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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Eleanor & Park - Opinião

Opinião: Sei que muitos de vocês estão a morrer de curiosidade para saber o que achei sobre Eleanor and Park. Quem acompanha o canal sabe que, a minha experiência com a autora não tem sido a melhor. Tendo já lido 2 livros dela, antes deste, já tinha uma opinião formada acerca do seu estilo de escrita e forma de contar uma história. No entanto, e apesar de eu ter muitos problemas com os seus livros, são muitos os fãs da autora, que sempre me incentivaram a continuar a ler mais e a dar mais uma oportunidade à mesma. Todos me diziam: "Tens de ler Eleanor and Park, de certeza que vais adorar".
Portanto já estão a ver não é? Eu tentei por tudo baixar as minhas expectativas, mas vocês não ajudam! Parti para a leitura com as expectativas assim a meio gás e com alguns pés atrás. Ficarão portanto contentes se vos disser que gostei muito deste livro. Váaa podem começar a dizer : "Vêees, eu disse-te". Há que saber dar a mão à palmatória. 
Este livro foi mágico em muitos sentidos. Conta-nos a história de 2 jovens, que por motivos diferentes, não se enquadram particularmente bem no seu meio envolvente. Ele, por ser coreano num ambiente maioritariamente branco. Por se vestir de preto, por gostar de bandas desenhadas e de viver no seu mundinho. Mas não pensem que o Park é aquela personagem anti-social. Nada disso. É para os amigos, simplesmente estranho. Ela, por ser a miúda nova da escola, por se vestir com a primeira coisa que encontra, por não se importar com o que os outros pensam, por ser diferente. 
Conta-nos a história de como, passinho a passinho, todos os dias um bocadinho mais, estes dois jovens se apaixonaram, e encontraram desta forma, refúgio um no outro. 
Este deverá ter sido o único young adult que realmente adorei ler. Porque apesar de lidar com todo o drama adolescente, a autora conseguiu com bastante simplicidade, fazer com o que leitor se sinta envolvido na história. Mas principalmente fazer com que nos relembremos de como era na nossa altura. É daqueles livros que nos trás à memória todo o género de emoções e sentimentos. Recordações e memorias de tempos que já lá vão. Ohh pra mim tãooo velha a falar assim. Mas é verdade. Quando lemos Eleanor and Park, relembramos como era bom sentir borboletas no estômago sempre que víamos a pessoa tal. O nervoso miudinho e as emoções à flor da pele.
Para os jovens que o lerem agora, será como uma afirmação de tudo aquilo que sentem todos os dias. Para os mais velhos, este livro trará um mar de memórias associado, que com certeza nos fará sorrir.  Especialmente para aqueles que nasceram na década de 80, época em que o livro se passa. Não vão conseguir evitar uns :"Xiiiiiiiii as cassetes!!!" .
Eleanor and Park, valeu sobretudo pela história criada dentro do romance, pelos desenvolvimentos e desenrolar da acção. E o único motivo pelo qual não lhe atribuí as 5 estrelas no Goodreads, foi o final, que me fez chegar à conclusão de que, é mesmo traço da autora acabar as coisas assim. De forma inacabada. Ficam sempre algumas pontas soltas por atar. Neste caso duas: o que aconteceu à família da Eleanor? Como fica a história dos dois?
Não vou entrar em grandes detalhes, se não, para quem não leu, a experiência ficará estragada, mas digo-vos isto: Se ainda não leram este livro, leiam. Já sabem que o final vai ser tcharan, e que ou o vão adorar, ou ficar meio nhe. Mas nada como arriscar. Olhem para mim, que demorei dois livros inteiros da autora até acertar num? =)
Obrigada mais uma vez à editora Saída de Emergência, pelo envio do livro. Por esta não esperava!




Sinopse: Dois inadaptados. Um amor extraordinário. 

Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um super poder.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Fangirl - Opinião

Opinião: Heis a história por trás desta leitura. Tinha eu cerca de 3 livros iniciados quando pensei... nahhhh quero ler outra coisa. E foi isto... vá não foi só isto. Fangirl iria ser leitura de Abril conjuntamente com a Cata, a Jojo e a Tânia, mas apetecia-me tanto ler que lá as convenci a começar já. Escusado será dizer que de leitura conjunta teve muito pouco, uma vez que eu já o terminei e não o consegui largar. Agora estou ansiosamente à espera que elas avancem para pudermos falar!
Vamos começar pela classificação no Goodreads sim, porque ontem parecia que eu estava completamente bipolar! Mudei a classificação duas ou três vezes porque não me sentia bem com nada daquilo! Quando é que aquele site vai passar a ter meias estrelas, essa é a questão?!
Dei-lhe 3 estrelas e meia e antes que passemos aos porquês, vamos falar um bocadinho sobre a história em si. Prometo não dar spoillers de nada!
Fangirl conta-nos a história de duas irmãs gémeas, a Cath e a Wren, que estão naquela fase de sair de casa para se mudarem para um dormitório da faculdade. Apesar de durante toda a sua vida sempre terem sido muito unidas, a Cath dá por si "sozinha" num mundo totalmente novo para ela. É que sabem, a Wren é a gémea divertida, e a Cath é a gémea chata. Super original não? =)
A particularidade acerca da Cath, é que ela escreve fanfiction de uma espécie de Harry Potter. A autora criou dentro do livro uma história semelhante à de J.K. Rowling mas com outros nomes. Neste caso, Cath escreve acerca das aventuras de Simon Snow. Ainda que ela seja totalmente esquisita, tímida e não tenha qualquer tipo de ossinho social dentro dela, ela escreve num site e é incrivelmente famosa no meio. Sem querer dar muito a conhecer sobre a história, este livro é sobre a evolução da Cath na faculdade, o quebrar das várias barreiras que a envolvem e o seu crescimento enquanto escritora e pessoa.

