quinta-feira, 31 de maio de 2007
Argumentos de Força
Posted by O Réprobo at 11:51 0 anátemas
Atalhos: Actualidade, Eleições
Brialy Morreu! Viva Brialy!
Actor de Buñuel que foi, como comparsa menor de Karina e Belmondo no único filme de Godard de que gosto muito, Jean-Claude Brialy fica, para mim, sempre lembrado pelo papel num dos filmes de Rohmer que menos prezo como arte, mas me importou na vida: "Le Genou de Claire", ou de como uma fixação pode libertar quem a ela assiste. O Cinema, já se sabe, pode garantir a continuidade para além da morte. É como a Coroa, enfim.
Posted by O Réprobo at 11:24 5 anátemas
Atalhos: Cinema
Ternura
Para melhorar a saúde da também e sobretodos por mim idolatrada Miss Pearls, a notícia de que o Chico Buarque vai participar na beneficência de Figo: João e Maria.
Posted by O Réprobo at 11:09 6 anátemas
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Barbas de Molho
Pelo que se impõe dizer, quando haja desvio à Tradição Política, "Se vires as barbas do vizinho a arder põe as tuas...
Posted by O Réprobo at 17:28 2 anátemas
Era Táctica!
Mas para funcionar era preciso convencê-los de que não encontrariam habitat hostil. Eis o "deserto"!
Posted by O Réprobo at 12:41 0 anátemas
Atalhos: Actualidade
Canto (do Cisne) do Ocidente
Posted by O Réprobo at 11:48 4 anátemas
Vista da Geral
Porém, o meu posicionamento perante os grevistas decorre também do que, genericamente, penso do trabalho, que é similar à forma pela qual encaro a doença: respeito as Pessoas que são atingidas por ele, mas não o desejo a ninguém. Remetido assim para as opções individuais, será coisa excelente na medida em que permita a cada um sobreviver sem prejudicar os Outros, mas só nessa medida. Quando a justificação dele passa - e muito boa Gente cai nessa - pela sua perspectivação como "facto propiciador do orgulho" - fujo como o Demo da Cruz, por pressentir na competição ou carreirismo, fora do Desporto e do mundo hierarquizado diplomático-militar, a ausência de compaixão por quem nos rodeia, bem próxima afinal da indiferença dos trabalhadores paralisados por aqueles que lesam.
Daí que, como puro e perdido ideal me volte para o Amor, seja o da canção, pessoal e intransmissível, seja o Evangélico. Isto porque a minha extremada imperfeição me interdita os cumes da bondade franciscana, em que a vivência das Esmolas era encarada sem humilhação para o receptor, nem obrigação para o dador, num universo de onde o negativismo e as condenações das pequenas imperfeições entre irmãos estava banido.
Posted by O Réprobo at 11:23 0 anátemas
terça-feira, 29 de maio de 2007
Prenda Para o Çamorano
Posted by O Réprobo at 17:55 8 anátemas
Atalhos: Amizade, Relações Internacionais
A Resistência às Solicitações
Posted by O Réprobo at 17:41 2 anátemas
Ilustração na Biblioteca
Posted by O Réprobo at 17:36 2 anátemas
Olhos Nos Olhos
You and Eye de Esther I. Albone
Em compensação, o período experimental, probatório ou não, da capacidade de o governante das Obras públicas se explicar ainda promete ao patrão muitas noites sem dormir, ou seja... olheiras. É a paridade, Senhor!
Posted by O Réprobo at 12:43 2 anátemas
Atalhos: Actualidade
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Os Idos de Maio
Era uma cabeça equilibrada, nem demasiado brilhante para se substituir aos políticos, nem demasiado desprovida, para não reconhecer a necessidade de a Um confiar a governação, ainda que não comprometido em desmandos anteriores.
Não pude deixar de, neste 28 de Maio, lembrar um Carmona como expoente da esperança contra o momopólio do Poder à conta dos partidos.
Posted by O Réprobo at 16:43 14 anátemas
Atalhos: Aniversário, partidocracia
O Avesso Entronizado
Numa Monarquia como as tradicionais do Ocidente a regra sucessória está perfeitamente definida e não passa pelo arbítrio daquele cuja morte deixaria o Cargo vago. Este, como factor relevante, embora muitas vezes superado, é, isso sim, preponderante no Cesarismo, que bem conhecemos do Império Romano. Até na luta entre familiares pela chefia máxima, inclusivamente nas tentativas de assassínio, este remanescente marxista se parece com os epígonos de Octávio, descontada a ausência de grandeza. Mas é coerente com o espírito de partido que não pára nas origens imperiais, antes se prolonga, com as suas lutas e intrigas, pelos tempos fora, mais visível na altura de um óbito, quantas vezes apressado...
