O senhor Aguiar Branco, figurinha que parece recortada de uma brochura da “Remax”, faz, por estes dias, de ministro da Defesa. É uma fraude! Não passa de um aldrabão!
O senhor Aguiar Branco, enquanto ministro não defende nada do que deveria defender. Enquanto putativo defensor dos interesses do país, não passa de uma pouca de merda! Capitula, todos os dias, perante interesses estrangeiros em desfavor dos nacionais. Perante interesses privados em desfavor dos públicos. Defende... mas apenas os crimes contra os trabalhadores e o país!
Já se percebeu que a cegueira em alienar, ou simplesmente desmantelar e destruir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, apesar de estes estarem subaproveitados e terem encomendas por produzir, tal como gente capaz de o fazer... corresponde a um fanatismo ideológico que não tem qualquer explicação racional, muito menos económica.
Tudo isso já se percebeu, como disse. Outros terão muito melhores ferramentas do que eu para o comentar. A mim, resta a posição solidária com os trabalhadores... e com este seu mais do que legítimo desejo.
Agora o que é espantoso é ver a figurinha saída de uma brochura da “Remax” apresentar a desavergonhada “fronha” numa conferência de imprensa e, antes mesmo de informar os trabalhadores, dar a novidade do despedimento de mais de 600 seres humanos, congratulando-se com a negociata feita com uma empresa privada, que se “compromete” a entrevistar alguns dos trabalhadores que vão ser despedidos, para ocupar uma pequena parte dos 400 postos de trabalho que prometem criar em não sei quantos anos.
O que é espantoso é não ver nenhum jornalista obrigar o ministro a explicar o porquê do “congratulismo”, se o governo se prepara para gastar 30 milhões de euros com os despedimentos... quando a receita que obterá da concessão dos estaleiros a privados, nunca chegará nem perto dessa verba.
O que é espantoso, por fim, é não ter havido um jornalista que tenha perguntado ao inútil do ministro, em que raio de critérios “contabilísticos” é que se baseou, para, numas contas em que são despedidos mais de 600 trabalhadores dos quais, apenas alguns, hipoteticamente, serão posteriormente “entrevistados” para ocupar uma pequena percentagem (50? 100? 150?) dos tais 400 postos de trabalho que os novos patrões prometem criar, não se sabe bem quando... ter a suprema lata de se mostrar muito contente com a solução encontrada e os “novos 400 postos de trabalho criados”.
Quais novos 400 postos de trabalho?!!!