felizmente, outro mundo é possível!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Por vezes...


Por vezes parece exagerada a minha indisfarçável (e impotente) ira contra os burgessos sentados em carrões estacionados “em cheio” nos lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida, enquanto esperam que a mulher volte com as compras.
Por vezes, quando esses veículos estão vazios, vou pensando que até pode ser que dessa vez possa ser verdade... até ver regressar a família inteira, cada um com os seus saquinhos de compras nas mão e nenhum sinal de “deficiência”... que não seja a evidente deficiência de carácter.
Por vezes apetece-me colar nesses automóveis (com uma cola bem forte e que arruíne a pintura) várias folhas A4 a dizer que “a falta de civismo e a selvajaria não são consideradas deficiência!”
Por vezes dizem-me que sou um exagerado... e que algumas dessas pessoas podem ter feito isso apenas por distracção.
Por vezes... desgraçadamente, a realidade dá-me razão. Como é o caso deste verdadeiro monte de esterco em forma de “senhora”, de que nos dá conta a notícia deste recorte de jornal.

“Ó pra nós tão democratas!”... ou de como um título extremamente comprido pode substituir aquilo que, a não ser assim, acabaria por ser uma longa lista de adjectivos muito desagradáveis, provavelmente, até, envolvendo as coitadas das mães dos senhores ministros e senhoras ministras e respectivos secretários e secretárias...


Se andássemos à procura de argumentos para classificar a política deste governo como “fascismo económico” disfarçado de folclórico “capitalismo de casino”... basta atentarmos a esta atitude própria de hienas que é a exigência da devolução de parte dos subsídios de desemprego e doença, pagos sem os cortes por incompetência dos serviços, “compensada” pela novidade de se estabelecer um prémio chorudo para sortear entre os cidadãos que peçam as estimadas facturazinhas... nem que seja de um chá e de uma queijada, como vi há dias.
Se andássemos à procura de argumentos para classificar o próprio governo como um bando de aprendizes de fachos, revanchistas, autoritários e, sobretudo, mesquinhos, bastava atentar para a fantástica notícia que nos diz ter sido o Tribunal Constitucional, a única instância superior com corte no orçamento.
Francamente... o que é que se pode chamar a esta gente,
sem descer ao seu miserável “nível”?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ministra das Finanças – Uma ideia “luminosa”


Alguém, na fábrica de “ideias” do governo, teve a ideia “luminosa” de enfiar a ministra Maria Luís Albuquerque na televisão a tentar defender o indefensável.
Foi uma pena o José Gomes Ferreira que a entrevistou ser este e não o outro... que teria, certamente, uma coisas bem mais interessantes para lhe dizer. Provavelmente, fora do contexto orçamental... mas muito mais interessantes!
Esteve a segundos de se comparar aos milhares de portugueses que vivem com o ordenado mínimo nacional... o que teria sido um fantástico incentivo a que todos, desempregados, pensionistas, trabalhadores pobres apesar de terem emprego e tantos, tantos outros, tivessem "peninha" dos membros do governo.
Isto prova que nem todas as ideias “luminosas” são, efectivamente, dignas do nome!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Maria Luís Albuquerque – Salão de massagens... ou um crime brutal?


Sentou-se (quase) à hora marcada, afivelou a sua cara “nórdica” mais impassível e fria, balbuciou uns deslavados elogios e agradecimentos aos funcionários que, na realidade, despreza profundamente... e mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu, mentiu... ... ...
O sentido real do Orçamento de Estado para 2014, esse, não se compadeceu com a mentira, com a cara de pau da ministra e a tentativa descarada de lavagem ao cérebro dos ouvintes. Entre fantasias que nunca se cumprirão e aldrabices evidentes e desavergonhadas... está lá tudo:
Mais cortes em ordenados, a começar logo nos ordenados líquidos ao nível do Ordenado Mínimo Nacional. Mais impostos. Mais taxas sobre tudo o que mexe. Sobre tudo o que se come. Sobre tudo o que se bebe. Mais cortes nas pensões. Mais horas de trabalho por menor salário. Mais despedimentos. Mais degradação na Saúde. Mais degradação no Ensino. Mais degradação na Cultura. Mais degradação na Justiça. Mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes, mais cortes... ... ...
Apesar da mentirosas juras em contrário, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade, mais austeridade... ... ...
Uma coisa é certa: se a ministra ficar num futuro próximo – como espero – sem o emprego no Ministério das Finanças... pode sempre abrir um gabinete de massagens. Não tem por onde falhar! O cliente deita-se, ela dá-lhe uma esfrega com aqueles 25 minutos de conversa mole, monótona, soporífera... e o cliente ficará com a sensação de ter sido atingido por um rolo compressor, de uma forma brutal.
A única coisa que ficará a faltar à “massagem”, como quase sempre nesta porca desta vida... será o happy end.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Cunhal – “O preguiçoso”