É, portanto, uma consequência mais da dialéctica histórica, circunscrita à pessoalidade do poder e não já, forçosamente, aos princípios estruturantes. Contra a agitação emergente deste sorvedouro de forças, que está tão longe de ser o regime correspondente à relativa perfeição final, só o princípio da Estabilidade da Coroa, transmitida por regras sobrepostas às vontades individuais, pode trazer Paz; interna e externa, apenas compatíveis com o Direito no Trono.
É que crer num rebento "mais moderado" não é grarantia de fiar. Este Kim também era tido como "um amante da boa vida que, possivelmente, ocidentalizaria o regime". Viu-se!
Posted by O Réprobo at 10:41 8 anátemas
Atalhos: Actualidade, Monarquia, Saúde
domingo, 27 de maio de 2007
Por Entre os Dedos
Cumprir-se é manter-se insatisfeito, desde a idade ou a aurora em que se congeminam promessas para esquecer, até aos crepúsculos literais e alegóricos em que nos parecemos dissolver. Se na maior parte do Trajecto é o combate que, rasgando a carne, nos incita a continuar, quais cavalos esporeados, o contrapeso das recordações do que fomos e Dos que a nosso lado foram são o doce perigo mais imediato de resvalarmos para a desistência, no sentido de ver como uma esperança o fim provisório, a menos que consigamos nutrir pela certeza do término o amor desinteressado que, afinal, é o segredo do sucesso possível, não só na relação com o Próximo, mas, sobretudo, com Quem nos for mais próximo.
De Vitorino Nemésio:
Tenho o mundo na mão pela manhã,
À noite lançam-me ao mar com ele aos pés
Tais os que morrem a bordo a meia viagem
E todo o meu dia é uma luta
No perpétuo e estúpido bulício:
A minha funda é o cilício
De que fui incapaz aspirando a santo em menino.
Assim vivo doente, enérgico à força e peregrino.
Oh como é bom e triste ser um velho espantado
De ainda há dois anos parecer gente por inteiro:
Mas quando a morte nos é mais vizinha
Mais mortos vêm como grão apurado ao celeiro
E até a luz eléctrica macaqueia a luz perpétua,
Os ausentes acodem à nossa alma
Na secura da nossa solidão.
Eu agarro-me à vida como a palmeira a palma
Mas sei amar a Morte que me espera no chão.
Posted by O Réprobo at 12:11 2 anátemas
Atalhos: Condição Humana, Poesia
Para o Despertar de Mme Bomba
Prosseguindo,
de tanto ouvirmos dizer que "o ódio é a cólera dos fracos", tendemos a interiorizar a última como prova de força. No fim de contas esta vazão da Ira, que é o que nos interessa, é sempre uma diminuição do Homem, ainda que para o alheamento dominante possa ser um auxiliar que o torne palpável. Bacon já dizia que "um homem irado que abafa as suas paixões pensa pior do que fala e se lhes soltar a rédea falará pior do que pensa". Desperta pois reacção ambígua, como conduta irreflectida é lamentada, como ausência de cálculo - e mais, da sua necessidade - é enaltecida. Os mais militantes dos ateus tentaram ver na Ira o solitário pecado que as Escrituras expressamente atribuem a Deus. Porém o Santo Padre, quando ainda o não era, já explicou a imagem como pura consequência da opção humana que afasta do ideal da Perfeição para zona em que a consequência esteja omnipresente.
Quando um destinatário de uma qualquer ira é condenado pelo espectador aquela que sobre ele recaia pode despertar tanto o sentimento de que foi merecida como o de que nem tal valia a pena. E tanto pode o entendimento firmar-se no desprezo que lhe seja creditado, como na estima que se nutra pelo que perdeu o domínio de si. No fim de contas a abstractização dos Sete Pecados Capitais, como a generalidade de raciocínios deste tipo, é ilegítima, porque só o caso concreto justifica e conduz adesões e condenações.
Um Bispo americano sentenciou a Ira como "auto-imolação". Mas sabe-se como o sacrifício também frequentemente ganha valor...
Como podereis ver, Acedia é que não abunda por cá: o humor é sempre mais estimado, eficaz e... indesculpável do que uma vociferação.
Posted by O Réprobo at 08:52 0 anátemas
Atalhos: Pecado
sábado, 26 de maio de 2007
Estou convencido!
Afinal era tudo uma questão de mnemónica, de alguma forma a função dos Livros. Vejam até ao fim e perceberão. Estou certo de que as Minhas Leitoras não adoptarão a neutralidade pouco colaborante da moderadora...
Posted by O Réprobo at 22:50 3 anátemas
Pirilampos da Ribalta
Vamos, no entanto, à magia dos nomes: Fianna Fáil, os Soldados do Destino... não inculca um equilíbrio entre Moïra e o domínio das consequências da acção não igualado em lugar diverso, no Ocidente? O "Destino" para o transcendente, a condição militar que afasta o abandono das e às deserções...
