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Imagem retirada da internet
Chocolate: baseado no romance de Joanne Harris.
Tive o grande prazer de ver, primeiro no cinema, quando estreou em Portugal, estava eu a estudar na faculdade. O filme ficou no meu coração.
Anos mais tarde, tive a oportunidade de ler o livro. Ler o livro fez-me relembrar,a par e passo as principais cenas do filme, que me conquistou logo no primeiro minuto.
Já tive a oportunidade de o rever, pelo menos duas vezes, e não me canso da história.
Ganhei o DVD do filme há cerca de dois anos, numa promoção de combustíveís.
Fiquei feliz por pensar que poderia voltar a revê-lo, sempre que quisesse, mas até hoje, ainda não tinha sequer aberto...com dois filhotes que teimam ter toda a atenção, por vezes acaba por ser difícil ter um tempinho para mim...
Foi preciso a blogagem colectiva , dinamizado pela Vanessa sobre "o filme da minha vida" ( que eu espero ter postado a tempo...) para obrigar a abrir o pacote , sentar-me no sofá e deliciar-me , mais uma vez com este filme!
Aqui vai a história:
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retirada da internet
Vianne, protagonizada pela Julliette Binoche, e a Anouke são mãe e filha que deambulam pelo mundo ao sabor dos ventos do norte, seguindo a tradição da família. Foi a vez de se instalarem numa pequena e conservadora aldeia francesa .
Herdeira do conhecimento do poder do cacau, capaz de despertar os desejos mais profundos e mudar destinos, Vianne abre uma Chocolaterie Maya em plena da Quaresma , quando é tradição a prática de jejum até à Páscoa.
Os aldeões resistem no início , pelo facto do Conde Reinaud, a pessoa mais respeitada na aldeia, considerar Vianne uma mulher indecente, de má influência, e de condenar a abertura da sua loja, na quaresma.
Mas acabam por ser conquistados pela estrangeira. Com o seu chocolate e os seus dons mágicos conseguiu:
Adivinhar os desejos mais profundos de cada um;
Despertar sentidos
Descobrir pontos fracos
Desvendar feridas familiares profundas, que teimam em persistir.
E fazer acreditar que é possível ser feliz,mudando para melhor!
São Mil e uma receitas sem igual, com 2 mil anos de saberes , tentações suficientemente fortes para quebrar uma tradição cristã desses aldeões...
Ela consegue o impossível : a aproximar as pessoas, a tornarem-se mais sociáveis e amáveis umas com as outras e acima de tudo a experimentarem os seus desejos mais secretos.
Corajosa, encara de frente, de uma forma natural , o enraizado preconceito da aldeia.
Mas tudo ficou ainda mais interessante com a chegada de Roux, protagonizado por Johnny Depp, num barco de ciganos, que se atraca no rio da aldeia .
No entender do conde, os moradores desse barco são prejudiciais para a aldeia, ao ponto de impor um boicote à moralidade: ninguém abra as portas a essas pessoas…
Vianne, como não poderia esperar outra coisa, quebrou a imposição e assim começou uma bela história de amor e comprou uma verdadeira guerra contra Rynaud, que conseguiu que grande parte dos aldeões se afastassem dela.
Apesar de tudo,conseguiu sobreviver até à Páscoa e fazer Reynaud redescobrir o verdadeiro prazer da vida, com o seu chocolate.
As pessoas transformaram-se no Domingo de Páscoa: uma “liberdade da tranquilidade”pairava pelo ar, para os aldeões e para as estranhas, mãe e filha.
Estavam preparados para a descoberta do verdadeiro prazer da vida , para além do simples saborear de iguarias, livres de preconceitos.
E uma nova mudança se verificou na vida das duas estranhas:
Pela primeira vez chegou o vento do norte e não tiveram necessidade de partir para outro lugar. Talvez tenham encontrado o lugar que tanto buscavam há gerações, nesta pequena aldeia francesa.
E assim acaba a história!
Agora, para quem conseguiu ler este post inteiro, vou contar um pequeno segredo:
Adorei ver e rever o filme, li e recontei vezes sem conta a história para quem quis ouvir...mas... eu não gosto de chocolate...os meus homens lá de casa não têm que lutar para dividir comigo...deixo a luta para eles...
Foi um prazer falar sobre o filme e o chocolate!