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segunda-feira, 28 de abril de 2008

A Hospedagem de Roma

Mesquita, Feriado Árabe de RenoirO Enorme Charles Maurras pronunciou-se certa vez, com uma clarividència que hoje se reconhece, contra o entusiasmo pela edificação de uma Mesquita em Paris, antevendo os problemas que o fortalecimento reconhecido da Comunidade Islâmica poderia acarretar. Não sou tão radical, acho que não há inconveniente de maior em proporcionar aos Muçulmanos um local em que possam desenvolver o seu culto com dignidade.
Mas isso não significa que não se vigie. E é impossível dar razão ao responsável do movimento Tabligh Jamaat, desgostado da atenção que despertou das Autoridades e da Imprensa o encontro internacional promovido por eles, neste fim-de-semana. Quem não deve não teme.
O problema potencial não está em o grupo ser Islâmico, mas em se confessar proselitista num local de Fé maioritariamente diferente. Não se exige que em Roma eles sejam Romanos, mas há que acautelar, não se dêem todos ou alguns a abusos da benevolência dos anfitriões, os romanos que nós, para o caso, somos. Nenhuma repressão, muita precaução!

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Véu Pintado

O Irão já não é o que era! Então não é que deixou de condenar feministas por se atreverem a integrar essa condição abstrusa, fugindo para expedientes laterais que penalizam a mera participação em manifestações? E abstendo-se de aplicar com zelo as penas corporais, suspendendo a sanção, isto é, transformando-a numa chicotada psicológica, em sentido muito mais verdadeiro do que o da demissão dos treinadores de futebol? Esta coacção mental é incaracterística, quase tanto é possível encontrar nas identificações policiais de manifestantes anti-socráticos no nosso País...

segunda-feira, 24 de março de 2008

A Gestão dos Ódios

Com certeza que promover um filme de ódio a uma religião é coisa condenável e merece mais reacção do que a simples expressão de discordâncias dela. Mas só não é de estranhar este encerramento de um site anti-islâmico quando continuam pujantemente on line tantos outros, fanática e soezmente afrontadores do Catolicismo, porque se insere a discriminação numa dualidade de critérios há muito diagnosticada nos meios culturais e informativos do Ocidente - a que o desenho documenta e que traduz uma perigosa nova modalidade do ódio de si.Não conhecendo o filme, duvido, no entanto, de que o pior que diga do Islão, na perspectiva dos mais radicais Fiéis do credo atacado, seja a comparação a Hitler, já que é frequente ver imagens destas em manifestações nos países Muçulmanos. Seria bom termos mais detalhes sobre o conteúdo da fita, embora não tencione ver panfletos anti-religiosos, mesmo que ofendendo a Fé de outros.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Cores Desunidas

Consigo facilmente imaginar situações em que a proibição de vermelhos seja estimável, mas não é o caso da emanada das autoridades Sauditas, para erradicar essa "ameaça ímpia" que é a troca de presentes do S. Valentim. Sempre lamentei o destino dos homens glabros em países de Fundamentalismo Islâmico aplicado, que obrigassem à barba; tenho agora também de apiedar-me dos comerciantes daltónicos que possam vir a ser perseguidos. Curioso é a contingência triunfar sobre a permanência, quer dizer, a imposição da época dar em proscrever a cor quente, quando no Islão a maldição cromática recai sobre o Azul, tido por cor do Diabo e dos Francos, se acaso naquelas bandas a copulativa é aceitável, no caso.
Mesmo passando por cima do mau gosto que é vedar o encarnado em dia de jogo do Benfica, fico matutando sobre se esta adulteração do código da Estrada, de fazer coincidir a proibição com o Verde sagrado do Alcorão, também terá consequências na engenhoca que acompanha...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A Mente e a Morte

Explosão de Paul GorkaNão contava postar mais hoje, mas outras duas desgraças dão, infelizmente, com o tom do dia. A primeira é a das bombas que mataram quase oitenta inocentes no Iraque. Quando soube que tinham sido activadas por duas Mulheres dei, irreverentemente, a pensar em que é que as 72 virgens prometidas ao martírio lhes poderiam ter interessado. Mas depressa voltei ao sério de onde não deveria ter saído, quando soube que ambas eram mentalmente deficientes. Poderá considerar-se bombista-suicida quem não tem perfeita consciência e representação das consequências do acto que desenvolverá? E aqueles que cruelmente riram dos que se indignaram com a utilização de burros para um triste propósito similar manterão essa insensibilidade, face à fria exploração de Seres sem vontade completa para matarem morrendo?
Nem mil vidas dos que perpetraram tão grande indignidade poderiam equilibrar o pratos da balança. Só a eternidade do tormento. Que é o que acredito que os espera.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A Arma Banida

