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terça-feira, 21 de junho de 2022

Flecha Lançada


 














Hoje aconteceu o desligamento de Jüri Vips do programa da Red Bull.

Injúria racial.

O piloto estava na academia dos energéticos desde 2018.

Foi graças a isso que ele conseguiu sua superlicença.

Após completar um teste de 300 km pilotando o Red Bull RB8.

Em Silverstone.

Estava como reserva da Alpha Tauri e da própria Red Bull.

Chegou a andar num treino livre nesta temporada de 2022 em Barcelona.

No lugar de Sergio Perez.

Interessante.

Hoje eu estava fazendo uma pesquisa e o nome de Vips apareceu.

Ia escrever algo no Twitter.

Pausa.

Já voltamos.

Estava olhando o investimento necessário para se chegar e permanecer na Fórmula 1.

Pilotos pagantes.

Lawrence Stroll colocou 380 milhões de reais na carreira de Lance até seu filho assinar um contrato como piloto titular na categoria máxima do automobilismo.

O valor extremo reflete o cuidado na preparação que envolveram testes particulares alugando a equipe Williams.

Uma coisa extremamente cara e complicada de se fazer.

Observei outro pagante.

Sergio Perez.

O piloto mexicano sempre teve ao seu lado a América Móvil.

Empresa controladora da A1,Telcel, Infinitum e Claro.

Uma gigante das telecomunicações.

E a razão de Perez ter tido oportunidade e ainda permanecer na Fórmula 1 até hoje.

Falo isso pois a carreira dele é cinza.

Tem um título na segunda divisão da Fórmula 3 Britânica em 2007.

Quem venceu a primeira classe daquele ano foi Marko Asmer.

E um vice campeonato na antiga GP2 em 2010, sua segunda temporada.

Para você lembrar, a taça ficou com Pastor Maldonado.

Depois veio a Fórmula 1.

Sauber, McLaren, Force India/Racing Point e Red Bull.

Nenhuma equipe menor como Caterham ou Marussia.

Talento?

Ele é piloto de verdade.

Mas a culpa de obter bons contratos vem da mala com cerca de 100 milhões de reais que ele entrega anualmente para quem o contrata.

De volta.

Lembra do Marko Asmer?

O nome dele está umas linhas acima.

Ele chegou a ser segundo piloto de testes da BMW Sauber na Fórmula 1 em 2008.

Sua carreira embolou por não ter dinheiro.

Rodou Superleague e deu passos atrás. 

Como a GP3.

Sem recursos, encerrou o sonho.

Continuou envolvido.

Estoniano, ele cuida da carreira de um compatriota.

Inclusive nasceram na mesma cidade, Tallinn.

Quem?

Jüri Vips!

Vips está na F2, conseguiu a superlicença e teste na Fórmula 1 porque a Red Bull fez acontecer.

Acabou.

Asmer deve estar ciente do que aguarda seu pupilo.

Ele sabe o que é automobilismo sem o apoio financeiro.

A alegria de ter visto Vips substituir Perez numa oportunidade única se transformou somente naquilo que poderia ter sido.

Mas que nunca se realizará.

Pois poucos possuem um mecenas, um pai rico ou uma escuderia que acredita em seu potencial.

Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: 

a flecha lançada, 

a palavra pronunciada 

e a oportunidade perdida.

Marko Asmer deve estar explicando isso para Jüri Vips.



Cl

sábado, 8 de maio de 2021

Adaptação















Quem acompanha o Blog ou nossos comentários no twitter há mais tempo sabe que muitas vezes pedimos calma nos julgamentos.

Pois o primeiro impulso pode trazer uma visão turva.

E isso é bem comum na Fórmula 1 entre os milhares de fãs.

Calma.

Até porque a categoria máxima do automobilismo, apesar de sua absurda velocidade, é mais do que tudo calma.

Ou você acha que um afobado conseguiria ficar naquele invólucro apertado colocando o pneu no mesmo lugar nas curvas de forma repetida?

E sem direito a erros.

Tudo isso para tratarmos do assunto deste post.

Adaptação.

Que, segundo o dicionário, é o ajuste de uma coisa a outra.

No nosso caso, o ajuste de um piloto a sua nova equipe.

E ainda, a chegada de um estreante na F1.

O tempo tem mostrado que existe um período necessário de adaptação.

De ajuste.

Vamos exemplificar.

Lewis Hamilton desembarcou na Fórmula 1 em 2007.

Ao lado do já duas vezes campeão, Fernando Alonso.

Difícil, não?

Mas houve uma cuidadosa preparação para que o piloto inglês sentisse o mínimo no impacto da mudança da GP2.

Hamilton executou um programa brutal com a McLaren.

Testes e mais testes.

Na época podia.

Lewis rodou o equivalente a 24 GPs nas mais diversas pistas durante seis meses em 2006.

Por pouco Sebastian Vettel não faturou o título de 2009.

Acho que duas coisas pesaram também para que Button vencesse.

A primeira briga de verdade da Red Bull pelo título.

O que exige um minucioso planejamento.

E o fato de Vettel ser um novato no time principal.

Mais experiente, o time do energético passou a colecionar títulos nos anos seguinte com seu piloto mais ajustado.

Sabendo lidar melhor com os desafios, principalmente em 2010 e 2012.

Penso que o tempo de adaptação pode ser de uma ou duas temporadas.

Dependendo das circunstâncias.

Lembremos de Valtteri Bottas.

Pego no laço pela Mercedes após a saída abrupta de Nico Rosberg.

Foram duas temporadas complicadas.

Depois, mais ajustado, dois vice-campeonatos.

Michael Schumacher fez um retorno para a mesma Mercedes.

E sofreu para se encaixar.

E ainda tendo como referência um subestimado (na época) Rosberg. 

Tenso.

A história parece se repetir na Alpine com Alonso e, o mal avaliado, Esteban Ocon.

Vettel pena na Aston Martin.

Sergio Perez na Red Bull.

Carlos Sainz Jr. na Ferrari.

E Daniel Ricciardo na McLaren.

Todos os citados com momentos impressionantes na Fórmula 1.

Entretanto a coisa exige trabalho.

Repetição.

Pense em Mick Schumacher, Tsunoda e Mazepin.

Ou em alguns erros primários de Russell.

Não se guie por comentaristas afobados.

O tempo é cruel.

Sim.

Porém o tempo não apaga o que o talento já gravou.

Mais.

No caso, o tempo deverá aclarar.

E tende a nos lembrar do que é verdadeiro.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Devaneios

















Não é informação.

São apenas pensamentos.

Achismos.

Eu não acho que Lewis Hamilton fique em 2022 na Fórmula 1.

Seguindo a ideia, temos um buraco na Mercedes.

