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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Wayward Pines #Caos - Opinião


Opinião: Não me importa que ainda faltem X meses para o ano acabar e que isso signifique que ainda tenho muitas leituras pela frente. A trilogia Wayward Pines, como um todo, foi a melhor história que li este ano e nada vai chegar aos calcanhares da mesma.
Vamos fazer um breve resumo de tudo aquilo que ficou para trás. No primeiro volume, W.P. Paraíso, acompanhamos constantemente o nosso detective Ethan Burke, enquanto tenta desvendar e compreender porque é que está naquela cidade e o que é que se passa com tudo à sua volta, visto que nada parece ser verdadeiramente normal. No final, assistimos ao seu quase estado de conformidade com a situação em que se encontra; é aquilo, e nada mais há a fazer. Só que não. Passamos para um segundo volume, A Revolta, em que descortinamos mais alguns aspectos da cidade, mas sobretudo dos seus habitantes, com especial atenção a um grupo especifico de pessoas, que ainda que não saibam exactamente o que é que se está a passar, não se conforma com a situação em que vive. Também mergulhamos mais um bocadinho na vida pessoal do detective e da sua esposa, onde nos vão sendo dadas algumas pistas sobre um terceiro individuo. Como já vos tinha dito antes, o 2º volume termina de uma forma abrupta, num total Oh meu deus (não necessariamente com estas palavras) que nos faz querer o terceiro e ultimo livro, para ontem. E que livro...e que livro.
A conclusão de Wayward Pines, Caos, não podia ter sido mais brilhante. Ainda que conheça algumas pessoas que sentem que este volume foi o que menos gostaram, honestamente para mim, estão os 3 ao mesmo nível. Não houve nada que não tivesse gostado nesta trilogia. Não existem altos e baixos, apenas picos. De emoções, de sensações, e talvez o livro que tenha uma carga emocional maior, seja mesmo o ultimo. Não só pelas situações que acontecem, causadas pelo final do 2º livro, mas também pelo desfecho perfeito que o autor deu à história. Em Caos podem definitivamente contar com uma narrativa mais sangrenta e gráfica, mais emotiva e mais expectante. Não dá para parar de ler, porque precisamos mesmo de saber o que é que vai acontecer. Será que vai ser o fim para todos? Será que é assim que acaba? Num banho de sangue e tristeza onde assistimos à morte, uma a uma, de cada um dos habitantes? Não...não pode ser assim. Não pode ser só assim e, de facto, não foi. Quando nos aproximamos do fim, e começamos a perceber a que conclusões o nosso detective, agora responsável pela cidade, chega, percebemos que o autor tenta dar uma profundidade e ética diferentes à história. 

Existe uma personagem na trama, que longe de ser principal ou de ter um papel importante na mesma, acaba por ser quem dá ao Ethan a ideia base para tentar solucionar o problema da cidade. É na forma como o detective opta por lidar com a mesma, que percebemos a tal profundidade e romantismo nas ideias do autor. Quando terminamos de ler a única frase existente no epílogo do livro, percebemos que a história pode levar um de dois rumos: ou a ideia romântica do detective resultou, ou nada mudou e portanto, o futuro é triste e previsível. Já para não falar, que de facto poderia haver um 4º livro (pode sempre haver mais) que nos mostrasse se o Ethan tinha razão, mas também que nos mostrasse todas as dificuldades pelas quais as personagens teriam de passar. Não vai haver um 4º livro, pelo menos dito pelo autor, mas sabem que mais? Também não faz cá falta. Este final foi perfeito, foi aberto e deixa muito espaço à consideração de cada um. Deixa espaço para a reflexão sobre aquilo que cada um pensa e, sobre se as ideias do detective foram ou não boas e se resultariam num contexto real.
Acabo como de costume, a mandar-vos ir ler esta trilogia. É perfeita para qualquer altura do ano, porque se lê a correr. Levem-na para a praia e vão ver que vão dar por vocês, sem saber exactamente onde é que estão.

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Sinopse: Passaram três semanas desde que Ethan Burke chegou a Wayward Pines. Os residentes desta cidade não comandam as suas vidas. Mas Ethan descobriu o surpreendente segredo do que existe além da cerca eletrificada que rodeia Wayward Pines e que a protege do assustador mundo exterior. O último volume da trilogia Wayward Pines - agora também série de sucesso na Fox - vai mantê-lo preso até à última página.  

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Wayward Pines # Revolta - Opinião



Opinião: Pode esta trilogia ficar ainda melhor? Pode..oh se pode! Se o primeiro livro tinha sido absolutamente genial, esta continuação tira-nos o tapete de debaixo dos pés e ainda nos dá um murro no estômago. Resumindo, matou-me um bocadinho.
Partimos para o 2º volume de Wayward Pines mais ou menos de onde ficamos no 1º. Ethan Burke é agora um ex agente do FBI e, passa a assumir o papel de Xerife da cidade. Até aqui tudo bem, ou não tivesse este novo cargo, algumas funções para as quais o nosso detective não se sente preparado. Afinal de contas ele sabe a verdade. O primeiro livro termina de uma maneira súbita, em que ao fim de várias páginas de suspense, finalmente descobrimos, juntamente com o nosso detective, o que é que se passa em Pines assim como no mundo para lá da cerca. Não é bonito. Não é nada bonito. É chocante e inesperado e Burke vê-se obrigado a lidar com uma data de questões morais que o vão desafiar a todos os níveis. 
Nesta Revolta as coisas ficam ainda mais feias, mais complicadas e mais interessantes. O melhor mesmo é que termina num cliffhanger daqueles! É habitual dizermos, quando terminamos um livro, que precisamos da continuação com urgência. Mas geralmente o tempo passa e acabamos por ler outras histórias. Neste caso não é exagero dizer que é obrigatório ler a continuação para ontem. A continuar assim, Wayward Pines arrisca-se a ser a melhor trilogia que irei ler este ano! Bem escrito, bem estruturado e personagens cativantes que nos obrigam a uma leitura non stop. 
Da minha parte posso dizer, que já me atirei de cabeça ao 3º e ultimo volume e que espero que seja tão bom quanto os anteriores. Até agora, simplesmente 5 estrelas!

