sexta-feira, 23 de agosto de 2013

6 Mortos No Ataque á Bomba Num Casamento No Iraque




Dezoito pessoas morreram no Iraque, incluindo seis num ataque à bomba num casamento, sendo estas as últimas vítimas da espiral de violência no país, apesar das operações militares de grande envergadura ordenadas pelo Governo. 
O primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, prometeu avançar com a campanha contra rebeldes, que está entre as maiores desde que as forças norte-americanas retiraram do território iraquiano em 2011. 
 No ataque mais mortífero de quinta-feira, uma bomba na beira da estrada atingiu uma festa de casamento em Dujail, a norte de Bagdad, matando seis pessoas e ferindo outras 22, disseram fontes oficiais. 
 A bomba explodiu perto dos músicos que tipicamente acompanham as festas de casamento no Iraque, mas a noiva e o noivo não ficaram feridos. Dujail é uma cidade predominantemente muçulmana xiita e, apesar de ainda nenhum grupo ter reivindicado o ataque, os grupos de militantes sunitas ligados à Al-Qaeda frequentemente atacam xiitas, para quem olham como apostatas. 
 O resto das mortes ocorridas na ficaram na maioria concentradas em cidades sunitas e em cidades a norte e oeste de Bagdad, áreas que têm sido palco nos últimos meses de agressivos protestos antigovernamentais e que estão entre as mais instáveis do território. 
 Um bombista suicida detonou um camião carregado de explosivos num posto de controlo do exército numa auto-estrada na província de Anbar, matando quatro pessoas, de acordo com fontes médicas. 
 Noutros pontos do país, diversos ataques à bomba ou com armas de fogo causaram a morte a cinco pessoas na província noroeste de Nineveh, incluindo três soldados, e uma bomba contra uma mesquita sunita na cidade de Baquba matou outras duas. Na cidade de Kirkuk, entretanto, homens armados raptaram e executaram um juiz. 
 A violência no Iraque atingiu níveis nunca vistos desde 2008, quando o país emergia de um conflito brutal entre xiitas e sunitas que ceifou dezenas de milhares de vidas. Os ataques mataram pelo menos 3.570 pessoas desde o início de 2013, de acordo com dados compilados pela agência de notícias AFP.

Fonte: Notícias ao Minuto


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