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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Esqueçam o país ideal...



- Num país que se respeitasse, esta agressão promovida por um “Ku Klux Klan” de vão de escada, mas nem por isso menos criminoso, nunca teria acontecido.

- Num país que se respeitasse, a polícia, em vez de andar a agredir miúdos negros em estações de combóio apenas por desporto, não deixaria esta agressão acontecer.

Na falta das condições anteriores, num país que realmente se respeitasse e perante a ausência cúmplice da polícia, este tipo de agressão racista e violenta, seria recebida, em legítima defesa, a tiros de caçadeira.


(Talvez se viesse a descobrir que havia polícias entre os mascarados) 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vítimas da imbecilidade




Leio que o "CM-Jornal" vai cometer uma série documental dedicada ao fenómeno da violência doméstica, a que resolveu dar o nome de “Vítimas do amor”.
E eu que pensava que alguém que esfaqueia a mulher, ou a espanca regularmente, ou agride verbal e psicologicamente... está a anos luz de qualquer coisa que tenha que ver com amor, antes sendo um criminoso, um sádico, um canalha, um cobarde, um filho da puta que, no limite, não passa de um doente mental... mas, felizmente, quase sempre imputável!
Quase sempre... não estivessem a sociedade, a polícia e até os juízes, nos poucos casos que chegam a tribunal, ainda infectados pela imbecilidade do ditado reaccionário “entre marido e mulher não metas a colher”... o que tantas vezes "justifica" a benevolência com que são tratados os agressores. Isto quando não se chega mesmo a insinuar que a vítima “estava mesmo a pedi-las!”
Quando vemos que ainda há responsáveis por órgãos de comunicação social que acham normal baptizar uma série sobre o tema em questão com um título que remete para o “amor”... vemos quão longe estamos de uma solução para este flagelo social, ou, sequer, de uma discussão decente e consequente sobre o tema!

sábado, 12 de outubro de 2013

Nobel da Paz


Boa! – digo eu. Já é um ligeiro avanço!
É apenas um passo, mas sempre é melhor do entregar o prémio - como já aconteceu - a indivíduos ou países conhecidos como fabricantes, utilizadores, vendedores e emprestadores aos amigos, das mesmíssimas armas químicas.
Ainda assim, não consigo entender o porquê desta especialização nas armas químicas por parte desta meritória organização. Porque é que as armas químicas são piores do que as bombas, granadas, rajadas de metralhadora... ?
Felizmente, nunca fui obrigado a fazer a comparação à vista... mas aposto que, colocado ao lado de uma vítima de uma saraivada de balas ou dos estilhaços de uma granada, o cadáver da vítima de uma arma química não deve ter um ar muito mais infeliz.
A única “excepção” deve ser o ar “sereno” que devem ostentar as muitas centenas de vítimas de ataques com aviõezinhos telecomandados, os famosos e tão “humanitários” drones carregados de explosivos com que os heróis dos EUA massacram famílias inteiras que tiveram a infelicidade de viver no mesmo prédio que os “alvos humanos” que Washington decide assassinar... vítimas que, quer sejam homens, mulheres ou crianças, ficam com aquela cara “desimportada” de quem nem teve sequer tempo para se assustar.
Ficam ali jazendo, tal como estavam poucos segundos antes... a dormir, ou sentadas para o jantar, ou a costurar, ou a ler as Sagradas Escrituras, ou a brincar no pátio.

domingo, 6 de outubro de 2013

Entornar o caldo? – Sim, sim... vamos nessa!!!


A propósito da porca interferência e pressão de Durão Barroso sobre o Tribunal Constitucional, mais a não menos porca “boca” do «caldo entornado», se não obedecermos cegamente aos banqueiros e nos rendermos, sem luta, à criminosa austeridade destinada a empobrecer quase todos os portugueses em favor de meia dúzia... não tenho grande comentários.
Bom... talvez dizer apenas que o “pavão” com vocação para lacaio nem imagina o “caldo”* que eu adoraria ver entornado... mas pela cabeça dele abaixo!!!