Quando até Ângelo Correia percebe que o governo se encurralou num beco sem saída, com esta estória da marcha da CGTP que decidiu tentar proibir, num acto de arrogância política gratuita... algo vai muito mal. Seja como for, este post é sobre outra coisa.
O fenómenos dos admiradores de Salazar vai desde as velhas beatas naftalinosas e semi-analfabetas que odeiam o seu semelhante com um quase inultrapassável profissionalismo, passa por uma amálgama mais ou menos indefinível de energúmenos... e chega até aos portadores de camadas de cursos extremamente vistosos. Como quase todos andam nesta coisa dos comentários nos blogues escondidos debaixo da saia do anonimato, é sempre bastante difícil saber de quais se trata.
Uma coisa os une, todavia, para além do bolorento amor a Salazar: uma vastíssima, omnipresente, indisfarçável e “genial estupidez”. Passo a explicar.
Entre a “panóplia” de insultos do costume e as (tardias) referências à passagem do livro do Milhazes sobre a “propriedade horizontal” de 3 assoalhadas de Cunhal, em Moscovo, a mostrar, pelo menos, que dada a distância a que já vai o lançamento do livrito, lêem devagar como o caraças... um dos vários salazaristas de serviço à minha caixa de comentários, produziu uma verdadeira “pérola”, que só não foi publicada porque o autor não conseguiu fugir à sua condição, embrulhando tudo numa quantidade tal de palavrões e insultos... que inviabilizaram a coisa. Disse, a dado passo, o “génio”:
- Ouve lá ó grande “†˙ƒ®æ嶓... afinal quem é que construiu a ponte sobre o Tejo? Foi Salazar, ou o “œ∑øπı†” do Cunhal?!!!
Tirando os palavrões... isto é uma observação genial, ou o quê?!!!
Toda a gente sabe que, em Portugal, quase todas as grandes obras públicas, entre 1928 e 1968, foram feitas por gente que foi, ou mandada assassinar por Salazar, ou encerrada em prisões e torturada, à sua ordem, no Aljube, no Tarrafal, em Peniche, em Caxias... ou forçada à clandestinidade e ao exílio...
Cunhal só não tomou conta da obra da ponte... porque era um preguiçoso!!!

Ponte 25 de Abril – Começam por odiar o nome... o resto vem por acréscimo!


A marcha programada pela CGTP para o próximo dia 19, prevê a passagem a pé pelo tabuleiro da Ponte 25 de Abril.
Os compulsivos fazedores de fretes, desta vez pertencentes a um tal “Sistema de Segurança Interna” dizem que não pode ser! Que não se conhece o número de participantes... e não sei o quê dos acessos... e blá blá blá do tabuleiro do comboio... e o raio que os parta a todos.
Pois... se calhar é por causa da “segurança interna”. A PIDE também era!
Mas voltando ao assunto... sempre no sentido de ajudar, tive uma ideia:
Mesmo sem estar a puxar pela cabeça à procura dos variadíssimos antecedentes desportivos, festivos, publicitários e afins... se os esperados manifestantes se comprometerem a passar a ponte a correr e a CGTP chamar à marcha “Maratona contra a exploração e o empobrecimento” (e contra este género de pequenos biltres, já agora!)... os “filhos da puta” já acharão seguro?
Eu corro muito devagarinho, mas... que diabo!, não seja por isso!...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Correio da Manhã – Por exclusão de partes...


Recortadas para o lixo as notícias da bola e uns anúncios, restou-me esta parte superior da capa do CM, onde se podem ler quatro títulos. Em pequenino, os casos de polícia do “violador de Telheiras” e de mais um caso de violência doméstica a acabar em morte. Estes, embora me fosse muito difícil aceitar atenuantes, caso fosse juiz ou acusador do Ministério Público... podem sempre alegar “doença”, ou “insanidade mental momentânea”. Por exclusão de partes ficaram estes dois títulos em letra maior. Para estes não encontro um vislumbre de desculpa.
“Pensão de viuvez com corte acima dos 629€”
“Crimes de corrupção sem castigo em Portugal”
Embora estes dois títulos estejam intimamente ligados, quero tecer sobre eles curtos comentários... em separado.

