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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Radar


A alegria e o optimismo entopem, por estes dias, as ruas de Lisboa. Mas só certas ruas, desengane-se o incauto.
Enquanto são frequentes, preocupantes e reveladores os episódios de eficiência estatal, o nosso primeiro navega, com sucesso e mestria, por entre as originais águas tecnológicas. E aproveita qualquer vento ou boleia para promover as soluções do costume.
"Discutindo" e concluindo pela necessidade de mudar o mundo. Para bem de todos.
Exagero? Veja-se o paternalismo:


sábado, 22 de abril de 2017

As curvas do sonho. Contraplacado. (actualizado)




Pergunto-me pelo fundamento de tanto optimismo dos curadores e das suas hostes.
Surpreende-me a inesperada vitalidade financeira que manifestam tantos municípios da área metropolitana de Lisboa a realizar obra por estes meses.
Assustam-me as mansas (mas mais ruidosas) reivindicações corporativas.

Só quando contemplo estas tabelas compreendo.
São os mágicos de serviço - os tecnocratas dos bancos centrais e seus associados políticos - a dar vida a esta economia colossal. Onde não há critérios de análise objectiva, não há independência dos seus agentes, onde o (suposto) regulador está investido nas entidades que é suposto regular.
Nada disto passa de uma economia de contraplacado. De uma economia sonhada, de contraplacado bem pintado e promissor. Mas que não pode resistir ao mais pequeno (mas sério) desafio.

Importa não esquecer, todavia, é que o BCE terá atingido a margem máxima de compra de títulos portugueses. O mesmo está prestes a acontecer a outros países europeus - como a Itália. Cuidado com ela. Mais preocupante que a Grécia.

Por muito sérios que possam ser os resultados das eleições francesas, quem vencer terá de enfrentar estas condicionantes. Elas são inescusáveis.
Para onde iremos a seguir?

Actualização: O Banco Central Europeu acaba de avisar que está preparado para a possível turbulência após as eleições em França - "está preparado para injectar dinheiro nos bancos franceses".
Ver aqui

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

E se...


Apenas uma agência internacional mantém as obrigações portuguesas com estatuto de investimento suficiente para que o Banco Central Europeu as continue a comprar. Até quando?
Até ao agravar da discussão em torno do orçamento?
Até à próxima corporação levar a cabo uma qualquer estratégia de extorsão?

Uma nota para o excelente serviço da equipa do "The Daily Shot". Passará (a partir de Novembro) a estar associado à subscrição de um grande jornal americano. Deixarei de acompanhar a equipa e o seu trabalho.
Godspeed.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Radar

Curiosa "notícia". À falta de análises sérias acerca dos metais preciosos e das reservas estratégicas portuguesas, sobram estes rascunhos. Cuja oportunidade não deixa de ser notada.
Por que razão a "peça" não dá informação mais detalhada quanto às reservas portuguesas? Especialmente quanto à natureza frágil de 50% dessas reservas depositadas no Banco de Inglaterra?
Sublinhando que Portugal está à frente de países como a Arábia Saudita e ("Viva!") a Espanha, isso serve que propósito?
Estamos à frente desses países, sim, mas apenas porque a composição das nossas reservas é concentrada em ouro, já que o metal representa mais de 90% desse cabaz.
Não se alegrem os incautos pois, não tendo reservas diversificadas, Portugal nada pode fazer a esse ouro dado que assinou um acordo com o BCE e que inclui todos os Bancos centrais da Zona Euro para não vender mais ouro nos próximos cinco anos.
Repito: que propósito serve a "peça"?
Note-se também a participação na caixa de comentários ao artigo. Perdão, ao "artigo".
Curioso também.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Radar

A realidade segue imparável. Deixo aqui aqui a ligação para o último artigo de Ambrose Evans-Pritchard, onde expressa os seus votos para o ano de 2016.
Destaco o último parágrafo e um dos gráficos que acompanha o artigo.

