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sábado, 3 de março de 2018

Aos meus amigos vegan...

Pizza de frutos.


Que tal?

Fresco. Bonito... Cá por mim, prefiro um bom bife da vazia... :))

sábado, 26 de agosto de 2017

Peixinhos da horta




Dou-me conta, não sem alguma ironia, dos acepipes que hoje em dia estão em alta nos restaurantes “de elite” em Lisboa e por esse país fora.

A moda agora virou-se para os peixinhos da horta tal como há anos, poucos, se virara para as pataniscas, para os “jaquinzinhos”, para as petinguinhas enroladas em polme.

Agora tudo o que se diz ser “gente fina” morre por umas pataniscas de bacalhau ou, mais atualmente, por uns peixinhos da horta…

A minha ironia vem exatamente do facto de, na minha meninice, eu ter de “gramar” esses acepipes ao almoço, ao jantar.

Os anos 50 do século no nosso país não foram de todo os mais fáceis de viver em termos sociais (e não só). Passei-os em casa da minha avó espanhola, em Algés, onde não havia falta de boa comida, mas onde o dinheiro não abundava.

Todos os dias acompanhava a minha avó à praça para comprarmos os alimentos para o dia-a-dia, já que não tínhamos frigorífico – apenas no Verão se compravam na carvoaria da esquina umas enormes barras de gelo que se guardavam na despensa junto de algum peixe, carne, leite.

Da praça trazíamos mais peixe do que carne porque era bem mais barato, ameijoas e berbigão apanhados ali no Tejo e vendidos à pá, verduras e alguma fruta. Porém, imaginar e confecionar almoço e jantar diariamente para uma casa de família – os meus avós, a minha mãe e o meu tio, que iam lá almoçar, eu e alguns hóspedes que alugavam os quartos vagos da casa – e com pouco dinheiro era uma quebra-cabeças para a minha avó. Por isso, muitas vezes, ela lançava mão dos restinhos de bacalhau para fazer as ditas pataniscas ou um arroz de bacalhau, ou ainda um pisto – lembrar que ela era espanhola – que eu simplesmente abominava... 

Outras vezes, metia no polme de farinha umas petinguinhas e lá vinham os “abençoados” peixinhos da horta feitos com feijão-verde e uns ovos da vizinha da cave que tinha um grande quintal.

Tudo isto acompanhado do inefável arroz de tomate ou de espigos de couve… O que eu detestava estas comidinhas!

E saber que agora estão no pico da moda dá-me cá uma volta ao miolo! Ai as modas, as modas!


E – tal como as calças rotas nos joelhos que são vendidas a preços indecentes pelas casas de marca – essas "comidinhas de pobre" dos tristes idos de 50 são agora vendidas nos restaurantes “finos” a preços de igual forma imódicos.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Moda ou sujeição?

Sempre que foi preciso facilmente encontrei camisolas – agora chamadas básicas – de golinha alta para os miúdos usarem por baixo das camisas, das camisolas – agora chamadas sweats – ou dos casacos, para irem mais aconchegados para a escola.
Este outono, já corri todas as lojas desde as franchising tipo Zara, Benneton, Tiffosi,  Mo, etc. e tal, até às do chamado comércio tradicional onde as respetivas empregadas – agora diz-se colaboradoras – põem os olhos em alvo, como se não soubessem do que falo e dizem «Não temos.»; «Este ano, não se usam.»; «Sabe: fazem muito calor aos miúdos e eles constipam-se…»

Quer queiramos, quer não, temos de vestir aquilo que os ditos prontos-a-vestir mandam e, mesmo que desejemos manter o nosso estilo, os nossos gostos, as nossas formas de conforto, dificilmente o conseguimos porque as roupas e os chamados assessórios são exatamente iguais em tudo quanto é loja.

Eu que, por gosto próprio, raramente uso calças, andei, nos últimos cinco ou dez anos, a fazer figura de parva a perguntar por saias aí pelas lojas e a ver o ar de pena ou condescendência ou sei lá de quê das empregadas, que agora se chamam colaboradoras, para cima de mim como se eu fosse uma extraterrestre ou perguntasse por uma peça do século XIII. Saias! Que disparate! Agora saias!...

Eu cá gosto da moda e das modas, mas, por favor, dêem-me algum espaço de liberdade! Gosto especialmente de fazer a minha vontade e de me sentir confortável com o que visto. Não sou, nem pouco mais ou menos, escrava da moda.