1. Uma trabalhadora ou um trabalhador chegam ao fim da vida, tendo, nos seus últimos momentos de lucidez, o magro consolo de deixarem uma parte da sua reforma, que irá ajudar a viúva ou viúvo a, para além da infelicidade da viuvez, não caírem na miséria. Ora... nada feito! Mostrando o lado mais abjecto do seu carácter, os criminosos que nos governam, a pretexto de existirem umas quantas pensões muito altas... vêm roubar parte do dinheiro do falecido.
É perfeitamente normal! Se esta canalha, com as suas políticas terroristas e brutais, não respeita nem os vivos que poderiam, eventualmente, ripostar... porque haveriam de respeitar os mortos?!
2. O rácio entre crimes de corrupção (que se conhecem, que entram pelos olhos dentro, ou de que se desconfia) e o número de corruptos que é condenado por esses crimes... é miserável.
É perfeitamente normal! Se fossem presos todos os corruptos... como é que o senhor Presidente da República, os governantes de muitos anos de “arco da governação”, os banqueiros, os grandes gestores, etc., etc., etc... poderiam continuar a organizar jantares com amigos?!

domingo, 6 de outubro de 2013

Entornar o caldo? – Sim, sim... vamos nessa!!!


A propósito da porca interferência e pressão de Durão Barroso sobre o Tribunal Constitucional, mais a não menos porca “boca” do «caldo entornado», se não obedecermos cegamente aos banqueiros e nos rendermos, sem luta, à criminosa austeridade destinada a empobrecer quase todos os portugueses em favor de meia dúzia... não tenho grande comentários.
Bom... talvez dizer apenas que o “pavão” com vocação para lacaio nem imagina o “caldo”* que eu adoraria ver entornado... mas pela cabeça dele abaixo!!!

* Antes que alguém venha classificar esta minha tirada como “violência gratuita”... esclareço que não é gratuita! Quanto mais não seja, porque o penico custa dinheiro...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Regresso aos mercados – É hoje!!!



No dia aprazado para o nosso “regresso aos mercados”, lá fui eu espreitar... a ver se tínhamos mesmo “regressado”. Não vi ninguém...
Seria de rir à gargalhada... não fosse a desgraça do país, da sua economia e de quase todo o tecido produtivo, a morte antecipada de tantos cidadãos, a lepra social do desemprego e o futuro embargado de tantos jovens, em consequência das políticas dos sucessivos bandos de canalhas que nos têm desgovernado ao longo de tantos anos!



domingo, 22 de setembro de 2013

António Mexia - Hoje deu-me para “concordar”...


António Mexia, o presidente executivo da EDP, deu uma entrevista em que aponta o dedo e deixa avisos mais ou menos ameaçadores aos juízes do Tribunal Constitucional. Diz que se estes persistirem nesta teimosia de não deixar passar as propostas (ilegais) do Governo... serão os culpados de um novo “resgate” a Portugal.
Leio as declarações de Jerónimo de Sousa, indignado com Mexia e as suas fugas de milhões em dividendos para esconderijos fiscais... e concordo com ele.
O problema é que, lendo também a explicação que o presidente da grande e lucrativa companhia eléctrica roubada ao povo português deu para a impossibilidade de a economia poder suportar e comportar o estado social, entre outras coisas... fico igualmente tentado a “concordar” com ele.
Ora pois então não é?! – digo eu. Claro que a "economia" não pode comportar ensino público de qualidade, Serviço Nacional de Saúde, reformas, pensões, subsídios de desemprego e pequenos e pontuais apoios sociais!

A "economia" já está totalmente ocupada - e exangue - a comportar os ordenados gigantescos, os prémios exorbitantes, os carrões de luxo, os cartões de crédito ilimitado, as prendas prá esposa e prá amante, as prendas pró esposo e pró amante, as viagens de sonho para toda esta gente, as mansões prá famelga e os apartamentos chiques para “as outras”, os colégios finos e universidades estrangeiras para a numerosa filharada… e todas as demais benesses multimilionárias de que desfrutam à tripa forra todos filhos da puta sem um pingo de vergonha na cara… como António Mexia!!!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

José Milhazes – Não há uma “associação de defesa da árvore” que ponha mão nisto?!!!



