Mostrar mensagens com a etiqueta Corpo São.... Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Corpo São.... Mostrar todas as mensagens

sábado, 20 de dezembro de 2008

Delícias Turcas

A Morte Brincando Com a Medicina, de Hartman SchedelRespigo de um livrinho de 1881 uma informação que nos deve dar que pensar, a propósito da responsabilidade dos Médicos, nos nossos dias. É a de que na Turquia Antiga, mas até meados de Oitocentos, quando morria um pacente por manifesta ignorância de um clínico, era este condenado a trazer ao pescoço duas tábuas donde pendesse uma série de campainhas e nessa conformidade passeado contnuadamente pelas ruas. De cada vez que pedisse para descansar, era obrigado a pagar uma quantia determinada, sendo a função dos guizos a de chamar as gentes para que o vissem e pudessem fugir dele, em sentindo-se doentes.
Nos nossos dias, por dura que até seja a disciplina da Ordem Profissional, escassos são os casos em que se obriga a indemnizar. E os despertadores da atenção que são os Media, epígonos dos sinos, não cumprem função equivalente, muito por culpa da catadupa de notícias do quotidiano, dando conta de situações logo esquecidas e substituídas, enquanto o sistema antigo apelava à memória, mais do que ao usa e deita fora.
Entretanto, ocorreu-me que tendo sido praticada pelos naturais do mesmo País a traumatomância, a adivinhação do Futuro pelo formato das lesões recebidas, conhecida de todos os soldados, dos mais humildes aos maiores generais, que de cor sabiam o «Ikhtiladj Nameh», ou «Livro das Feridas», no caso do óbito se dever a ferimentos incompetentemente tratados, os maus profissionais postos em xeque poderiam defender-se, aduzindo a atenuante de haverem proporcionado ao moribundo um mais lato conhecimento de si...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

É Muita Fruta!

Talvez tenha sido este desenho dos efeitos do jet lag que tenha levado à descoberta de determinado remédio para as viagens prolongadas de aeroplano. Ou pode ser que a ideia tenha vindo de certo apelo que também se qualificar como avião... O meu receio é um só: será que funciona com os dois sexos? E, caso contrário, não será nova discriminação?
E espero que não tentem, como aqueles, com outro objectivo, substituir as pílulas por melancias. Caso contrário, arriscam-se a permutar o fruto apetitoso por um intragável melão... Aquele com que ficarão, claro!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Barretes Encarnados

Não, não é antecipação de Sexta! Mas não podemos deixar de nos debruçar sobre os números surpreendentes com que nos deparamos. Diz que em cada cinco Mulheres uma tem uma fantasia secreta de Pai Natal. Não pretendo tirar a prova dos noves com as Leitoras do Duro, embora o assunto seja interessante. Afinal, se dissessem da respectiva posição neste contexto, a fantasia deixaria de ser secreta e o inquérito estaria subvertido.
Mas podemos analisar: repare-se, são Elas que nutrem a fantasia, não se disponibilizam simplesmente a corresponder a uma masculina. Talvez porque impere no respectivo espírito a convicção da capacidade de presentear um homem com tudo o que queira. E então o fundamento acaba por ser o mesmo que tinha ainda agora afastado...
No Pai Natal dos 8-0 do milagre que se queria hoje, nunca acreditei. Mas tenho aqui uma excelente razão para alimentar fé da mesma natureza, embora mais depilada, digo depurada.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Adorável Mulher das Neves

Uma notícia verdadeiramente importante é a da eleição como Miss Mundo da belíssima Siberiana que é Ksenia Sukhinova, aqui menos loira do que no concurso. Está muito longe de ser Beleza que me deixe frio, pelo contrário, acho-a a prova viva de que a baixa temperatura conserva em excelente estado. Mas tenho de confessar o meu parcialismo - ao contrário do que tantas vezes disse durante o sistema Comunista da União Soviética, ser deportado para a Sibéria pode ser muito desejável...
Todavia, se eu fosse juiz, a minha decisão vacilaria. É que a Miss Namíbia, publicada de seguida, conseguiria provar aos Sócrates e Amados deste Mundo que se pode fazer cimeiras com África que não redundem em baixarias...