Com o principal time da categoria precisando de uma estrela.

Pode subir George Russell.

E continuar com Valtteri Bottas.

A saída do multicampeão inglês seria a única alternativa para uma possível permanência do finlandês conduzindo uma das Flechas de Prata.

Possível.

Pois Russell (a estrela) talvez combine mais com um piloto campeão ao seu lado.

Surge então o nome de Sebastian Vettel.

Já está na família (Aston Martin - Toto Wolff)...

Para seu posto a Aston Martin buscaria um nome de peso e mídia para correr com Lance Stroll.

Penso em Kimi Raikkonen.

Aí abriríamos duas vagas.

Na Williams (lugar Russell) e na Alfa Romeo (lugar de Raikkonen). 

Com Bottas voando.

No próximo box, Sergio Perez precisa mostrar muito serviço na Red Bull.

Os cabeças dos energéticos estão apaixonados por Yuki Tsunoda.

Max Verstappen é uma incógnita para mim.

A história precisa andar mais.

Se a Red Bull continuar competitiva e não conseguir o título, a coisa poderia pesar.

Climão, entende?

Helmut Marko já deu sinais de não confiar 100% no talento do holandês perante Hamilton.

Aliás, Marko só tem paciência com Vettel.

Depois das dificuldades enfrentadas na primeira etapa no Bahrein pelo piloto alemão em sua estreia no carro verde, ele foi um dos poucos a dizer que em algumas corridas Sebastian vai estar voando novamente.

Pode ser efeito as boas lembranças dos bons tempos.

Voltando, Max não parece ser uma figura fácil de lidar.

Pode estar cansando.

Um título perdido pode entornar o caldo da latinha.

Pensou na Mercedes?

Esquece Russell e Verstappen num mesmo time.

Toto nunca mais irá trabalhar com uma dupla de pilotos que lembre a treta entre Rosberg e Hamilton.

Ele já deixou bem claro isso.

Pensamentos, OK?

Mas 2021 / 2022 pode ser mais interessante do que imaginamos...

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Meio



























Nico Hulkenberg está com dificuldade de encontrar um cockpit na Fórmula 1.

Por isso seu nome se tornou motivo de debate.

O piloto alemão não é novinho.

E hoje possui um salário respeitável na Renault.

Valor?

8 milhões de euros.

Daniel Ricciardo, seu companheiro, recebe 20 milhões de euros.

Alain Prost declarou que Hulk é um pessimista.

Um pessimista caro...

A motivação aqui é orçamento.

Não se engane.

Esteban Ocon vai ser bem mais barato.

Basta saber que Charles Leclerc ganha 3 milhões de euros na Scuderia
Italiana.

Mais.

Nico não possui sequer um pódio na categoria máxima do automobilismo.

O salário (o mesmo de Bottas!) e a idade (tempo de contrato) atrapalham
um acordo com outra escuderia.

Fiquei pensando como Nico chegou nessa situação.

Matutando sobre a questão.

Principalmente mirando os resultados.

Fui rever os dados.

Mais especificamente as últimas três temporadas.

E acho que ele não foi mal.

Vem comigo.

Tirando os pilotos das três principais equipes (Red Bull, Mercedes e Ferrari),
repare a classificação do sétimo ao décimo lugar.

Com destaques.

Na ordem.

2016 - Sergio Perez, Valtteri Bottas (ainda na Williams), Hulkenberg
            e Fernando Alonso.

2017 - Sergio Perez, Esteban Ocon, Carlos Sainz Jr. e Hulkenberg.

2018 - Hulkenberg, Sergio Perez, Kevin Magnussen e Carlos Sainz Jr.

Convido você a retornar para a foto que se encontra no topo do post.

Viu esses caras que iniciam todas as provas no miolo?

Escapar ileso na primeira curva em cada GP já seria um feito, não?

Perceba que são sobreviventes.

Assista a qualquer vídeo onboard de largada de um piloto na miuca
do grid.

Tá doido!

Não tem moleza.

A vida de Hulkenberg na Fórmula 1 foi essa.

"Ah, mas outros chegaram entre os três primeiros."

Sim.

Eventos pontuais.

Exceções.

Quebraram 200 lá na frente e o cara chegou.

Porém o normal é sexto, sétimo...

Se tudo funcionar 100%.

Quero dizer que Hulkenberg nunca teve uma chance real.

E o tempo passou.

É isso.

Peço clemência.

Outro nome que chama atenção nos resultados é o de Sergio Perez.

O mexicano é constante.

E também não teve oportunidade numa grande equipe.

A McLaren?

Carro apenas mediano.

Perez tinha um bólido melhor na Sauber no ano anterior a sua mudança.

O tempo está correndo contra o piloto da Racing Point.

A história se repete.

Enfim.

Se o piloto não estiver dentro das três maiores equipes, estará no meio.

Onde chegar em sétimo é vitória.

Pulando para a elite, a coisa muda de figura.

A meta é sair na primeira posição.

Ou nunca será campeão.

Veja os números de poles de Sebastian Vettel em comparação com
Mark Webber.

Nico Rosberg só alcançou o topo quando disputou a primeira fila
a tapa com Lewis Hamilton.

O que também explica parte do fracasso de Fernando na Ferrari.

Alonso nunca foi um poleman.

O espanhol se meteu em muitas enrascadas e acidentes por largar
um pouco mais atrás.

E deixou pontos preciosos pelo caminho.

Mesmo defeito que noto em Max Verstappen.

Por outro lado, Leclerc nasceu para colecionar poles.

Vai ser monstro.

Escapar do meio, largar na frente fugindo da confusão e sair ileso na
primeira curva não é tudo.

Mas sem isso ninguém chega a qualquer lugar.

Pior.

Ficará esquecido pelo caminho.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Clipping


















































As duas McLarens.

Melhorando.

Aos poucos.

Honda

Más notícias.

A terceira versão da unidade de força da Honda não será vista no Canadá.

O conceito original tinha a ideia de apresentar um motor mais leve e com alta
eficiência térmica.

Os japoneses conseguiram entregar uma unidade que não pesa tanto e ajuda
na construção aerodinâmica do carro.

Porém a coisa ainda padece na hora de mostrar potência.

Os problemas de vibração foram praticamente resolvidos com alterações tanto
no hardware quanto nos softwares dos carros.

Cada um vem fazendo sua parte.

A British Petroleum (Castrol) já fez duas alterações na mistura do combustível.

Uma na primeira etapa do campeonato e outra quando a Fórmula 1 retornou
para a Europa.

A segunda versão da unidade de força foi incorporada de forma plena na
corrida de Barcelona.

Um novo software melhorado para o mapeamento do motor e outras modificações
que trouxeram finalmente um ganho de potência para Stoffel Vandoorne e Fernando
Alonso.

