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sábado, 12 de setembro de 2015

Ano - Opinião

Opinião: Ano foi um livro lido já há algum tempo... talvez há 3 meses já e, fui-me esquecendo de fazer a opinião. Até que lá fui olhar para as leituras do ano no Goodreads e constatei que esta é uma das várias opiniões em atraso aqui no blog.
Para quem não sabe, Ano é um livro de autoria de uma menina que também é booktuber e blogger aqui como eu e foi esse o motivo que me fez querer ler o seu livro. Temos de apoiar os nossos especialmente quando são tão novinhos como a Ângela é. 

O seu livro é um livro de contos. 12 contos para ser mais exacta, sendo que cada um corresponde a 1 mês do ano. Ao longo do mesmo vamos experimentando diversas sensações, uma vez que cada conto é de certa forma alusivo a sentimentos e emoções, assim como actos que vamos vivendo e sentindo ao longo do tempo. Sentimentos como raiva, felicidade, amor, tristeza... todos eles retratados nos contos deste livro. 
Sobre o livro em si, são contos, o que por si só já representa um certo desafio para mim. Não gosto muito de ler contos, especialmente se forem muito curtos como é o caso com este livro. Não dá tempo de nos ligarmos ou de criarmos empatia com as personagens. Eu pelo menos não consegui. Também é importante referir que me recordo que na altura em que li o livro não andava na melhor das fases de leitura, e que, pouco do que lia me agradava ou agarrava. Este estado geral não ajudou a que eu tivesse apreciado o livro da Ângela o que fez com que eu tivesse passado a maior parte do tempo atenta às falhas do livro e não tanto às suas qualidades. É claro que reconheço qualidade na escrita, especialmente tendo em conta a idade da autora. Há ali imenso potencial a ser explorado e desenvolvido, sem sombra de dúvidas. Mas a edição do livro não está a melhor. Apresenta muitas gralhas de revisão. Erros ortográficos e repetição de palavras principalmente.
Relativamente aos contos propriamente ditos e às histórias contadas, gostei particularmente do conto de Abril, penso eu. Vi ali grande potencial para um livro completo com uma história bem desenvolvida. Fiquei com vontade de ler mais sobre aquelas duas mulheres!
Nunca deixo de me espantar com o talento que certos jovens têm para a escrita! Digo à Ângela o mesmo que disse à Andreia (Croma dos Livros), há aí muito potencial a ser explorado portanto, por favor, não deixem de escrever, não deixem de praticar e de melhorar, que um dia quem sabe, os vossos livros serão publicados em grandes editoras!



Sinopse: «Num segundo apenas, a minha realidade desmoronou-se. Uma estrela caiu, para onde foi? Entorno o copo de água na mesa de pinho, procuro-a; não está lá. Volto a pôr a água no copo. 
-Desculpa. 
-Não. 
-Não?» 


Ano é uma colectânea de doze contos que simbolizam a dura mas bela passagem da vida. De forma a encantar mas também fazer o leitor reflectir, Ano mostra-se como uma viagem destinada.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Divulgação * Chiado Editora

Sinopse: O nascimento de uma criança diagnosticada com o signo não coincidente com o dia do mês em que ocorre (a menina é Aquário e deveria ser Balança) é a circunstância que despoleta uma série de narrativas que se tangem: uma psicóloga que vive obcecada por encontrar uma cura para o problema; um médico narcisista que cultiva bizarros apetites sexuais; uma funcionária de ourivesaria que se desgraça ao mudar de clube de futebol; um filho dedicado que atira cadáveres aos porcos; um fazedor de aviõezinhos de papel que se casa com uma mulher que não é a Coreia do Norte.




terça-feira, 7 de julho de 2015

As Crónicas dos Tugas - Opinião

Opinião: Hoje trago-vos a opinião de um livro que considero ser perfeito para descomprimir. Não por se tratar de um romance leve, mas por ser, como o próprio nome indica, um livro de crónicas. O livro As Crónicas dos Tugas, foi-me gentilmente cedido pelo autor Miguel Correia, ao qual quero agradecer mais uma vez.
Sobre o livro, como a própria sinopse indica, trata-se de uma compilação de textos escritos e partilhados na rede social Facebook, pelo autor. Não deixou de ser interessante constatar que já conhecia algumas das suas crónicas. Não todas claro, mas como já acompanhava o autor há algum tempo, os seus textos já me eram familiares pelo que, já estava preparada para o teor das suas crónicas. Pautadas por um tom mordaz, o autor escreve sobre aquilo que o rodeia, em temas que podem ir desde a vizinha do prédio ao lado, passando pelo jogo de futebol mais recente da tv. 

