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Acabei de lançar meu livro!
Labels:
Poesia
Olá! Faz tempo que não publico algo aqui no blog. Tudo bem com vocês?
Hoje eu vim trazer uma novidade: Publiquei meu primeiro livro de poesias este ano. Mas, infelizmente, a adesão está baixa. Portanto, peço que compartilhe com o maior número de pessoas, me marque nas postagens e adquira exemplares!
Sua ajuda é importante para que eu me mantenha no mercado editorial🌹
O livro "Eu, humana", reúne uma coletânea de poesias que foram sendo escritas ao longo dos anos e fala sobre minha (a nossa) humanidade, sobre dores, lutas, conquistas. Mas também, sobre questões sociais e situações observadas no cotidiano. Ele é um conjunto de pedaços meus.
ESTE NÃO É UM LIVRO DIGITAL!
Ele é físico e chegará no endereço informado no ato da compra.
A obra está dividida em três partes:
🍃Sobre existir;
✊🏾Sobre lutar;
💜Sobre amar.
Te convido a mergulhar junto comigo!
Para adquirir, basta acessar o site da editora https://loja.uiclap.com/titulo/ua20029/
💜Por apenas R$29,99
(Também está em meu instagram @marci.ssantos, na bio e no destaque: Livros)
🎉Muito obrigada a você que apoia a cultura e os artistas independentes!
Produção:
Autoria, capa, diagramação e ilustração: @marcissantos_
Editora: @uiclapbr
Páginas: 72
Tamanho: 13,5 x 21 cm
Marcilane Santos.
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A poesia
Imagem: Marcilane Santos |
A poesia é trampolim
A poesia é orvalho
A poesia é queda
A poesia é choro
A poesia é sorriso
A poesia é encanto
O sol é poesia
O céu é poesia
Os pássaros são poesia toda manhã
As estrelas são poesia
As nuvens são poesia em formatos diversos
As amizades são poesia
A poesia é o mar
A poesia é a areia que contorna meus pés
A poesia é a pele
A poesia é o barco
A poesia é o sorriso
A poesia é o olhar
O salto é poesia
A estrada é poesia
O sonho é poesia
A mãe é poesia com aroma de resiliência
A costura é poesia
O som das águas das cachoeiras é poesia
São poesia os teus olhos passeando pelas letras dos livros
São poesia as horas em que viajas até chegares em casa
É poesia a tua luta
É poesia o teu prazer
É poesia a tua dúvida
A poesia é a criança
A poesia é o idoso
A poesia é a praça
A poesia é o jovem apressado
A poesia é a chuva
O teu cheiro é poesia
A tua raiva é poesia
O teu desejo é poesia
Assim como tua frustração também é
O voo da borboleta é poesia
Os estudantes indo à escola são poesia
O vento é poesia
A poesia és tu!
Marcilane Santos.
Instagram: @reversosliterarios
Blog: http://reversosliterarios.blogspot.com
Instagram: @reversosliterarios
Blog: http://reversosliterarios.blogspot.com
Indagações (retornando)
Olá! Estou retornando ao blog e já trago novidades!
Minha nova plataforma literária se chama Reversos Literários.
Deixo aqui um dos textos postados lá.
Abraços!!
Texto postado originalmente no Instagram: @reversosliterarios e no Facebook: @reversoslitterarios, em 20 de janeiro de 2018.
Os sonhos em mim
Imagem da Web |
Estou agora ao passo dos
sonhos, a transgressão
Maior à realidade. Não se
aceitar que homens
São maus, que o amor é findo,
que pais morrem,
E que as vontades envelhecem.
O sonho, um ato de coragem e
desmazelo.
É não crer. Duvidar do que se
vê à janela.
Não aceitar que se posicionem
distantes
Os sóis.
A vida como tanto, como uma
luta eterna
Contra o real, é um sonho. Um
sonho de
Liberdade. Um sonho que não
cabe entre
Ideias e que transcende as
mãos.
São enormes os sonhos. E sendo
grandes
Como os pensamentos e os
homens, não
Cabem os sonhos em lugar
algum. São
Os sonhos livres, libertos,
escorregadios.
Os sonhos jamais presos e
contidos. Morrem
Os homens, eles não. Os sonhos
que estavam
No coração de uma mulher vão à
cova, os de
Umas crianças se escondem no
coração.