Na terceira versão se espera que desapareça de vez os problemas que trazem
vibração.

Fornecedores também deverão ser trocados.

Exemplo.

Sai a Magneti Marelli e entra a Bosch nos injetores.

Espera-se que na nova versão haja um aumento na eficiência térmica e assim,
consequentemente, uma redução no consumo.

A McLaren aponta a causa no atraso no desenvolvimento: a cultura da Honda
de não aceitar ajuda externa.

Só que até isso vem mudando.

A Ricardo (empresa britânica que já trabalha com a McLaren) foi quem deu
a soluções de software para a Honda que trouxeram um melhor desempenho
para Vandoorne em Mônaco.

A compra das unidades de recuperação de energia da Mercedes parece ter
sido descartada.

Além da resistência dos japoneses, a Force India foi contrária a ideia da marca
alemã ajudar uma rival direta que pode entrar no bolo do meio da tabela.

Entretanto Mario Illien já está trabalhando para que o MGU-K e o MGU-H
tenham pelo menos mais durabilidade.

Tenso.

Pra você entender, o MGU-H (que recupera a energia térmica) original da
Honda não aguenta duas provas seguidas.

Existem conversas com a austríaca AVL também, devido sua experiência nos
testes com motores.

Para não passar em branco, Masashi Yamamoto, diretor da divisão de Motorsport
da Honda, esclareceu que somente a McLaren continuará desenvolvendo a parte
de motorização com a Honda.

Aquela construção conjunta chassi-unidade de força.

Falando de 2018.

A Sauber ficará mesmo como uma equipe cliente.

Inclusive a escuderia suíça receberá as atualizações com atraso (que beleza!).

Yamamoto ainda confirma que dobrará o número de empregados na sede de
Milton Keynes da Honda para a próxima temporada.

Kubica & F1

Robert Kubica irá testar em Valência com um Fórmula 1.

O polonês não entra num bólido da categoria máxima do automobilismo desde
o seu acidente.

Ele rodará com um Renault de 2012 (antiga Lotus).

O russo Sergey Sirotkin também estará presente.

Segredo do Sucesso

Interessante.

Outro dia destaquei o empenho de Vettel para entender os pneus que estão
sendo usados em 2017.

Nos testes (de 2016) dos compostos que a Pirelli vem utilizando nesta temporada
foi permitido que as equipes alterassem seus carros para ter uma noção do
downforce produzido.

Estamos falando de aumento de asas dianteiras e traseiras para se entender
o efeito sobre as novas regras.

Acredite.

Enquanto Mercedes e Red Bull fizeram um trabalho incompreensível adotando
elementos que nem seriam permitidos em 2017, a Ferrari fez uma obra perfeita.

E tudo nas medidas exatas do novo regulamento.

Claro que as concorrentes também retiraram frutos dos experimentos, mas a
Scuderia Italiana de forma clara saiu na frente.

Sem contar o desinteresse de suas estrelas principais.

Enquanto pilotos reservas passeavam, a Ferrari tratou de rodar com Vettel
e Raikkonen.

Chega a ser engraçado lembrar o que Lewis Hamilton disse no teste de
Abu-Dhabi.

"Estou tão feliz por não ter feito esse teste (com o pneu protótipo), porque
o carro é muito diferente.

Eu fiz algumas voltas no teste de Abu Dhabi no carro de 2015 e era muito
diferente do atual.

Teria sido um desperdício do meu tempo, estou feliz por não ter feito isso.

Não faz diferença."

Hoje a Mercedes W08 é uma diva cheia de vontades, difícil de ser tratada e por
vezes imprevisível.

Dando muito mais trabalho para a Casa de Brackley.

Ao todo, Hamilton rodou 50 km nos testes.

Vettel?

2.228 km.

Calendário

Programação de testes da Pirelli 2017:

18-19 Abril: Ferrari no Barein

16 e 17 de Maio: Renault e Toro Rosso em Barcelona

31 de Maio 01 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard (pneu de chuva)

02 de junho: Ferrari em Fiorano (pneu de chuva)

29 e 30 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard

18 e 19 Julho: Williams e Haas em Silverstone

19 e 20 de Julho: McLaren Honda em Magny-Cours

1 e 2 de Agosto: Mercedes em Hungaroring

3 e 4 de Agosto: Ferrari em Barcelona

7 e 8 de Setembro: Mercedes em Paul Ricard

31 de outubro e 1 Novembro: Sauber e Force India no México

14 e 15 de Novembro: McLaren-Honda em Interlagos

Programa

Falando nisso, Antonio Giovinazzi participará de sete sessões de treinos livres
com a Haas no restante desta temporada.

Inglaterra, Hungria, Itália, Malásia, México, Brasil e Abu Dhabi foram os locais
escolhidos.

Somente Kevin Magnussen cederá seu carro seis vezes para o terceiro piloto
da Ferrari.

Calma que o dinamarquês tem contrato até o final de 2018.

Perguntas

Ao final da temporada, quem estará mais valorizado?

Sergio Perez ou Esteban Ocon?

USA

Houve muita festa sobre a participação de Fernando Alonso nas 500 Milhas
de Indianápolis.

Porém um dado não foi muito notado.

A audiência americana caiu quase 10% em relação a edição do evento do
ano passado.

Por Fim

Metade do ano.

Metade.






















terça-feira, 30 de maio de 2017

Clipping





























Estou gostando.

Felipe Massa vem fazendo um campeonato mais do que digno
nesta temporada.

Preciso dizer que o carro da Williams é bem limitado.

Padece nas curvas.

Mas o piloto brasileiro tem aproveitado cada oportunidade.

Apesar de ter tido problemas com seus freios em Mônaco, usou
sua experiência para arrancar pontos da adversidade.

Teve paciência para esperar.

E Monte Carlo recompensa os longânimos.

Não sei ao certo.

Mas fico com a impressão que seu trabalho não está passando
despercebido.

Ferradura

Massa notou em Mônaco que o bólido da Ferrari rodou colado
na pista.

De forma impressionante.

A forma como a máquina da Scuderia Italiana vem tratando os
pneus é o segredo.

Observadores atentos colocam parte do mérito em Sebastian Vettel.

Enquanto muitos pilotos (e até mesmo equipes) menosprezaram os
testes da Pirelli, Seb fez questão de estar sempre presente.

No final do ano passado, Stefan Johansson já alertava sobre a falta
de interesse de outros pilotos sobre o entendimento dos novos
compostos.

Uma oportunidade desperdiçada.

Ainda mais que cada palavra dos pilotos que participaram dos
experimentos foi colhida pela Pirelli.

Lembrando que estamos falando de uma categoria em que cada
detalhe faz toda a diferença.