E agora passamos à explicação da confusão de sentimentos que me assolaram no fim da leitura. Gostei bastante de Fangirl mesmo. Muito mais do que Landline que havia sido um autêntico fiasco para mim. A escrita da autora é muito bonita e consegue agarrar-nos por ser simples. Afinal de contas os seus livros são dirigidos para um público alvo adolescente... e é aqui que a coisa se estraga um bocado para mim. Já o disse várias vezes e tenho de dizer de novo. Não tenho paciência para dramas de meninas. Não tenho. Leio estes livros e praticamente já não me consigo identificar com nada! É uma tristeza estar a ficar crescida, caso contrário tenho a certeza que adoraria este tipo de leituras. 
Gostei da ideia da história que a autora criou, mas mais uma vez, penso que ficou muito por explorar. Não gosto da forma como nos livros da Rowell ela pega em assuntos sérios e escreve piadas sobre os mesmo. Nunca aprofunda temáticas o que me deixa louca. Ela escreve para adolescentes caramba! Ela podia tornar os seus livros divertidos e educativos ao mesmo tempo, e ao invés disso, a coisa torna-se leviana. Ela faz piadas sobre distúrbios alimentares, homossexualidade, drogas e álcool, e neste livro, até sobre o veganismo, coisa que me deixou grrrrr sabem!? Fico sem compreender... será que ela acha que os adolescentes não conseguem pensar sobre assuntos sérios ou será mesmo ela que não os sabe escrever?
Outra coisa que não gosto nos seus livros é que a autora é péssima a fazer um wrap up da coisa! Ela não dá uma conclusão digna às coisas. Simplesmente acabam. Pessoalmente isto não dá para mim. Há assuntos que precisam de ser resolvidos até nas histórias mais leves. Os livros de Uma Aventura, que são o que são, têm sempre uma conclusão e nos livros da autora parece que acabou a tinta da caneta, ou simplesmente não lhe apeteceu escrever mais! 
Mas bom, se calhar passamos para as coisas boas! As personagens, ainda que pouco exploradas, estão boas! Gostei muito do Levi e da Reagan e penso que esta ultima, principalmente, poderia ter sido muito melhor trabalhada. Ainda que inconclusivo adorei o final. Como já referi a Cath escreve fanfiction do Simon aka Potter. Não gostei mesmo nada dos capítulos em que ela lê os seus textos... confesso que a determinada altura comecei a ler na diagonal, e os inícios de cada capitulo, também saltei. No entanto, no final, temos uma cena que eu acho que todos os super fãs de Potter se vão conseguir identificar. Eu emocionei-me e quase que chorei as pedrinhas da calçada todas! Foi muito bonito. Também adorei o romance no livro, apesar de ser tãooo à menininha que houve uma altura em que simplesmente fechei o livro e disse: Não tenho mais paciência para isto! 
Enfim... superou Landline, mas não atingiu as expectativas. Continuo a querer muito ler o Eleanor and Park, que esse sim, dizem que é muito bom!
E por aí, temos Fangirls de alguma coisa? =)
Sinopse: Cath and Wren are identical twins, and until recently they did absolutely everything together. Now they're off to university and Wren's decided she doesn't want to be one half of a pair any more - she wants to dance, meet boys, go to parties and let loose. It's not so easy for Cath. She's horribly shy and has always buried herself in the fan fiction she writes, where she always knows exactly what to say and can write a romance far more intense than anything she's experienced in real life. Without Wren Cath is completely on her own and totally outside her comfort zone. She's got a surly room-mate with a charming, always-around boyfriend, a fiction-writing professor who thinks fan fiction is the end of the civilized world, a handsome classmate who only wants to talk about words ...And she can't stop worrying about her dad, who's loving and fragile and has never really been alone. Now Cath has to decide whether she's ready to open her heart to new people and new experiences, and she's realizing that there's more to learn about love than she ever thought possible ...A love story about opening your heart by Rainbow Rowell, the New York Times bestselling author of ELEANOR & PARK 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Landline - Opinião

