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domingo, 26 de agosto de 2012

Portugal no seu melhor


Um dia na praia - resquícios de quando éramos árabes...

Passar o dia em família na praia

Hora de levantar a tenda...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

13. O que mais gosto de comer no Verão

Não é de agora, que está na moda por motivos calóricos! A minha avó espanhola trouxe este "vício" para os nossos hábitos: comer melancia, muita melancia. Lembro-me de, em miúda, em Algés, em casa da minha avó, nos sentarmos à mesa nas férias de Verão para almoçar, os homens (que nesse tempo vinham almoçar a casa) regressarem para o trabalho e nós ficarmos a comer talhadas a seguir a talhadas de melancia. Melancias grandes, redondas, riscadas de verde escuro por fora e bem encarnadinhas e sumarentas por dentro ... Hummm!

Vejam como, anos mais tarde, depois de nem a minha avó nem a minha mãe estarem já entre nós, continuámos (e continuamos) a manter esse costume refrescante de Verão!




domingo, 26 de dezembro de 2010

Consoada


É assim há muitos anos: as minhas filhas e eu metemo-nos na cozinha e cada uma faz as suas "especialidades" do costume: a tarte de maçã, a tarte de amêndoa, o bolo inglês, o arroz doce, a mousse de chocolate, o salame de chocolate, um bolo de chocolate, as brisas e depois as migas, o assado, as caras de bacalhau cozidas e os grelos, o caldo verde. Ultimamente, as rabanadas já são compradas porque já não dá tempo para tudo...

Depois há que pôr a mesa que, este ano, ficou assim:




As prendas já lá estão todas à espera...

A Branquinha pensa que ela própria é uma prenda...



e a Ritinha não lhe quer ficar atrás...Olha ela ali, em pose!



Depois foram os miúdos a ver o que lhes calhava


e não saíam dali...


E, no fim, até fomos "apanhadas" a comer doces...


Se for assim no próximo ano, não será mau!
Como se costuma dizer:

"P'ra melhor, está bem, está bem!
P'ra pior já basta assim!"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Postais de Natal


 


Havia anos, nos meus tempos de adolescente que eu escrevia trinta e mais postais de Natal: eram as amigas do peito, os tios, os avós, os amigos da praia (todos os anos fazia imensos amigos e alguns namorados na praia...) e as pessoas adultas que me mereciam consideração. Era um ritual. Escolher os postais mais bonitos e mais baratos para a minha mãe não resmungar. Lá em Sintra essas compras eram feitas  na Camélia e no Sr. Silva que tinha uma pequena papelaria junto à Periquita das queijadas e era muito surdo, o que dava para nos rirmos imenso à sua custa... Depois, ir comprar os selos de $50 (cinquenta centavos) que davam para enviar os postais desde que os envelopes fossem abertos. E, por fim, escrevê-los, todos com prosas diferentes, o que me dava para pelo menos duas tardes divertidíssimas.

Mantive sempre esse hábito que achava muito delicado e simpático da minha parte e recebia imensos postais lindíssimos cheios de palavras queridas, muitos dos quais ainda guardo. Ainda há poucos anos enchia a madeira da lareira com os imensos postais que recebia.

Quando estava na direcção da escola, costumava decorar a porta da entrada do gabinete e a janela em frente com os postais recebidos de outras escolas e de outras entidades. Ficava colorido, animado e dava para toda a gente poder ler e saber quem nos tinha felicitado.

Com o advento e o uso em massa da internet, foi-se perdendo esse hábito que, de algum modo aproximava as pessoas e fazia com que nos lembrassemos uns dos outros. Agora, recebem-se aqueles postais virtuais muito lindos mas, isso mesmo, virtuais e os mails que reencaminhamos para todos os contactos ao premir de um simples botão e pronto!

Tudo em nome da poupança de tempo. Que faremos com tanto livre que as novas tecnologias nos proporcionam? Entramos em depressão ou, então, mais saudável e menos dispendioso, dizemos mal do governo...

Deixo aqui uns postais de Natal muito originais especialmente para os amantes de cães e de gatos. Espero que gostem.

E, já agora, como se dizia nos ditos postais: Boas Festas e Feliz Ano Novo para todos!