Tive um colega na Faculdade, nos idos de 60, a quem chamávamos «o pusilânime» porque aplicava essa palavra a tudo e a todos – que dizia que em Letras os rapazes teriam mais saída junto dos professores porque eram poucos, enquanto as raparigas eram muitas e eram todas iguais: os mesmos penteados, as mesmas roupas, o mesmo estilo. Teria alguma razão. Imagino o que ele pensará hoje com as lojas a exibirem tudo igual – cores, cortes, modelos, padrões – e sem o hábito que se perdeu de ter uma costureira, uma modista de confiança que nos talhe e costure modelos a nosso gosto.

A propósito, já leram o livro «O Tempo entre Costuras» da espanhola Maria Dueñas? É interessante: passa-se no tempo da Guerra Civil de Espanha, mas lê-se muito bem e sem grandes exigências literárias. Não sou grande admiradora de best-sellers, mas gostei de ler este.




domingo, 4 de setembro de 2016

Burkini? Nunca!

Como reação à moda oriental do burkini, um costureiro que preferiu não divulgar a sua identidade, criou o... crucini.

Ora vejam e digam por qual se decidiriam?...



Tenham uma boa semana!

terça-feira, 26 de julho de 2016

Pokémon(s)

A moda nasceu já na segunda metade de Julho (há meia dúzia de dias) e, num ápice, ficou tudo louco! Lá onde estávamos, houve famílias que largaram a simpática praia, a espaçosa e confortável piscina, os banhos de Sol e de mar para andarem de carro, feitos loucos, Algarve abaixo, Algarve acima, para apanharem um ou outro, o máximo de Pokémon(s)...

Eu cá, com as minhas calmas e sem me cansar nada, nem ter sequer baixado a aplicação para o telemóvel, encontrei este... Que vos parece? ...




quinta-feira, 7 de abril de 2016

O fato de banho verde

Ao fim de quarenta e muitos anos a usar bikini na praia e depois de muita insistência por parte da minha filha mais velha, decidi-me a comprar um fato de banho – lembram-se de quando, nos idos de 40/50, se dizia maillot de banho? Tão chique!

Mas não pensem que esta minha decisão foi tomada de ânimo leve! De facto, apesar do corpo acusar já o peso e as marcas da idade e talvez de alguma falta de cuidados especiais para usar bikini, sinto-me um bom bocado “enclausurada” dentro dos fatos de banho. Então porquê esta compra?

Sabem os meus simpáticos leitores que uma das minhas principais características – aliás a de qualquer dos nascidos sob o signo do Carneiro – é a obediência cega a toda e qualquer determinação superior…

Por isso, tendo em atenção a diretiva superiormente tomada pelo presidente do meu clube de futebol de proibir os jogadores (e porque não os sócios e simpatizantes do clube?) de usar roupa de cor vermelha, não resisti quando vi este fato de banho.




Que vos parece?

quinta-feira, 31 de março de 2016

Perguntas inocentes

Tenho esta dúvida há muito tempo: por que razão é que passaram a chamar trench coat a uma simples gabardina?!



E depois assalta-me outra pergunta: quantas destas pessoas que usam o anglicismo «supé-na-moda» dizem cobras e lagartos do novo acordo ortográfico porque defendem a boa utilização da língua de Camões?! 





sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Boxers em tricot

Encontrei estes modelitos de boxers (que antigamente se chamavam cuecas) para os meus amigos homens. Bem originais!

Dizem ser feitos a partir de mantas "vintage". Eu penso que nem a Joana Vasconcelos faria melhor!

Amigas, ponham mãos à obra e toca a tricotar uns boxers para os vossos homens!!



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia do pijama

No (tonto) programa desta manhã do Jorge Gabriel estavam todos de pijama e havia hordas de criancinhas em pijama aos pinotes acompanhadas de educadoras também em pijama porque - fiquei a saber - hoje, não sei por que motivo, festejava-se o dia do pijama.

E, num ato de solidariedade, também quero celebrar a efeméride e, por isso, deixo aqui os meus modelos preferidos de pijamas que, espero, sejam também do vosso agrado.
Um Dolce-Gabanna 



Ou um estilo mais casual.

Modelos mais em conta - estilo Vítor Gaspar, digo, Zara...


Ou ainda estes, sei lá ...