Na sequência do alívio pressentido pelo meu Amigo Pedro Guedes quanto à reacção dos Lisboetas à obstrução, hoje em perda na Bolsa política, do Vereador Sá Fernandes ao túnel do Marquês, tenho de o justificar: o homem é dotado de presciência e apercebeu-se com anos de avanço desta situação. Só não conseguiu ver onde se localizava a marosca. E como Lisboa fica mais à mão que Reikjavyk...
Posted by O Réprobo at 14:28 15 anátemas
Atalhos: Actualidade, Cartazes, Educação, Eleições, Ética, Justiça, Mulher
sexta-feira, 25 de maio de 2007
O Dia em Que Revi Paris
Exemplo da mais extraordinária capacidade de excitação do Sensível, apelando até a experiência que se não tenha igual no detalhe, mas que se revele susceptível de assimilação a todos os reencontros que seriam dolorosos, se a Dor não tivesse já tido a sua apoteose, unificados em espécie.
Foi e é a obra-prima absoluta do cinema Pós-Clássico, mais ainda do que o díptico angélico do mesmo Wim Wenders, porque humano, demasiado humano: «Paris, Texas».
Posted by O Réprobo at 18:43 0 anátemas
Enquanto Há Vida...
Posted by O Réprobo at 11:21 6 anátemas
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Na Bossa de Lino
O palavreado do (ir)responsável das Obras que deviam ser Públicas não foi inocente, ao invés do que se possa crer: quando disse que a Margem Sul, ou a porção dela dada como aeroportável, "era um deserto", queria, simplesmente, obter o que veio a conseguir - as Populações Indignadas a desmentirem televisivamente as suas carências. Doravante terá sempre como trunfo a confissão das Gentes de que não lhes falta tudo aquilo que apontou, o que o dispensará de construir e gastar. Um espertalhaço!
Mas não é esta a bela sem senão. Espatifou-se ao comprido quando quis adornar a politiquice com imagens inesquecíveis. Muito mais do que a sua interpretação do corvo de Poe naturalizado francês, dever-se-ia notar que o homem se pronunciou contra a construção de um "projecto faraónico num deserto". Que cultura! Em que terreno julga ele que os Soberanos Egípcios edificaram as Pirâmides? Na Selva Amazónica?
Já quanto ao seu defensor oficioso Almeida Santos, ainda fez pior do que os advogados estagiários dos velhos tempos. Aquela de irmos para a Ota "porque uma ponte seria destrutível pelos terroristas" só se justifica se for desbravamento de caminho para não se construir a via férrea que ligaria Lisboa à localização que os apaniguados de Sócrates preferem. Com efeito, dos radicais coevos lembro-me de ataques a infra-estruturas e composições ferroviárias. Alguém recorda uma grande ponte como alvo?
Ná, o abstencionismo do Governo PS parece-me estar a preparar-se para pisar terrenos que excedam o do pensamento. Como dizia o diplomata finlandês de «Os Maias», é grave, é excessivamente grave!
Posted by O Réprobo at 17:39 8 anátemas
Atalhos: Actualidade, Poder
Elevação de Pensamento
Onde se tenta recriar o amor aos livros do João Villalobos...
Posted by O Réprobo at 15:09 8 anátemas
De Boca Aberta
Enquanto não há versão indisputada do que o professor alvo de punição por socráticos gracejos possa ter dito, quero deixar duas ou três posições sobre o tema.
Considero que a oposição política não dá o direito a ninguém de ofender a família dos actores do Poder e, desse ponto de vista, a ser verdadeira a qualificação que uma das histórias alternativas fornece, sentiria alguma compreensão pelo correctivo possível, nyma triste época em que se exige aos políticos um comportamento certinho, que lhes não permite lavar afrontas pessoais pelas próprias mãos.
No caso de ser a mera anedota sobre a saga académica do Sr. Sócrates a base factual da repressão o caso fia mais fino, pois é uma intromissão na privacidade do humor de cada um, desde que se não consubstancie em actos de serviço, não colhendo a justificação oficial que tornaria os espaços públicos - e do funcionalismo em particular - "assépticos à força".
Devo dizer que não parece poder ser assacada responsabilidade ao ex-engenheiro, o qual terá reagido como devia, apesar de o fazer de forma inferior ao lendário desportivismo de Salazar, que gostava de se fazer contar as piadas que o visavam. Mas Esse, para além de Universitário era um Político à séria. O que se pode cobrar ao actual ocupante da cadeira é a falta de qualidade que resulta do provimento no cargo da carrasca que se revelou.
A maior lição disto tudo é que haverá sempre burocratas desejosos de mostrar serviço e o quanto, para tanto, zelam pelo nome dos poderosos, enquanto estes subsistam. E também, com menos culpa, oferecendo-se a vítimas deles, funcionários que querem alguma liberdade, como a de desprezar os superiores hierárquicos e os que neles mandam, mas que não estão dispostos a sair da carreirazita segura para serem verdadeiramete livres. O resultado é a tensão entre o silenciamento e as delações, mesmo num grau mais risível do que trágico
Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é enfado!
