Mostrar mensagens com a etiqueta Antes&Depois. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Antes&Depois. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

#dia14 - Dab para sempre


Um ano e um mês depois de ter entrado pela primeira vez num centro de fisioterapia e três mil euros depois... tive alta. 

Estou ainda um pouco sem reacção e até sem saber o que fazer da vida agora que vou passar a ter mais tempo livre e deixar de ter as insuportáveis dores no cotovelo.

Para quem não sabe, tive um acidente de carro em Outubro do ano passado do qual resultou um cotovelo meio partido e numa epicondilite que, por ser "épica" (piada fácil, mas andei um ano e um mês com ela na ponta da língua, deixem-me ser), demorou este tempo todo a passar.

Tive médicos a dizerem-me que tinha de ser operada ao cotovelo. Tive outro que disse que podia esquecer alguma vez voltar a nadar ou a esticar o braço. E tive uma equipa da CUF de Alvalade a torcer por mim desde há dois meses e que foi a verdadeira diferença na minha evolução.

A Margarida e a Joana cuidaram de mim com o objectivo de me darem o máximo de mobilidade e de me fazerem esquecer o acidente e, as três em conjunto, conseguimos o que aqui se vê:

Bora "dabar"?


Ainda tenho dores, não digo que não.
Ainda me custa adormecer por não o poder fazer na minha posição favorita (enroladinha a um canto da cama, quando agora tenho de dormir com o braço todo esticado e tentar o manter assim a noite toda).
Ainda uso uma almofada no trabalho para aguentar nove horas ao computador todos os dias, mas... o braço já estica. E, mais não seja para não me esquecer no futuro, quando entrei há um ano e um mês pela primeira vez num centro de fisioterapia, o meu braço estava assim:



(E agora a ver estas fotos juntas até me deu uma certa vontade de chorar! Caneco, cintando a Elsa: "Já passooooooooou! Já passooooou!")

Catarina


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Verão em Dezembro - #dia13

Confesso: tenho andado numa fase um pouco mais em baixo, com menos vontade de ir treinar ou de ter uma alimentação saudável. Por isso, é normal que, por vezes, olhe para trás. 

No Verão tive um desses momentos. Uma amiga partilhou uma memória que teve comigo há seis anos. Fiquei em choque de ver o quanto tinha mudado. É um facto que não nos sentimos a envelhecer, mas também é facto que não nos "vemos" a emagrecer.
Sentimos a roupa a ficar larga, o olhar dos outros de admiração. Vemos pequenas coisas como os óculos que já não dobram na cara por ter uma cara demasiado gorda... enfim... pequenos nadas que viram tudo.

Por estar nesta fase um pouco mais em baixo, precisei de recordar esse momento do Verão. O momento em que confrontei duas Catarinas e que me apercebi que a da direita está no caminho certo.




Catarina

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Cheia de Força!


Mesmo que a mente engane, há uma coisa com a qual podemos sempre contar que não o vai fazer: a roupa. 

Se ao olhar para o espelho não vemos diferenças, até é normal. Afinal, olhamos para nós mesmos todos os dias! Aquela expressão parece sempre a mesma, certo? Quanto mais o nosso corpo! Eu bem olho, bem paro sempre em frente ao espelho com a camisola puxada para cima para tentar ver se há mudanças. No entanto, é quando me engano a experimentar um par de calças numa loja e trago um número abaixo do "normal" é que reparo como o meu corpo está a mudar.
Já vesti um tamanho 56, mas, neste momento, contra todas as minhas previsões, já visto um 42...

Um 42.

Claro, é da Primark, um 42 da Primark não é um 42 de uma Bershka ou de uma Zara, no entanto... não deixa de ser um QUARENTA E DOIS!


Este momento foi ontem, a descoberta do tamanho 42.

Já hoje, sendo a data em que por todo o mundo se celebra do Dia de Star Wars (Happy May The 4th!), resolvi experimentar um vestido que tinha comprado o ano passado no eBay e que, na altura, tinha ficado muito indignada por não me servir. Afinal, eu até tinha perdido já uns bons 15 quilos, já me sentia em forma para caber num vestido tamanho XL... só que ainda não! 

Lá experimentei o vestido a medo e... a Força esteve comigo:





Claro que, ainda não está perfeito, mas o facto de já servir é outra categoria!

