Opinião: Sabem aquele momento em que percebem que têm opiniões em atraso e entram um bocadinho em pânico e tal? Pois bem, hoje trago-vos uma dessas opiniões. A opinião do livro O meu nome é, de Alastair Campbell. Este livro foi-me enviado para opinião pela Editora, mas não se tratou de um simples envio, ohh não.
Durante uma troca de emails acerca do passatempo de natal que houve no canal do blog, a Carla, que é a Srª da Bizâncio, como eu gosto de lhe chamar, recomendou-me a leitura deste livro. Junto com a recomendação enviou-me um excerto do livro para ler. Eu li... eu quis ler mais. E assim o livro veio parar cá a casa! Agora já estão a ver não é, desde o Natal que tenho este bichinho em casa por ler e opinar. Shame on me!!!
E agora passamos à opinião que é o que vos interessa saber certo? Como sabem este tipo de histórias não é bem a minha praia. Tudo o que for histórias sobre álcool, depressões, drogas, vícios no geral, eu não consigo atinar com a coisa. Não sei bem porquê mas sempre assim foi. Não posso dizer que este livro mudou isso, porque não mudou. No entanto cativou-me bastante pela forma como a história nos é apresentada.
O meu nome é, conta-nos a história de Hannah, uma adolescente, a quem nunca faltou muita coisa na vida. Por outro lado, o seu crescimento foi pautado por alguns problemas familiares como a separação dos seus pais. Com uma relação familiar que deixa muito a desejar, Hannah descobre o refúgio do álcool e toda a sua vida muda. Mais do que a história da Hannah, aquilo que mais gostei no livro foi da forma como a história nos é contada. É-nos contada sob o ponto de vista de quem rodeia a Hannah, familiares ou amigos, o que para mim foi o que me agarrou. Descobrir a cada capítulo visões diferentes acerca do mesmo problema, vindas de diferentes pessoas.
O título do livro marca o inicio de cada capítulo, ou seja, O meu nome é Neuza e sou amiga da Hannah. É quase como se todo o livro fosse uma grande reunião de pessoas, que culmina com a nossa protagonista. É Hannah quem encerra este livro com uma carta dirigida à sua mãe. Gostei bastante desde formato, para mim, diferente de tudo o que já tinha lido dentro do género. Atenção que, isto poderia correr mal. Facilmente o autor poderia ter descambado nesta sua tentativa de narrar a história, mas tal não aconteceu. Ele fá-lo com uma destreza e talento brutais. A escrita é incrível!
Quanto ao autor, após alguma pesquisa, a croma aqui percebeu que já o conhecia de outras andanças, mais políticas que outras coisas. Alastair Campbell foi também um alcoólico, não posso deixar de me perguntar, se muito daquilo que ele escreveu, terá sido inspirado na sua própria experiência pessoal? Ele refere que a história da Hannah, é a história de muitas adolescentes britânicas. Explica que, se há uns anos atrás eram os homens quem bebiam e apresentavam determinadas patologias características do género, hoje esse cenário mudou no seu país. As mulheres bebem cada vez mais e cada vez mais cedo. Pessoalmente, que não bebo nem uma pinguinha em dias de festa, preocupa-me. O acesso ao álcool é tão fácil, tão acessível quanto ir comprar batatas. Irei fazer video de opinião acerca deste livro, onde vou abordar algumas coisas que me têm chegado aos ouvidos acerca da temática. É preocupante!
Para finalizar, um obrigada à Carla pela recomendação! Valeu a pena sair da minha praia mais uma vez !
P.S: Lembram-se do tal excerto da história que eu li? Está disponível no site, podem consultar aqui aqui !! =)
Sinopse: Hannah tem 17 anos e bebe para se sentir melhor. Por um momento. Depois, a dor de alma regressa, mais intensa. Esta é a história da adição de Hannah. O desenrolar da história através dos relatos de cada uma das pessoas que rodeiam Hannah durante a sua espiral de autodestruição dá ao leitor uma panorâmica completa do que é a vida junto de um alcoólico vulnerável e em negação.