"Ninguém sabe o nível de dor que podemos alcançar como resultado de um sistema global alavancado como nunca. Os rácios de dívida pública e privada rondam os níveis extraordinários de 265% do PIB nos países da OCDE e 185% nas economias emergentes, o que corresponde a um crescimento de 35% desde o topo da bolha de crédito no momento pré-Lehman. Mas isso é uma história de horror para 2017."


O que vemos ali no terceiro lugar?
A realidade em todo o seu esplendor.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Citação do dia (191)

É necessário contemplar, aqui, dois aspectos fundamentais.
Primeiro, politicamente toda a situação parece má. A declaração do Presidente da República tem de ser entendida no contexto da actual situação europeia, porque essas declarações são um rude alerta para o status quo político fazer tudo ao seu alcance para prevenir mudanças políticas substanciais na Europa.
A zona euro é uma construção pobre do ponto de vista institucional e a insistência no aprofundamento deste projecto, nas presentes circunstâncias globais, conduzirá ao desaparecimento do euro e, talvez, da própria União Europeia.
Em segundo lugar, Portugal tem um enorme encargo com a dívida soberana, que só é sustentável no contexto de apoio estrito por parte do Banco Central Europeu e das suas operações de compra indirecta de dívida. Este é um país que teve um défice superior a 7% em 2014, com um nível de dívida pública superior a 120% do PIB, uma dívida externa superior a 200% do PIB e uma dívida total (pública e privada) de 370%. Numa recessão, estes números irão crescer. Para que a dívida de Portugal pudesse ser sustentável, no actual contexto institucional e mantendo o mesmo paradigma económico, a austeridade teria de reduzir o défice e o PIB teria de crescer, por várias décadas, acima das taxas dos títulos da dívida pública, mantendo-se, claro, o apoio implícito do BCE.
Olhando para o futuro, o potencial de sustentabilidade da dívida diminui substancialmente. E, assim, poderemos ter outra “Grécia” entre mãos. (...)
O que se passa agora em Portugal, torna a Grécia um caso menos especial e é um sinal do que ainda pode acontecer de mau pelo continente. E isto é um risco para a sustentabilidade da dívida em toda a periferia.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Inversão do ónus

Ou como o exercício do poder dilui qualquer necessidade de justificação

Corre mais um verão pré-eleitoral. Afinam-se as gargantas e alinham-se as ideias que hão-de ser vendidas por entre egofonias de (ir)responsáveis desportivos (de futebol, sublinhe-se) e a mais recente fumaça frívola acerca de palavras ou das férias de um político.
O desastre dos cartazes eleitorais dos socialistas só pode entendido como mais uma distracção. Só pode.
Ouviremos declarações profundas e tocantes, levemente sérias, mas seguramente falaciosas, acerca do futuro e da tarefa que os demiurgos têm entre mãos para nos conduzir ao paraíso.
Por detrás destas excitantes distracções, acabam por ficar, sem análise ou enquadramento, alguns assuntos que ilustram bem - na natureza e dimensão - a farsa do guião que cumprimos.

Um primeiro caso, bem documentado e comentado por OAM acerca da seriedade dos demiurgos na gestão dos recursos dos contribuintes. Para o caso, os fundos da Segurança Social.

O outro caso que por aqui elenco, envolvendo as autoridades alemãs, evidencia a forma maleável e distorcida como se conduzem assuntos de estado com a importância das reservas estratégicas de ouro.
A conduta dos responsáveis em ambos os casos vê-se revestida de uma veladura que obscurece a responsabilidade. O poder isenta-se do balanço das responsabilidades.
Uma maravilhosa liga de cavalheiros, sem dúvida.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Radar

Representante do Partido Comunista Chinês que reuniu com António Costa diz que o partido está disponível para aprofundar os laços com o Partido Socialista.
Preparam um dos possíveis cenários pós-eleições?
Dados os vários contactos com representantes europeus ultimamente, os chineses sublinham a proximidade connosco. Curioso.
Ver aqui e aqui.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Para além da Europa e dos seus cismas

Entretanto noutras geografias deste mundo, alguém terá assinado (ontem mesmo!) por Portugal e, aceitando os princípios e regras fundadoras da instituição, comprometido o contribuinte português a entregar 65 milhões de dólares correspondentes a 650 acções do AIIB. Alguém discutiu alguma coisa acerca disto? Algum representante foi mandatado para assumir este compromisso?
Estando a república na situação complicada quanto à saúde das suas finanças, pergunto-me de onde terá surgido o desafogo para este investimento. Será que pode estar relacionado com a hipoteca das nossas reservas de ouro?
Deve ser isto a que muitos chamam Democracia.
Seguir algumas das novidades pela imprensa chinesa aqui.

