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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Borboletas no pulso


Daquelas coisas que acontecem porque houve um desenrolar de acções, o chamado efeito borboleta.

Primeiro momento desta história: em Outubro de 2016, mais ou menos, inscrevi-me para ser "cobaia" de um estudo da Faculdade de Motricidade Humana sobre a importância das tecnologias ajudarem a manter grandes volumes de peso perdido.

Segundo momento desta história: fui chamada a fazer parte do estudo, e como tal deram-me um relógio que tem de andar sempre no meu pulso e, entre outras coisas como dar horas, contabiliza o exercício físico que esta que vos escreve vai fazendo todos os dias.

Terceiro momento desta história: talvez por excesso de uso ou só por a tecnologia não morrer de amores por mim, a bracelete do relógio partiu-se... a caminho da aula de Zumba de segunda-feira.

Quarto momento: E AGORA??

Quinto momento: "OK, se eu de alguma maneira conseguir usar o elástico do cabelo para prender a bracelete, fica o caso resolvido."

E assim chegamos ao momento final deste efeito borboleta.

Não tivessem todos estes momentos acontecido, eu nunca teria precisado do elástico do cabelo para prender a bracelete do relógio, nem nunca teria feito a aula de Zumba de cabelo... solto. E digo-vos que foi uma espécie de revelação. Soltar o cabelo foi quase o equivalente a soltar a franga (ou a soltar a borboleta, que sempre é mais elegante). 

Claro que não fiquei melhor zumbadeira por o ter feito, nada disso. Mas o facto de ter soltado o cabelo deu-me uma segurança como nunca tinha sentido nas aulas, e não falo só de Zumba. 

Para já, parecia que havia um elemento do meu corpo, o cabelo, que tinha estado amarrado nas outras aulas e que estava finalmente livre. Depois, o ter o cabelo solto, o meu eterno escudo, parecia esconder a minha expressão do mundo. Apesar de ser dos sítios onde sou mais feliz, tenho sempre uma expressão muito neutra nas aulas de Zumba, mas de cabelo solto... ui!, de cabelo solto fui eu, a Catarina do cabelo desgrenhado! E que sensação! Dei por mim a olhar para mim ao espelho e a sorrir! 

Quem diria que uma simples inscrição num estudo poderia resultar numa revelação tão grande...

E para provar que não vos minto, aqui fica a obra de engenharia que assim continuará até chegar a bracelete nova... Claro, não consigo ver as horas, nem as calorias perdidas, nem coisa alguma, mas tranquilo, ao menos o elástico é assim de tons dourados...


Adenda a esta publicação, ontem à noite fui fazer outra aula de Zumba, com um elástico extra, e não resisti em prender o cabelo... Confere, aquela sensação de liberdade e desenvoltura só acontece MESMO de cabelo solto...


Catarina

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Vamos lá ajudar esta gente a ajudar-me! É que é mesmo isso...

Quando contei a uma amiga o que vos vou contar de seguida, a conclusão dela foi esta: “Esse percurso já se tornou um projecto para ti.”
E é verdade.

Há um ano, quando resolvi perder peso, estava longe de imaginar a montanha-russa que aí vinha. A todos os níveis. Entrei agora em mais uma volta que, espero, seja mais uma ajuda a caminho do Biquíni Dourado, que é como quem diz, a caminho de ser saudável!

Posto isto, a novidade: aqui há uns meses li num jornal que a Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa estava à procura de voluntários, que tivessem perdido peso, para participarem num estudo sobre a manutenção do peso perdido com recurso às novas tecnologias de informação.

Segundo o site, que podem consultar AQUI, “O NoHoW é um projecto científico financiado pela União Europeia no âmbito do Horizonte 2020, a decorrer entre 2015 e 2020. O principal objectivo do NoHoW é compreender como é que as pessoas mudam o seu comportamento com vista a manter o peso perdido. Para isso, desenvolveu-se um conjunto de ferramentas baseadas na evidência científica e com recurso às mais recentes tecnologias digitais. Este programa será testado com participantes de três países: Portugal, Dinamarca e Reino Unido.”

O estudo, esse, como já referi, é sobre a manutenção do peso perdido com recurso às novas tecnologias de informação.

Pronto: inscrevi-me e, com base no peso que perdi e no tempo que o fiz, fui uma das escolhidas a participar! Na sexta-feira passada, fui até à Faculdade, já depois de ter preenchido vários inquéritos online, para me tirarem medidas, peso, sangue e até… cabelo! Mas calma, foi só um caracolinho e foi tudo porque quis. Tinha a escolha de não o cortar, mas acho que, se é para ajudar no estudo, ajudo em tudo. E a recolha do meu cabelo servirá para analisar os níveis de cortisol, que consiste num biomarcador de stress a longo prazo. Espero que o meu cabelo não ande enervado...

RIP caracol meu

Além de uns questionários e diários alimentares que vou ter que ir preenchendo online nos próximos tempos (18 meses, para ser precisa), foi-me dada uma balança com ligação Wi-Fi (vou ter que me pesar duas vezes por semana, sempre aos mesmos dias) e uma pulseira de monitorização Fitbit.




Com estas ferramentas, os fofinhos do estudo (são mesmo! Todos uma simpatia e dão ainda mais vontade de me portar bem para não os desiludir!) vão ver a evolução do meu peso, do meu sono, da água que bebo, da minha vida activa (ou falta dela) enfim, ando aqui com um Big Brother de pulso… e estou a adorar! 
Sinto mesmo que, a longo prazo, estas ferramentas serão mais do que úteis. Ainda só as uso desde sexta-feira e, a cada dia, tento superar-me... Mais uns passos por dia, mais uma água bebida, mais energia nos treinos, mais horas de sono… Já perceberam a ideia. Mais para ter menos (peso)!

Agora, a única coisa que tenho que ter em atenção é mesmo tirar o relógio antes de entrar no banho! É que nunca tive um relógio assim destes todo cheio de mimimis e já por duas vezes me ia esquecendo dele no pulso. (Peço já desculpa aos senhores da Faculdade de Motricidade se acabar por avariar isto! E deixo já aqui um “shame on me!”)


À medida que for tendo novidades, vou-vos contando, claro, mas se quiserem saber mais ou até inscreverem-se no estudo (nunca se sabe), espreitem aqui.
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