Veja as palavras de Marco Tronchetti Provera (Pirelli).

"Vettel sempre vinha com humildade, pronto para testar quando
os outros não estavam disponíveis.

E os resultados que estamos vendo na Ferrari são fruto do muito
trabalho apaixonado de uma equipe totalmente focada em vencer."

Outra coisa que qualquer piloto poderia ter feito é ter buscado mais
conhecimento dentro da fábrica da Pirelli.

Entretanto apenas um deles fez várias visitas a casa que constrói os
pneus da Fórmula 1.

Consegue imaginar quem foi?

Estratégia

Muitos defendem a ideia de que a Ferrari favoreceu Vettel em Mônaco.

Inclusive Lewis Hamilton.

Toto Wolff duvida.

Até porque ninguém sabia como os compostos supermacios iriam
se comportar naquelas condições.

O que eu acho?

Se existiu realmente um plano elaborado pelos italianos foi o pior
do mundo.

Pois obrigar o seu maior candidato ao título forçar o carro ao máximo
(com pneus castigados após 40 voltas) numa pista que se passa a meio
centímetro do guard rail não é uma coisa muito inteligente, certo?

Rumo

A Mercedes quer acertar o novo contrato de Lewis Hamilton o mais
rápido possível.

Assim o compromisso que terminaria em 2018 deverá ser estendido.

Depois do caso Rosberg, os alemães não querem mais surpresas no
seu planejamento.

Perez Amarelo

Após parte da equipe estar dividida quanto a opção de lutar por
Fernando Alonso, a Renault passou a trabalhar para contar com
Sergio Perez.

Além de ser um time de fábrica, a Renault pode pagar um salário
bem mais alto do que a Force India.

E está usando tais atrativos para seduzir o mexicano e seus
patrocinadores a trocarem de lado.

Nico Hulkenberg segue seguro.

Kimi quer Mais

Interessante ver o adversário tentar plantar discórdia.

Nas próximas etapas veremos a postura de Raikkonen.

O objetivo é continuar onde está.

De qualquer maneira, o empresário Steve Robertson vem sondando
outras opções nos últimos meses.

E já foi visto conversando até atrás das linhas inimigas.

Porém Valtteri Bottas me parece muito seguro em sua posição.


















segunda-feira, 29 de maio de 2017

Mônaco - 2017

























Os pilotos da Fórmula 1 são espetaculares.

Passar em altíssima velocidade tirando tinta das quinas de Mônaco deixa
qualquer um boquiaberto.

O final de semana?

Foi um passeio da Ferrari nas ruas do principado.

Primeira fila após a classificação e domínio total num dos circuitos mais
traiçoeiros do planeta.

Kimi Raikkonen foi perfeito no sábado.

Já no domingo, Sebastian Vettel fez o que se espera de um primeiro piloto
da Scuderia Italiana.

Sem erros.

Seu novo contrato com a Ferrari já está pronto.

Mais três temporadas de casamento.

Com algo em torno de 35 milhões de euros anuais de salário.

Fora os bônus.

Tudo sendo acordado, a renovação será anunciada no Templo de Monza.

Voltando ao asfalto.

Valtteri Bottas ficou rendido na pista de rua ao ter que lidar com as duas
Red Bulls.

Com estratégias diferentes, o time do energético envolveu a Mercedes e
colocou Daniel Ricciardo no pódio.

Claro.

Max Verstappen queria ter sido o escolhido.

Porém havia dívidas passadas (por erros) a serem pagas ao australiano.

Lewis Hamilton (de mãos atadas) fez o que podia para diminuir os danos.

Com os infortúnios de outros pilotos conseguiu um sétimo lugar.

Na briga pelo título, Vettel e Lewis precisam chegar em segundo sempre
que o outro vencer.

(não se pode ganhar todas)

Não deixar o adversário desgarrar pode ser o segredo do título.

O resto?

Eu disse que a Williams era um carro desequilibrado desde os testes em
Barcelona no início do ano.

No comparativo com os melhores, o bólido de Felipe Massa parecia que
ia desmontar nos esses de tanto que sacudia.

O brasileiro ainda levou os pontos da nona posição para Grove.

Sergio Perez estava ensandecido.

Muito impaciente.

Não é característica dos grandes.

(apesar do mexicano já estar com uma proposta de equipe de fábrica no bolso)

Muito legal ver a Haas pontuando com ambos os carros.

Carlos Sainz Jr. brilhou.

Vandoorne podia ter ganho uma moral com a McLaren.

Pontos preciosos perdidos.

(para a carreira)

Button?

Passo.

Na guerra do campeonato, a Ferrari mostra ter fôlego para evoluir.

Binotto afirma que Gina tinha o necessário para ser campeã na Austrália
e após seis etapas continua tendo.

Vettel diz que não quer disputar com as Flechas de Prata.

Quer estar na frente.

Maurizio Arrivabene não tem tempo de comemorar.

Os dados fornecidos pelo carro já estão sendo analisados e a cabeça
de todos está no Canadá.

Na terça-feira, Adami e Vettel estarão trabalhando no simulador.

É daí que saem os frutos.

Ninguém pode fraquejar.

Pois do outro lado está a poderosa Mercedes.

E um Lewis Hamilton sedento pelo topo do pódio.

Por fim.

Os números.
















segunda-feira, 24 de abril de 2017

Clipping

























Avaliando o novo território.

Já até fez seu assento na fábrica da Andretti.

Indy

O brasileiro Gil de Ferran (embaixador da Honda) vai auxiliar Fernando Alonso
em sua aventura na Indy.

Está sendo tratado como um mentor pelo espanhol.

Ainda não sei onde vai dar a participação do piloto da McLaren nas 500 milhas.

É certo que a categoria americana receberá um retorno midiático fabuloso.

(assim como aconteceu com Le Mans - Hulkenberg)

Fico me perguntando se surgiria uma parceria entre a Indy e a F1 num futuro
próximo.

(coisa que não deu certo entre Ecclestone e a família France, dona da NASCAR)

Sei que nada está sendo de graça.

Ferdi e sua equipe estão recebendo 5 milhões de dólares (pagos pelos japoneses).

Pode ser somente uma estratégia para seduzir Alonso a continuar com o time
por mais tempo.

A proposta da Renault é séria.

Luis Garcia Abad (empresário de Fernando) teve uma reunião a portas fechadas
com Cyril Abiteboul (Renault) no Bahrein.

Os franceses não prometeram milagres, mas estão convictos que brigarão pelo
título em 2019.

Abiteboul acredita que, com o tempo, haverá mais paridade entre as escuderias
na briga pelo campeonato.

E que os pilotos farão a verdadeira diferença.