Continuam sonhos...
E assim, a vida. A vida como
dependente dos
Sonhos, quase um barbarismo,
posto que
São os sonhos a vontade primaz
De se viver (livre).
Josué Brito
Independência (ou morte)?
Imagem: Google |
Hoje, dia da Independência do Brasil.
E eu fico me perguntando: que independência?
A cada nova notícia nos jornais e nas redes sociais,
minha inconformação aumenta.
Vejo estampada a notícia de um abuso sexual num coletivo.
E nada fez a justiça para punir o indivíduo.
Quatro dias depois, o mesmo "homem" repete o ato contra outra mulher.
E o mesmo se repete em outro Estado mais alguns dias depois.
Ambos os casos são reduzidos a nada, a pó.
A uma insignificância sem dó.
Pois os sujeitos "responderão" em liberdade.
Quanta impunidade!
O ato em si não atinge apenas àquelas mulheres.
Mas a todas nós.
Que temos nossa liberdade ameaçada a cada segundo.
Poder? Podemos. Sempre poderemos mais.
Não deixaremos de lutar.
Mas, como prosseguir?
Se de plenos poderes gozam Legislativo, Executivo e Judiciário.
E como ficamos nós?
Exploradas/os a cada dia.
A cada dia desatando nós.
Tolhendo vontades.
Cortando gastos.
Comendo o necessário
para não morrer de fome.
Sem nome. Só números.
Estatisticamente comprovados.
Como os daqueles/as negros/as e favelados/as.
Que são mortos/as ou detidos/as mesmo sem terem cometido crime algum.
A cor da pele como justificativa.
De quê?
Mas, falando em números,
os de ontem me deixaram ainda mais chocada.
Em muitas malas estavam guardados muitos milhões.
51 MILHÕES de reais, para ser mais exata.
E mais uma vez meu coração se parte em milhões de pedaços.
Ao refletir que com tanta coisa esse dinheiro poderia ser gasto.
Dinheiro que é nosso. Dinheiro que é do povo. Dinheiro. Muitos.
De cá, apenas assistimos
nossos direitos serem tomados.
Basta uma canetada e está consumado.
20 anos de cortes em investimentos na população.
Bem que poderiam clamar não por "ordem e progresso", mas por Ordem no Congresso.
Só sei que nosso povo trabalhador,
com o suor de seu trabalho
leva para casa ínfimos novecentos e poucos reais por mês.
Para alimentar muitas bocas e alguns ideais.
Ideiais e sonhos.
Como o sonho de ver filhos/as, netos/as e sobrinhos/as com diplomas na mão.
Para quem sabe no futuro conseguirem colocar no papel aquilo que seus pais, mães, avôs, avós, tias e tios não conseguiram.
Para quem sabe usarem a caneta e
reescreverem uma nova história.
Uma história de libertação.
Uma história sem opressão.
Uma história sem corrupção.
Uma utopia? Talvez.
Talvez uma utopia mais uma vez.
Mas, vivemos de utopia.
Pois que a história fala que somos independentes.
Mas continuo a me perguntar: que independência?
Marcilane Santos,
07 de setembro de 2017.
Tende o amor
O olhar dotado do acaso sem escrúpulos
Viajando ao além... se arrefecendo aos poucos,
Criando mundos que não são compatíveis, mas
Que são seus, que são únicos.
Consoante a uma ampulheta fria e calculista,
As mãos se vão distanciando... Cria-se um mar. A
Sublimação dantes eviterna e fascinada
Torna-se esquálida,
alimentada
Pelo próprio
dissabor.
Faz-se vivo a brecha, o instante, o momento...
Onde o coração não mais se acalenta. Esfriou-se.
As simulações fazem faces, fazem beijos,
Fazem entregas, todas falsas, todas dotadas
De amargura.
E no fim qual a verdade? Qual a real ventura?
Todos os homens são falsos... Todos os pensamentos
São vagos, estão, enquanto se diz eu te amo,
Em outras desventuras.
Josué da Silva Brito
Nó!
Poesia inspirada no trabalho "Saia da rotina" do livro "A vida se resume em poesias", da poetisa Mayara_Orcelino, pois parece que foi feita para mim, leia depois retorne aqui para ver o que senti...