E agora, depois de toda esta moda, só há mesmo uma coisa a dizer: Que a Força esteja connosco: Happy May The 4th!




Catarina

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Digam 44!

Quando me perguntam como é que consigo ter energia e força de vontade para continuar esta "demanda", acho que o melhor que posso fazer é partilhar esta minha story do Instagram:


Eu sei que há quem pense ou diga que eu ainda sou gorda, bem sei que é um facto (ou melhor, são dois factos: existir quem pense essas coisas e eu ainda estar não-magra). Mas também é um facto que esta menina que vos escreve já vestiu um 56 e que, neste momento, o algodão não engana e marca um 44. Caneco! Se isto não dá força para continuar, o que dará? Já para não falar no top tamanho 42 que claro que trouxe, quanto mais não seja porque sempre quis ter um assim "à menina" com corações. É um amor. 

O caminho até ao Biquíni quer-se cheio de momentos destes e, como tal, não podia deixar de partilhar convosco mais esta conquista: 44. É um tamanho 44!

Catarina

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Falta o depois...


E agora, uma ajuda visual para celebrar os dois anos de dieta.
Honestamente, não me lembrava de ter sido assim e é estranho pensar que, quando me olho ao espelho, continuo a ver a miúda gorda da esquerda... mas, se calhar, já não é bem aquela a Catarina de agora...

Ainda não estou no Biquíni Dourado, mas estou cada vez mais perto...

Vamo qui vamo!

Catarina


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Não mata, mas obriga-me a ir às compras... oooooooh

Acaba por ser irónico que, na altura em que tenho de ter mais atenção aos gastos financeiros, seja precisamente a altura em que, ó que chatice, tenho de me dirigir a lojas de roupa para, ai que maçada, comprar... roupa.


Eu até queria esperar "assentar" num tamanho (o do Biquíni Dourado, esperemos!) para dar um refresh ao meu guarda-roupa, e até me tenho portado bem. Ou melhor, até me andava a portar bem. Dava por mim a usar roupas de há 27 quilos, largas que só elas, mas meti em ideia só gastar dinheiro a sério em roupa quando chegasse ao meu número final... Mas eis que fui despedida, lembram-se? Neste momento da minha vida, em que ir a entrevistas de emprego é o pão nosso de cada semana, ir com roupa a fazer parecer que levava um saco do lixo vestido de tão larga que estava começou a estar fora de questão. Uma coisa era levar para o meu antigo emprego, que até sabiam da minha mudança de vida (e que eu ganhava mal!) roupa XXL em corpo de (quase) M. Outra coisa é querer passar uma boa, adelgaçante (porque a roupa demasiado larga também engorda uma pessoa!) e arrumadinha imagem de mim.

Vai daí, resolvi investir em dois ou três pares de calças e em duas ou três (foram dez, eu acho que foram umas dez) camisolas novas e num biquíni novo (nunca se sabe se, com tanto tempo que tenho passado em piscinas, o meu futuro não terá um chão de cor azul-água). 

É estranho, olhar-me ao espelho com esta roupa nova e ver uma Catarina tão diferente. Além de que, finalmente tive a consciência de outros números. Passei de vestir um 52 de calças para um tamanho 46, algumas lojas já 44. Nas camisolas passei do tamanho 20 para o 14, ou do "o tamanho maior não serve" para o tamanho M. 

Claro, podia ser uma diferença maior, principalmente nas calças, e por isso é que eu estava à espera de perder mais peso para investir num novo guarda-roupa. Mas até acho que não está nada mal. 

Há males que vêm por bem, e apesar de ainda não ver a luz ao fundo do túnel com este despedimento, pelo menos já vejo roupa nova no meu armário e no meu corpo... E isso parece-me sempre uma boa ideia!

Catarina


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Assenta que nem... um soutien!

A primeira coisa a ir foram as mamas. 

A sério. 

Se eu sempre saí mais ao pai, com a perda de peso fui ficando cada vez mais parecida com ele (se calhar graças ao seu excesso de peso ele até me ganha, mas isso já são contas de outro rosário...) Tranquilo, sempre gostei de olhar para baixo e conseguir ver os meus pés, pelo que mamas grandes nunca foram um objectivo de vida. 