No geral gostei daquilo que li, umas crónicas mais do que outras, mas ainda assim foi uma leitura agradável e rápida. Sendo crónicas, não recomendaria que as lessem todas de seguida como eu fiz. O gosto pelas crónicas pode variar consoante o nosso estado de espírito. Pelo menos comigo é assim. Se uns textos me caíram bem, outros nem por isso, daí a minha recomendação para que leiam pausadamente, não vão estar num dia menos bom e, cruzarem-se com algo que não vos agrade. Recomendo para fãs do género.


Sobre o Autor: Miguel Correia nasceu em Matosinhos, em 1979.Concluiu o ensino secundário, com o curso tecnológico de administração.Tantos anos, de estudo, revelaram-se uma mais-valia, principalmente, nos últimos oito anos, onde tem desempenhado funções no sector dos transportes públicos, totalmente diferentes da sua área de formação.Em 2013, decidiu concretizar alguns projetos próprios na área cultural.Foi responsável pelo documentário “In Matosinhos”, sobre a evolução da sua própria cidade. Foi candidato (não selecionado!) ao “Curtas de Vila do Conde” e “DocLisboa”. Disponível no Facebook e Youtube. Por convite da “Regiões TV”, apresentou o documentário, em direto na televisão nacional.Agora segue-se a escrita…


Sinopse: Nesta obra, o autor Miguel Correia, fala de um país que nasceu mal, cresceu torto e parece que nunca mais se endireita, através de relatos de um povo peculiar que teima em fazer tudo ao contrário. Situações verdadeiras e insólitas, recheadas de humor e estupidez. Ou seja, absolutamente normais do nosso quotidiano.


Este livro surge a partir de um trabalho criado e desenvolvido no Facebook, no qual se fala de política, de negócios, de profissionais de saúde, de forças de autoridade, de génios do crime e até de futebol. Pequenos textos, de leitura simples, com desfechos imprevisíveis. Ou talvez não! E a cultura nacional nunca mais voltou a ser a mesma…

segunda-feira, 23 de março de 2015

Jonas vai Morrer - Opinião

Opinião: Livrinho a passatempo aqui no blog e sim, cometi a insanidade de o ler antes de o sortear. Opahhh desculpem, mas é que a capa é tão linda, a edição está tão bonita, cuidada e o livro é tão pequenino, que teve de ser. Pareceu-me a leitura perfeita para uma tarde e foi (com alguns percalços pelo meio, mas já lá vamos).
Não sei bem como escrever esta opinião. Como explicar que um livro é fantástico, mesmo que não o tenhamos adorado?
Pois foi o que aconteceu com o livro Jonas vai Morrer.  Escrito por Edson Athayde este livro é de facto um quase policial, pleno de mistério que nos prende desde a primeira página. Acompanhamos Pedro, um "funcionário" de um asilo, na sua procura por respostas junto de um paciente muito misterioso. O paciente nº 32. Nada neste livro é aquilo que parece e damos por nós a arranjar montes de justificações para a história que nos vai sendo apresentada. Apenas para no fim constatar que estava tudo errado. 