Nunca mais poderei ficar vagamente divertido com o ar de mujique sob o efeito de alucinogénios, ou o tão “original” timbre vocal e pronúncia e, no geral, as reportagens ridículas de José Milhazes!
Na verdade, um conjunto de pormenores foi-se acumulando de tal forma ao longo de anos, que agora, sempre que o “historiador” e repórter Milhazes aparece na televisão, a única coisa que vejo é um amontoado de dejectos indeterminados que, por qualquer ironia da Natureza, não só se mexe, como emite sons.
Tinha pensado não colaborar nem com uma linha de texto que fosse, para apreciação do seu mais recente livro, “Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril”, mais um crime sem perdão cometido sobre as árvores inocentes que foram sacrificadas para produzir o papel usado no livro. Ainda assim, como alguém escreveu tão bem sobre a coisa, poupando-me quase todo o trabalho... aqui vai:
Trata-se de um texto, descoberto no blog do Vítor Dias (que também lhe deu umas boas caneladas!), escrito por João Vasconcelos Costa, uma pessoa que (se lerem o texto atentamente) não pode ser acusada de ser propriamente simpatizante do PCP... mas que, tal como muitas outras pessoas inteligentes, não gosta de ser tomado por atrasado mental. Está aqui tudo...
Presumo que para o infeliz Milhazes, que pensava poder brilhar perante os donos com mais esta abjecção, os ecos negativos que chegam de lados tão heterogéneos quanto ao posicionamento ideológico, seja uma desagradável surpresa.
Acho que os possíveis ganhos monetários de Milhazes com a venda do livreco, num país com vendas de livros ao nível da indigência, não poderão, de todo, compensá-lo por constatar a crua verdade: a confirmação do autor como um aldrabão vulgar, um caluniador, um canalha... e ainda por cima, dolorosamente incompetente.
Sim! Só uma espessa incompetência pode explicar que as mentiras, calúnias e canalhices em geral, escritas no livro, sejam cometidas num estilo tão “redacção da terceira classe”, tão “estória da carochinha” e tão, tão ridículo... que fazem rir até as pedras da calçada.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Fogo posto? - Outra vez?!!!


Assaltosaque e incêndio da sede do PCP no Campo da Vinha (Braga), no “Verão Quente” de 1975


A confirmar-se a suspeita de fogo posto no incêndio do centro de trabalho do PCP, na Amadora, isto é, apesar do sereno e apaziguador comunicado do PCP, um alerta para aqueles que vivem na ilusão de que o verão de 75 já vai longe e os “cónegos melos” e os seus bombistas e incendiários já morreram.
Nada mais errado! Eles andam por aí... e estão convencidos de que o clima político-social que está instalado pelos criminosos que nos governam, lhes é, de alguma maneira, propício!

domingo, 8 de setembro de 2013

Passos Coelho – Ah... um dia o escroque põe-se a jeito...


Começo por pedir desculpas pela forma já recorrente de utilizar esta imagem (ainda por cima montada por mim) de um Passos com “ar” de personagem do “estado novo” e com o jornal da “mocidade portuguesa” em fundo... mas depois de dar algumas voltas ao arquivo... acabo por não encontrar nada que lhe assente melhor. Passemos ao assunto:
Se Passos Coelho fosse detentor de uma inteligência e competência acima da triste mediocridade... a sua vida profissional, antes de chegar à “presidência do conselho de ministros”, não se teria limitado a uns empregos de favor, oferecidos na totalidade por um padrinho político (que parece, aliás, já estar arrependido do apadrinhamento).
Ainda assim... não sou dos que pensam que ele é estúpido. Logo, só uma arrogância sem limites pode explicar que o canalha, não tendo aprendido nada com o episódio em que chamou “piegas” aos portugueses, reincida agora, classificando os protestos contra a sua política criminosa... como lamúrias.
acção sem vergonha deste bando que, entre nós e disfarçado de governo, cuida dos negócios dos banqueiros e especuladores organizados em “troika”, está a conseguir fazer aumentar a minha falta de paciência e radicalismo a um ritmo muitíssimo maior do que aquele que a idade, de forma natural, se encarregaria de ir justificando e desculpando.
Assim, não é de estranhar que eu, por vezes, deseje tanto a oportunidade de ouvir as lamúrias que Passos Coelho soltaria, se fosse rodeado por alguns familiares de idosos, ou doentes assassinados pela falta de assistência médica atempada, ou pela falta de meios para comprar medicamentos... ajudados por uns tantos desempregados cujo desemprego tivesse sido provocado pela política de propositado empobrecimento e destruição da economia do país... a que se juntaria um ou outro pai (ou mãe) de um jovem obrigado a emigrar... e que, em conjunto e em “homenagem” à austeridade “para lá do que atroika exigia” e de que Passos Coelho tanto gosta de se gabar, lhe partissem metodicamente os dentes, lhe reorganizassem reiteradamente a geografia do focinho... juntando-lhe a reinvenção da forma de uma ou duas costelas!!!
Normalmente, este desejo violento acaba por passar... e eu volto a ser uma pessoa quase normal. Quase um bom cristão... não fosse o inultrapassável “handicap” que representa o facto de eu não ser nem bom... nem cristão.