Portanto, se até estou mais ou menos a conseguir ir usando a roupa da antiga Catarina, mais cinto mais apertado, mais camisola a parecer um saco de batatas, com os soutiens começou a ficar quase impossível continuar a usar os de há 27 quilos.

Tem sido uma verdadeira empreitada, esta a de actualizar a lingerie, e dou por mim a ser mais esquisita do que era dantes. Talvez por me sentir mais à vontade na minha pele, faz sentido, claro!, mas também por achar que, já que por enquanto ainda não vou apostar em outra roupa nova, pelo menos na interior vamos lá gastar euros!

Nem por acaso, no site da Intimissimi despertou-me a atenção um soutien maravilhoso, romântico, doce, rendado, todo ele algo que a outra, a antiga Catarina, teria sem dúvida querido comprar e não o teria feito não por falta de dinheiro, mas sim por falta de um corpo à medida...

Lá foi esta, a Catarina de agora, com umas costas um tudo-nada mais elegantes e um peito menos cheio mas mais "fit" experimentar "o" soutien. Tirei-lhe uma fotografia a partir do site e sabia ao que ia. Quando me perguntou o número, respondi à funcionária: "O maior que tiver, por favor."
Ela olhou para mim e, sem me dizer mais nada, passou-me o M e o L: "Experimente os dois."

Senti que era desnecessário fazê-lo, mas já que ela insistiu e se deu ao trabalho de me passar os dois tamanhos, porque não? Claro que o tamanho L ia estar mais que bom e, coitada da menina, até escusava de ter tido o trabalho de ir buscar o M também, pois claro! 

Só que quem estava errada era eu... O tamanho M não só serviu como serviu MUITO bem. Era mesmo assim que imaginava que me ia ficar. Quase arrisco dizer que me assenta que nem uma luva, não fosse ser... um soutien!

Não é maravilhoso

  
Quando fui para pagar, a menina da loja ainda me tentou convencer a comprar a cueca a fazer conjunto, no entanto... aí já é ir demasiado para fora da minha linha de conforto...

Se já não uso cuecão daqueles à Bridget Jones, calma aí na sexyness que esta menina ainda tem um longo caminho até chegar ao Biquíni Dourado! Tem de ser tudo com "baby steps" e este de ter um soutien que a outra nunca teria usado por não servir é já uma vitória... 

... e que vitória maravilhosa e que estou ansiosa de estrear!

Catarina

terça-feira, 25 de abril de 2017

Let it FOW! Let it FOW! Let it FOOOOW!

Lembro-me de, no dia em que comecei a ter aulas de natação, ter passado logo para o nível a seguir por ter mostrado enorme à-vontade dentro de água. E lembro-me também de, por calhar nos mesmos dias as aulas de natação com as da banda filarmónica de que fiz parte em miúda, ir com a trompa e com o saco da natação aos empurrões pelos Olivais fora. Era o sacrifício de não querer faltar a nenhuma das duas actividades...

Não sei se por ser de signo caranguejo, se de ter em mim sangue luso, mas a água sempre teve imensa importância na minha vida. Tanto assim é que para mim o conceito de “ir à praia” só tem um objectivo: ir para a água. Sim, sim, pode ser muito divertido ler um livro ou uma revista estendida na toalha; jogar voleibol ou ténis ou até apanhar conchas, mas contem comigo a fazer uma dessas actividades enquanto faço a digestão e pouco mais.

Voltar a fazer uma aula de FOW - Fitness On Water estava mais que nos meus planos. Afinal, o nome diz tudo: é fitness... na água! E se acho que algumas das pessoas que se cruzaram no meu caminho só o fizeram porque eu resolvi mudar de vida – caso do Daniel, do Hugo, da Vanessa, do Pedro… –, a Filipa tenho a certeza que viria parar à minha beira quer eu tivesse mais 26 quilos ou os que tenho agora. É estranha a simpatia e carinho que sentimos logo no imediato por alguém, assim como esta certeza que as nossas vidas se iriam tocar de alguma maneira. Mas é esta a minha crença.


Eu e a Filipa num momento: NÃO CAIAS! 