Opinião: Não vos sei dizer o quão ansiosa eu estava por ler alguma coisa desta autora. Tão tão ansiosa, curiosa, que nem sei. As expectativas estavam bem lá em cima, no alto. Esta foi também, a primeira leitura escolhida para o projecto  #rudclaus, e foi leitura conjunta com a Cata do Páginas Encadernadas. 
E agora pergunto. O que é que por norma acontece quando se tem as expectativas tão lá em cima?
Caímos… damos um espalho tão grande mas tão grande que não resta nada.
Demasiado dramático…. maybe… mas hoje acordei assim.
A minha estreia com a autora foi com o livro Landline. Landline é o 2º livro “adulto” da autora. Por norma ela escreve YA, que é estrangeirismo para jovens-adultos. Acho que é seguro dizer que os seus livros giram à volta de adolescentes e os seus dramas românticos e de vida. Acho que é seguro dizer, que à partida um romance “adulto” deveria focar-se noutros pontos. Landline é um YA disfarçado de romance adulto.
Conta-nos a história de um casal, o Neal e a Georgie. Durante o Natal, e já com viagem marcada, a Georgie tem de ficar a trabalhar. Surge-lhe uma oportunidade de sonho dentro da sua área, e que ela sente, que não pode recusar. O seu marido Neal, pega nas filhas e vai então, sozinho, passar o Natal ao seu estado com a sua mãe, deixando a Georgie sozinha.  Entretanto, a própria Georgie não sabe se com isto tudo perdeu o seu marido, se o seu casamento terminou. É então que descobre um telefone (no seu quarto de infância) que lhe permite telefonar para o seu marido do passado. É este o resumo resumido do livro.
Ao longo da história acompanhamos os dramas da Georgie para tentar salvar o seu casamento, ao mesmo tempo que se debate com as suas responsabilidades profissionais e desejos.
Dei 2 estrelas a Landline. Mais uma vez, como tem acontecido com as últimas leituras, este livro tinha tudo para ser muito bom, mas falhou redondamente (na minha modesta opinião, claro). 
Vamos por partes para não me perder. Houve 2 coisas neste livro que o estragaram para mim. Primeiro foi a escrita da autora. Para mim tem picos. Picos muito interessantes e que passam a correr, e picos muito chatos, que tornam o livro muito aborrecido. Mas assim mega seca!!! Passamos mais de metade do tempo a conhecer a relação das personagens enquanto eram adolescentes, daí a minha questão com o ser um romance ”adulto” ou não.  Em vez de se focar directamente na crise actual do casal, foca-se no como se chegou lá e o que foi que correu mal.
Depois, foram as personagens. Num livro com tantas personagens, apenas uma se aproveitou, que neste caso foi o Neal. Bem construído e estruturado. A Georgie é o egoísmo em pessoa. E burra diga-se… foram precisas 300 e tal páginas para ela descobrir como salvar o casamento. Ao fim de 100, nem tanto, já eu andava pela casa a dizer: por favor… pega nas tuas coisas, e vai ter com ele!!!
As suas filhas são um bocadinho parvinhas vá, à falta de melhor palavra. O Seth… pronto… lê-se. E depois temos um rol de personagens secundárias interessantes que não são desenvolvidas. Temos um Scooty, que não tem papel nenhum na história. Está ali por estar. Do género, era necessário criar uma personagem homossexual, e fez-se aquele só para fazer o jeitinho. Em cima desta, criou-se a irmã da Georgie, muito interessante e com um Twist brutal, que poderia ser muito bem explorado, e que sinto, que foi lá enfiado, again, porque sim. E uma família super interessante, com aquela mãe maluca e que pronto… estão ali por estar.
Tudo isto estragou o livro para mim. São páginas e páginas de drama “adolescente” que culminam num final abrupto e parvo. De repente…fim. Agora orientem-se! Não deu. Faltou lógica na história, moral e uma mensagem. Sim, nem todos os livros têm obrigatoriamente de ter uma moral. Alguns servem apenas para nos entreter. Mas se a premissa do livro é, se pudesse voltar atrás no tempo mudaria alguma coisa, então, espera-se que no fim haja uma mensagem… que neste livro, não há.
Apesar de tudo, quero muito ler mais da autora e conhecer mais dos seus livros. Diz que os outros são muito bons. Quero ler isso. Se bem que, começo a perder a paciência para dramas adolescentes. Vivessem vocês com uma em casa e iam entender onde eu quero chegar.
Enfim… não foi um bom começo.



Sinopse: 
Georgie McCool knows her marriage is in trouble;it has been in trouble for a long time. She still loves her husband, Neal, and Neal still loves her, deeply — but that almost seems beside the point now.
Maybe that was always beside the point.
Two days before they’re supposed to visit Neal’s family in Omaha for Christmas, Georgie tells Neal that she can’t go. She’s a TV writer, and something’s come up on her show; she has to stay in Los Angeles. She knows that Neal will be upset with her — Neal is always a little upset with Georgie — but she doesn't expect him to pack up the kids and go home without her.
When her husband and the kids leave for the airport, Georgie wonders if she’s finally done it. If she’s ruined everything.
That night, Georgie discovers a way to communicate with Neal in the past. It’s not time travel, not exactly, but she feels like she’s been given an opportunity to fix her marriage before it starts . . .
Is that what she’s supposed to do?
Or would Georgie and Neal be better off if their marriage never happened?