Entretanto é necessário alguém (talentoso) que espere o período de desenvolvimento.

Por outro lado a Honda busca sanar seus problemas.

Nos testes do Bahrein foi notada a presença de engenheiros de fora da equipe.

Que nem uniformes usavam.

A FIA já havia dito que se após três etapas houvesse uma diferença grande demais
entre as fabricantes o Grupo de Estratégia deveria fazer uma intervenção.

O procedimento já pode ter sido iniciado.

O foco seria na confiabilidade.

Para que os carros da McLaren ao menos possam terminar as corridas.

No caso, existe a ideia da Mercedes ceder (em troca de dinheiro) tecnologia na
parte eletrônica aos técnicos da Honda.

Lembrando que em Sakhir, Alonso não abandonou por falha em sua unidade
de força.

Foi uma pane seca.

Decisões

Falando nisso, o Grupo de Estratégia se reúne nesta semana.

Na mesa estarão sendo discutidas questões sobre a T-Wing, as barbatana dos
carros e as unidades de força (se serão três ou quatro para 2018).

Sauber e Honda

Fique atento.

Em meados de maio termina o prazo para as escuderias da Fórmula 1 se
comprometeram com um fornecedor de motores para 2018.

Um anúncio logo será feito, já disse.

Gosta de Sol

A Williams se entende bem com os pneus da Pirelli.

Não demoram a aquecer (Red Bull) e nem sofrem superaquecimento (Mercedes).

Porém em pistas frias e úmidas o bólido de Grove simplesmente não anda.

Estão ainda tentando entender a razão disso acontecer.

Uma dificuldade antiga.

Detalhes

Na classificação no Bahrein que deu a pole para Valtteri Bottas, Hamilton cometeu
um pequeno erro.

Acionou o seu DRS antes da linha e por isso o mesmo não funcionou.

Foi mais um deslize num final de semana que teve Vettel como vencedor.

Preocupante.

Pois a Mercedes já entendeu que precisa ser perfeita para derrotar Seb e Gina.

Plano

A Ferrari começou a realizar os primeiros testes de partes que seriam utilizadas
no SF70H nos treinos livres em Austin (outubro) no ano passado.

Salários

Até mesmo nos vencimentos existe equilíbrio entre Vettel e Hamilton em 2017.

Valores iguais.

Lisa?

Adrian Newey parece ter se rendido.

Deve vir por aí uma Red Bull toda espetada na Espanha.

Mendonza

Ele perdeu para Button na McLaren (2013) e para Hulkenberg
já na Force India (2014)

Deu o troco e derrotou o mesmo Hulkenberg nos dois anos seguintes.

Mas foi seu companheiro que se mudou para um time de fábrica.

Tem muita gente elogiando o Mexicano.

Uma opinião.

Não sei se Sergio Perez achará espaço na categoria para tentativas mais
promissoras.

Meu pensamento.

Por Fim

A Williams chegando com sua mudança em Sochi.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Clipping



































Richie Ginther sob o olhar da mecânica da Honda.

1966.

Honda que não quer fazer feio em casa.

Unidade de Força...

A Sauber (em sua nova etapa de vida) decidiu utilizar motores Ferrari versão
2016 na próxima temporada.

Faz sentido?

Faz, pois facilita o trabalho.

As dimensões e todo resto da unidade italiana já são familiares.

Com este conhecimento fica mais rápido arrumar soluções na hora de construir
um Fórmula 1.

E Pilotos

Falando no time suíço.

Marcus Ericsson espera permanecer na Sauber.

Massa Espeta

"O problema de Hamilton me fez lembrar o que eu tive na Hungria em 2008.

Mas os problemas mecânicos fazem parte do esporte.

Isso é fácil de aceitar comparado ao que sofri em Cingapura (2008)."

Mistura

Para evitar novas surpresas, a Mercedes usará um combustível mais conservador
em Suzuka.

Iguais

A disponibilidade de motores para Nico Rosberg e Lewis Hamilton até o final
da temporada é a mesma.

Dramalhão Mexicano

Sergio Perez permanece na Force India e sonha com a Ferrari.

Quero Ser Grande

Carlos Sainz Jr. deu seu recado para a Red Bull.

Ou estará no time principal em 2018 ou vai caçar outra turma.

Kvyat deve permanecer também.

Por fim

Durante os treinos de Cingapura Kimi Raikkonen reclamou que havia algum
problema com seu bólido.

A falha foi detectada quando a Ferrari do finlandês chegou ao box.

Um mecânico deixou cair uma lanterna dentro do seu carro.

O objeto ficou bloqueando o pedal do acelerador.

Lembrei de outra história.

Kyalami, 1975.

Depois de largar na pole-position, um piloto brasileiro não conseguiu
o mesmo desempenho dos treinos com sua Brabham.

Tudo por causa de um chaveiro.

O troço havia caído dentro do cockpit e impediu que o acelerador
chegasse até o seu limite durante toda a prova...

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Clipping



























Campeonato

Rosberg começou de forma avassaladora.

Lewis virou o jogo.

Ambos tiveram bons e maus momentos.

Agora Nico retoma a liderança após três vitórias seguidas.

A Mercedes parece contar com os dois melhores pilotos do grid na atualidade.

Talvez.

Novela Mexicana

Sergio Perez havia convocado uma coletiva de imprensa para Cingapura.

Nos moldes da "Williams despedida de Massa".

Claro, para fazer um grande anúncio.

Informar sua ida para a Renault Sports.

(que não é mãe dele)

Mas apesar dos esforços de Carlos Slim (que não é pai de Checo), a Force India
insiste em dificultar a saída do piloto.

O bilionário não quer pagar a multa contratual.

Afinal ninguém ficou rico gastando dinheiro.

Segue a novela.

Sempre com nome compostos.

Oferta

A Ferrari já vinha tratando com Paddy Lowe (Mercedes).

Foram meses de negociação.

Entretanto ele deve ficar onde está.

Recursos

Rio Haryanto já começou a negociar seu retorno.

Tempestade

Muitos estão esperando uma Red Bull líder na próxima temporada.

Se acontecer, penso que teremos muitos atritos entre os pilotos.

A razão é que um é superestimado e o outro subestimado.

Ricciardo é um guerreiro.

Daqueles que lutam até o fim.


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Clipping























Existe muitos movimentos especulativos no ar.

Carlos Slim ainda tenta encaixar Sergio Perez na Renault.

O piloto mexicano está sob contrato e a multa exigida pela Force India no caso
de uma mudança é bem alta.

Se houvesse o deslocamento de Perez, Pascal Wehrlein contaria com o apoio da
Mercedes para a vaga no time de Vijay Mallya.

Pascal indo, vaga na Manor.