E por ser uma querida e tendo eu uns horários esquisitos para treinar, a Filipa, que é não só instrutora de FOW como a responsável por este conceito ter chegado ao nosso país, arranjou um espaço para treinar comigo, e só comigo, na Piscina Municipal do Alvito, em Alcântara (mas há muitas mais piscinas pelo país a terem disponíveis aulas de FOW! Lembro que da outra vez fui até à Piscina Municipal de Barcarena, mas já há de Norte a Sul. É ver AQUI). 
E se já tinha adorado FOW da primeira vez, desta então gostei ainda mais! Não só pela companhia “pro” ao meu lado, mas também por, claro, me sentir mais confiante em me manter em pé em cima da base (apesar de ter gritado para mim mesma muitas, muitas, vezes “NÃO CAIAS! NÃO CAIAS! NÃO CAIAAAS!!”).

Há momentos numa aula de FOW em que apetece mesmo mergulhar pois os exercícios são tão intensos que o corpo parece suplicar um mergulhinho, mas, claro, o meu ego é mais forte que essa vontade de refrescar e, rais-ma-parta, se não hei-de conseguir fazer uma aula inteira sem cair uma única vez! E de Biquíni Dourado vestido, para dificultar ainda mais a coisa, vão ver!


Basicamente, quando faço FOW entro em modo "Let it FOW", o que pare mim é quase um assentar as ideias em terra, o que acaba por ser irónico dado estarmos na água... 

Para perceberem o quanto gosto destas aulas, no dia a seguir a praticar FOW dá-me sempre uma espécie de FOW-blues, uma ressaca por pensar que no dia anterior estava a ser tão feliz em cima de uma water base e que ainda faltam mais uns quantos dias para voltar a sentir aquela emoção. É uma sensação fantástica, a de conseguirmos fazer fitness em cima de água! 
Há uma adrenalina e ao mesmo tempo uma tranquilidade, aquela tranquilidade parecida à que sentimos quando estamos na praia a boiar e só ouvimos o nosso coração e a água a baterem como um só... E, claro, voltar a sentir os cheiros e os sabores (pirolitos ao poder!!) de uma piscina que, claro, é um voltar à infância.

Que ninguém fica bem de touca, é sabido, mas passemos para lá disso e olhemos antes para o fixe que é esta aula!

Catarina

terça-feira, 18 de abril de 2017

Só falta o "depois"


Estive tão reticente em publicar aqui esta momento, que tive que o partilhar por mensagem privada com alguns amigos mais próximos pois achei que, se me conseguisse expor assim a eles, era mais fácil partilhar com a blogosfera. Um amigo disse-me para pensar que a fotografia do antes é uma daquelas em que tínhamos um corte de cabelo meio estranho (assim como na adolescência, por exemplo!)

Provavelmente, esta será a partilha mais difícil que aqui fiz no blogue até agora... Olhar para a fotografia do "antes" devia encher-me de orgulho por ter chegado a este "agora", mas não deixo de pensar que fui eu, e mais ninguém, que me deixei chegar àquele ponto. 

Mas também fui eu sozinha que tive a vontade de mudar. Por muito que hoje em dia tenha quem me dê a mão, a vontade de dizer "não" a certas coisas e "sim" a outras tem, invariavelmente, de vir de mim. De sair de mim. 

E o que também está a sair é gordura... 

No domingo, quando vesti esta camisola dos Beatles, uma das minhas favoritas e que, por isso, uso muito raramente para não "gastar", senti-a estranha. Parecia que não vestia como dantes. Claro que nem me lembrei do óbvio: "É da diferença de quilos." 

Sabia que tinha a fotografia do antes guardada num email, a recordar um daqueles momentos de ócio no trabalho quando simulámos um colega meu a sair-me da camisola, qual Beatle a andar pela Abbey Road (desculpa, Túlio. Tive que te cortar da montagem!) Sabia, sim, que essa fotografia existia. Mas quando a pus lado a lado com a que tirei no domingo, acreditem que vos escrevo este texto com olhos cheios de lágrimas. De orgulho, sim. Mas também por pensar em tudo o que passei para cá chegar. É quase um respirar de alívio, olhar para estas fotografias. Tem sido um caminho longo. Muito longo, e sei que ainda tenho muito pela frente. Mas está a ir. 