E agora as justificações. Por vezes sinto que nos prendemos demasiado às classificações do Goodreads e que as mesmas acabam por rotular um livro de bom ou mau. Neste caso, o que acontece é que, o livro é de facto muito bom, simplesmente não é para mim. A escrita do autor é super cativante e rica em detalhes e foi esta mesma escrita tão bonita, que me desagradou. Perdi muitas vezes a concentração. Há frases muito longas cheias de imenso palavreado o que não me ajudou nada. Claro que tentar ler esta história com um marido sentado ao lado a gritar : Goloooo , não ajuda, mas também não ajudaram as personagens. Estão incrivelmente bem construídas e bem apresentadas, mas são ambas tão cansativas de ler que não me agradaram nada. O Pedro então... curioso que seja um "funcionário" do asilo, porque ele próprio, apresenta claramente uma data de sintomas de uma patologia qualquer. O paciente 32 é muito mais interessante de ler, mas lá está: a história contada por ele é tão rica em palavreado que me desmotivou. É precisamente neste ponto que sinto que este argumento é injusto, por assim dizer. O paciente 32, é um escritor e portanto temos um escritor que cria uma história sobre um escritor que escreve sobre escritores. Deu para entender?
O final do livro está fantástico mesmo! É muito bom! Dei por mim a dar uns quantos gritinhos de espanto quando cheguei aquela parte chave na história, em que percebemos o que está por vir. E depois acaba... chega ao fim... ficamos suspensos e atarantados com o que lemos e quase que a querer mais!
Obviamente que recomendo a leitura deste livro por qualquer fã de policiais e thrillers, mas também o recomendo a qualquer pessoa que aprecie um livro bem escrito, que faz bom uso da nossa língua que é tão rica e diversa, que nem nós temos essa noção. A edição está linda, e incrivelmente cuidada! Não foi livro para mim... pelo menos não agora, mas quem sabe se no futuro não o conseguirei apreciar mais?
Não se esqueçam de participar no passatempo para ganharem este livro, têm todas as informações aqui ao lado na barra. 

Sinopse: Um quase-policial de Edson Athayde


“Todas as novelas têm um novelo. Todos os crimes têm o seu repertório de culpas. Autores de folhetins, em específico, e criminosos, em geral, trapaceiam ao revelar sempre o que interessa, um truque para esconder o que importa. A dissimulação é o vento que sopra na vela desta galera, o combustível dessa nave. Entre se quiser, acomode-se num canto. A viagem não vai ser tranquila”.
“Neste surpreendente romance quase tudo o que parece não é”.


(Prefácio de Luís Osório)


Romance escrito no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.A história de “Jonas Vai Morrer” passa-se em Guimarães (ou Vimaranes, como era conhecida há mais de mil anos). Trata-se da mais histórica das cidades portuguesas, o chamado “berço do país”. Património Cultural da Humanidade, Guimarães foi, em 2012, Capital Europeia da Cultura. “Jonas Vai Morrer” foi escrito no âmbito de uma Residência Artística Literária desse evento. Além da trama cheia de mistérios e algum lirismo, esta obra revive nas suas páginas as ruas, praças, igrejas, bares, os tempos e os modos vimaranenses. Ambientado nos anos 80, “Jonas Vai Morrer” é um quase-policial, na definição do seu autor. Um livro que fala de crimes sem sangue à vista. Propõe um jogo onde a charada é descobrir quem é o algoz, quem é a vítima. Nesse labirinto, temos Pedro, um homem sem passado, o talvez louco 32, um caderno de memórias apócrifo e um enredo que nunca é o que parece ser. (less)

sábado, 7 de março de 2015

Contagem Decrescente - Opinião

Opinião: O livro Contagem Decrescente conseguiu arrancar-me da onda de letargia e ressaca literária em que me encontrava. Bravo! Depois de ter iniciado 3 livros e de nenhum me estar a conseguir agarrar, heis que chega Bruno Franco, qual D. Sebastião saído das brumas, e me arrebata cof cof  dramaaaa. Mas foi mesmo assim e vamos por partes.

