Tende o amor
O olhar dotado do acaso sem escrúpulos
Viajando ao além... se arrefecendo aos poucos,
Criando mundos que não são compatíveis, mas
Que são seus, que são únicos.
Consoante a uma ampulheta fria e calculista,
As mãos se vão distanciando... Cria-se um mar. A
Sublimação dantes eviterna e fascinada
Torna-se esquálida,
alimentada
Pelo próprio
dissabor.
Faz-se vivo a brecha, o instante, o momento...
Onde o coração não mais se acalenta. Esfriou-se.
As simulações fazem faces, fazem beijos,
Fazem entregas, todas falsas, todas dotadas
De amargura.
E no fim qual a verdade? Qual a real ventura?
Todos os homens são falsos... Todos os pensamentos
São vagos, estão, enquanto se diz eu te amo,
Em outras desventuras.
Josué da Silva Brito
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