Esteban Gutierrez (no caso do plano Perez dar errado) espera ter uma oportunidade
na Renault.

Aí o mercado olharia para Haas.

Pois ninguém saberia dizer quem seria o companheiro de Romain Grosjean.

Carlos Sainz Jr. também parece sonhar com a vaga na casa francesa.

Já que a estrela Max Versttapen é tratada como o futuro da Red Bull.

(apesar de Daniel Ricciardo mostrar cada vez mais que não é Mark Webber)

A Williams se trancou na dupla Valtteri Bottas e Lance Stroll.

E a foto do post?

Apesar de todos os esforços, houve a recusa de Sebastian Vettel em estender
seu contrato com a Ferrari por mais três anos.

Isto é um sinal.

O multi campeão estará no mercado a partir do ano que vem buscando um vaga
nas melhores escuderias para 2018.

Entendo.

É a fome.

De vitórias.

E o indivíduo, que se encontra nessa situação, não consegue pensar em mais
nada.

Tem um desejo somente.

Saciar a vontade que o está consumindo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Clipping
















































A Fórmula 1 vai para as mãos dos americanos.

A CVC Capital de Donald Mackenzie passará o controle para a Liberty Global
de John Malone.

E Bernie Ecclestone?

Acho que continuará.

Penso que a mão dele esteve conduzindo essa mudança desde o princípio.

De qualquer maneira, Ecclestone possui 5,2% dos direitos da categoria máxima
do automobilismo.

Além disso, a Bambino Holding (empresa de sua ex-mulher e filhas) detém 8,2%.

Sergio Perez.

O mexicano declarou outro dia a respeito de seu futuro:

"Parece que o que vai acontecer é o que eu sempre quis, por isso estou muito feliz
por isso."

Então é o que ele sempre quis.

Olhando o cenário qualquer um diria que ele vai desembarcar num time de fábrica.

Pela lógica, a Renault.

Aí o Eddie Jordan joga que Perez deverá ficar na Force India.

É isso que ele sempre desejou??

Ron Dennis arrumou uma maneira de retirar Button e ainda impedir que ele fosse
para a Williams.

Stoffel Vandoorne assume a titularidade em 2017 e Jenson fica com a parte do
desenvolvimento do carro.

Reserva.

Um plano B para o caso de Fernando Alonso abandonar o barco.

Realmente Ferdi me parece doente com a performance da McLaren.

A Ferrari continuará seus testes com a Pirelli em Barcelona.

Vettel e Raikkonen estarão presentes.

Pela Mercedes quem vai guiar é Pascal Wehrlein em Paul Ricard, circuito que
pertence a Bernie Ecclestone.

Interessante.

Marcus Ericsson, Kevin Magnussen e Felipe Nasr (nesta ordem) são os pilotos
que mais ganharam posições nesta temporada.

Romain Grosjean espera pela confirmação de quem será seu companheiro na
Haas na próxima temporada.

Três linhas.

Toto Wolff quer ajudar a Manor.

Ao mesmo tempo quer determinar a escalação da time.

Stephen Fitzpatrick poderia vender sua escuderia para o dono da equipe Mercedes.

É isso.

Olhando toda a movimentação até aqui, pode ser que a coisa não
fique ruim para Felipe Nasr.

Não estou mais sozinho, grandes jornalistas já citam Lance Stroll.

Por fim.

Ninguém pode errar.













quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Chegadas & Partidas


























Claro.

A manchete é a aposentadoria de Felipe Massa.

Indy, Stock car...

Não o vejo em nenhuma dessas coisas.

Talvez num Endurance, de vez em quando, com amigos.

O brasileiro deixa a categoria máxima do automobilismo com uma mágoa.

A de não ter sido campeão (segundo suas palavras) por causa do Crashgate 
de Cingapura no qual Nelsinho Piquet esteve mais do que envolvido.

Coisa que Massa não aceita.

Felipe sai da Fórmula 1 porque não possui mais recursos disponíveis para
conseguir um bom cockpit.

E, sobre recursos, não estou falando apenas de dinheiro.

Havia opções menores (como a Sauber) que não tiveram peso frente a
aposentadoria.

Cada um deve saber o que melhor para si.

Vida que segue.

No elegante formato da despedida, fiquei com a impressão que a Williams
prepara o caminho para a chegada de Jenson Button.

Para que não haja a impressão que um estava tomando o lugar do outro.

Sergio Perez está alegre.

E a Renault é o motivo.

O que Vettel faz ali em cima?

Seb afirmou que a Ferrari não será sua última equipe.

O pródigo não quer mais gastar seu tempo.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Clipping



























Imagem do passado.

Logo voltaremos ao assunto.

Faça sua parte.

Este é um bom conselho.

Alguns podem dizer que Lewis Hamilton teve sorte com os acidentes na Bélgica.

Safety-car e tal.

Mas a verdade é que o piloto inglês cumpriu seu papel.

Fez a parte dele e por isso alcançou uma bela colocação no final.

A Fórmula 1 é isso.

As escuderias precisam fazer a sua parte.

Um bom projeto, material humano qualificado, estratégia, política, dinheiro e
evolução constante.

Já os pilotos precisam dar o seu melhor dentro do cockpit.

Lembro de 2010.

Fernando Alonso ficou preso atrás de Petrov.

Vettel foi campeão contra as probabilidades.

Bernie Ecclestone havia falado algo ao jovem alemão antes da largada.

E quando soube do resultado, já voando em seu jato (ele nunca fica para ver
o fim das corridas) revelou suas palavras.

"Eu disse para ele não cometer erros."

Hamilton faz sua parte.

Rosberg também cumpriu sua ordem.

Quem fizer o melhor, será campeão.

Seguindo com seu programa, Alfonso Celis Jr. comandará uma Force India
no primeiro treino livre de Monza.

Voltando ao assunto inicial.

Sergio Perez caminha para a Renault.

Sobre a mesa está um contrato até 2019 para o piloto mexicano.

A permanência Valtteri Bottas na Williams é dada como certa por mais dois
anos.

Porém a turma de Grove vai precisar aumentar os vencimentos do finlandês.

(existe uma minuta da Renault com um salário maior)

Esteban Ocon ainda não sabe quais as cores vai defender no ano que vem.

A atual amarela (que pode se tornar azul) ou laranja/verde/branca de Vijay.

Vandoorne na McLaren já ultrapassa a lógica.

Jenson Button pode ir para a Williams.

Mas a segunda vaga parece depender da decisão de Lance Stroll.

Pular para a categoria máxima do automobilismo de uma vez ou continuar
devagar passando pela GP2 com muitos treinos livres de sexta-feira na F1
em 2017 (para se preparar melhor para 2018).

Kvyat tenta um lugar na Sauber.