Em primeiro lugar, não conhecia o autor nem a sua obra. Tinha a curiosidade mega aguçada pois toda a gente falava bem deste livro o que significa, que as expectativas estavam bem lá em cima!
Gostei muito desta leitura. O autor consegue com bastante simplicidade cativar o leitor com uma história plena de acção e ritmo. Contagem Decrescente é o 2º livro numa série. Só soube deste facto após a leitura do livro o que não tem na prática mal nenhum. Ao longo da leitura vão-nos sendo dados muitos indícios da história anterior e spoillers para a mesma. Por um lado, não sinto necessidade de ler o 1º livro, agora que sei quem é o "mau" da fita, mas por outro, quero tê-lo na minha colecção. Sim, porque faço questão de ter a série completa!
Neste livro acompanhamos o inspector Rodrigo Tavares que numa noite de passagem de ano, recebe um telefonema perturbador que vai trazer à memória de todos um caso antigo e muito badalado. A partir deste ponto acompanhamos o detective e a sua equipa numa corrida frenética contra o tempo, para conseguir parar um assassino e um "génio" do mal. Uma história cheia de acção e sem um único momento morto, este livro é um virar páginas. Li-o a correr tal era a minha ânsia de querer descobrir como o livro ia acabar! Uma narrativa carregada de história e simbolismo que eu adorei! Adoro romances históricos e basicamente tudo o que me reporte para alguma época especifica. Neste livro temos isso. Um assassino que se move e se rege através da história do nosso país e de várias personalidades. Desde Fernando Pessoa, Camões e D. Sebastião, este livro é fantástico.
Mas agora vamos aos pontos que para mim foram mais positivos e os mais negativos. Adorei a escrita do Bruno. É simples e fácil de ler, cativa toda a gente. Não acredito que alguém seja capaz de achar este livro chato. Gostei muito da trama histórica, que é sem dúvida um excelente twist num policial e um que me agarra completamente. Gostei da maioria das personagens e do seu papel na história assim como da alternância entre tempos e pessoas.
Não gostei da nossa personagem principal, o inspector Rodrigo Tavares. É uma personagem sofrida, emocionalmente perturbada, taciturna ainda que incrivelmente inteligente, senti que já o tinha lido em algum lado. Gostei muito do facto de o autor ter criado uma personagem principal de raça negra. Não é comum especialmente num papel de destaque e de herói. Adorei o Fábio, o parceiro do inspector e gostei do contraste entre ambos, se bem que, mais uma vez, senti que isto é bastante comum nos policiais. Uma dupla em que um é sério e o outro um palhacito.
Apesar de ter gostado da alternância entre tempos, senti falta de uma indicação no texto como uma referência a um data, por exemplo. Aconteceu mais que uma vez, numa troca de páginas a acção mudar de tempo e eu perder-me um bocadinho, porque para além de não haver referências a datas, também não há aquele habitual asterisco que nos mostra que a acção mudou. Senti ao longo da história por várias vezes a presença de muitos clichés e isto não me agradou nada sobretudo nas acções do Fábio. Ele é para mim uma personagem cliché e tudo o que ele faz ou diz pode ser visto em toneladas de filmes americanos. Deixou-me completamente maluquinha ler aquela frase do "Não foste a primeira mulher com quem eu fiz sexo, mas foste a primeira com quem eu fiz amor" ... sério... só me apeteceu bater com a cabeça na parede. Mas enfim foi só isto que não gostei. São muito mais os pontos positivos que os negativos e o facto de eu querer desesperadamente uma continuação revela muito.
Penso que Bruno Franco é de facto um autor que devemos acompanhar de perto e estar bem atentos ao mesmo. Ele escreve muito bem e tem muito espaço para crescer. Criou aqui uma história do tipo Dan Brown que não apetece largar e por isso parabéns! Sem dúvida que recomendo a leitura de Contagem Decrescente, porque garanto-vos que vos vai cativar, que vão tecer mil teorias que vão estar todas erradas e que vão terminar a leitura a chorar por mais! Resta apenas perguntar, para quando a continuação ? =)

Sinopse: 31 de Dezembro. Passagem de ano.
Rodrigo Tavares, um proeminente detective da Polícia Judiciária, encontra-se em Almada para assistir ao espectáculo pirotécnico quando recebe um telefonema que muda a sua vida por completo, levando-o a perceber que tinha chegado o momento que tanto temera: a concretização de uma ameaça homicida proferida pelo assassino que mais lhe custara capturar no passado.

Rodrigo tem até dia 15 de Janeiro para deter o assassino, ou as consequências serão devastadoras. E não apenas para si.
Quando o detective observa a forma excruciante e desumana como a primeira vítima fora assassinada, percebe a importância e a seriedade do que está a acontecer, e é então que começa a corrida contra o tempo.
O que começa por ser uma caça ao homem transforma-se rapidamente em algo muito maior e aterrorizador. Ao mergulhar num mundo de trevas e muitas dúvidas, medo e desespero, Rodrigo receia o futuro como nunca antes o fizera.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Passatempo 3 anos de Mil Folhas (5) - Jonas vai Morrer

Sinopse: Um quase-policial de Edson Athayde

“Todas as novelas têm um novelo. Todos os crimes têm o seu repertório de culpas. Autores de folhetins, em específico, e criminosos, em geral, trapaceiam ao revelar sempre o que interessa, um truque para esconder o que importa. A dissimulação é o vento que sopra na vela desta galera, o combustível dessa nave. Entre se quiser, acomode-se num canto. A viagem não vai ser tranquila”.
“Neste surpreendente romance quase tudo o que parece não é”.

