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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Inverno, a quanto obrigas!



Com o frio que faz na rua, Janeiro é o mês em que menos me apetece sair de casa. Todas as alternativas a sair e congelar ou apanhar uma chuvada, me soam apelativas.

Muito logicamente, esta é também a altura do ano em que realmente apetece mexer em lãs e ficar perto de tecidos quentinhos. Encontrei uns novelos nacionais Ecofriendly que são 100% lã, em cores lindas, e têm sido uma companhia do caraças estas semanas. Uma das coisas que fiz (a mais simples) foram capas destas para sabonetes. Comprei sabonetes de alfazema com manteiga de karité, sem aditivos ou químicos de síntese nocivos e desnecessários, para rechear as capas de lã pura e isto é o esfoliante mais eficaz que já se viu. E perfumado! E amigo do ambiente e da pele. E bonito, vá! Estou orgulhosa da ideia.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

almofadinhas com alfazema



Antes de mais, bem vindos a 2018! Estamos cá todos.
Tenho andado desaparecida daqui mas muito produtiva (e semi-prendada, vá!). Foi um final de ano muito bom - com muito trabalho mas também com muita família.

No coração do Inverno, os dias parecem mais curtos e os serões mais longos (provavelmente porque saímos menos de casa). O tempo continua a ser um recurso escasso e precioso mas tenho tentado usá-lo o melhor que sei. Comecei este ano como terminei o anterior: a costurar, bordar, tricotar e crochetar em grande ritmo... e a adorar fazê-lo! Mesmo coisas simples como estas mini-almofadas de alfazema para colocar em gavetas ou pendurar nos roupeiros (sabiam que a alfazema repele as traças e o seu aroma ajuda a relaxar e chamar o sono?) são um prazer enorme de fazer com as nossas próprias mãos. Apanhei as flores de alfazema no Verão, sequei-as à sombra cá em casa e têm um aroma muito mais intenso do que as que se encontram à venda. Nunca mais é Verão outra vez!  ;) Falta muito?







terça-feira, 28 de novembro de 2017

respigar


A zona onde trabalho tem várias casas com jardins e quintais grandes bem tratados. No final da Primavera e início do Verão, muitas árvores foram podadas e quase todos os dias encontrava ramos giros e flores em montes à beira dos passeios à espera de serem recolhidos. Eram lixo para quem os tinha descartado mas eu via potencial em muitos deles. A questão prática é que não dava para andar a recolher braças enormes e galhos de árvores, arrastá-los pela rua e levá-los para o trabalho. Até ao dia em que calhou estacionar o carro mesmo ao lado de um monte destes ramos maleáveis de um salgueiro-chorão. Vocês não têm ideia da quantidade de coroas que fiz! À vontade umas 30! Tenho-as usado para tudo e levado para todo o lado, são muito bonitas só por si mas também são muito versáteis porque podemos entrelaçar nelas todo o tipo de verdes, flores ou fitas e criar coroas únicas. Fica a ideia, para o caso de terem um quintal ou também passarem a vida a encontrar tesouros na rua.






segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ponto Jasmim - corrida de obstáculos em crochet



Não pegava numa agulha de crochet há vários meses. Esta semana cruzei-me no Pinterest com fotografias deste Ponto Jasmim e resolvi dar uma hipótese ao tutorial em espanhol (!) do vídeo no link. É mais difícil do que esperava - na primeira vez que olhei para ele pensei que não devia custar nada a fazer, estava mesmo enganada! Mas depois de se perceber a lógica é muito giro e até custa parar! Acho que até estou a gostar mais disto precisamente por não ter sido fácil à primeira. Não faço a mais pequena ideia do destino que hei-de dar ao que está a sair daqui, mas o ponto é bem giro, não é? Ou se calhar não é e são só os meus olhos maternais depois de um parto difícil! ;) Se também gostam de desafios, recomendo! Experimentem.

terça-feira, 30 de maio de 2017

vestida por... mim!