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Sinopse: Aninhada entre montanhas perfeitas, a idílica cidade de Wayward Pines é um paraíso... se esquecermos a vedação electrificada e o arame farpado, os franco-atiradores que vigiam tudo permanentemente e a vigilância atenta que detecta cada palavra e cada gesto. Ethan Burke viu o mundo do outro lado. Ele é o xerife da comunidade e um dos poucos que conhecem a verdade
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Wayward Pines # Paraíso - Opinião

Opinião: Se este não foi um dos melhores livros que li este ano, matem-me já! Esta coisa de ler menos livros que o habitual está a ter as suas vantagens. Se nos outros anos por esta altura, já teria lido cerca de 30 ou mais livros, este ano a coisa anda pelos 11. Mas quando se diz por aí que quantidade não é qualidade também é verdade. Dos 11 livros que li este ano nenhum levou 2 estrelas ou menos no Goodreads, o que comparado com o ano passado, é um grande feito. Quer dizer que tenho gostado de tudo aquilo que me tem passado pelas mãos (inclusive o bolo de chocolate que comi antes de ontem).
Wayward Pines foi uma das compras da Feira do Livro deste ano. Não sabem o gozo que me está a dar despachar as leituras de tudo aquilo que comprei por lá, que não foi muita coisa. Mas hei...5 comprados...1 lido. Não é mau. Andei durante mais de 1 ano a evitar a leitura deste livro por achar que se tratava de um policial. De onde foi que retirei esta ideia? Da sinopse. Folgo em saber que não fui a única pessoa a ser induzida em erro. Até à tarde em que, num daqueles momentos de zapping pela tv, me cruzo com a apresentação da nova temporada de Pines, que passa na Fox. E tudo dentro de mim pulou de felicidade quando dou de caras com criaturas estranhas e com um cenário muito semelhante aqueles criados por Justin Cronin. Vai daí, toca de mandar mensagens ao pessoal livrólico a perguntar mais coisas sobre este livro. As amigas foram unânimes na mensagem: "Lê Neuza, é a tua cara". E pronto. Uma pessoa vai à Feira do Livro e dá nisto. 2 livros comprados na Suma, mas isso fica para outro post.
Sobre Wayward Pines. Que livro fantástico. Sabem aqueles livros em que soltamos umas quantas asneiras porque não estamos a entender nada do que se está a passar, mas ainda assim não conseguimos parar de ler? É destes. Uma mistura perfeita de thriller com ficção cientifica com distopia com sal e pimenta e tudo para ser brutal. Andamos a história toda às voltas e voltas com o nosso agente secreto, a temer por ele, a sofrer com ele, a soltar exclamações em locais públicos, sempre que lhe acontecia alguma coisa e, acreditem que lhe acontece muita coisa mesmo, para no final ficarmos simplesmente de queixo caído. Foi sem dúvida dos finais ou das revelações, mais surpreendentes que já li num livro. A forma como a história nos vai sendo revelada, muito a conta gotas, serve para nos prender à leitura e nos fazer ler a um ritmo frenético. No final ficam imensas dúvidas sobre o que vai acontecer a seguir, mas não só. Foi um livro que me deixou com imensas dúvidas a nível de ética, de sentido, de evolução... ahhh bolas quero tanto falar com alguém sobre Pines!
Agora vem a pior noticia... na feira... não comprei o 2º volume da trilogia. Tenho o 3º porque me ofereceram, mas e o 2º? Nop. Sabem bem que todos os anos compro demasiados livros e que uma das coisas que queria começar a evitar fazer, era comprar trilogias completas sem ler pelo menos o primeiro livro. Falho sempre em concretizar isto. Desta vez lá aguentei, comprei só o primeiro e agora olha, lá terei eu de continuar a feira do livro no site da wook, porque ficar sem ler Pines, nem pensar. Mais uma vez, não se deixem enganar pela sinopse curtinha, pelo agente secreto e pelo mistério em torno do mesmo. Este livro é 5 estrelas e vale bem a pena ler. 

 
Sinopse: O agente secreto E. Burke chega a Wayward Pines com a missão de encontrar dois agentes que desapareceram. Logo ao chegar, sofre um violento acidente e acorda no hospital: sem documentação, sem telemóvel, sem a pasta. À medida que a investigação avança, as dúvidas são numerosas e inquietantes. Burke afasta-se cada vez mais do mundo que pensava conhecer e do homem que pensava ser. 

Até que esbarra numa dúvida aterradora: será ele capaz de sair dali?