Posted by O Réprobo at 12:44 1 anátemas
Atalhos: Desportivismo, Liberdade
quarta-feira, 23 de maio de 2007
By The Book
O que me interessa para agora é a ilustração que dá da ideia de povo muito formal que tanto Estrangeiro de nós faz. Atente-se na fatiota do nosso patrício e nos tratamentos que dirige ao dono do Milu. Julgo que os subscritos invariavelmente endereçados a "Excelentíssimos Senhores" terão feito das suas, sendo já resultado da supressão do " Ilustríssimo" dantes acrescentado. Mas seremos caso único? Não escarrapacham os Ingleses muitos "Esquire" a torto e a direito? Dir-se-á que somos imbatíveis na generalização. E aí calo, aceito e digiro.
Pois já os nossos Amigos Espanhóis se passam com a massificação de "Senhoras Donas" que nos é característica. Para Eles "Dona" adequa-se a pouco menos do que Infanta.
Não creio que a questão incida sobre o cerimonial instituído, apesar de a persistência do Estado Novo em manter o fraque e a casaca em certas cerimónias que havia muito tinham sido simplificadas noutros países poder contribuir para compor o quadro. Não é, isso não, o traço em apreço apontado à regras do poder público, caso em que nos levaria para terrenos próximos da infirmação do pensamento de Jünger, segundo a qual países com maior espectacularidade no Teatro do Poder tendem a ser os que maior requinte encontram, igualmente, nas punições máximas, casos da China e da Espanha históricas.
Como não penso que sejam as relações entre os particulares as que hoje em dia trarão à colação a problemática, com as novas gerações a tutearem-se abundante e precocemente. Julgo que a questão se põe é no atendimento ao Público dos agentes intermédios da Administração. E a explicação encontro-a simples: tivessem outras nações súbditos tão abusadores como tendemos a ser e também encontrariam essa defesa da distância...
No entanto talvez seja mais do que isso e mais antigo. O Abade de Jazente, que ando a reler, já a sabia toda:
TU, VÓS, SENHORIA E EXCELLENCIA
Aquelle Tu e Vós, quando algum dia
havia em Portugal sinceridade,
acabou, começando a nossa idade
a dar a uma Mercê a primazia.
Depois foi-se exaltando a fidalguia,
e entrou tambem na plebe essa vaidade;
e tomando a Mercê de propriedade
a nobreza subiu a Senhoria.
Não parou inda aqui tanta loucura;
porque vai já querendo uma Excellencia
quem tinha a Senhoria por ventura.
Mas sabeis o que causa esta demencia?
faz com que os críticos vão á sepultura
fazer-lhe anatomia na ascendencia.
Princípios da decadência de que nos não livramos.
Posted by O Réprobo at 19:06 2 anátemas
Atalhos: Banda Desenhada, Ética
Esperança Para um Jansenista
Basta abrir os cordões à bolsa, num sentido digno. É o que garante a Irmã, apenas ocasionalmente de Caridade.
Posted by O Réprobo at 00:18 3 anátemas
Maria Kirilenko
A Sharapova que se cuide. Maria Kirilenko garante-nos que é como um pássaro. Quem disse que uma andorinha não faz a Primavera?
Posted by O Réprobo at 00:17 0 anátemas
Em vias de Extinção
Concurso de dança em bikini na praia turca de Marwish. Os cartazes com fatos de banho reduzidos já são arrancados no cumprimento de instruções oficiais. Fala-se, em programas eleitorais, de interditá-los. O grito de "põe!" onde deveria estar "tira!", traindo toda a parte da cultura Muçulmana onde fez carreira a dança do ventre!
Posted by O Réprobo at 00:17 0 anátemas
terça-feira, 22 de maio de 2007
A Assombração
Posted by O Réprobo at 20:44 4 anátemas
Atalhos: Actualidade
Um Facho Apagado?
Penso que foi toda a vida um conservador lúcido, sem cedência ao liberalismo, ainda que este se apresentasse morigerado pela idade. Tive durante muitos anos a tentação de o ver como um Dr. Johnson nos princípios, edulcorado por algo de Henry James nos comportamentos, sendo certo que a agressividade do primeiro e o artificialismo das boas maneiras do outro se esterilizavam e potenciavam mutuamente. Por essas e por outras é que Pound dele disse, quando o amigo lhe salvou a pele: "O Sr. Eliot faz sempre o que se deve fazer". Mas com génio, acrescento.
Posted by O Réprobo at 19:06 4 anátemas
O Esquecido
Já agora, uma pergunta Quizz aos meus Leitores: o que é que Haddock tem em comum com Cary Grant?