Tão eu,
me descreveu
com perfeição,
mundo cão,
compromissos mil,
quase senil,
de tanta agitação,
pobre do meu
coração,
quer descanso então,
quer tranquilidade,
diversidade,
namorar até tarde,
mas a
responsabilidade
é algo cruel,
detona este Joel,
que quer do Papai
Noel
um cantinho do céu,
só pra relaxar,
só para poder mais
amar,
só para se
embriagar
nos carinhos do meu
lar!
A caixa
Uma poesia/música sobre as sorrateiras formas de escravidão vivenciadas na atualidade.
"A CAIXA"
Escraviza-te.
Escraviza-te por uma pequena caixa,
uma caixa fria e rasa.
Escraviza-te e esquece-te daquilo que é real
e importante, do físico, do que é profundo.
Escraviza-te veemente e conscientemente por aquilo que te faz bem transitoriamente.
Escraviza-te e te tornas frio como a caixa.
A caixa que contém muitos mundos, vozes e faces.
A caixa que mal sabe teu nome, que dirá teus sentimentos!
Ela só sabe daquilo que demonstras por fora, mas não entende teus pensamentos.
Sempre que desejares presenças reais, deixes a caixa de lado e com certeza, te surpreenderás.
Marcilane Santos, 07/05/16.
Imagem: http://soumaislive.com.br
Ponte de luz
Imagem: Jose Suassuna
" Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam"
Leonardo Boff
Flor com acúleo?
Caminho esquecido?
Flores de Jacarandá
ponto de luz
Hora de voltar para cá!
Claudiane Ferreira
Haverá o tempo do amor
Há de ser um dia... o ser menos
Escravo. Os ponteiros que formam as
Mãos, que afagam, poderão ser
Eternos e os beijos que aquecem a alma
Ganharão a eviterna lembrança.
Paralisados olhos apaixonados serão
Abraços que navegam o corpo e
Os toques ígneos serão verdades
Não serão apenas passagem de uma
Poesia que já se fez.
A compassada e perdida vida, que
Segue sempre os mesmos rios e que
Se perde sempre nas mesmas vilas,
Há de se arrevesar... aprender de novo
O que nunca aprendeu sobre amor.
O tempo há de se pausar... a pausa
Profunda para dois... Segundos hão
De durar o tempo que só tem
O tempo que é do amor.
Josué Brito
Não empalhe - Feliz atrevimento
Imagem : http://pamstrattonmosaics.com/ |
traço forte
trapo em corte
ninho na mente
prato cheio
pranto que sobreveio
traço fino
bato pino
volto ao reino
pique pega
deusa cega
"Todo mundo é composto de mudanças"
Camões
A primeira estrofe foi publicada originalmente no blog "Palavras ao Vento Literatura", com o título de " Não empalhe"
Buscando o sentido
" Aquilo que sentires encontrará por si mesmo o seu caminho"
Kerouac
Na dança
cigana
da vida
em versos
celebro
momentos
lançando
olhares
pulsantes.
Na dança
cadência
do tempo
saudades,
lembranças,
rugas
marcantes
Claudiane Ferreira
Ciclo mutável
Imagem: http://contosencantar.blogspot.com.br/ |
segmento de reta
vida e morte
morte e vida
uma ponta a outra / slackline
concentação /solucione
corda viva
aprendizado
acolhida
o bem do todo
reta final.
Claudiane Ferreira
" Esta vida humana, como uma lamparina ao vento
Pode durar muito, ou não.
Não deixando que a prisão do ego se itensifique,
Possa eu verdadeiramente praticar os ensinamentos sublimes."
Dudjom Rinpoche
Pássar(ão)os
A princesa e o guerreiro
Poesia escrita para vídeo de um dos livros infanto-juvenis editados pela Associação de Escritores que faço parte.
