Cães da Força Aérea britânica abatidos após fim de missão do princípe William
O Ministério da Defesa britânico veio a público justificar o abate dos dois cães, após a denúncia do caso feita pelo jornal The Sun.
Os animais foram abatidos poucos dias depois do último dia de serviço do princípe, na semana passada.
O Ministério da Defesa disse, na quarta-feira, que a «política do departamento é a adoção de todos os cães militares no final da sua vida útil de serviço, sempre que possível», o que não aconteceu neste caso.
De acordo com a BBC, o Ministério da Defesa explica que Brus, um pastor belga de sete anos e meio, «tinha chegado ao final da sua vida de trabalho», enquanto Blade, um pastor alemão de nove anos e meio, não podia ser transferido para outras funções devido a «problemas com o registo veterinário e comportamental».
Os dois cães de guarda que protegiam o príncipe William, enquanto trabalhava para a Força Aérea, foram abatidos poucos dias depois do seu último dia de serviço, a 12 de setembro.
O Ministério da Defesa sublinha que se trata de uma «mera coincidência», pois o príncipe não trabalhava diretamente com os cães.
Fonte da Força Aérea acrescentou que «estes cães tinham desempenhado um papel inestimável de segurança ao nosso pessoal, ao longo de muitos anos, e foram muito amados pelos seus tratadores, que tinham um vínculo muito forte com eles».
Esta fonte acrescentou ainda que um cão sem registo não pode ser transferido para outras funções e que a agressividade os impedia de serem mantidos numa casa.