Durante uma troca de emails acerca do passatempo de natal que houve no canal do blog, a Carla, que é a Srª da Bizâncio, como eu gosto de lhe chamar, recomendou-me a leitura deste livro. Junto com a recomendação enviou-me um excerto do livro para ler. Eu li... eu quis ler mais. E assim o livro veio parar cá a casa! Agora já estão a ver não é, desde o Natal que tenho este bichinho em casa por ler e opinar. Shame on me!!!
E agora passamos à opinião que é o que vos interessa saber certo? Como sabem este tipo de histórias não é bem a minha praia. Tudo o que for histórias sobre álcool, depressões, drogas, vícios no geral, eu não consigo atinar com a coisa. Não sei bem porquê mas sempre assim foi. Não posso dizer que este livro mudou isso, porque não mudou. No entanto cativou-me bastante pela forma como a história nos é apresentada.
O meu nome é, conta-nos a história de Hannah, uma adolescente, a quem nunca faltou muita coisa na vida. Por outro lado, o seu crescimento foi pautado por alguns problemas familiares como a separação dos seus pais. Com uma relação familiar que deixa muito a desejar, Hannah descobre o refúgio do álcool e toda a sua vida muda. Mais do que a história da Hannah, aquilo que mais gostei no livro foi da forma como a história nos é contada. É-nos contada sob o ponto de vista de quem rodeia a Hannah, familiares ou amigos, o que para mim foi o que me agarrou. Descobrir a cada capítulo visões diferentes acerca do mesmo problema, vindas de diferentes pessoas.
O título do livro marca o inicio de cada capítulo, ou seja, O meu nome é Neuza e sou amiga da Hannah. É quase como se todo o livro fosse uma grande reunião de pessoas, que culmina com a nossa protagonista. É Hannah quem encerra este livro com uma carta dirigida à sua mãe. Gostei bastante desde formato, para mim, diferente de tudo o que já tinha lido dentro do género. Atenção que, isto poderia correr mal. Facilmente o autor poderia ter descambado nesta sua tentativa de narrar a história, mas tal não aconteceu. Ele fá-lo com uma destreza e talento brutais. A escrita é incrível!
Quanto ao autor, após alguma pesquisa, a croma aqui percebeu que já o conhecia de outras andanças, mais políticas que outras coisas. Alastair Campbell foi também um alcoólico, não posso deixar de me perguntar, se muito daquilo que ele escreveu, terá sido inspirado na sua própria experiência pessoal? Ele refere que a história da Hannah, é a história de muitas adolescentes britânicas. Explica que, se há uns anos atrás eram os homens quem bebiam e apresentavam determinadas patologias características do género, hoje esse cenário mudou no seu país. As mulheres bebem cada vez mais e cada vez mais cedo. Pessoalmente, que não bebo nem uma pinguinha em dias de festa, preocupa-me. O acesso ao álcool é tão fácil, tão acessível quanto ir comprar batatas. Irei fazer video de opinião acerca deste livro, onde vou abordar algumas coisas que me têm chegado aos ouvidos acerca da temática. É preocupante!
Para finalizar, um obrigada à Carla pela recomendação! Valeu a pena sair da minha praia mais uma vez !
P.S: Lembram-se do tal excerto da história que eu li? Está disponível no site, podem consultar aqui aqui !! =)
Sinopse: Hannah tem 17 anos e bebe para se sentir melhor. Por um momento. Depois, a dor de alma regressa, mais intensa. Esta é a história da adição de Hannah. O desenrolar da história através dos relatos de cada uma das pessoas que rodeiam Hannah durante a sua espiral de autodestruição dá ao leitor uma panorâmica completa do que é a vida junto de um alcoólico vulnerável e em negação.