* Antes que alguém venha classificar esta minha tirada como “violência gratuita”... esclareço que não é gratuita! Quanto mais não seja, porque o penico custa dinheiro...

domingo, 25 de agosto de 2013

Justiça – Num mundo “ideal”...



Num mundo que nem precisava de ser “ideal”... seria suposto que, para se chegar ao posto de juiz, para além dos conhecimentos técnicos (conhecimentos que qualquer aluno imbecil mas “marrão” consegue adquirir), seria necessário dar provas de uma verdadeira vocação, de senso comum (de preferência, bom senso), sentido de equilíbrio, experiência de vida, conhecimento profundo do tecido humano em que se está integrado, uma forte consciência social e política... e, já agora, uma bem estruturada e sedimentada cultura geral.
A vida encarrega-se, todos os dias, de mostrar o quanto isto é uma utopia.
Eu sei, eu sei que todo este meu primeiro parágrafo é uma espécie de manual de como “pedir demais”... mas, que diabo!, nem sempre a alternativa ao oitenta deveria ser o oito!
E assim chegamos ao assunto deste post: a decisão de uma senhora juíza, de mandar arquivar uma queixa de uma mulher agredida pelo marido, marido “extremoso” que só não agrediu também a filha, porque a mãe decidiu fazer-se agredir um pouco mais, ao separá-los.
Neste seu evidente momento de indigência mental, a senhora juíza conseguiu, de uma assentada, envergonhar a sua profissão, faltar ao respeito às mulheres (e homens) vítimas de violência... e dar um golpe na coragem que de que precisam as vítimas para quebrarem as correntes do medo e da vergonha, denunciando a violência e exigindo justiça.
Num mundo ideal, teria nessa noite havido uma instantânea “falha na linha do espaço temporal”, falha muito politicamente incorrecta (até da minha parte!), em que o marido da senhora juíza perderia, também ele, “a noção”... dando-lhe uma tareia que a deixasse internada na ala de ortopedia de Santa Maria, durante dois meses... em homenagem aos milhares de mulheres que todos os dias são agredidas dentro das suas próprias casas e às centenas que perdem a vida às mãos dos maridos, namorados... e demais “amantes”.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Abjecção de consciência


Este título não é uma gralha. É um jogo de palavras... e não é, de todo, para ter graça!
Não há muito mais a dizer sobre a doentia atracção por armas de que sofrem milhões de norte-americanos. É uma tara que só tem um vislumbre de explicação, depois de ouvirmos falar alguns dos dirigentes políticos e da associação dos portadores de armas, uma espécie de dementes que, em qualquer vila ou cidade civilizadas, não poderiam aspirar a mais do que ao lugar de idiota - mais ou menos perigoso - da terra.
É uma gente sinistra! Desde os “red neck” do interior, semi-analfabetos, sem dentes nem vestígios de uma ideia que consiga romper a barreira da cerveja nos cérebros, passando pelo “Bible belt”, a cintura “bíblica” feita de fanáticos religiosos acéfalos e ultra conservadores, na sua maioria profundamente racistas, intolerantes e adeptos do ódio absoluto a tudo o que lhes seja estranho... até chegar aos típicos políticos que vivem da espessa ignorância de toda esta gente, políticos que nem passados poucos dias sobre tragédias envolvendo armas em mão erradas, conseguem votar qualquer lei que belisque, nem que seja ao de leve, a supremacia das armas na “civilização” daquele imenso território. Por mais que seja essa a vontade de muitos milhões de outros cidadãos norte-americanos. Vontade justa e repetidamente expressa.
Quando os ouvimos falar, percebemos que uma tão catastrófica falta de cultura, ou ferramentas intelectuais para defender uma ideia que seja... tem que se apoiar no poder de fogo das armas.
Posto isto, não há muito a dizer sobre mais uma tragédia, esta envolvendo duas crianças, tragédia em que a criança mais velha, um rapaz com apenas cinco anos, mata com a sua arma a irmã mais nova.
Não há muito a dizer sobre o facto de a arma do assassínio envolvida nesta estória ser sua.
Não há muito a dizer sobre o facto de uma família ter achado bem oferecer uma espingarda funcional e com poder de fogo capaz de matar... como prenda no aniversário do miúdo.
Não! Aquilo que é assustador e inexplicavelmente abjecto é o coro que se levanta, bolsando nojentas “desculpas” para o sucedido.
“A família não sabia que a arma estava carregada”
“A mãe só se ausentou por uns instantes, deixando-os sozinhos”
“O miúdo pegou na sua arma... sem conhecimento dos pais”
É monstruoso! Quase nos tira a “fé” nos seres humanos! Faz-nos querer correr para o pé de alguém que conheçamos bem... para sentir o calor, a beleza, a humanidade das pessoas “normais”.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Acéfalos