A visita de Nasr fez a Temer rendeu a continuidade do apoio do Banco do
Brasil.

Com menos aporte financeiro.

Nasr aposta tudo em uma ida para a Haas.

Por fim.

Felipe Massa?

Trocou olhares e sorrisos com a Sauber.

Estão ficando.

Pode ser que daí renasça um velho amor.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Over Again



























Imagem dos responsáveis por conduzir a McLaren em 2013.

Hum.

Boatos de passagens recentes por Grove.

A mesma dupla poderia se repetir na Williams em 2017.

Enquanto isso, de forma discreta, a McLaren em sua loja colocou o nome e o
número de Stoffel Vandoorne nos primeiros produtos.

Ah sim.

E a linha de 2016 já está em liquidação...


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Clipping

























Imagem da atual família Red Bull.

Com o patriarca Helmut Marko ao centro.

Marko nos conta que o projetista da Toro Rosso, James Key, possui contrato
com o time de Faenza até o final de 2018.

Também dá indícios de querer contar com Danill Kvyat no ano que vem.

Claro que pode ser apenas uma força para o piloto desprezado.

Outra coisa que precisamos lembrar é que um piloto Red Bull é sempre um piloto
Red Bull.

(desde que a marca queira)

Vide Mark Webber que continua ligado aos energéticos competindo na Porsche.

Há apenas uma exceção.

Sebastian Vettel.

O filho pródigo.

Não sei se você conhece a história.

Mas ao retornar, o filho foi recebido pelo pai de braços abertos e foi lhe dado um
novo anel.

Um registro que se faz necessário.

Sergio Perez parece lutar por um lugar na Renault.

Agradece sempre que pode a Vijay Mallya e a Force India por terem salvado sua
carreira após a desastrosa passagem pela McLaren.

Mas ao mesmo tempo se diz preparado para liderar e consciente que para ser
campeão precisa ir para uma escuderia de fábrica.

Falando nisso, houve mais uma confirmação do interesse da McLaren sobre Max
Verstappen.

Fica assim.

Agora, a troca.

Gwen Lagrue conseguiu encaixar seu piloto na Manor.

Com a mão da Mercedes.

Esteban Ocon será provado ao lado de Pascal Wehrlein.

(curiosidade: o francês será o mais alto do grid com 1,86 m)

Wehlein que já mostrou talento, porém deixou a desejar em certos momentos.

Principalmente nos sábados.

Rio Haryanto fica como piloto reserva.

O indonésio não fez nada de errado.

Apenas não tem o dinheiro.

Vale destacar que a vaga foi oferecida primeiro para Alexander Rossi.

Que recusou.

O americano, sem afobação, diz ter opções tanto na Indy como na Fórmula 1
para 2017.

Jordan King foi descartado por conta do critério econômico.

Como possui mais de 300 km de testes a bordo de um F1, a superlicença
poderia ter sido requisitada pelo time perante a FIA.

Neste quesito, Ocon (com dois títulos na bagagem - GP3 e F3 Europe) chega
com 70 pontos.

Tendo assim 30 a mais que os necessários 40.

Fiquem de olho em Nobuharu Matsushita.

Se conseguir a terceira posição na GP2 neste ou no próximo ano, o japonês
protegido da Honda alcançará a pontuação de superlicença.

Mudou tudo na Sauber.

Tanto que a Casa de Hinwil está até contratando engenheiros e técnicos
para a próxima temporada

Quem veio para as olimpíadas no Rio de Janeiro?

Luca Cordero di Montezemolo.

Para defender a candidatura de Roma (2024).

E Valtteri Bottas.

Pra passear.

Pastor Maldonado poderá dirigir para a Manor no Endurance na etapa mexicana.

Por fim.

Steve Robertson abriu tratativas com a Haas.

Defendendo Felipe Nasr.

Uma opção.

Difícil.

Pois Romain Grosjean parece sólido dentro da escuderia americana e Esteban
Gutierrez afirma que estará na categoria em 2017.

Quem sabe acontece...

Ficar no radar da Ferrari (via Haas) não seria nada mau.


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Clipping


























Quebra-cabeça.

É isto que me vem a mente quando analiso o mercado de pilotos para 2017.

Peças soltas que precisam ser decifradas para formar um cenário.

Entretanto são muitas peças.

E elas se encaixam de maneiras diferentes.

Sendo assim, algumas acabarão sobrando.

Uma das peças se chama Jenson Button.

A Williams está de portas abertas esperando o piloto inglês.

"Ele é um grande talento.

Precisamos de um piloto como ele."

Palavras de Claire Williams.

Rasgando.

Porém a equipe de Grove quer uma decisão rápida do piloto.

Não quer esperar que ele seja descartado da McLaren.

Ao mesmo tempo, Ron Dennis não demonstra pressa.

Como você já leu por aqui, o chefe da McLaren não aprecia a ida de seu
piloto para outra equipe britânica.

Na outra ponta, Valtteri Bottas pressiona com uma proposta da Renault
sobre sua mesa.

Assim entendemos que a posição da Williams é delicada.

Basta imaginar que Button renove com a McLaren e Bottas se mude para
Viry-Chatillon.

Literalmente dois pássaros voando.

Para não ficar vendida, a Williams cita o nome do mexicano Sergio Perez
como opção.

Mas me parece que não é o desfecho sonhado por Grove.

Acho que há o desejo de um piloto experiente (Button) ou que esteja familiarizado
com o time (Bottas) ao lado de Lance Stroll (em 2017 ou 2018?).

Por sua vez, a Renault também tem seus planos.

Frederic Vasseur (o chefe) admite que um dos pilotos de 2017 poderá ser um
pagante.

Os tempos são bicudos.

Aí entra o leilão.

E quem deu o primeiro lance foi Kevin Magnussen.

Para manter seu lugar no time ele mostrou que pode trazer um cheque de sete
milhões de euros prometido por seus patrocinadores.

E o nome de Sergio Perez entra na lista dos franceses também.

Quer embaralhar?

Vasseur é parceiro de Nicolas Todt.

O filho de Jean Todt que possui ligações com Felipe Massa e Charles Leclerc.

Além de Giuliano Raucci (brasileiro que vem fazendo bonito na F4).

Mas isso é esperança para um futuro mais distante.

Eje Elgh, assessor de Marcus Ericsson, declarou que existem três vagas em três
equipes diferentes na Fórmula 1.

Sendo que em qualquer uma delas seu piloto poderia entrar.

Blefe?

Pode ser.

Pois a estratégia de valorização sempre existiu.

Aí alguém pode perguntar.

E Pierre Gasly, Daniil Kvyat, Jordan King, Rio Haryanto, Alexander Rossi,
Esteban Ocon, Felipe Nasr, Stoffel Vandoorne, Jolyon Palmer?

