Mostrar mensagens com a etiqueta Clima. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Clima. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Cantigas a São Pedro

Já que não devo  aqui trazer
por ter sido um fascista
veio o Rogério cá dizer,

deixo, e já sem medo,
de a alguns desagradar,
umas quadras A São Pedro
das senhoras ali do Lar.












Por não seres namoradeiro
Deu-te Deus outra missão
A de seres do tempo o senhor.
Por isso te rogo
Santinho derradeiro
Para a chuva, por favor:
Manda sol a tempo inteiro!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Tão baralhada!

A minha hortense mais antiga anda mesmo baralhada... Não sabe se ainda é Verão ou já é Inverno. É que ainda há uma semana estava tanto calor e agora está cá uma nortada! E, como não chove, se calhar ainda não estamos no Outono - pensa ela. Como há de florir?!






Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer...

Álvares de Azevedo


sábado, 28 de outubro de 2017

Aviso importante

Amigos, hoje venho aqui mais cedo. Impõe-se que vos lembre de um facto importante:

Logo, quando chegarem da praia, não se esqueçam de atrasar os relógios para a hora de Inverno!!


Rir é preciso... Bom fim de semana!

domingo, 15 de outubro de 2017

O pior dia do ano!

Não me lembro de calor tão intenso, tão sufocante como o que se fez sentir aqui em Leiria ontem e hoje. Não se trata apenas dos 35 ou 36 graus. O problema é o vento quente e a ausência de humidade.

Hoje as televisões não pararam de anunciar que foi o pior dia do ano em termos de incêndios, com tantos fogos a brotarem por todo lado no norte e no centro. Têm mostrado as zonas mais sacrificadas de Monção bem como Penacova, Lousã, Cambra, Arganil, Sertã.

Ao fim da tarde foi a vez de a mata nacional aqui de Leiria pegar fogo. A zona de S. Pedro de Muel, Vieira, e Pedrogão praia estão em fogo. Vê-se aqui de Leiria. Não há comunicações por telemóvel, mas temos internet. As televisões nada dizem.

Deixo aqui o texto emocionado do meu amigo e colega Luís Lobo, que vinha de praia para Leiria, bem como algumas fotografias suas que editou no facebook.

«Destroçado.

O "meu" pinhal, aquele pinhal verdejante, exuberante em beleza e secretismo, uma jóia do nosso litoral, intocável há anos... Arde agora pela mão criminosa e psicopata do homem. Eu pude testemunhar a evolução. Saí de Leiria com um fogo no horizonte, quando cheguei à Marinha Grande já se distinguiam dois. Passei a estrada do pinhal pela Garcia e quando cheguei ao farol de S. Pedro, já eram 3 fogos. À medida que passavam os minutos e ia fotografando, ardiam novos pontos para norte. O vento soprava quente e veloz de sul. 33º no ar e um cheiro a fumo descia à terra. Bombeiros e polícia num corrupio. Trânsito imediatamente proibido. Pelas estradas do pinhal era impossível circular. Às 19h00 deixavam já circular por Pataias, única fuga possível. Quando regressava a casa, deixei um horizonte a arder nas minhas costas.

Deixo-vos as imagens implacáveis desta tragédia duma natureza que eu tanto amo e faz parte de mim...»













Outras imagens do fogo, visto de um subúrbio de Leiria:






Em Monte Real:



Mau de mais!! Não há bombeiros que cheguem. As televisões nada dizem. Incendiários? Sei lá...

Medo. Angústia. Revolta.

sábado, 14 de outubro de 2017

Que grande seca!

Nos inícios de 70, vi ao longe as ruínas da aldeia que foi submersa pela barragem de Vilarinho de Furnas, no Gerês, que muito me impressionaram. 

Não sei que efeito tem em mim o desaparecimento de construções humanas por alagamento ou para edificação de outras mais modernas que me deixa um pouco entristecida.

Desta vez, aconteceu o contrário: a seca e as temperaturas elevadas que se têm feito sentir por todo o país, mas mais fortemente no interior e no Alentejo, têm reduzido drasticamente a capacidade das barragens. 

É o que está a acontecer na barragem do Pêgo do Altar, perto de Alcácer do Sal, inaugurada em 1949. De tal forma tem baixado o nível das águas que ficou a descoberto uma antiga ponte construída há 200 anos sobre o rio Mourinho e que ligava as povoações de Santa Susana e São Cristóvão.

Não é a primeira vez que a ponte se deixa ver. Já em 1995 a ponte ficou à mostra devido a uma seca semelhante à que se está a viver. 




E eu que não gosto nada do tempo chuvoso, dou comigo a ansiar por chuva...