Posted by O Réprobo at 18:44 7 anátemas
Atalhos: Banda Desenhada
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Gente Corajosa!
Posted by O Réprobo at 14:48 7 anátemas
Atalhos: Nacionalidade, Sócrates
Telmo de Comparação
Os comentadores sublinham o óbvio conflito que o Dr. Telmo Correia viveria, caso eleito, na necessidade de acorrer aos deveres da Câmara e aos dessoutra que é o hemiciclo, como presidente do grupo parlamentar do PP. Nenhum falou no que me parece o essencial, a saber, o papel de elemento pouco impressivo num confronto que aquele político sistematicamente vem encarnando, com o que julgo ser o objectivo, tácita ou secretamente concertado, de fazer brilhar o Dr. Portas. Depois de haver passado pelo Governo por Turismo, todos lembram a sua falta de empenhamento enquanto candidato a líder, que deu a revolta castrista, logo revelada incapaz para a polítiquice dos truques e factos políticos artificiais. Também agora a sua apetência pelo Município deixou muito a desejar, assumindo logo a fungibilidade de nomes para o poiso, ao considerar-se "um entre tantos". No espírito dos iludidos pelas reclamadas vantagens da vida partidária o que está na memória é o facto de o Paulinho das Feiras de outra encarnação ter lutado num e noutro dos lugares a que o seu acólito agora se propõe. E no espírito de facção que é a terra fértil da subsistência partidocrática a combatividade é sempre valorizada. Cada vez mais gente se afasta, desconfiada, das promessas vazias do sistema. Mas os que lá permanecem, e até alguns dos neófitos descrentes, mesmo torcendo o nariz à inencontrável verticalidade das motivações da classe política, gostam de ver nos candidatos algum esforço e o esboço de uma ideia para o exercício do lugar que faça as vezes da vocação.
Olhando para o desinvestimento do nomeado, os olhares que caiam no patrão vê-lo-ão sempre como o Maior, alguém capaz de trepar, não um simples numerário de cocktails.
Posted by O Réprobo at 14:20 0 anátemas
Atalhos: Eleições, partidocracia
Quanto Pior, Melhor?
Julgo que Julie Crozat pintou bem o que quero dizer.
Posted by O Réprobo at 08:26 4 anátemas
Atalhos: Pecado
domingo, 20 de maio de 2007
O Elogio da Censura
Pensei em tempos escrever um conto sobre um escritor pouco popular e algo ocioso que, sabendo-se "filtrado" se dedicase à investigação da vida e pessoa do responsável pelos riscos eliminatórios, numa curiosidade meramente intelectual que se viesse a transformar em amizade. Contudo, num País em que o "infame Estado Novo" oferece as memórias de uma convivência entre os coronéis de lápis azul e os jornalistas com parágrafos retirados, em que se ia, muito além da cordialidade, até ao quase pungente pedido de desculpas por cada supressão, achei que não teria unhas para imaginar algo que trouxesse novidade de monta.
E é assim que me ponho a imaginar como será o encarregado da vigilância dos pobres escritos que aqui deixo. Mas, olhando com atenção para o mapa-mundi da frequentação da página, constato, com melancolia, que faltam os países com maior propensão para essa específica modalidade de público, Birmânia, Paquistão, Irão, Arábia Saudita, nenhum consta. Está visto que, ao contrário do Profeta, a figura do Maldito só o consegue ser na sua terra!
Posted by O Réprobo at 14:55 0 anátemas
Atalhos: Actualidade, Blogues, censura, Liberdade
sábado, 19 de maio de 2007
Inscrito Nos Genes
No entanto, havia pior. Os egípcios diferiam à sua deusa da justiça, Maat, as atribuições do julgamento para o momento da morte, ao contrário do mundo greco-romano, o qual ia dando à sua algo que fazer enquanto ainda se anda por cá. Previdente foi o artista que concebeu a imagem da primeira associada a um relógio...
Mas não se caia na tentação de acreditar que a sistemática demora que nega a grande regulação é coisa do nosso tempo. Já o Abade de Jazente escrevia, no Século XVIII:
JUSTIÇA HUMANA
Citado o reo, a acção distribuida,
off´rece-se o libello na audiencia;
entra logo uma cota, uma incidência,
apenas em dez annos discutida.
Contraria-se tarde; ou recebida
uma excepção, faz nova dependencia;
crescem as dilações, e a paciencia
uma das partes perde, ou perde a vida.
Habilita-se um filho, outro demora;
e de novos artigos na disputa,
mais se dilata a causa, ou se empeora.
Com tudo, põe-se em prova, ou circunduta;
em casa do escrivão bom tempo mora;
e se ha sentença emfim... não se executa.