Trinta e um quilos separam estes dois momentos. Na altura estava ainda com mais peso do que quando comecei ESTA dieta há cerca de um ano. Uma amiga disse-me que nem pareço a mesma pessoa. É porque não sou. Mesmo. Não são só os quilos. É a atitude. O andar com os ombros direitos. Orgulho do meu 1,83. Orgulho do meu cabelo desgrenhado. Orgulho dos meus olhos verdes pequeninos e pitosgas que só eles. Orgulho da força necessária para conseguir esta empreitada. 

E que empreitada é essa? A de, com orgulho, vos mostrar este "antes" e "agora". Venha o "depois"!


Catarina

terça-feira, 11 de abril de 2017

Dupla maravilha de Campo de Ourique (ou da Rapid FIT&WELL, como preferirem)

Ver a cara do Hugo a tirar as minhas medidas, depois de dois meses de treino na Rapid FIT&WELL de Campo de Ourique, tem potencial para ser um estímulo positivo por muito tempo. Ele que é sempre muito isento, era todo sorrisos com os resultados que, juntos, conseguimos alcançar.

Uma coisa é ver a roupa a ficar larga; é sentir que a minha mãe me envolve cada vez melhor no seu abraço; é ouvir os elogios constantes de toda a gente; é mandar fazerem mais um buraco no cinto. Outra coisa (caramba! Outra coisa!) é VER os números. Ver os centímetros perdidos. Ver os quilos contados. Fazer aquela subtracção e olhar para o resultado e ver que está a compensar.

E, claro, ver a cara do Hugo. O sorriso de um PT orgulhoso da sua cliente. Só que, neste caso, o PT é o meu e o motivo de orgulho até sou eu. "A minha máquina", como ele me chama. "A minha força", como eu lhe chamo.

Apesar de só treinarmos há dois meses, o Hugo já conhece não só as minhas manhas (quando estou em modo "preguiça") como os meus verdadeiros queixumes. Tem-me, literalmente, dado a mão para superar desafios (recordo este momento); assim como figurativamente (recordo este outro momento).

E além de ter paciência para me aturar, ainda tem paciência para as minhas esporádicas sessões fotográficas!

Somos uma dupla do caneco. Na verdade, somos um trio. Eu, o Hugo e a Amália, a máquina de electroestimulação com quem treinamos duas vezes por semana.

Claro que falar é bonito, mas vamos a números: 

Em questões de peso, em DOIS MESES estou com menos 4,9 quilos.
Ganhei 1,2 quilos de músculo (que o Hugo diz que "é saúde" que estou a ganhar e que por isso é que o peso final não baixou mais).
Perdi 2,6 quilos de gordura.
Baixei de 7 para 6 de gordura visceral.
Passei de 30 de IMC para 29, o que basicamente quer dizer que já não sou obesa. Estou "só" em "excesso de peso".

Nas medidas:
Menos 2,5 cm de peitoral; 
menos 4 de abdominal 
e menos 1 cm em cada coxa. 

Lá está, a menina das Letras a ser toda ela Matemáticas e a perceber que os resultados estão a acontecer. Muito com a ajuda do Hugo e da Amália, e se é por mim que tento melhorar, também é por ele(s) que tento não quebrar.

E se precisam de ajudas visuais, também as tenho. Esta era a minha "barriga" (sim, já com aspas aéreas) na sexta-feira de manhã. 



Obrigada, Hugo. Por estas coisas todas e por outras tantas que tu sabes. Mas já chega de pieguices que nós gostamos é de treinar forte e bonito, como nós dois (.... nós três! Ai a Amália!). E que os números que ficaram perdidos assim continuem na estratosfera.

Catarina


domingo, 9 de abril de 2017

Cheira-me a negócio...

Quem olhar para mim na rua, vai ver uma borbulha mal espremida na cara, apesar de não saber que aquela borbulha se deve a problema hormonal e não por comer fritos ou doces. 

Quem olhar para mim na rua, vai ver que não usei aparelho de correcção nos dentes, apesar de não ver que durmo todas as noites com uma goteira por conta das artroses no maxilar.

Quem olhar para mim na rua, vai achar que o meu tom natural de cabelo é castanho escuro. Não é. É castanho claro, quase louro, mas cabelos brancos exigem medidas drásticas.

Mas com isto posso eu bem. 

No entanto, quem olhar para mim na rua, não vai saber que perdi o peso que perdi. Quem olhar para mim na rua, vai continuar a ver uma pessoa gorda. E isso, por muito que vá dizendo a mim mesma que não custa, é mentira. Custa e muito.