Foto daqui

sábado, 16 de maio de 2015

Abordagem complexa versus abordagem "Mick Jagger"

"You can´t always get what You want"

O teatro grego continua. E, por muito que me esforce, não consigo evitar lembrar-me das múltiplas declarações de Jean-Claude Juncker nos últimos anos. Muito se diz e escreve acerca do momento-quase-perfeito de resolução dos problemas em torno da Grécia nos meios de comunicação convencionais. É o problema da Europa, não esqueçamos.

Seguindo a multiplicação de referências dos responsáveis europeus acerca "do governo grego"e "do seu comportamento inadmissível", é impossível não ficar inquieto. Inquietude que resulta do esforço de tentar compreender, em toda a sua extensão, as subtilezas e os riscos da nossa situação comum e detectar o mais vil entorse perceptivo.

A tentativa de demarcar-nos (a Portugal, mas também à Espanha como casos de sucesso, entre outros) destes riscos tem de compreender-se como a distracção induzida ao animal que, assim, corre mais alegre e lesto para o matadouro. Isso tem, claro, vantagens imediatas - o preço da nossa dívida é renegociado, as exigências dos credores são aliviadas como incentivo aos ímpetos reformadores -, e por aí fora. Mas a condição geral permanece. Inexorável.

Alguém com um pouco de bom senso pode ficar aliviado quando, após anos de liquidez forçada nos mercados (EUA, Japão, Zona Euro e agora China), não se vislumbram sinais sólidos de dinamismo económico?
O cenário onde as yields das obrigações soberanas (das nações que contam, claro está!) descem e os preços dos índices bolsistas ultrapassam máximos históricos de modo recorrente é promissor? Mas para quem?

Na imagem, que peça está ali em quarto lugar?



Tentando enquadrar os problemas europeus numa escala maior, propomos o visionamento de uma palestra de James Rickards. O autor procurou contrastar os modelos de interpretação dos fenómenos económicos, vigentes nas grandes instituições internacionais, com os modelos complexos que ele desenvolve para o mesmo fim.
Nela chamamos a atenção para o período de perguntas e respostas que é, apesar de tudo, mais rico de detalhes e significado (a partir dos 30 minutos aproximadamente).

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Radar

O Asian Infraestructure and Investment Bank (AIIB) soma e segue. O ministro das finanças chinês acabou de aprovar um grupo de sete países como membros fundadores provisórios, entre os quais está Portugal. São, para já, 57 membros.
Segundo fontes oficiais, o processo de constituição estará concluído no final deste ano.
Ritmo, mais uma vez.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Radar

A propósito da contabilidade dos reforços das reservas de ouro, não foi apenas relativamente à Holanda que o FMI se enganou. Parece que há um relatório do FMI em que as reservas de ouro portuguesas sofreram um declínio importante. Mas depois da investigação (e contactos) levados a cabo pela equipa de Eric Sprot, o Banco de Portugal esclareceu que houve erros sim, mas que serão corrigidos muito rapidamente.
Há muito a fazer pela clarificação das políticas em torno do ouro, do seu mercado e do papel das reservas nacionais no quadro maior das relações de poder económico e financeiro.
Aguardemos desenvolvimentos. Mas estas correcções rápidas...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Radar

Para um verdadeiro teste à realidade que temos e continuaremos a ter, a entrevista a Bernard Connolly é fundamental. Connolly, ainda que crítico do projecto da moeda única, fez parte da Comissão Europeia na dimensão de política monetária e do Conselho de Governadores dos Bancos Centrais Europeus. E é esta dimensão de participante das altas esferas da burocracia europeia que confere à sua entrevista o estatuto de imperdível.
O que acontece à Espanha, a Portugal, à Alemanha ou à França? Que cenários temos pela frente? Quem abandona a Zona Euro em 2017?
A ouvir a partir do minuto 13.