Posted by O Réprobo at 21:10 10 anátemas
Atalhos: Justiça
sexta-feira, 18 de maio de 2007
As Curvas da Ciência
Nada admira que tenham sido duas Investigadoras Portuguesas novas, Mónica Bettencourt Dias e Ana Rodrigues Martins, a fazerem a fulcral descoberta do funcionamento do centrossoma, que tantas boas esperanças traz. Os seus colegas de outro género, idade e país andavam concentrados na experimentação de campos mais doces: «Sugar Sugar», pela incarnação em Barbara Stanwyck, na melhor comédia de sempre, que não é a da Vida, mas, «Ball of Fire», sem mais.
Posted by O Réprobo at 21:22 0 anátemas
Sensual vs. Social
Não era uma questão da Sociedade, era-o de campos do saber com outros corpos, sendo que as fardas não podem ser outra coisa que um fetiche e a entidade intervencionada outra favela: Marlene Favela!
Posted by O Réprobo at 20:47 0 anátemas
Uma Esquerda de Mestre?
É um Bando dos Quatro. Não porque tenha cometido malfeitorias equivalentes, mas porque a solicitação deles para que integrassem a equipa dirigente vinda do outro lado é uma verdadeira "Revolução Cultural" na rotina política do Pais. Os nomes: Claude Allègre - o coveiro da PUF -, Anne Lauvergeon, Hubert Védrine, Bernard Kouchner. Os convites geraram logo rangeres de dentes dos aparelhos partidários: na Maioria com desabafos à boca pequena de que um estaria muito bem, mas quatro em quinze ministros seria levar a governação para a Gauche. No PSF, transformando François Hollande em controleiro, ao declarar inaceitavel a cooperação de inscritos no Partido com o inimigo e o inefável Maire de Paris a adoptar linguagem ameaçadora para os "traidores". Três recusas terão resolvido os embaraços maiores da questão. E o que cedeu acaba por ser o menos significativo, embora o mais popular deles. Kouchner, apesar do cartão de militante, sempre se moveu com uma autonomia que o transformava em sucessor de Tapie como a amante cara dos socialistas. É um homem paradoxal, com uma vontade efectiva de realizar boas obras, mas uma quasi-patológica - e e todo o caso infantil - necessidade de aparecer a protagonizá-las para o Grande Público. As explicações que se vão dando para a sua nomeação em vez de Védrine para as Relações Exteriores, o seu pendor filoisraelita, confrontado com o extremo anti-sionismo do outro ministeriável, cai pela base, dado o preenchimento da vaga ter tido origem na nega deste último e não numa retirada do convite em função das propaladas pressões da Comunidade Judaica. Mas creio que a razão última da abertura de Sarkozy não foi ditada pela Política Externa, antes pela vontade de emitir sinais para os compatriotas. Quer dizer, pelo privilégio da abrangência da Nação, contra o fraccionismo dos partidos. Precisamente o contrário do que Royal fez, pressionando os seus pares para uma designação imediata do candidato ao próximo despique, daqui a cinco anos, oferecendo-se, modestamente para o cargo. Se achava assim tão vital a alteração, mandaria o pudor que não se disponibilizasse. Estou a gostar da forma como um soube ganhar e a entristecer-me com a maneira como a outra não mostra saber perder. Dentro do triste espectáculo que é sempre uma corrida divisionista, claro está.
Posted by O Réprobo at 12:30 4 anátemas
Atalhos: Eleições, França, partidocracia
quinta-feira, 17 de maio de 2007
A Finura das Finanças
Posted by O Réprobo at 22:39 0 anátemas
Atalhos: Aniversário, Eleições
You Too?
Neste dia que se diz da INTERNET não quereria parecer ingrato, sabendo-se que uso e abuso do meio para garantir o meu nicho de blogosfera. Porém - e contra mim falo -, a superioridade do cinema é uma evidência esmagadora: em sede de dificuldades linguísticas filmadas e passadas em cada um dos suportes o que está a dar no mundo informático é a ironia presente na incapacidade da empregada doméstica latina em pronunciar "Youtube". Na tela a mesma temática deu-mos "The Rain in Spain" no «My Fair Lady». Talvez por isso mesmo seja chover no molhado dizer que, com todo o respeito pela nova starlette, prefiro a Audrey. You too?
Posted by O Réprobo at 22:20 2 anátemas
Malditos Puritanos!!!
Volta e meia estas investidas contra a exibição do corpo em locais apropriados... A legislatura do Ohio resolveu forçar os bares de "strip" a impedirem os toques nas funcionárias e a imporem algumas roupas estrategicamente ocultantes, uma coisa e outra facilmente contestadas em qualquer praia... Ah, claro trata-se de um Estado sem mar.
Temendo que, depois de várias outras correcções políticas e da perseguição ao tabagismo, também esta moda apareça por aí, cá deixo o grito de protesto de Juliette Gréco, «Déshabillez-moi».
Posted by O Réprobo at 12:53 4 anátemas
São Rosas, Senhor!