Sinto que já me esforcei tanto, mas tanto. Em tudo. Porque, sim, eu gosto de ir ao ginásio, mas convenhamos que há dias em que o Netflix chamaria mais alto, não fosse esta constante obsessão em chegar ao Biquíni Dourado. E, sim, a comida saudável sabe bem, mas o que eu não daria para comer o que me desse nas ganas e quando me desse nas ganas! 

Mas se já perdi muito, sei que ainda falta tanto... Ainda a semana passada alguém, que não me conhecia do "antes", me dizia "A Catarina é muito alta, mas tem de perder uns quilinhos." 
Pois tenho. Sendo que a frase certa é "Tem de perder MAIS uns quilinhos." Ou melhor, a frase certa é "Meta-se na sua vida", mas aí já estaríamos a ser desagradáveis e isso faz rugas.

O que eu queria mesmo é que o meu corpo já mostrasse como me sinto. Já me sinto cheia de energia, de força. Já me sinto uma pessoa saudável, a vender saúde, mas o meu corpo e o meu peso ainda gritam EXCESSO (de banhas). 

É uma merda pensar assim, e sim, eu sei, já fiz muito, basta pensar como era há um ano, há um mês, há uma semana, para perceber que já mudei, MAS... Há sempre um mas, já me custa não ser "normal". Não é magra. É normal. Bem sei que com o meu 1,83 de altura em terra de gente pequena dificilmente passarei incógnita, mas pelo menos queria passar mais despercebida. Ou, pelo menos, gostava de, quem me conhece agora, não me viesse logo colocar um autocolante de obesa na testa. Se calhar, devia andar sempre com alguma coisa que desse para mostrar ao mundo que já perdi peso. E como quero ter uma atitude positiva perante estas situações que valem, no fundo, uma ventosidade que sai do intestino (que o Priberam diz ser o significado de traque), quero partilhar convosco uma linha de T-shirts que estou a pensar criar, numa espécie de "Não olhem para mim, olhem para o que eu trago vestido."





Esta é claramente para mostrar os meus abdominais "in the making"...

Já esta seria claramente uma provocação, e, como devem calcular, é a minha favorita! Só faltava estar em Português...

Catarina

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Quando...



"Quando começar a gatinhar."
"Quando começar a andar."
"Quando for para a escola."
"Quando começar a ter interesse por rapazes."
"Quando..."
"Quando..."
"Quando..."

Eram estes os tempos em forma de teorias que a minha pediatra foi dando à minha mãe, que se mostrava preocupada com o meu excesso de peso apesar de, desde sempre, eu ter sido uma criança mexida. Afinal, sempre passei mais tempo na rua do que em casa, e sempre me dei melhor com os rapazes, logo, sempre quis ser melhor que eles. Era o estímulo certo para me superar. Mas o excesso de peso sempre lá esteve.

Aos 13 anos, depois de muita insistência da minha mãe, chegou o diagnóstico: hipotireoidismo. Do diagnóstico ao perceber porque é que o peso não desaparecia foi um pulo. E, desde então, vivi com esse fantasma da "dificuldade extra em perder peso".

Têm-me perguntado muitas vezes qual o segredo por trás destes 26 quilos perdidos. Honestamente, só me vem uma palavra à cabeça: trabalho. O segredo é que dá mesmo muito trabalho perder peso, principalmente para quem, como eu, tem a genética contra.

Mas acho que o que diferencia esta dieta de outras que tentei antes, e que foram muitas, acreditem!, foi mesmo o ter chegado aos 30 anos. 

Sempre ouvi a minha mãe a contar a história do "Quando" da minha pediatra, e também eu me fui deixando encostar à sombra da bananeira à espera do "Quando" certo.

"Quando entrar para a faculdade perco peso."
"Quando sair da faculdade perco peso."
"Quando encontrar o homem dos meus sonhos perco peso."
"Quando começar a trabalhar perco peso."

