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Alguém que o é, realmente, defendeu na blogosfera ser contrário ao Cristianismo originário e à tradição mais fiel a ele a escolha de um Governante, direi antes do Governante por definição, para maior português de sempre. Venho aqui lavrar contestação: o preceito evangélico "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" obriga a reconhecer a grandeza aos detentores do poder, desde que ela neles habite, evidentemente. Não o fazer é que seria infringir o Divino Comando, porquanto, mesmo comparativa, pode ser atributo de quem administra este Mundo. E como fica Deus nisto tudo e Os que a Ele aspiram com mais intensidade? Simples, esse caminho é o da humildade que renuncia a ser grande para mais próximo se situar do Senhor. Essa é a perfeição possível, mais estimável ainda do que a dimensão perceptível mais generalizadamente, que não exclui, antes deseja, como colaboradora na homenagem humana ao Criador. Não há infantilidade nem menoridade em honrar quem exerceu o poder terreno na direcção do Bem Comum, negá-lo é que seria despeito e revolta irreconciliáveis com a Esfera Divina, pois duas são as Vias que levam ao Pai: a dos Santos e a dos Justos, entendendo-se por estes não apenas os de recta acção, como também os que aplicaram a Divina Virtude (Cardeal) da Justiça no exercício da autoridade pública. Nesse sentido, blasfémia maior será insurgir-se contra o "paternalismo", em nome da irreverência que costuma ser apanágio da adolescência, fruto do orgulho insensato e egotista de quem pouco se conhece. Não, no caso, o Indivíduo, mas a atitude que não se sente confortável em louvar o que está mais alto, por temer ingenuamente ofuscar o Altíssimo. Ou que se deixa contaminar pela constatação da microscópica composição dos políticos em redor e nega a existência de Estadistas, em função dela...