- Como Salazar! É o estadista mais inteligente, mais prudente («sage», disse em francês) do Mundo, nos últimos tempos. Não é um ditador, mas um moderador. Leio os seus discursos e pensamentos com o mais vivo interesse. Vejo-o como um crente, um sábio, que não pede muito aos homens, nem ao destino! Não é um militar, nem faz comédias à Hitler!
Toda a peça se lê bem. Apesar do estilo da época, telegráfico nas perguntas e respostas, sem pretensão a imitar a fluidez de uma conversa normal, com detença, por vezes, em aspectos que hoje diríamos perfunctórios, o grande Giovanni conta a sua luta com a cegueira sem o desespero de Camilo ou Montherlant, ao ponto de nos pôr a pensar, dada a clarividência que exibe, se não seria num escritor (quase) cego que se encontraria a visão mais radical. Como neste ponto:
- Pois eu não sou democrata. E Salazar também o não é! É um sinal de inteligência não ser democrata! A Democracia faliu por toda a parte!
- Não sou um democrata, mas amo a Liberdade, o que é mais importante. Democracia é a arte de fazer ver ao povo que é ele quem se governa. Repare nos Estados Unidos, onde meia dúzia de políticos e de capitalistas fazem a comédia.
E outra diferença face ao que nos rodeia, hoje. O reporter não tenta orientar as respostas, apesar destas lhe não agradarem. Um único lamento, quando esclarece que a honestidade do jornalista se sobrepõe às sua convicções. Esmolas de Espírio e Direiteza, dignas do Real Milagre Isabelino.
Posted by O Réprobo at 11:56 3 anátemas
Atalhos: Livros, partidocracia, Salazar
Arquitectura do Refúgio
Posted by O Réprobo at 10:32 0 anátemas
Atalhos: Actualidade, Ética, Saúde
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Girândola de Provocações
Para ver como não cou só eu a meter-me com o Caro Jansenista, aqui vai um trecho de um dos filmes da inha vida, «Ma Nuit Chez Maud», de Rohmer, com Trintignant chamando-O pelo nome e referindo-se ao ascetismo precisamente da forma que eu o penso. Quanto aos prazeres não-proscritos pela Sociedade, a privação só tem verdadeiro significado espiritual e sacrificial se tiverem sido conhecidos, como em S. Francisco; e não forem condenados nos Outros, como Ele também defendeu. A recusa em conhecê-los é quase uma confissão de temor da cedência perante o monopólio dessas solicitações.
Posted by O Réprobo at 11:48 0 anátemas
Deus e as Audiências
Agora a imagem... Só pode ser uma... montagem. Uma conferência de Kant para OFICIAIS RUSSOS???!!! O pobre sábio de Koenigsberg, como tema ou orador, fora dos santuários especializados, só encontra reacções deste tipo!
E o que torna a coisa ainda mais inverosímil é a nacionalidade do pretendido auditório. Decerto que os ex-boiardos disciplinados e militarmente burocratizados volveriam os seus olhares antes para algo similar ao que ocupa o pensamento dos seus descendentes: Dana Borisova, apresentadora de TV, unanimemente tida como o Sex Symbol do Exército Russo por excelência...
Posted by O Réprobo at 11:07 0 anátemas
Atalhos: Mulher, Pensamento, Religião
O Príncipe Sem Maquiavel
Em igual dia de 1945 o Senhor Dom Duarte Nuno anunciava aos Lusos a garantia da Sua sucessão directa nos direitos do Trono de Seus Reais Avós. Hoje, em tempos de banimento revogado, mas de mediocridade epidémica, urge falar no papel do Herdeiro da Coroa. É necessário que esteja disposto ao sacrifício de desembainhar a espada para tentar salvar os seus súbditos, como outrora o Bisavô D. Miguel I fez, com sacrifício da sua situação, porém não beliscando um milímetro das convicções. Não deve a espera por Tal Disponibilidade, porém, ser pretexto para a inacção dos monárquicos mais doutrinados, ou dos meros simpatizantes. A tarefa da mudança cabe-nos, como a responsabilidade inerente. Do Príncipe espera-se não que seja mais uma Reserva da República, a qual nos foi sucessivamente frustrando com a entrada em jogo de ineptos elementos desse banco. Deve ser a Reserva da Nação, justamente para quando com a República Portugal empreender a "rescisão contratual" constitutiva da chicotada psicológica de que todos os espíritos atentos andam ávidos.
Mas atenção, não deve Aquele que um dia retomará a Coroa ceder à transigência com o espírito fragmentário das facções. A incumbência da definição do molde do Futuro cabe, no melhor espírito das Cortes tradicionais, à base popular que O aclame, em nada devendo o Homem diminuir o Papel Cimeiro de União que cabe ao Rei.
Nesta data de esperança curvo-me perante Sua Alteza Real o Senhor D. Duarte.