Havia sempre algo à minha espera, pensava eu, para perder peso. E esse "quando", essa razão de força maior, nunca foi suficiente. Pelo contrário, o peso foi aumentando e a vontade de o perder diminuindo. 
Ouvi durante mais de três anos o meu endocrinologista dizer que era uma candidata perfeita para pôr uma banda gástrica, mas eu sabia que tinha um "quando" à minha espera... E esse "quando" chegou precisamente "quando" era suposto. "Quando" tive a vontade de pegar no saco de ginásio e mudar a mil por cento os meus hábitos alimentares. Tinha de partir de mim, tinha de ser eu a querer. A única coisa que nos impede de fazer o que quer que seja é a nossa vontade, e foi depois dos 30 que, ao perceber que o "quando" não estava a chegar sozinho, eu tive que o ir procurar. 

Hoje, o peso está a sair a custo, a muito custo!, e uma coisa é certa: é a levantar a bunda todos os dias e a pensar no que ainda falta perder que me motivo a fazer mais. Os 26 quilos já lá vão. Que venham os 27... os 28... os 29... É esse o meu foco. E, sim, sei que ainda tenho muito trabalho pela frente. Mas também sei que não estou sozinha.

Estão comigo?

Catarina


terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Espécie de aulas de Ciências da Natureza na Rapid FIT & WELL


Pronto, já se sabe. Uma menina das Letras como eu nunca foi de ligar muito a matemática, nem a física, nem a química, nem a ciências da natureza... Logo, tratar do meu corpo humano por vezes é difícil. 

Quando quero dizer a alguém que me dói certa parte do corpo, uso termos tipo "bunda", "nalga", "aqui" ou "pfff-ui!". Ora, uma das coisas mais interessantes de treinar com recurso à electroestimulação muscular (EM) é a atenção que tem que se dar ao corpo. Literalmente.


A EM é feita através de um fato que vestimos e que usamos enquanto treinamos. Até aqui, não vos dou nenhuma novidade. O fato tem todo ele eléctrodos, e são esses eléctrodos os responsáveis pela tal estimulação extra dada aos músculos. (Palavra-chave deste parágrafo: MÚSCULO.)


O treino só começa depois de o Hugo, o meu PT da Rapid FIT & WELL, "afinar" os eléctrodos, ligando-me, literalmente, à máquina. (Não é muito bonito de dizer, verdade, mas é o que é!) 

Já há um registo prévio das potências dos eléctrodos de treinos anteriores, mas, por a zona poder estar mais sensibilizada ou até menos molhada, é preciso, de todas as vezes que começamos a treinar, testar se estamos ou não a sentir a potência dos eléctrodos de todo o corpo onde o fato "toca".


Esta espécie de computador onde o fato é ligado, que a equipa da Rapid chama de Amália, é onde se afina a intensidade dos eléctrodos durante o treino.

É nesta parte que se me começam a falhar as aulas de ciência e rogo pragas à adolescente que costumava dizer "Eu nunca vou precisar disto, que eu vou é estudar Línguas!"... 

É que, se eu tivesse tido o mínimo de atenção naquela altura, hoje saberia que a omoplata NÃO é um músculo e que, como tal, é impossível sentir o fato na omoplata. "É o trapézio", corrigiu-me o Hugo (já vos disse que ele tinha muita paciência). Ou que a tíbia NÃO fica na anca (fogo, Catarina, que vergonha!)...

Entretanto, já começo a perceber que o termo técnico não é "aqui", mas sim "músculo flexor da perna"; ou que "pança" é "abdómen" e por aí fora...

É como voltar às aulas de ciência, com a certeza, porém, que, desta vez, me interesso e vou guardar a informação, para proveito próprio!

Catarina


domingo, 29 de janeiro de 2017

Está a surgir em mim uma nova palavra que começa em "a" e acaba em "bdominais"


Sem querer, ao que parece esta semana tem sido de momentos Antes & Depois aqui no blogue.

Pensei muito se devia partilhar as seguintes imagens na Internet, não é de todo fácil admitir que o meu corpo já teve o aspecto da fotografia do Antes. (Se vocês soubessem o que me vai custar clicar no botão "Publicar"...!) 
Mas se este é um blogue de superação, de mudança de vida e de mudança de corpo, acho que faz sentido mostrar-vos como estava a minha zona abdominal em Outubro.





Sim. Esta fotografia foi tirada em Outubro. Acham mesmo que eu tirei fotografias à minha bojuda pança catariliana ANTES de ter perdido mais de 20 quilos? Claro que não! 