(Prefácio de Luís Osório)

Romance escrito no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.A história de “Jonas Vai Morrer” passa-se em Guimarães (ou Vimaranes, como era conhecida há mais de mil anos). Trata-se da mais histórica das cidades portuguesas, o chamado “berço do país”. Património Cultural da Humanidade, Guimarães foi, em 2012, Capital Europeia da Cultura. “Jonas Vai Morrer” foi escrito no âmbito de uma Residência Artística Literária desse evento. Além da trama cheia de mistérios e algum lirismo, esta obra revive nas suas páginas as ruas, praças, igrejas, bares, os tempos e os modos vimaranenses. Ambientado nos anos 80, “Jonas Vai Morrer” é um quase-policial, na definição do seu autor. Um livro que fala de crimes sem sangue à vista. Propõe um jogo onde a charada é descobrir quem é o algoz, quem é a vítima. Nesse labirinto, temos Pedro, um homem sem passado, o talvez louco 32, um caderno de memórias apócrifo e um enredo que nunca é o que parece ser.

Com a colaboração da Chiado Editora, tenho para vos oferecer um exemplar do livro Jonas vai Morrer, de Edson Athayde. Para participar só têm de responder ao formulário e cumprir todas as regras de participação. O Passatempo é válido até ao dia 28 de Março.


Regras de Participação:

1. Apenas é permitida uma participação por pessoa
2. O envio do prémio será feito por mim em correio registado, para que não haja acidentes.
3. O vencedor será escolhido através do Random org.
4. O vencedor será publicado no blog e contactado para o email que referir no questionário. 
5. O passatempo é válido de 2 de Março a 28 de Março de 2015 até às 23.59.
6. Apenas serão aceites participações com moradas de envio em Portugal Continental e Ilhas.
7. É obrigatório ser seguidor público do blog e fazer partilha pública do passatempo numa rede social à escolha. 

domingo, 23 de novembro de 2014

A força do destino - Opinião

Opinião: Bom, antes de mais se calhar começo por dizer, que este livro foi, uma romance romântico muito lamechas, e portanto, nada daquilo que eu gosto. E essa vai ser a base principal da minha opinião.
A força do destino, foi o 1º livro escrito pela autora Susana Esteves Nunes. Acompanho já há algum tempo a escritora através das redes sociais e simpatizo muito com ela. É querida e acessível o que me fez querer ler o seu livro. Isso o facto de haver um gato na capa =)
Solicitei o livro à Chiado Editores que prontamente mo enviou.
E agora a opinião. A força do destino, conta-nos a história de Maria Eduarda. A Maria tem um irmão gémeo o João, e como seria de esperar, são muito unidos. Do nada, o João dá-lhe a noticia de que vai emigrar para Nova Iorque, e é durante uma pequena crise de pânico, que Maria Eduarda esbarra, literalmente, no Vasco, por quem se apaixona perdidamente à primeira vista. E é a partir desta premissa que a história se desenvolve.
Não houve assim nada que eu tivesse gostado na história. Para mim, e atenção que estou a reforçar a parte do Para mim, é uma história carregadinha de clichés e dos que menos gosto. A começar pelo mais óbvio. O amor à primeira vista. O amor instantâneo por alguém que não conhecemos e que pode bem vir a ser uma maluquinho. Desculpem... que me desculpem todos os românticos incuráveis do mundo... mas no amor, numa relação, é preciso tempo! E tempo é algo que neste livro não existe. Toda a história é contada num ritmo extremamente rápido e sem evolução do mundo e das personagens. Não há. Começa-se a contar a história e os dias sucedem-se em 2 parágrafos. Eu preciso sempre de mais desenvolvimento de mais contexto para me envolver, para sentir algo pelas personagens e pela história. E neste caso, não senti nada.
E depois há pequenas questões que não gostei, mais uma vez, por ser eu e só eu, que se prendem com pequenas coisas como os nomes das personagens, tão tão estereotipados. Aliás toda a família da Maria Eduarda, é de um estereotipo que deixa imenso a desejar. Desde o tratamento formal, aos nomes e apelidos, à localidade onde vivem, até, à empregada... cliché cliché cliché...
Também não gostei de algumas gralhas a nível de revisão. Conforme ia lendo e passando por estas falhas, automaticamente ajustava as coisas e lia como deve de ser, mas mesmo assim, é sempre chato.
Tenho mesmo pena de não ter gostado do livro. Como já referi, simpatizo imenso com a autora. Acho, no entanto que, para 1º romance está bom. E vejo na autora muito muito espaço para crescer.
Recomendaria este livro a todas as pessoas que gostam de um romance romântico, leve e rápido.


