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sábado, 3 de setembro de 2011

Será que o governo se aguenta até ao Natal?

O Pedro é bom rapaz, o Álvaro é uma jóia, o Gaspar é um castiço sempre a dar sinais de luzes com as mãos. Mas este governo é fracote. Pensam que as coisas se resolvem com falas mansas, com um aumentozito e logo depois um passe social para os coitadinhos. Não vão a lado nenhum  

Fig. 1 - É o bicho, é o bicho vou-tas apalpar.

O PSD e a mamadeira.
As pessoas acreditam em milagres. Os da direitistas acreditam na "Nossa Senhora de Fátima" e no "Valha-me Deus" e os esquerditas na "defesa da classe média", no "ataque aos capitalistas" e na "redução da despesa". Tudo miragens.
Depois vem o concreto.
Na Madeira são 500 milhões nas duas primeira "pinguinhas" pois, como reconheceu o Alberto João, as coisas agora vão vir, virão, às pinguinhas. Eu diria, no fim do virão, serão baldadas.
Temos as empresas públicas controladas pelos PSDezistas e que é preciso liquidar.
Temos as empresas privadas que têm as PPPs, contratos de SCUTS, TGVs, e cancalhada, as éolicas e a co-geração que recebem do PERE e que são geridas por PSDistas.
Ei no que o homem foi mexer.
Até a Ferreira Leite veio a terreiro.

O que é preciso fazer: dizer a verdade.

Fig. 2 - A senhora tem uns olhos bonitos pelo que fazendo umas madeixas, fica perfeita.

1. Portugal está completamente falido.
Fora o dinheiro que a Troika mete cá, o Estado endivida-se 500milhões de € a cada 15 dias a um prazo de 6 meses. Quer dizer que daqui a 6 meses vai ter que pagar estes empréstimos e não tem onde ir buscar dinheiro. Daqui a 6 meses, vai-se endividar 500M€ por semana. É uma loucura total.
Mesmo assim, não consegue pagar aos advogados, os medicamentos dos hospitais, as obras em curso, fornecimentos, está a atrasar todos os pagamentos. É uma falência total.

2. Não é possível cortar a despesa pública.
Como já referi, 2/3 da despesa são transferências da Segurança Social (reformas, RSI, Sub. de  desemprego, abonos, ajuda aos velhinhos dos lares, crianças abandonadas) e salários. Como é possível cortar isto se não se fala em cortar reformas nem salários?
No que sobra, 35% são despesas em saúde que não salários. Como é possível cortar isto se não se fala em renegociar os contratos de fornecimentos de serviços?
É impossível. É uma mentira para anestesiar. Depois vai acontecer como no tempo do Sócrates e na Madeira, nada se concretiza.

Onde estão os instrumentos de política.
Imaginem um carro que gasta 6l/100km e eu anuncio que vou reduzir o consumo como nunca ninguém conseguiu fazer desde 1950. Mas vou reduzir como? Que instrumento é que eu vou utilizar? Fica-se pela minha vontade de entrar no guinness? Eu teria que dizer que "existe um parafuso no carburador que virando para a direita meia volta, o consumo reduz-se e vamos usar esse parafuso".
O governo tinha que dizer os instrumentos de política que vai utilizar.
Como vai reduzir a despesa da S.S.? Vai reduzir as pensões?
Como vai reduzir a despesa no ensino? Vai reduzir os salários?
E na prestação de serviços? Vai fazer uma lei em que os pagamentos nos acordos de PPPs se reduzem em 10%?
Corta na Saúde como? As pessoas vão pagar mais taxas moderadoras? Vai fazer o quê?
Isto é conversa para adormecer as criancinhas e o pisca pisca é para nos hipnotizar.
Eu vou, pisca pisca, cortar, pisca pisca, na despesa, pisca pisca, e vou ajudar, pisca pisca, toda a gente, pisca pisca, a Madeira, pisca pisca, vai assinar, pisca pisca, um acordo, pisca pisca, de estabilização, pisca pisca, a gente entrega-lhe a massa, pisca pisca, e o Alberto João usa o acordo, pisca pisca, para limpar o cu.
O estimado leitor provavelmente não percebeu o fim da frase anterior porque já estava hipnotizado. Volte lá para ver que o governo vai mandar 1000M€ para a Madeira e eles continuam no regabofe.

3. Falar claramente nos impostos.
O Gaspar tem que dizer claramente que os impostos têm que subir 20%. Que o IVA tem que ir para 30%. Que as contribuições para a Segurança Social têm que aumentar 20%. Que os preços dos transportes têm que aumentar mais 20%.

Estamos num manicómio.
Subiram os transportes e quando o povo já estava preparado, voltam atrás ficando as pessoas a pagar ainda menos que pagavam antes dos aumentos. Mas o Estado não vai compensar as Empresas Públicas.
Então quem vai? Vão falir? Conversa fiada.
E os Estaleiros de Viana do Castelo? Mais um adiamento e lá continuam 720 homens ao alto.