O Suicídio de Antoine WiertzTanto empenho o dos Iranianos em, devido a aventadas razões de orgulho nacional, acederem à possibilidade de armaento nuclear, preparando-se contra bombardeamentos e sabotagens dos States, deixou-os desatentos a infiltrações muito mais destruidoras do sentimento em questão: as esperanças futebolísticas passaram à História, no momento em que decidiram contratar Artur Jorge como selecionador nacional de futebol. Há coerência em, pretendendo uma arma proscrita, não censurar o emprego de outra na mesma situação pelos adversários. Mas sempre pensei que o Islão proibisse o suicídio...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Estranha Forma de Orgulho

A acusação de hipocrisia é pau para tentar legitimar qualquer baixeza afrontante. O que uma inepta artista tentou, pondo Maomé e Ali, Duas Figuras Sagradas do Islão em revestimento e pose gays é estercorária tentativa de se promover pelo escândalo, muito pior do que as célebres caricaturas dinamarquesas. Existia aí um nexo, o dos actos terroristas efectivamente praticados em nome de radical interpretação religiosa, embora pudessem ser injustas para a imensa maioria de Maometanos que não defendesse essas agressões. Aqui nada disso há. Maomé nunca deu motivo a que o considerassem homossexual, bem pelo contrário, gostava bastante de Mulheres. E em matéria de pudor a cultura de ocultação que doutrinou é completamente oposta ao exibicionismo a que esta fraquíssima tentativa de arte pertence. Que orgulho é esse, que procura desesperadamente poder fazer o que os outros fazem e grudar os que não pertencem ao seu número às suas atitudes típicas? Dizer que a justificção reside em haver muitos relacionamentos homo dentro de sistemas que o proíbem nada diz contra o sistema, que consagra os (bons) princípios, mas contra a fraqueza de alguns que se não conseguem conformar a eles. Talvez tenha sido na previsão de coisas como estas que se decretou a proibição de reproduzir os traços do Profeta. Fez o Museu muitíssimo bem, não esperava tanto da Holanda, quer pela acefalia acrítica aspiraqndo à anarquia moral, quer pela ressaca do caso Theo Van Gogh, completamente diferente, mas aproveitado por todos os oportunistas.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Os Lábios e a Lábia

Um Nobre Beija a Mão de Uma Dama de Pietro Longhi

Por uma vez estou inteiramente de acordo com os radicais islâmicos: o ex-presidente Khatami merece ser exposto no pelourinho, por andar a apertar mãos de Mulheres. Calma, não me converti, não. Enquanto os extremistas, em nome da Sharia, proscrevem o contacto por proximidade demasiada, eu oponho-me aos modos sacudidos por achar que estão a tirar lugar à propriedade do beijo. Os extremos tocam-se, mas só na identificação do inimigo comum...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Quem Tudo Quer...

Jim Ludtke viu assim a Gula e eu vejo-a, transbordando, nesta notícia: Toda a gente tem direito a dirigir a sua sexualidade para qualquer consensualismo consciente que descubra. Já se sabe que há imitações estatais que transformam o Matrimónio de um Sacramento num contrato. Mas querer, como esta lésbica nigeriana, aproveitar-se das quadruplicantes benesses islâmicas quanto ao número de cônjuges, abstraindo da expressa condenação de "casamentos homossexuais" como pecado grave, segundo a Religião Muçulmana, faz lembrar, no nosso Mundo, aqueles que reivindicam as satisfações de se verem cristianissimamente perdoados, mas que enjeitam o esforço e diligência mínimos na observância do Decálogo.
Em sociedades que não estejam narcotizadas não admira o fervor da reacção. Nas que vêem a laicidade e o igualitarismo como um progresso a cumplicidade com casos repugnantemente risíveis como este é a medida da própria caricatura em que se tornaram.