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Moinho

Moinho

(Imagem: Mãos livres – Daniel Zanini – Fonte: Flickr)

Roda, acorda, torna a girar
Incansável moinho
Ingrata água, se deita no mar
Papel de parede noturno
Onde se penduram a lua
As estrelas e até saturno
Enxadas que marcam o chão
Esporas que ferem a pele
Os frutos que sempre se vão
Arrancaram da mão a palma
Tudo escorre, sempre corre
Hoje acordei e não vi minha alma
Mas calma, amanhã, tudo roda
Acorda e torna a girar
Vou derrubar o céu na madrugada
Quero ver desabar os astros
A lua se sustentar numa jangada

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Rochas Cores

Foto: Laís Schulz

Rochas Cores

Tantas Claras, Laras
Rosas e Marias
No princípio, taras
doces iguarias
No fim, dores
rochas cores

Em seus muitos amores
Julianas e Robertas
Vermelhas cores
feridas abertas
Um sussurro triste
e ela insiste

Nem a morte assombra
essas doces Joanas
Entre alegrias e desgostos
Traz a marca no rosto
Solitárias na noite
o amor e açoite

Vermelho de maçã
bem no espelho
Logo de manhã
a cor de romã
No peito, deleito
a cor do batom
Em áspero tom

Adriano Yamamoto

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