Posted by Picasa

Posted by Picasa

sábado, 13 de dezembro de 2008

O Grande Morbo

O Feiticeiro, de Marie-France SolerMuitos se espantarão com esta inventona do Governo Mugabe, versando a delirante introdução pelo Ocidente dos agentes responsáveis por uma epidemia de Cólera. Não eu: é, afinal, o recurso à curandeirice enraizada no País, que culpa os "espíritos maus" dos padecimentos que atingem o Povo. E muito coerente com a destruição do sistema de Saúde de modelo ocidental que empreendeu.
Mas, sabendo que Cólera também tem sentido de Ira ou Raiva, não admira que o presidente do Zimbabwe não a considere um problema: não só a promoveu numa parte da população contra a outra, como conseguiu, de facto, extingui-la: nas palavras dos líderes da Oposição - atirando-lhes com nacos de negociação para Comunidade Internacional ver...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Fura-Vidas!


Peço encarecidamente Àqueles que amanhã me queiram visitar que não venham de transportes públicos. Não, não é (só) snobismo, é que podem arriscar-se a ver os planos saírem... furados.
Falando a sério, esta tara de tentar estender a aprovação de formas de expressão vanguardistas deveria ter em conta que é o interessado que deve ir ter com elas, não o contrário. Claro que este espartilho tormaria o conceito de Vanguarda inconciliável com a Provocação que lhe é subjacente. Mas os artífices de piercings vivem outro perigo, com semelhante iniciativa: o de estender o entusiasmo à massa, coisa igualmente mortal para a liderança elitista da Estética passageira.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Excessos Enquadrados

Afinal, a anorexia promete ser derrotada e todos os excessos alimentares e de condução em sentido estrito não acarretarão consequências malignas. No Canadá um traficante de droga, condenado, além disso, por participação em organização criminosa violenta, foi libertado, por ser excessivamente gordo. Se a moda pega, não se abdicando da proporcionalidade, decerto não serão precisos tantos Kilogramas para cada infractor ao Código da Estrada escapar à punição: em engordando um bocado, bastará não pagar a multa, optando pelos dias de prisão alternativa. Se estiver, de facto, com peso em excesso, pode ser posto fora. Já não é só o perú que se engorda na Quadra. Alguns humanos também sabem depender dessa perspectiva o final feliz de evitar ver nascer o Sol aos quadradinhos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Redundância

Não contesto as boas intenções, nem o fundamento da cruzada em prol da Saúde. Apenas impugno o calendário evocativo. Então, depois de banimentos e ASAE´s conjugados, o Dia Nacional do Não-Fumador não é qualquer dia do ano? Olha só se vamos criar o Dia do Homem com Nariz!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um Cheiro a Esturro...

Quem sou eu para duvidar da Prof.ª Herz? Mas esta ideia de que as Mulheres identificam os machos que Lhes encaixem através do cheiro, parece-me demasiado um Complexo de Cão Pisteiro. Pela experiência assustadora que é qualquer curta viagem de transportes públicos, a combinação do pivete de certos utentes com a aliança no dedo indica uma de duas coisas: ou há uma epidemia de proporções catastróficas de narizes entupidos, presumivelmente a sinusite crónica, ou o casamento por amor já conheceu melhores dias. Tudo porque não é crível que a população masculina se passe a lavar menos após a junção dos trapinhos e a insigne investigadora garante que só depois de casada a Mulher passará a aguentar qualquer cheirete. E não se pode permitir que o intercâmbio de suores dos trajectos urbanos sirva de fundamento de uma derrogação à Biologia!
Cá para mim, tudo se pode harmonizar com uma leitura atenta deste quadro argutíssimo: o que tresanda, para a penca de um homem, é muitas vezes adorável ao delicado narizinho Delas.
O Sentido do Olfacto, de Adriaen Van Ostad