JGCosta
Há muitos anos atrás
Existiu um povoado
Que não era grande
Lembrava um condado
Nesse local sem igual
O povo vivia em paz
Até que num triste dia
Encontraram um rapaz
Ele estava sem roupas
Todo desorientado
Nas palavras da sua boca
Dizia ter sido roubado
* Foi o povo do outro lado
* Uma gente nada gentil
* Me deixaram pelado
* Numa atitude infantil
Seu dizer gerou revolta
Quem poderia agir assim
Chamaram um bravo guerreiro
Que tinha fama de ruim
O guerreiro era gigante
Quando andava o chão tremia
Veio montando num corcel
Que com seu peso gemia
Ele atravessou a ponte
Que servia de fronteira
Ia lustrando a armadura
Sem tempo para brincadeira
Viajou a noite inteira
Nem parou para comer
Parou bem sob uma torre
Quando o sol vinha a nascer
* Alguém me escuta ai de cima?
* Venho de longe irmão
* Quero voltar ainda hoje
* Mandem o seu campeão
A ponte levadiça guinchou
Ao baixar sobre a ribanceira
O guerreiro nem se mexeu
O medo ele não conhecera
Lá de dentro outro forte alazão
Veio rápido correndo para o prado
Conduzia um oponente magrinho
Que parecia estar desarmado
Saltou agilmente para o chão
E fez um gesto da realeza
Tirou da cabeça o elmo
Do castelo estava ali a princesa
* O que lhe trás tão longe de casa
* Diga agora nobre cavalheiro
* Não quer entrar e descansar
* Junto ao meu povo hospitaleiro
O guerreiro pulou do corcel
Abriu um buraco na grama
Sem perder um segundo a toa
Dirigiu-se até a dama
* Vim vingar um ato impensado
* Que surgiu do seu castelo
* Onde está o seu general
* Vim chamá-lo para um duelo
* Deve haver um engano
* Meu nobre companheiro
* Ninguém que reside aqui
* É tomado por embusteiro
* Sou homem de ação
* Não vim para discutir
* Chame meu adversário
* Que para casa quero partir
A princesa voltou ao cavalo
Na sua armadura brilhante
E sem olhar para trás
Deixou o guerreiro gigante
Algum tempo depois
Sob o som da trombeta
Retornou a bela princesa
Num vestido violeta
O guerreiro tomou posição
Ergueu a espada para cima
A princesa seguiu calmamente
No rosto uma pantomima
* Vai ter que lutar comigo
* Já que insiste na acusação
* E eu usarei a minha arma
* Para lhe ensinar uma lição
O gigante riu orgulhoso
Muito maior ele era
Permaneceu feito estátua
Rugindo baixo tal uma fera
Ela parou a poucos metros
Mantendo-se silenciosa
Levantou um braço a frente
De onde se via uma rosa
A cena foi muito estranha
Quem visse admitiria
Uma espada contra uma flor
Que chance ela teria?
Sem o guerreiro perceber
A dama se pôs em ação
Girando a rosa no ar
Fez surgir um furacão
Num vendaval de pétalas
O gigante foi levantado
Em vão golpeou o ar
Pois já estava atordoado
Sua espada saiu voando
Num dos giros que ele deu
Foi cravar-se numa rocha
E lá por anos permaneceu
Quando ele parou de girar
No seu cavalo estava montado
E bem na divisa dos reinos
Por magia ele foi levado
E uma brisa em seu ouvido
Sussurrou numa doce voz
* Somos um povo de paz
* Não venha lutar contra nós
Humilhado e desarmado
O guerreiro voltou para o lar
E com um exército voltaria
Só pensava em se vingar
O povo veio correndo
Quando ele no condado pisou
Haviam cometido um erro
O ladrão a vítima encontrou
Isso acalmou o guerreiro
Que explicou o ocorrido
* Não houve luta de espadas
* Ninguém ficou ferido
* Somente uma princesa
* Armada com simples flor
* Que numa rápida peleja
* Me venceu através do amor
O dom da infância
https://multiplasingularidade.files.wordpress.com |
Os infinitos dias de brincadeiras,
a vida simples e doce,
a felicidade em sentir a brisa tocar o rosto de leve
ao brincar no balanço da praça.
As artes e aventuras na areia,
a satisfação em pisar na grama e nas folhas secas,
a simplicidade no olhar e no agir,
o não se importar com o mundo "lá fora",
a curiosidade em ouvir novas histórias.
Como é bela a infância!
Como é belo o olhar de uma criança!
Uma criança que mesmo sem te conhecer, te olha e sorri.
E que mesmo na inocência, por excelência já possui o admirável dom de cativar.
Marcilane Santos, 14/06/13.
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