Pronto, meus amigos! Não sejam invejosos que também trouxe modelos mais ao vosso gosto!

Rendas e ramagens...
Ou estilo tigresse...


Um estilo mais jovem, talvez.


Ou numa encenação mais... louca.

Fico à espera das vossas opiniões mais sinceras, está bem?!


terça-feira, 26 de junho de 2012

26. Um outfit de Verão

Não sei o que deu nas mulheres nas últimas décadas para andarem sempre de calças! Novas, velhas, altas, magras, gordas, slim ,obesas, - de calças. Sempre. Ai, que é muito prático, que são mais confortáveis, que são muito apropriadas para ir trabalhar, que assim, que assado. Tenho de ir viajar? – Vou de calças! Tenho de ir ao campo? – Vou de calças! Vou trabalhar e lá no meu local de trabalho há muitos companheiros homens? – Vou de calças! Por amor de Deus!

Já deu para ver que eu gosto de contrariar as “ondas” das modas. E não é só no vestir. Isto para dizer que, pelos meus treze anos – bem nos idos de 60 – quando muito poucas miúdas usavam calças, tive umas cinzentas claro, muito estreitinhas, a sete oitavos e com uma racha em redondo em cada perneira, que usava apenas em férias porque estava fora de questão poder levá-las para o liceu. Nesse Verão fomos, o meu irmão e eu, numa viagem de negócios que o nosso pai teve de fazer a Trás-os-Montes e eu, toda modernaça, lá fui exibir as minhas calcinhas modelo Brigitte Bardot. A nossa primeira paragem para pernoitar foi na cidade de Vila Real onde o meu pai teve de ir tratar não sei de quê, deixando-nos aos dois a passear pela cidade. Lembro-me do ar de espanto das pessoas a olharem para mim! E sei que, quando o meu pai voltou para junto de nós, ria-se porque ouvira dizer, na característica pronúncia transmontana: «Anda aí uma rapariga de calças!» Mas nunca fui muito habituée de usar calças a não ser como alternativa esporádica às saias. E, nas últimas décadas, em que especialmente entre Outubro e Maio, grande parte das mulheres faz questão de usar calças, poderão contar-se pelos dedos as calças que comprei. 

Quando raramente apareço de calças, é sempre uma grande admiração e, nem queiram saber as fúrias (caladas, claro, que eu sou uma pessoa muito bem comportada … já fui mais…) que apanho quando as “amigas” me dizem: «Olha, usas calças?! E até te ficam bem!» Enfim!
 
Mas para mim, saias sempre! Curtas, sempre! E vestidos também. Ah! E de Verão, hot pants, como estes que comprei nos idos de 70 numa daquelas lojas de referência do Chiado que já não há, e que tinha calções de marroquin azul-escuro com saia igual, aberta à frente fechando apenas com três ou quatro botões para ser usada sobre os calções. 

(Na Serra de Sintra)

 Agora vejam aqui a menina toda produzida com esse outfit modernaço a querer entrar no Casino do Estoril numa bela noite de Verão, para ir jogar nas máquinas e ser impedida por o porteiro achar que não tinha idade – 21 anos à época – para entrar. Lá tive de exibir o BI! eu que já tinha 24 anos e até já era casada! Agora escândalo mesmo foi quando, nessa mesma noite, na entrada de uma boîte – como se chamavam nesse tempo às discotecas – fui deixar o casaco e a malinha no vestiário e disse: «Olhe, deixo a saia também!»…
 
Mas esta minha tendência para usar calções já vem de antes. Aqui, tinha os meus onze anos e, no Verão, usava calções talhados e cosidos pela minha avó espanhola.


(Na Casa dos Penedos,em Sintra)

 No Verão, calções sempre!

(Em Milfontes)

domingo, 17 de junho de 2012

17. As melhores férias de Verão

Para mim, as melhores férias de Verão são sempre as que passo na praia. Mas, curiosamente, o meu Verão mais divertido foi o que passei a preparar o meu casamento: o Verão de 71. Era para ser um casamento de Verão. De facto, esteve marcado para 4 de Setembro, mas teve de ser adiado por um mês porque o carpinteiro que fez a nossa mobília de quarto não se despachou a tempo.