Diz o Papa, o Jorge Nuno.
Quando começam a dizer que um jogador ou treinador está a pedra e cal, dura lá pouco.
Quando o Gaspar vem dizer que "não vamos falhar" para depois amenizar "não podemos falhar" e dar logo o dito por não dito "falhar será terrível" quer dizer que não é capaz de levar a nau a bom porto.
Já falhou e será terrível, pisca pisca.

Pedro Cosme Costa Vieira

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os nossos governantes são mesmo burros

O Krugman pregava que Portugal tinha que aumenar o investimento público, e o Sócrates aplaudia e vinha aquele do olhinho fechado e o delfim dele, o Medina, bater palmas e chamar-me burro.
Vinha aquele da câmara de Lisboa, o Costa,
-aí que esses catastrofistas são uns burros, o Kruman e o Stiglitz que são Premio Nobel sabendo muito mais que esses burros, dizem que descer salários e cortar no investimento é uma barbaridade.

É preciso ser pedagógico.
Um cigano fazia pequenos furtos a um vizino. Umas maçãs, uns pepinos, nada de monta mas chateava.
Certo dia pensou que estava errado e foi falar com o vizinho:
-Aí, sr. vizinho, desculpe-me que eu tenho-lhe roubado umas coisas, mas não volta a acontecer.
- Deixa  lá pá. Não precisas mudar de vida - disse o vizinho 
O cigano acredito e nessa mesma noite foi roubar mais umas coisita. Tentar. Pumba, pumba, chumbou com dois tiros de caçadeira entre os olhos. Emendou-se de vez.

O Krugman foi igual.
Não é preciso fazer isso, gastem mais, invistam em mais TGVs e outras trampas.
Agora vem com os dois tiros de caçadeira entre os olhos:
Portugal está em bancarrota.
Portugal é o pior da Zona Euro
Portugal tem que sair do Euro

Mas isso já eu tinha dito.

Secalhar agora é torcer a orelha e ver que os burros é que sabiam o caminho.

Pedro Cosme Costa Vieira


segunda-feira, 20 de junho de 2011

O que tinha o Sócrates na cabeça quando nos levou à bancarrota?

Os meios de comunicação social e as pessoas com quem eu falo estão continuamente a fazer esta pergunta.
Encontro respostas para todos os gostos. Há quem diga que o fez porque é teimoso, para se manter mais uns dias no poder, para ajudar os amigos, por maldade, para defender o Estado Social, a Educação, o Grande Capital e o Patronato, e até há quem diga que o fez para ajudar a Alemanha.
Em minha opinião, a razão está em o Sócrates ser um homem de convicções fortes com um rumo errado.
Fig.1 - As maiores tragédias da humanidade foram cometidas por políticos com convicção forte em ideias erradas.

Como funciona a economia?
A produção de bens e serviços é o principal pilar da Humanidade. Se não houvesse produção, desapareceríamos todos da face da Terra.
Fig. 2 - A sr.a enfermeira podia-me dizer onde está a fruta?

A célula da produção é o empresário que usa o seu “saber fazer” (a tecnologia) para combinar trabalho com capital e assim produz uma determinada quantidade de bens e serviços.
Sabido o preço de venda do bem produzido, o salário unitário e a taxa de juro, r, o empresário pode calcular o seu lucro.
O empresário vai escolher a quantidade K* de capital (por trabalhador) que maximiza o seu lucro (ver fig. 3).

A primeira ideia errada: o Socialismo Marxista.
Ao nível de um país, a quantidade de trabalhadores é fixa pelo que o crescimento económico fica exclusivamente dependente do aumento da quantidade de capital por trabalhador (a intensidade capitalística).
Como existe um valor óptimo para a intensidade capitalística então, a tendência da economia é para a estagnação.
Desta forma, o nível de vida das populações não aumenta. O Estado vai ter a missão de ultrapassar o ponto óptimo dos empresários investindo sem olhar à racionalidade económica.
Onde está o erro de raciocínio?
Primeiro erro: ultrapassando-se o ponto óptimo, a produção vem maior mas as populações ficam mais pobres porque o incremento é menor que os juros que é preciso pagar. O valor acrescentado, dado pela soma do lucro com os salários, diminui.
Fig. 3 – Quanto mais irracional, melhor será o investimento público.
Segundo erro:  o Estado não consegue sequer aproximar-se do ponto óptimo quanto mais ultrapassá-lo.
Terceiro erro: Com o tempo acontecem inovações tecnológicas que tornam o capital (e o trabalho) mais produtivo. Estas inovações fazem com que o ponto óptimo se desloque continuamente alimentando o crescimento económico.
O que implicou desta ideia errada?
O Sócrates, e o Guterres, sabiam que o TGV não tinha lógica nenhuma mas estavam convencido que isso era exactamente a prova de que o TGV era um bom investimento público: quanto pior, melhor.
E, convencidos da racionalidade do irracional, fizeram toda a força para que os grandes investimentos públicos (em estradas, comboios, metros, aeroportos, etc.) avançassem mesmo sabendo que não tinham qualquer sustentabilidade económica.
Fig. 4 - Obra do Sócrates: a Auto-estrada "Ali Vai 1" .
A segunda ideia errada: o Socialismo Keynesiano.
Os recursos escassos não são aproveitados no total da sua capacidade física. Por exemplo, as fábricas estão encerradas 80% do tempo.
E existem muitas pessoas que dizem querer trabalhar e que não encontram emprego.
A Taxa de desemprego (dos factores produtivos) é variável ao longo do tempo.
Então, Keynes (1936), primeiro assume que existe desemprego que o mercado não consegue resolver. E, depois, calcula o efeito multiplicador: se o Estado aumentar a despesa pública em 1€, o PIB aumenta 5€. Nem que seja a abrir e a fechar buracos.
Aumentando a economia mais do que a produtividade, o desemprego diminui.
É o “socialismo de mercado”, a terceira via.
Fig. 5 - A despesa pública multiplica por 5 (as bocas a comer).