É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Mas o legal é que o mercado está em movimento.

Mudando de assunto.

A Force India trouxe a proposta de divisão da Fórmula 1.

Nos moldes do Endurance (tipo LMP1 e LMP2).

Pois é fato que as fabricantes possuem uma vantagem gigantesca sobre suas
clientes.

Até no orçamento.

Existem times que gastam sete vezes mais dinheiro que outros para desenvolver
um bólido.

Desenvolvimento contínuo.

A Mercedes, por exemplo, apresentas novas peças aerodinâmicas a cada novo
GP.

Alguém acredita que a Haas consegue acompanhar?

Na reunião em que estavam todas as clientes, Toro Rosso e Williams votaram
contra e assim a proposta dos indianos foi enterrada.

Lembro que levantamos a questão não faz muito tempo.

Clique aqui para lembrar

Por fim.

Nos testes em Fiorano, Sebastian Vettel e Esteban Gutierrez rodaram 285 voltas
ao todo com os novos pneus da Pirelli.

Agora é a vez de Sebastien Buemi (campeão da FE) assumir a Red Bull em Mugello
para também experimentar os novos compostos.

Interessante que apenas Ferrari, Red Bull e Mercedes (seis dias cada) farão os testes
antes de Abu Dhabi, quando todos as escuderias irão rodar juntas num teste final.

A McLaren abriu mão de participar dessa fase.

Acredite.

Para reduzir custos.





















sexta-feira, 8 de julho de 2016

Kimi Sabe























Bom dia petrolheads!

Kimi Raikkonen renova por mais um ano com a Ferrari.

(menos dinheiro, principalmente nos bônus por pontuação)

Travou o mercado.

Perez deve permanecer na Force India complicando assim o movimento de
Pascal Werhlein para o lugar do piloto mexicano.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Clipping


























Os pedais.

Há uma certa empolgação na Holanda por conta de Max Verstappen.

Quando isso acontece (surgimento de uma estrela) a imprensa local (normalmente)
fica faminta por notícias.

Então.

Dito isso, há uma história circulando sobre o Circuito de Assen abrigar a Fórmula 1
no futuro.

A pista recebeu investimentos nos últimos anos e conta com boa estrutura no seu
entorno.

Saiba que a vocação do lugar é o motociclismo.

Mas é preciso lembrar que o autódromo já recebeu provas da falecida Superleague,
da Fórmula Renault e a da Fórmula 3 alemã.

É necessário dinheiro para executar as adaptações necessárias para se receber um GP.

Com as novas regras de 2017, a Red Bull tende a dar um salto de competitividade
já que foi ela a maior defensora das mudanças.

E, claro, um título de Verstappen facilitaria muito a obtenção de recursos para a
empreitada.

Vamos acompanhar.

Bernie Ecclestone apresentou a ideia de uma divisão mais justa na premiação entre
as equipes.

A proposta é diminuir as diferenças e equilibrar o jogo.

Como ficaria?

A Ferrari hoje recebe algo em torno de 110 milhões de dólares pelo atual Acordo
de Concorde.

Esse valor cairia para cerca de 95 milhões de dólares.

A diferença real se daria na vida das menores escuderias do grid.

Seguindo o pensamento de Bernie, a Manor, por exemplo, iria colocar as mãos
em um valor aproximado de 75 milhões de dólares por ano.

O que garantiria o orçamento do time para uma temporada inteira.

Ouviu boatos sobre Sergio Perez e a Ferrari?

Na imprensa espanhola alguns chegaram a cravar que o piloto mexicano estará
no lugar de Kimi Raikkonen em 2017.

Qual a história?

Perez fez uma proposta real para a Scuderia Italiana.

Pagar pelo cockpit vermelho (dinheiro do bilionário Carlos Slim).

O valor do cheque chega dezenas de milhões de dólares.

(fora a multa contratual com a Force India que precisa ser resolvida)

Um fato novo, com certeza.

Quem decide a questão é o presidente Sergio Marchionne.

Antes de julgar a questão do dinheiro, vale dar uma olhada nas recentes palavras
de Vettel.

(que, segundo o Tordo, é adorado por Marchionne)

"Sou grato às pessoas que têm apoiado minha carreira.

Como o apoio que recebi da Red Bull e da BMW, que me permitiu fazer minha
estréia.

Isso é muito importante.

Se você está sozinho, e não possui apoiadores, fica muito difícil chegar a um nível
elevado de competição."

Outra do pequeno pássaro italiano.

Em Maranello muitos novos contratos foram assinados nos últimos meses.

A Ferrari vem na surdina cooptando técnicos e engenheiros para reforçar suas
fileiras.

Por fim.

A saída do Reino Unido da União Europeia deve afetar para baixo os salários
daqueles que recebem em Libras.

Fernando Alonso é um deles.

















domingo, 12 de junho de 2016

Notinhas de Domingo
























Pingando aqui e ali.

Já havia ruídos sobre o retorno de Las Vegas ao calendário.

A tal etapa na costa oeste americana.

Pista de rua com dinheiro chinês.

Movimentações de mercado.

Ou não.

Sebastian Vettel prestes a assinar um novo acordo com a Ferrari.

Permanecendo assim mais quatro temporadas com a Scuderia Italiana.

A Force India indica que irá ativar a opção do contrato de Sergio Perez.

Frustrando as pretensões da Williams.

A Red Bull também mostra que não vai liberar Daniel Ricciardo.

Entretanto quem esteve procurando vaga é Carlos Sainz Jr.

Na Ferrari.

A ponte seria o banco espanhol Santander.

Não vai rolar (diz o Tordo).

Falando nisso, a Red Bull vai estreitar ainda mais seu desenvolvimento
com a Toro Rosso.

A solução (semelhante a Ferrari-Haas) considerada mais barata e prática
(sem tanta independência) parece consenso no time do energético.

Gerhard Berger trabalha todo o tempo pelos interesses de Nico Rosberg.

Dinheiro, tempo de contrato e a posição do piloto dentro da equipe são
os pontos.

Aumento (grande) de salário, três anos de acordo e tratamento comum em
comparação a Lewis Hamilton são os desejos.

(inclusive com indiretas sobre a estabilidade de um e a instabilidade de outro)

A Mercedes?

Quer pagar menos (e usa o nome de Pascal Wehrlein), deseja um período
menor de vínculo (para pagar menos também) e não define sua política de
preferências em relação aos seus pilotos (abertamente).

Surgiu um rumor sobre a ida de James Allison (Ferrari) para a Renault.

Os franceses realmente assediaram o projetista.

Mas o interessante é que a indicação pode ter vindo de conversas com
Fernando Alonso.