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Lei da Compensação

Não sei se é mais esfarrapada a desculpa, ou infeliz a redacção da sentença. O cirurgião romeno que procedeu a este indesejado corte radical alega que o fez determinado por um AVC. Normalmente estes acidentes entravam os movimentos, não os incrementam, para mais com tamanha precisão. Mas não discuto, não sou versado em conhecimentos de fisiologia que me permitam opinar com segurança. Parece-me francamente desastrada é a decisão, que não posso classificar de douta. O Justo seria, além da obrigação indemnizar, recorrer à pena de talião. Os autores da castração de Abelardo, na França medieval, viram arrancar-lhes os olhos, além dos ditos, antes de serem mandados pelo carrasco para o Inferno. Neste caso, imaginando a inexistência de dolo, a castração química bastaria, para servir de exemplo e infundir cautelas, no Futuro. Mas o pior é a fundamentação: compensar ao máximo?! Melhor iria compensar ao mínimo!!! A menos que os Meritíssimos Juízes de Bucareste se hajam impregnado do espírito do tempo, o qual, em momento de crise, preza mais uma maquia no bolso do que a própria integridade.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Jogos de Cama

Episódio da Vida de um Hospital, de PontormoClaro que sou favorável a acabar com estratagemas que retardam o ingresso hospitalar de compatriotas dele necessitados. O meu problema está em, por um lado, saber que o Estado é mais ligeiro a estabelecer regras moralizadoras de financiamentos do que a garantir os recursos que evitem as manhas compensatórias do seu incumprimento. E, por outro, acima de tudo, com o sujíssimo cadastro que o actual Governo granjeou, especialmente com o anterior Titular da Saúde, no receio de que esta aparente disciplina do campo dos internamentos venha a configurar pressões para que sejam postos fora da respectiva assistência utentes ainda dela precisados. Fica o alerta, há que seguir com atenção.

domingo, 9 de novembro de 2008

Pattifaria

Querida Patti, tento exprimir na mari(s)cada a solidariedade que sinto por este transe. A solução está em gostar de lagosta, sendo que não se trata de um conselho nutricionista, mas mais de uma alusão a esta modalidade comprovativa de condição multi-usos...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu Hoje Recolhi Assim!

Não bastava ter ficado retido no comboio por uma estúpida avaria, ainda passei umas adoráveis três horas num centro de Saúde, na terceira tentativa para que acertassem totalmente o preenchimento de uma receita. Mas há que extrair das amarguras da vida tudo o que elas nos possam trazer de aproveitável. Estava bastante perplexo, por não atingir a conexão que uma notícia sobre homicídios conseguisse ter com a página de Saúde em que foi integrada. Examinando os sentimentos com que entrei em casa, já percebo uma certa ligação... e sem diferenciações étnicas.
Volto depois do jogo, para responder aos comentários. Espero não com o mau humor agravado...

O Chuto no Salão

De boas intenções está este inferno cheio. As estatísticas têm de valer igualmente para atestar falhanços, não apenas para pôr em prática atitudes erradas. Com o relatório sobre o aumento comparado das infecções transmitidas por agulha no meio toxicodependente, a criação das salas revela-se uma contraproducente exortação e a política de troca de seringas uma verdadeira troca baldroca. Neste campo a repressão pode não resolver tudo, mas prescindir dela descriminalizando, é um convite para a morte.

sábado, 1 de novembro de 2008

Um Quid Pro Quo

Muito se ouviu falar de panaceia, a propósito da crise financeira que se vive. Pois hoje descobri, numa pecinha engraçada, a resposta hábil ao desejo de recalcitrantes enformados em pacientes de curar moralmente o Homem, por uma poção, em vez de se intentar tal pelo Esforço. Partindo do princípio do Boticário, um de nome André que traz ressonâncias do Mestre da loja da canção, faz o experiente farmacêutico oferecer-se para tudo sarar, até os males que temos mais habituais do que nunca:
Os entorses da política
Das Leis e Contribuições...
Doenças dos corações
E qualquer mal refractário,
Tudo cura o boticário
Com as Suas infusões!

Aqui se aviam sentenças,
Se curam máguas e tédios,
E a quem morra dos remédios
Não se pedem recompensas.
Venham todos sem detenças
Que a botica tem virtude.
E que Deus lhes dê saúde
P´ra terem muitas doenças.