Onde está o erro de raciocínio?
Primeiro erro: Não existe desemprego (de factores) que o mercado não consiga resolver.
As fábricas estão fechadas a maior parte do tempo porque as pessoas não querem trabalhar de noite nem ao fim de semana. E isto implica que as estradas, comboios, barragens, etc. não tenham ocupação durante grande parte do dia.
Os cozinheiros só têm clientes entre as 12h00 e as 14h00 e entre as 19h30 e as 22h00.
Os Nadadores Salvadores só têm clientes no Verão.
Em minha casa cabiam mais 10 ou 20 pessoas, mas eu não quero cá mais ninguém. Bem, …, se fosse boa.
Fig. 6 - Estas e mais 34 como estas cabiam bem em minha casa. Todas apertadiinhas, hi, hi, hi.

Não estão desocupados, é mesmo assim. Faz parte da vida. Nós queremos que seja assim.
Segundo erro: Se o aumento da despesa pública em 1€ aumentar o PIB em 5€, quando chegar a hora do Estado pagar esse euro, o PIB vai reduzir os 5€ mais 5 vezes os juros. E a pagar juros de 10%/ano, na hora de pagar (que é agora) a pancada é muito forte.
O que implicou esta ideia errada?
Que o Sócrates (e o Guterres) aumentasse a despesa e o endividamento do Estado julgando que estavam a fazer crescer a economia e a combater o desemprego. Mas o problema português não era conjuntural (i.e., de curto-prazo) mas estrutural (de longo-prazo).
Foi encher um balão (com despesa e endividamento) que tinha um furo em vez de remendar o buraco. O que aconteceu é que o buraco foi alargando e agora temos o balão vazio e já não temos fôlego para remendar o buracão.

Fig. 7 - O Sócrates deu o seu melhor, mas não conseguiu engravidar a senhora.

Aquelas da figura 6 são mesmo boas. O meu pai avisou-me para eu desviar sempre o olhar das mulheres boas pois elas iam ser a minha desgraça. Ainda não me desgracei porque elas desviam o olhar de mim.
 No outro dia estive a falar com a minha amiga Raquel e chegamos á conclusão que daquilo não há na FEP.

Fig. 8 - Queres ser boa ou boa economista?

Pedro Cosme Costa Vieira

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Portugal declarou bancarrota

Retira-se do comportamento do BCE e do governo que Portugal declarou bancarrota e pediu ajuda à UE mas o governo conseguiu convencer os parceiros europeus a fazer disso segredo.
Não ficaram acordados quantitativos para o pacote de ajuda mas apenas um valor para a taxa de juros a pagar: 6.5%/ano. Assim, o BCE tem estado a comprar a quantidade de dívida pública portuguesa necessária para manter a taxa de juro abaixo dos 6.5%/ano.
O adiar só nos prejudicou: a Grécia paga 5%/ano, a Irlanda paga 5.8%/ano e nós pagamos 6.5%/ano.
O Eng. Sócrates convenceu os parceiros europeus da necessidade de se manter segredo argumentando que, se o pedido de ajuda fosse publicitado, Portugal entraria numa situação de ingovernabilidade. Que o governo, por ser minoritário, ficaria sem condições políticas para continuar não sendo possível um acordo parlamentar alargado nem marcar eleições legislativas num curto prazo.
O governo aceitou um conjunto de obrigações que começou a implementar começando pelas reformas no mercado de trabalho. Mas haverá outras: descida das pensões, aumento das taxas moderadoras na saúde, racionalizações no ensino (menos turmas e masi propinas), mais cortes salariais, despedimentos, etc.

Quando se entra em bancarrota (seja uma pessoa, uma empresa ou um estado) há um conjunto de activos que é menor que o total dos passivos sendo necessário decidir prioridades no cumprimento das obrigações. Por exemplo, uma empresa paga primeiro o IVA retido e a Segurança Social porque senão os gestores sofrem pessoalmente por isso e só depois é que pensa nos salários, demais dívidas.

No caso de um país, os activos resumem-se aos impostos que os cidadãos vão pagar no futuro. Como o não pagamento da "divida pública" cria prejuizos de grande amplitude e que perduram no tempo,  o governo tem que cortar nas obrigações que não têm impacto externo (diminuir pensões, cobertura de saúde, ensino, etc.) e aumentar os impostos dos nacionais (mais IVA, IRS, Portagens, etc).

Pedro Cosme Costa Vieira

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