 Esse ano letivo tinha sido intenso: a terminar a licenciatura e, ao mesmo tempo a dar aulas, muitas aulas no Colégio do Ramalhão e também no meu saudoso Externato Académico de Sintra (onde fora aluna) além de dar ainda algumas explicações em casa. Mas o que era isso para uma jovenzinha feliz e bem-disposta? O que era preciso era ganhar dinheiro para as vaidosices todas…

Nesse tempo as férias de Verão iam desde meados de Julho, quando terminávamos as preparações para os exames até finais de Setembro. Eram férias que nunca mais acabavam, mas descansem que também não recebíamos ordenado nesses meses… Mas nesse ano nem deu para reparar que não havia ordenado: tinha mais que fazer e tinha ganho bem durante o ano, por isso…  O noivo não estava por perto: estava lá para a Figueira em tempo de tropa e, quando podia, ainda ficava em Leiria a trabalhar na fábrica do pai para “fazer mais uns dinheirinhos”… Às vezes, aparecia ao fim de semana, em Sintra ou na Praia Grande, de surpresa e era muito, mas mesmo muito bom! 

Tudo era mandado fazer. Nada se comprava já feito. Uma trabalheira. Mas uma excitação!

Houve que tratar de comprar os tecidos para o vestido de noiva e para o fato do segundo dia e para os vestidos para a viagem de núpcias e pôr tudo a fazer na modista da moda à época lá em Sintra, a D. Salomite. Vestido de noiva cor-de-rosa, com capeline e bolsinha dourada nas mãos – nada de flores! Havia que ser diferente e chocar o pessoal… Vestido do segundo dia macaco curtinho, bem curtinho, de jersey de lã, encarnado cerise,  com cinto de metal prateado descaído da cintura. Fato de jaqueta e calções curtinhos amarelo sol, etc. etc. Modelos imaginados por mim. Vaidosices…



Houve que comprar os tecidos para os cortinados e pô-los a fazer. Houve que escolher as alcatifas e os candeeiros. Houve que escolher as mobílias que foram feitas em Leiria. Depois foi levar tudo para Sintra, montar tudo, arrumar tudo, limpar tudo. Uma trabalheira, mas uma excitação!

Houve que imaginar os convites – minimalistas de mais para a época – pensar nos convidados (pouco para não se gastar muito…) e entregá-los. Felizmente os preparativos para o copo-de-água (como se dizia) e a escolha do restaurante ficaram com os meus sogros, que o casamento, civil apenas, realizou-se em Leiria.

Houve que mandar fazer e bordar os últimos lençóis, aplicar as rendas de bilros nos lençóis das primeiras noites… Que complicados eram aqueles tempos! Que trabalheira, mas que excitação! O escândalo da bordadeira quando mandei bordar uns monogramas com as minhas iniciais GM! E ela: «mas se ainda não tem noivo pode bordar-se a sua letra e deixar o espaço para depois acrescentar a letra dele…» Que nem pensar! Que o casamento seria daí a um mês, mas que os lençóis eram meus, por isso teriam o meu nome…

Mas, contando com a ajuda incomparável da minha mãe, tive ainda tempo para ir passar algumas tardes à praia com a minha amiguinha L. Metíamo-nos no elétrico da Praia das Maçãs e aí íamos nós até à Praia Grande ou até à piscina da Praia das Maçãs. 




Praia Grande

Piscina da Praia das Maçãs


Sem praia é que nem pensar!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dia da Família

Pois, há Dia da Família desde 1994, mas parece-me que só na semana passada fiquei a saber que se celebrava no dia de hoje por uma publicidade muito gira do Jardim Zoológico de Lisboa em que mostravam famílias de girafas e de macacos. Lindos! E, de certeza que muito mias unidas que muitas famílias que conhecemos. E nem é preciso chegarmos a falar da "nossa" família política...

Não, também não me vou pôr aqui a dizer  aquelas coisas: "família é o melhor que há", "sangue do nosso sangue"  e assim porque não faz o meu estilo nem acredito muito em lugares comuns.

Mas, a propósito, lembrei-me de deixar aqui algumas fotografias antigas de alguns "ramos" da minha família. E, como as famílias se encontram normalmente nos casamentos, são fotografias de casamentos que aqui vão ver. É também uma boa oportunidade para nos rirmos um pouco com as toilettes.

Família da minha Mãe: casamento dos meus tios, 1945

Os meus pais, tios e avós maternos, 1946

Tios e primos da parte do meu Pai, 1966


Família que ganhei pelo casamento, 1971


Os irmãos do noivo, 1971

E agora a família mais recente:



E mais recente ainda...



sexta-feira, 8 de julho de 2011

O meu primeiro bikini



(Mulheres romanas, Séc. IV, AD)

Foi, nos últimos dias, notícia algo jocosa de jornais e telejornais: o bikini fez, no passado dia 5, 65 anos.