O resto é o esquema de um cliente simbolizando o padecimento de cada um dos Sete Pecados Capitais, com diálogo em versos de maior agilidade espiritual do que, muitas vezes, a pregação dos bons princípios revela. Acabando por receitar à Inveja três gotas de Caridade e um poucochinho de Amor; à Gula, a par do bicarbonato, a Temperança, à Ira, Água de Paciência; à Soberba, duas fricções de Humildade; à Luxúria, Emplastro de Castidade, à Preguiça, o meu vício preferido, uma prática de endireita de Diligência; e à Avareza, sangrias com Liberalidade.

O meu exemplar calha a ser único, porque dedicado pelos Autores a Alguém que foi grande na difusão da Cultura em Portugal, nos tempos em que a concepção dela não se cingia aos concursos e telenovelas ue embrutecem. E que massificam, como as prescrições que se tenta fazer consumir uniformemente pela Massa, em vez de tratar cada qual com o que especificamente lhe convém.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Unhas de Fome

A Jovem Doente, de Ary SchefferCem por cento de acordo com a intensificação dos rastreios. Já quanto à vacina, principiei por recebê-la com júbilo, até por ter Pessoas Que Estimo entre as atingidas por essa maldita doença. Entretanto, a Mão Amiga do Carlos Portugal enviou-me por mail informação sobre uma série de perigos que comporta, de vida, inclusivé, mas, sobretudo, de esterilidade, bem como outra, complementar, de os ramais da Indústria Farmacêutica que a produzem andarem a mover influências no sentido de a tornarem obrigatória.
Assim, que fazer? Não disponibilizá-la seria condenar muitas Mulheres. Há pois que acompanhar a facultação, sem imposições, deste meio preventivo por uma exaustiva informação dos efeitos secundários que pode produzir, bem como de todos e mais alguns testes de graus de incompatibilidade previsível dos organismos que os venham a receber. No primeiro caso, precisamente o que a notícia linkada não faz, ao reduzir a uma vaga referência à polémica todo o perigo mencionado. E, no segundo, o que o Estado não quer fazer, ao não suportar todos os exames médicos que se exigem. Isto é fazer das seringas umas garras afiadas que podem matar. Mesmo que sejam as reveladoras da mera sovinice mais irresponsável. Ou então, mais uma manifestação de indiferença por tudo o que afecte a Natalidade.


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Publicidade Enganosa

Tenho de agradecer à Nocas Verde ter-me chamado a atenção para um importante estudo científico que relaciona o consumo de café com a redução do tamanho do peito feminino. Esta reveladora pesquisa fez enfim luz sobre um duplo problema que me atormentava - o da razão de ser deste anúncio, bem como a causa profunda de enfileirar entre os mais odiados de sempre pelas Feministas. Com efeito, como poderia ser credível que uma qualquer compra de café acarretasse, por si só, reacção tão desproporcionada? Por outro lado, vê-se agora que o correctivo era apenas a capa que escondia as razões últimas da aversão dos movimentos que falam continuadamente em "libertar" a Mulher. Assim, já se percebe, o ódio aos sutiãs era tão profundo que chegava ao ponto de pretender eliminar os motivos deles. E não gostaram de ver a estratégia contrariada.
Quanto a ser correcto exceptuar-se ou não o produto propagandeado, deixemos que os cientistas o atestem Até lá, tomo-o por camuflagem de mensagens com maior grau de importância na estrutura familiar.

domingo, 26 de outubro de 2008

Brincar Com as Palavras...

Essa não, Fugidia, descubra as diferenças!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um Homem Não é de Ferro?

O Nascimento de Vénus, de Alexandre Cabanel
Não posso estar em desacordo com esta medida, afinal nem os ginecologistas nem os especialistas na obstetrícia são uns anjos. Mas então, os profissionais de saúde que assistem não devem passar a ser chamados vigilantes? E não acarretará o risco de afastar Mulheres carenciadas de tratamento que ainda experimentem uma concepção exarcerbada do Pudor, mesmo que estejam perante auxiliares do seu Género? Além disso, as acusações abusivas não poderão reconverter-se, deixando a estigmatização do assédio para assentarem no arrastamento para uma orgia?
Nada é seguro, nada é seguro! E se não há anjos neste campo, pode haver anjinhos.