Foi em Outubro, sim. Já com 10 meses de ginásio e creio que, na altura, 20 quilos certinhos perdidos. Foi uma espécie de "celebração", esta foto cá de cima. 

Esta semana, para "celebrar" o aniversário, resolvi tirar nova fotografia à zona abdominal, mais até para confirmar com quem percebe da coisa, o meu PT Pedro Miranda, se aquilo que comecei a notar há um tempo já era o que eu achava que era.

E, citando as suas sábias palavras: "Sim, é."

E o que é que é? 
ABDOMINAIS! Vá, calma, Catarina. Calma.
Não são abdominaiS, com "s". Nem sequer é UM abdominal. Nem um "abd". É só mesmo o começar de um abdominal. Assim como quando pegamos numa caneta para começar a escrever alguma coisa. É o que aquilo, ou seja, isto aqui na fotografia em baixo, é.



Está aí o primeiro vislumbre do meu futuro "six-pack". 

Nunca, repito, nunca, pensei ver-me assim. É um fenómeno muito estranho, este.

Cada vez mais me convenço que sou a prova viva que com vontade, determinação e o apoio certo (o do Pedro e o da Rapid Fit&Well) o meu corpo está a mudar a olhos vistos.

De Outubro a Janeiro não vão assim tantos meses, ainda se meteram ali as duas semanas do nosso descontentamento dietético (também conhecidas como semana do Natal e do Ano Novo) e, mesmo assim, o meu corpo está a mudar. E para melhor.

E eu, claro, estou a adorar. 

Por muito que tenha dores, por muito que me apeteça encher a cara de doces e de "faux pas alimentares", está tudo a compensar quando vejo estas duas fotografias seguidas.

Catarina



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Feliz aniversário, mudança de vida!

Passei um ano em cima da balança.
Sofri muito.
Tive dores.
Tive cãibras.
Tive bolhas.
Tive que cancelar planos com família e amigos para ir ao ginásio.
Tive vontade de mergulhar em comida de boca aberta.
Tive sede.
Tive momentos de fraqueza.
Tive momentos de querer desistir e outros de querer agarrar nesta minha nova maneira de ser com todas as forças.
Tive vontade de comer.
Tive pessoas a elogiarem-me pela minha perda de peso.
Tive outras que, apesar de não me verem há meses, nada comentaram (coisa feia, a inveja).
Tive fome.

Chorei. 
Ri. 
Chorei mais um bocadinho. 
Ri ainda mais. 

Transpirei. 
Caí. 
Levantei-me. 
Desisti. 
Retornei. 
Comecei este blog.

Tive mais vontade de comer.

Tive a certeza que tenho muitas pessoas a torcerem pelo meu sucesso.
Tive a certeza que há muitas mais à espera que eu falhe. (Para estas últimas, beijo na bunda cada vez mais fit!)

Faz hoje um ano que comecei a mudar. Não se trata de uma dieta: trata-se de MUDAR DE VIDA. Para melhor. Foi mesmo a melhor coisa que podia ter feito por mim e por quem gosta de mim.
Tenho a certeza que sou agora uma pessoa muito melhor do que era há um ano. E não só pelos 21 quilos perdidos. Isso é um bónus.

Ganhei resistência.
Ganhei vontade.
Ganhei energia.
Ganhei sabedoria.
Ganhei movimento.
Ganhei bem-estar.

Ganhei pessoas (muitas, muitas e boas!).
Ganhei músicas.
Ganhei uma nova forma de estar.
Ganhei tranquilidade.
Ganhei poder.
Ganhei músculo.
Ganhei iniciativa.
Ganhei sabores saudáveis.
Ganhei sorrisos.

Ganhei.
Ganhei.
Ganhei, principalmente com o que perdi, lá está, os quilos.

Este último ano encontrei em mim uma Força que desconhecia ter. Porque, não sejamos sonhadores, é preciso muita força de vontade para mudar hábitos que estão já tão enraizados.

Se queria que a balança já tivesse outro valor?
Queria. 
Muito.

Mas o que tenho de pensar é que, faz hoje um ano, ela tinha um valor muito, muito pior. E está em mim continuar a mudar, para melhor.
Que seja o início de mais um ano activo. 

Afinal, esta minha energia toda tinha de ser canalizada para alguma coisa e, a ser, que seja para mim!


Feliz aniversário, mudança de vida!

Catarina
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...