Um ano e um mês depois de ter entrado pela primeira vez num centro de fisioterapia e três mil euros depois... tive alta.
Estou ainda um pouco sem reacção e até sem saber o que fazer da vida agora que vou passar a ter mais tempo livre e deixar de ter as insuportáveis dores no cotovelo.
Para quem não sabe, tive um acidente de carro em Outubro do ano passado do qual resultou um cotovelo meio partido e numa epicondilite que, por ser "épica" (piada fácil, mas andei um ano e um mês com ela na ponta da língua, deixem-me ser), demorou este tempo todo a passar.
Tive médicos a dizerem-me que tinha de ser operada ao cotovelo. Tive outro que disse que podia esquecer alguma vez voltar a nadar ou a esticar o braço. E tive uma equipa da CUF de Alvalade a torcer por mim desde há dois meses e que foi a verdadeira diferença na minha evolução.
A Margarida e a Joana cuidaram de mim com o objectivo de me darem o máximo de mobilidade e de me fazerem esquecer o acidente e, as três em conjunto, conseguimos o que aqui se vê:
Bora "dabar"? |
Ainda tenho dores, não digo que não.
Ainda me custa adormecer por não o poder fazer na minha posição favorita (enroladinha a um canto da cama, quando agora tenho de dormir com o braço todo esticado e tentar o manter assim a noite toda).
Ainda uso uma almofada no trabalho para aguentar nove horas ao computador todos os dias, mas... o braço já estica. E, mais não seja para não me esquecer no futuro, quando entrei há um ano e um mês pela primeira vez num centro de fisioterapia, o meu braço estava assim:
(E agora a ver estas fotos juntas até me deu uma certa vontade de chorar! Caneco, cintando a Elsa: "Já passooooooooou! Já passooooou!")
Catarina