Já muito se disse – ou quase nada, dependendo do ponto de vista – sobre o acto de extraordinária "coragem física e bravura" de alguns "heróis" da PSP de Braga que decidiram atacar com gás pimenta um grupo de ameaçadores e perigosos... miúdos de 12, 13, 14 anos...
Não vale a pena teorizar sobre as liberdades de manifestação e expressão, ou pelo desrespeito dessas liberdade, sobre razão ou brutalidade. Não há volta a dar-lhe!
De que adiantam os discursos reivindicativos, as presenças em manifestações organizadas pelos trabalhadores e suas organizações de classe, as recorrentes tentativas de conquistar a simpatia do povo por parte de (alguns) agentes da polícia... se estes são comandados, ou por fascistas, ou por energúmenos, ou por simples bestas quadradas... e, reiteradamente, optam por obedecer às ordens desses selvagens? Obedecer como autómatos acéfalos!
Como já tenho dito, não contem comigo! Se é para ter simpatia por formas de vida acéfalas, desculpem-me os espíritos mais sensíveis... mas prefiro as couves!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Marcelo Mendes – Uma besta a cavalo


O toureiro Marcelo Mendes tem uma vaga desculpa: ter sido formatado desde tenra idade num ambiente “cultural” de violência e derramamento de sangue para fins de diversão e lucro. Ter sido formatado por companhias que, numa grande parte, são gente profundamente reaccionária, quando não são mesmo confessos saudosos dos fascismo.
Não passa, portanto, de mais um garoto profundamente danificado na sua humanidade e personalidade. Um garoto educado para reagir violentamente ao afrontamento, ainda que vestidinho de roupinhas bordadadinhas a lantejoulinhas. Um infeliz que acha normal atacar pessoas indefesas, atirando-lhes para cima com uma besta... montada num cavalo.
Provavelmente, o energúmeno pensa que, acaso o cavalo tivesse esmagado alguma pessoa, isso não lhe provocaria quaisquer dores... exactamente o mito vigarista de que enterrar ferros no corpo ensanguentado de um touro, não faz doer.
Faz doer, sim! Tal como ver cenas como esta. Também dói ver a GNR esperar pelo segundo ataque do facínora, para então se aproximar dele, não só não o levando, devidamente detido, como nem sequer o obrigando a descer do cavalo com que acabara de praticar o crime, à frente de toda a gente e, felizmente para o apuramento de possíveis responsabilidades criminais (também da GNR), à frente das câmaras de televisão, como este vídeo abaixo documenta.
Tenho alguns amigos (poucos!) que, no seu direito, são adeptos das touradas. Espero sinceramente que nesta estória estejam comigo e não com este falhado projecto de ser humano que dá pelo nome de Marcelo Mendes.



domingo, 10 de junho de 2012

Um dia... todos os dias



cada vez que me dices puta
se hace tu cerebro más pequeño
Voy a volverme como el fuego
voy a quemar tus puños de acero
y del morao (roxo) de mis mejillas (maçãs do rosto) sacar valor
para cobrarme las heridas
Que coisa mais certeira se poderia dizer para aqui apresentar esta minha colega espanhola, a cantora/actriz “Bebe”, numa tremenda canção (Malo) contra a violência de género?
O dia contra a violência doméstica , em todas as suas variantes e criminosas combinações, é todos os dias. É hoje!
Bom domingo!
Malo” – Bebe
(Bebe)