Posted by O Réprobo at 10:15 12 anátemas
Atalhos: Aniversário, Monarquia, Poder
terça-feira, 15 de maio de 2007
O Que Deu a Costa
Errado outra vez! Apesar do que se poderá inferir do título, não sondarei as razões psíquicas profundas da aceitação da prova para edil pelo ainda Ministro. Talvez vontade de seguir pisadas do ex-Presidente Sampaio, por cujo escritório de advocacia passou e não sei se estagiou. Quero é referir-me a quem lhe ofereceu a possibilidade do lugar.
Mais uma vez ao lado! Não me interessam as motivações do Sr. Sócrates de prescindir de um Número 2 combativo, por muito que deixem estupefactos os analistas. O que mais abunda como passatempo de chefes de governo em dificuldades é o engenho em desembaraçar-se de braços-direitos considerados nos respectivos partidos. O que me move é especular sobre a razão que terá ditado a ligação a Lisboa.
E achei: O Dr. Costa desiludiu todos os que o exceptuavam da mediocridade reinante, ao mostrar-se incapaz de garantir um eficaz combate aos incêndios florestais no primeiro ano do seu actual desempenho. Coerente com a sua obsessão em desviar recursos humanos da Província para as Urbes, o líder socialista pode muito bem ter entrevisto a possibilidade de se vingar do eleitorado alfacinha, colocando na Praça do Município, na espera da eventualidade de um fogo, alguém com provas dadas na incapacidade de combater as chamas reais e, bem pelo contrário, de manter acesa a chama rosa.
É Nero reeditado. Para o ouvirmos cantar só falta a faúlha!
Posted by O Réprobo at 14:13 5 anátemas
Atalhos: Actualidade, partidocracia, Símbolos, Sócrates
Portugal - Um Retrato Social
Antigamente o Festival Eurovisão da Canção era um acontecimento, senão musical, ao menos social. Hoje, ninguém dá por ele. Quanto a mim, mais do que pela inflacção de países concorrentes, por termos, desde a entrada na CEE, tomado contacto na pele com as solvências de Bruxelas, nos dois sentidos o termo. É que antes fazíamos do certame a certificação da nossa inclusão europeia, como, no tempo do Estado Novo, do noso não-isolamento, ou da unidade de Portugal Continental e Ultramarino, candidatando cançonetistas das Províncias de Além-Mar. No regime abrilino foi a nosa colagem ao "Progresso", com investidas e investimentos de muito cantadeiro caucionado por militãncia no PCP.
Mas a evaporação do prestígio, que fez o concurso pasar de trunfo da RTP a obrigação, não pode dever-se a melhoras do gosto musical, dentro da pimbalhada reinante. É sim o spleen próprio dos folgados, apesar de neste clube sermos meros remediados.
E, se formos ver, nos vencedores não há grande coisa. Exceptua-se habitualmente os ABBA, a quem realmente devemos algumas criações que entravam no ouvido e ainda me atrevo a cantarolar no banho; mas quanto a profuniade de composição...
Não quero, contudo, fazer-me melhor do que os meus Compatriotas - vibrei um tanto com «Si La Vie Est (un) Cadeau», por Corinne Hermès. Verduras da juventude!
Posted by O Réprobo at 11:11 4 anátemas
A Bolsa ou a Vida
Posted by O Réprobo at 08:35 12 anátemas
Atalhos: Benfica, Desportivismo
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Moi-Même
Auto-retrato do Artista Com Halo de Guido Brink
Pensei, pensei e a Eureka a que tive direito deu-me:
O homem deseja mais vivamente o poder sobre os outros, à medida que o tem menos sobre si mesmo.
Louis de Bonald
E quem trazer à conversa? São mútiplos os Notáveis Bloguistas que me tentam a que Os atente. Deixei-me pois boiar nas citações do Autor eleito e penso ter encontrado cinco, capazes de seduzir ou espicaçar Outros Tantos Vultos da Blogosfera que prezo. Assim,
Um deísta é um homem que ainda não teve tempo de tornar-se ateu parece-me adequado a fazer o Caro Jansenista dizer das Suas.
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O homem nasce perfectível, o animal nasce perfeito levou-me de imediato a pensar em alguns afectos da Charlotte.
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As parvoíces feitas por pessoas hábeis, as extravagâncias ditas por pessoas de espírito, os crimes cometidos por pessoas honestas... eis as revoluções parece-me poder corresponder ao pensamento do F.Santos.
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Pode-se ser moderado com opiniões extremas talvez diga alguma coisa que evite "condenações" amigáveis do Miguel Castelo-Branco.
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A revolução começou pela declaração dos direitos do Homem, ela não findará senão pela declaração dos direitos de Deus é verdade que creio capaz de trazer à jogatana o Rafael Castela Santos.
Posted by O Réprobo at 18:54 8 anátemas
Atalhos: Verdade