Embora haja evidências de que na Antiguidade se usasse já, o modelo actual composto por duas peças foi criado em 1946 por Louis Réard, engenheiro mecânico francês que dirigia a loja de lingerie de sua mãe perto do Folies Bergères, em Paris. A apresentação da peça aconteceu cinco dias depois da detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos da América (EUA) no Atol de Bikini, no dia 5 de Julho, o que deu origem à designação adoptada para a peça irreverente então criada.

No início dos anos 40, belezas do cinema americano como Ava Gardner, Rita Hayworth e Lana Turner já usavam fatos de banho de duas peças.


(Ava Gardner 1941)

Aqui na Europa pode dizer-se que foi a escultural Brigitte Bardot que lançou a moda do bikini nos anos 50. E, no início dos anos 60, Ursula Andress usou-o no primeiro filme do 007.



(Brigitte Bardot)

A Igreja, retrógrada e reaccionária como sempre, proibiu por ordem de Pio XIX  o uso de semelhante indumentária e cá no Portugal de Salazar então nem se podia falar nisso!

Lá em minha casa, o meu pai não me deixava  usar bikini por muito que eu lhe tentasse o juízo. No Verão de 66, quando fomos passar as nossas primeiras férias à Ericeira – onde e quando conheci o meu marido – a minha mãe, que nas coisas da moda era muito mais avançada e liberal, comprou-me nos malogrados armazéns do Eduardo Martins – que ardeu completamente no fogo do Chiado de Agosto de 88 – um atraente fato de banho branco que, na realidade não tinha duas peças mas era como se as tivesse porque sobre as duas partes tinha apenas um rendilhado que as cobria. Escusado será dizer que dava mais nas vistas que se de um bikini se tratasse. Porém, assim, o meu pai nada pôde dizer...

Comprei o meu primeiro bikini – lindo! duas peças ainda pouco ousadas de um suave tecido que parecia turco verde musgo – para o Verão de 69 só depois do meu pai morrer. Não foi por desrespeito, juro! É que eu achava – e acho – mesmo elegante e moderno. Nunca mais voltei a usar fato de banho. De ideias fixas? Sou! Um bocado...

Só para se rirem, vou deixar fotografias do meu primeiro bikini e de outros de quando era ainda menina e moça.

O tal bikini verde musgo, no Verão de 69, na Praia Grande (Sintra)


Outro mais moderno no Verão de 71, em S. Pedro de Muel (Leiria)

Este aqui com as cores características dos anos 80
no Verão de 89, na Praia de Madeiros (Leiria)

 
Ainda hoje uso bikini e penso que vou usá-los sempre até ser velhotinha mesmo contrariando a minha fiha mais velha que sempre preferiu usar fato de banho. Porém, os meus bikinis  mais recentes talvez não tenham já graça nenhuma para serem mostrados aqui... ...


quinta-feira, 23 de junho de 2011

É Verão - II



Agora que definitivamente entrámos no Verão e que a época balnear já foi declarada aberta, dá sempre jeito dar uma volta aos maillots e escolher o que nos fica melhor.

Talvez gostem de ver estes modelos:


estes...


...ou talvez prefiram estes


mais variedade

... ...

E para os cavalheiros...

Boas escolhas e bons banhos!


segunda-feira, 23 de maio de 2011

O calção-baby






Hoje comprei estes calçõezinhos para o meu neto mais novinho. (Não são, de facto, produto português, mas sobre isso falarei noutra altura.) É que não consegui resistir-lhes. Primeiro porque são um mimo; depois porque são às risquinhas azuis e brancas e eu não resisto ao azul e, por último,  porque me fizeram lembrar a moda de antigamente para os meninos: calçãozinho com peitilho, bem tufadinhos na zona da anca e do rabiosque e de perninha à mostra. As modas são, como tudo na vida e na História, recorrentes. Nada se inventa; tudo se recria.

E lembrei-me de uma fotografia do meu primo-irmão M., do mear do século passado, com uma roupinha de sair também assim tufadinha...

Era assim:



Não era um doce? O fatinho, claro! Porque "o conteúdo", nem queiram saber...