No último fim de semana consegui terminar uma peça de roupa minimamente usável - apesar de  bastante imperfeita. É um vestido amarelo e ficou larguíssimo mas estou feliz na mesma (mais vale largo que apertado  - Am I right?). Usei um tecido baratinho porque tinha receio de estragar tudo e ser um desperdício, mas acabo por concluir que a tarefa teria corrido melhor se o tecido não fosse tão mau. Foi um teste. Com o tempo vamos lá!

Quando ainda andava a estudar (no 3º ciclo e no secundário) cheguei a ir várias vezes para a escola com roupas feitas por mim. Ainda hoje me questiono como é que isso era possível. Agradeço a paciência e benevolência da minha mãe por ter aturado a minha adolescência. Não sei como sobrevivi às parvoíces que fazia mas, por outro lado, tenho alguma pena de a idade nos trazer esta coisa a que chamam "bom senso" que nos faz tão mais retraídos. Este ano não há-de acabar sem que eu saia à rua com roupa feita por mim!




sábado, 25 de março de 2017

Não sou desperdício zero, mas gosto da contagem decrescente





Carregar frascos grandes de vidro não é das tarefas mais práticas e é, quanto a mim, um dos principais factores dissuasores para quem quer abraçar uma vida com menos plástico, menos desperdício e embalagens. Podemos ter a motivação certa mas é necessária uma força de vontade à prova de frustração (e braços tonificados) para se resistir à tentação da facilidade. E, convenhamos, em dias de muito trabalho, trânsito caótico, casas por arrumar, mil compromissos e sonos atrasados, é tão mais fácil ceder ao consumismo e fechar os olhos à quantidade de lixo descartável que trazemos para casa. O frio e a chuva vêm dificultar ainda mais a tarefa de resistirmos ao apelo do conforto. Mas é possível. Além disso, qualquer passo no sentido contribuirmos para um planeta com menos desperdício, vale sempre a pena. Nem que seja pelo sentimento de dever cumprido quando nos aninhamos ao final do dia!

O melhor? Reduzir, não só é bom para a nossa Terra, para o futuro, para os outros e para nós, mas é muito mais bonito. Para me incentivar a ser mais firme em alguns destes pequenos passos, peguei em retalhos que andavam cá por casa (restos de toalhas de mesa!) e fiz um saco de fundo largo (capaz de albergar confortavelmente os frascos maiores) com alças compridas e confortáveis para os ombros. Não é um saco que muda as circunstâncias, claro, mas, pelo menos, alegra-me os olhos e facilita-me um bocadinho os dias! 



terça-feira, 7 de março de 2017

making of de uma festa ao ar livre - placas de sinalização





Como vos tinha dito, estive nos últimos dias a ajudar a organizar e decorar o casamento de amigos. A parte mais fácil e divertida da planificação da festa: pintar, pregar e espalhar as placas de sinalização pelo espaço. A maior dificuldade foi saber exactamente em que direcção apontar porque tínhamos planeado toda a festa na esperança de que não chovesse e, até ao último momento, não sabíamos com o que contar. Choveu. Bastante. Toda a manhã e até momentos antes da cerimónia começar. Foi necessário mudar a localização de quase tudo mas correu bem e acabou por ser uma correria emocionante. Tudo está bem quando acaba bem. :)



sexta-feira, 3 de março de 2017

wedding planner wannabe



Domingo casam amigos e eu estou em modo wedding planner (mas sem férias pelo meio). Isso tem implicado que, nos últimos tempos, todos os bocadinhos tenham vindo a ser muito bem aproveitados para planear, medir, fazer contas, procurar e comprar materiais, lavar frascos, cortar madeira, colecionar conchas, pensar em conjugações de flores...

No percurso, tenho feito descobertas mesmo giras e encontrado (ainda mais) ideias que quero muito tentar colocar em prática assim que tenha oportunidade. Não era tão bom podermos dedicar-nos a tempo inteiro a dar asas à criatividade? De vez em quando, pelo menos. Podia ser uma semana por mês! É que nem tudo são rosas. Descobri a mais dura de todas as tarefas do Universo: tirar rótulos de garrafas.

Amanhã vai, finalmente, conjugar-se tudo e tomar forma. Domingo é dia de festa! :)

Vou tentar orientar-me para, com a correria, não me esquecer de fotografar. Estou ansiosa!