(numa nota mais alegre, sou só eu que adoro este sofázinho da chiado???) =)


Sinopse: Foi num jantar aparentemente banal, que João Pedro, o seu irmão gémeo, depois de receber uma irrecusável proposta de trabalho, lhe dá a arrasadora notícia que está de partida para Nova Iorque. Eram inseparáveis e Maria Eduarda não conseguiu esconder a sua angústia. Mas o destino estava traçado, ela nem imaginava que depois de tão penosa notícia, lhe iria acontecer algo que certamente lhe iria virar a vida do avesso. Entre Cascais, Sintra e Nova Iorque, Maria Eduarda vai viver dias inesquecíveis.

sábado, 14 de abril de 2012

Governo Sombra - Opinião

Sinopse: Um thriller de conspirações políticas que retrata as vidas paralelas de dois homens.
Um, desempregado, e com ambições de ser escritor, que desistiu da vida e da procura da felicidade, reencontrando-as ao receber uma estranha mensagem de uma amiga, que lhe encomenda a escrita de um livro sobre a sua vida, conduzindo-o numa viagem obsessiva por uma realidade ficcionada sobre um Portugal secreto e sinistro desconhecido por muitos.
O outro, um político empossado à força por um caciquismo familiar. Professor de história por paixão, torna-se secretário de estado por complacência dos interesses do falecido pai.
Vão ambos embarcar numa odisseia mirabolante de enganos e descobertas, na busca da confirmação da existência de uma ordem secreta, Os Alquimistas, cujo plano efetivo para o nosso país, consiste no controlo absoluto do seu governo, e no domínio total da vontade dos seus cidadãos.
De Nova Iorque a Bruxelas, e por diferentes locais em Portugal, um atroz destino os espera, nesta história implacável, que mistura passado e presente, cheia de suspense e completamente imprevisível.

Opinião:

Woooooo!!!! Que livro!!! Cativou-me desde a 1º página! Que começo!!! E quem fim!!! Governo Sombra, é tudo o que a sinopse diz, e muito mais! 
Foi a minha estreia com o autor Casimiro Teixeira, que fiquei a conhecer graças às redes sociais. O livro ganhei-o num passatempo, no blog Tertúlias à Lareira. E não podia ter ficado mais contente. 

Soube bem ler um livro de um autor português, em que a acção se passa em sítios familiares, e outros que adoraria conhecer. Como a acção em Lisboa. Durante 4 anos passei todos os dias por o Cemitério dos Ingleses, e disse sempre para mim mesma, que deveria lá entrar, e nunca o fiz. Pois desta vez, irei!!!
Todas as personagens são interessantes e cativantes, e o facto de o autor ter usado como personagens alguns nomes da politica actual do nosso pais, ainda tornou a história melhor. Porque curiosamente, são figuras públicas, que facilmente eu diria poderem pertencer a uma Ordem Secreta ehehe

Gostei das referências aos "Vermelhos". Porra somos sempre nós que lutamos neste país! 

Só não gostei que o Lobito tivesse morrido, mas não teria sido esse o objectivo desde o inicio???
E o que terá acontecido ao César e à Marta? E a Mariana???


Aconselho totalmente! Até já tenho pessoas em lista de espera para ler este livro =) parabéns ao autor!