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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Afeganistão – A “democracy”


Ao abrir o agregador de notícias do computador, sou atingido, de chofre, por este título:
A pena de morta por apedrejamento voltaria assim a ser aplicada em casos de adultério... e ao contrário do que o texto da notícia diz, não se trata de um recuo de 12 anos, mas sim de um recuo até à “idade média”... ou mesmo aos nefandos costumes dos tempos bíblicos.
Concluo, entre muitas... duas coisas:
1. A designação de “ser humano”, ou “animal racional” é, por vezes, manifestamente exagerada e desprovida de sentido, quando falamos destas bestas.
2. A influência “benéfica” das invasões militares e em geral das “ajudas” norte-americanas, têm sempre grandes resultados nas novas definições sobre a posse de poços de petróleo, ou outras riquezas naturais... ou, nos casos de países que não possuem tais riquezas,  na abertura e garantia de segurança dos caminhos de passagem para os países vizinhos onde elas se encontram.
Já o mesmo não se pode dizer da sempre prometida abertura e consolidação de “caminhos” que levem à democracia e à liberdade!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Abjecção de consciência


Este título não é uma gralha. É um jogo de palavras... e não é, de todo, para ter graça!
Não há muito mais a dizer sobre a doentia atracção por armas de que sofrem milhões de norte-americanos. É uma tara que só tem um vislumbre de explicação, depois de ouvirmos falar alguns dos dirigentes políticos e da associação dos portadores de armas, uma espécie de dementes que, em qualquer vila ou cidade civilizadas, não poderiam aspirar a mais do que ao lugar de idiota - mais ou menos perigoso - da terra.
É uma gente sinistra! Desde os “red neck” do interior, semi-analfabetos, sem dentes nem vestígios de uma ideia que consiga romper a barreira da cerveja nos cérebros, passando pelo “Bible belt”, a cintura “bíblica” feita de fanáticos religiosos acéfalos e ultra conservadores, na sua maioria profundamente racistas, intolerantes e adeptos do ódio absoluto a tudo o que lhes seja estranho... até chegar aos típicos políticos que vivem da espessa ignorância de toda esta gente, políticos que nem passados poucos dias sobre tragédias envolvendo armas em mão erradas, conseguem votar qualquer lei que belisque, nem que seja ao de leve, a supremacia das armas na “civilização” daquele imenso território. Por mais que seja essa a vontade de muitos milhões de outros cidadãos norte-americanos. Vontade justa e repetidamente expressa.
Quando os ouvimos falar, percebemos que uma tão catastrófica falta de cultura, ou ferramentas intelectuais para defender uma ideia que seja... tem que se apoiar no poder de fogo das armas.
Posto isto, não há muito a dizer sobre mais uma tragédia, esta envolvendo duas crianças, tragédia em que a criança mais velha, um rapaz com apenas cinco anos, mata com a sua arma a irmã mais nova.
Não há muito a dizer sobre o facto de a arma do assassínio envolvida nesta estória ser sua.
Não há muito a dizer sobre o facto de uma família ter achado bem oferecer uma espingarda funcional e com poder de fogo capaz de matar... como prenda no aniversário do miúdo.
Não! Aquilo que é assustador e inexplicavelmente abjecto é o coro que se levanta, bolsando nojentas “desculpas” para o sucedido.
“A família não sabia que a arma estava carregada”
“A mãe só se ausentou por uns instantes, deixando-os sozinhos”
“O miúdo pegou na sua arma... sem conhecimento dos pais”
É monstruoso! Quase nos tira a “fé” nos seres humanos! Faz-nos querer correr para o pé de alguém que conheçamos bem... para sentir o calor, a beleza, a humanidade das pessoas “normais”.