Bom fim de semana!




quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

costurar animais em tecido - o meu elefante!



De vez em quando preciso de actividades manuais para desanuviar. Quase todas as semanas me proponho fazer uma ou duas coisas manuais novas mas nem sempre gosto do resultado final. No caso deste elefante, gostei. Está fofo, não está? Acho que ficou tão roliço e gordinho que é mesmo engraçado. Mesmo elefante. :)

Também correu bem um pinguim que fiz há uns anos. Dessa vez ofereci-o como presente mas agora falta-me coragem. A miúda em mim quer ficar com ele.






terça-feira, 6 de dezembro de 2016

a - bran - dar


grinalda natural (laranja, gengibre e maçã desidratados, folhas de louro e de oliveira, paus de canela, estrelas de anis, caules de cavalinha, fio de juta e agulha)

A minha falta de assiduidade por aqui não é voluntária. Não tenho tido tempo para nada e nem imaginam o quanto me custa aceitar isso - principalmente no Advento, em que seria suposto abrandar. Ainda não me rendi. Hei-de conseguir acalmar. Hoje, por exemplo, decidi-me e tirei parte da tarde para desacelerar. Fui escolher um pinheiro natural com calma e fiquei até há pouco a abrir as caixas de enfeites e a decorá-lo. Soube tão bem! Chegou a 6 de Dezembro - nunca na vida tinha deixado para tão tarde - mas como fica até 6 de Janeiro, ainda temos um mês inteirinho para usufruir dele.

E estou delirante porque o jantar de consoada da família vai ser cá em casa este ano. Quem me conhece sabe que isto é das melhores notícias que me podem dar. :)
Vai ser bonito.

sábado, 26 de novembro de 2016

Saco de lã às riscas



Tinha visto, já há algum tempo, uns sacos coloridos feitos em crochet assim às riscas e pareceu-me uma boa forma de aproveitar os restos de novelos de lã que tinha por casa. A ideia ficou pendente à espera de tempo mas, finalmente, meti mãos à obra e terminei o meu saco na semana passada. Fica prático, leve e relativamente giro. Pode usar-se mesmo assim ou ser levado dentro da mala para qualquer lado.

Demorei alguns serões a fazê-lo mas, agora que anoitece cedo e está frio na rua, apetece mais ficar em casa e esta foi uma boa alternativa para ter as mãos ocupadas enquanto espreitava as minhas séries favoritas e alguns filmes. Não consigo ficar sentada a olhar para um televisor sem estar a fazer outra coisa ao mesmo tempo - se não fosse isto, estaria com um caderno, um livro ou uma revista na mão.


Deixo-vos a ideia, para o caso de serem como eu e guardarem todos os restinhos de lã sem saberem muito bem como os irão aproveitar depois. É também um presente giro para se oferecer e esta é a altura certa do ano para se ficar rodeado por lãs e coisas quentinhas.

Bom fim-de-semana!



terça-feira, 22 de novembro de 2016

decoração DIY: simples, rústica e natural



Bem sei que é recorrente ouvirem-se pais e mães a dizerem aos filhos que "não se deve brincar com a comida", mas não concordo. Uma vez por outra, não só não faz mal nenhum brincarmos com a comida, como é bem mais saudável do que enchermos a casa com decorações cheias de plástico e tintas tóxicas. Então aqui fica uma ideia muito simples de decoração natural. Usei apenas arame e pops de trigo (grãos de trigo tufados). Se quiserem pendurar, vão precisar também de um fio (usei ráfia vermelha, mas qualquer fio, linha ou cordel serve). É só mesmo necessário dobrar-se o arame a meio e ir furando cuidadosamente os pops à medida que se espetam de um e outro lado. O coração fecha-se depois em cima, espetando ambas as pontas num só grão tufado.


Em alternativa aos pops de trigo, podem usar-se pipocas, arandos ou outros frutos secos que sejam igualmente fáceis de furar. É tudo uma questão de terem ideias e de as testarem. E claro que não é obrigatório fazerem corações (só é mais fácil!), podem tentar estrelas, coroas... 
                                         ... inventem e divirtam-se!


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

móveis antigos - integrar ou transformar?



Faz uns meses que esta beleza clássica veio morar cá para casa. Uns amigos estavam a precisar de mais espaço e de fazer algumas obras e melhoramentos na sala (num apartamento, com 3 filhos rapazes e uma cadela labrador, todo o espaço é pouco) e não sabiam bem o que fazer a este aparador (eles chamam-lhe louceiro!). Como conhecem o meu fraquinho por móveis antigos e sabiam o quanto eu gosto deste aparador em particular, ofereceram-mo (!!) e só tive de pagar a mudança/transporte (o que ainda foi considerável, mas valeu bem a pena pelo tanto que gosto dele!).

Agora, a razão pela qual vos estou a contar isto tudo: o móvel é um espanto, em madeira maciça com aquele cheirinho bom, mas parece-me que um restauro com um toque de modernidade lhe podia assentar mesmo bem. Só que custa arriscar pintar por cima de madeira de qualidade sem ter a certeza do que quero. E também gosto muito dele assim, mas não estou completamente convencida com um móvel tão escuro na nossa sala que já tem chão em madeira escura. Essencialmente, estou a pedir-vos opiniões. Uns amigos sugeriram-me apenas a substituição dos puxadores, o que já faria muita diferença, mas os originais são grandes e deixam marca na madeira, a menos que os substitua por outros ainda maiores...

... help!



sábado, 1 de outubro de 2016

avançar no calendário


Hoje passamos dos meses com um dígito para os de dois. Aqueles três meses que chegam no final do ano e são repletos de coisas boas. Sempre gostei muito desta época, apesar de nos últimos quatro anos, a trabalhar num colégio, ter experimentado a outra face do interminável primeiro período escolar. Se não é o vosso caso, acreditem, para quem dá aulas ou lida diariamente com muitos miúdos, Outubro e Novembro parecem um túnel sem luz no fundo. Entre as coisas novas de Setembro (o choque do regresso às rotinas, do fim das férias e o matar das saudades) e as festas de Dezembro (mais os feríamos e as mil actividades extra) há este interminável deserto outonal.

Este ano volto a ter vida além da escola. Vai ser bom e espero que possa ser também contagiante. Conto também com a vossa boa influência desse lado. Olá Outubro, bem vindo!


Vêm aí os serões em casa, os jantares no forno com amigos à volta da mesa, a manta no sofá, as novas séries e novas temporadas, os novelos e a vontade de voltar a pegar na máquina de costura. Haja tempo. Por enquanto, vamos aproveitar mais uma semana de calor com um feriado de presente pelo meio. Como não agradecer?



terça-feira, 31 de maio de 2016

escolhas da semana IX - pode fazer-se TUDO com paletes?



A resposta é: quase.

As paletes são paradigmáticas do "ter mais ideias que tempo". Quase de um momento para outro, uma coisa tão banal, acessível e que passava despercebida nas suas muitas utilizações quotidianas, saltou para a ribalta e parece poder ser transformada e aproveitada para se fazer quase tudo numa casa ou jardim. E não é só uma questão de baixo custo, eu gosto muito a sério do efeito rústico dos móveis em pinho! 

Fiz uma selecção das minhas ideias preferidas. Num dos lugares cimeiros surgem as camas. Não faltam ideias nem alternativas mas dou-vos o exemplo mais simples de todos na fotografia acima. Podem ver outros exemplos aqui. Inspirem-se.

Agora o número 1 do meu top pessoal, a minha utilização preferida para reaproveitar paletes: estantes de parede. Estas abaixo são mesmo giras mas suspeito que não são muito fáceis de fazer:



Dentro deste tipo de estantes ou prateleiras de parede fechadas (não sei bem o que lhes chamar) há várias variantes e o número de utilizações possíveis é quase ilimitado. Ora vejam outro exemplo:




Grande pinta, não tem?

E, para terminar, uma mesa de apoio. Assim, perfeita. 


Sei que já viram muitas outras ideias noutros sítios, por isso, fiquem à vontade para partilhar as melhores. Eu agradeço.
(acho que agradecemos todos!)

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