sábado, 23 de agosto de 2014

Estilhaços e realidade


Aceder à realidade

Os nossos leitores já devem conhecer Ambrose Evans-Pritchard e os seus artigos. Seja pelas citações que dele se fazem no blog ZeroHedge ou, directamente, porque conhecem a sua coluna no The Daily Telegraph. O editor de Negócios deu uma entrevista muito esclarecedora acerca das encruzilhadas em que nos encontramos – todos, países desenvolvidos e emergentes, norte e sul – nos planos político e económico. De seguida apresentam-se algumas passagens dessa entrevista. Não posso deixar de recomendar vivamente a leitura integral da mesma.
A tradução e a edição destes parágrafos são da minha responsabilidade. Espero que possam ser uma ajuda para podermos reconstruir adequadamente os pedaços estilhaçados da nossa pobre realidade. Aquela que está para lá do nevoeiro pestilento a que nos conduzem políticos, comentadores e selectos especialistas.

"(…)
Ambrose: Todo o sistema económico e financeiro está mais alavancado do que estava em 2008, quando as instituições como o FMI ou BIS disseram que era realmente perigoso. E nós estamos a ver os sinais dessa efervescência quando as taxas dos maus (junk) créditos baixam a níveis históricos, ou seja, os investidores estão a assumir risco sem fazerem perguntas.
Nós já vimos esta volatilidade antes, por isso aquelas instituições começam a defender que estamos, basicamente, a caminhar para uma crise de proporções gigantescas. (...) A Europa precisa de um programa QE [injecção de liquidez por parte do BCE - nt] semelhante ao americano e numa larga escala. Apesar das objecções alemãs – o BCE tem de assumir isso rapidamente. (...)
Draghi quer, desesperadamente, iniciar um programa QE. Ele deseja um euro muito mais fraco só que, sendo presidente do BCE, ele não o controla. São os alemães, em última instância que o controlam. Eventualmente, o euro irá baixar de valor, mas é necessário explicar a situação com mais detalhe. Os rácios de dívida dos países do sul da Europa estão a aumentar muito, mesmo com toda a austeridade – veja-se a Itália [ incluo aqui o caso português que, como sabemos, viu a dívida pública aumentar de 132,4% do PIB para 134% no final do primeiro semestre deste ano - nt]. Isto é um círculo vicioso.
Por outras palavras, esse rácio está a subir, em larga medida, por causa das políticas de austeridade. É uma mistura explosiva: inflação nula e recessão.

David: A razão pela qual não se fala em reestruturação ou reescalonamento da dívida nesses casos é que os países perderam autonomia quando passaram a fazer parte da União Monetária?

Ambrose: De facto, os países perderam o controlo e a soberania. Já não têm banco central, não têm uma moeda e não controlam a política macroeconómica. A dificuldade está agora no facto de que, não tendo soberania monetária, os países podem mesmo falir, pois não podem imprimir moeda para evitar essa falência. (...) É apenas quando se entra para a União Monetária que os assuntos da falência, da reestruturação da dívida passam a fazer parte da discussão com os parceiros dessa União. É aí que a Itália se encontra agora.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Radar

Para dar alento quando ele mais parece faltar, uma imagem, uma música ou vídeo podem ajudar. Ouvi, há dias, um humorista a dizer que Portugal é um dos melhores sítios para se viver.
Não sei se terá razão. Mas que é um sítio muito especial, lá isso...
Seria possível os serviços de turismo do nosso grande estado fazer tanto com tão pouco?

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Acção na periferia da periferia

No início de uma semana importante - e seguramente intensa nos bastidores - traduz-se o último artigo de Doug Noland. Nele se articulam alguns dos mais recentes episódios em Portugal relativamente ao sistema bancário e potenciais relações com problemas de carácter mais sistémico, de âmbito nacional ou europeu. Naquilo que parece ser uma revisitação da Grande Crise Financeira de 2007 (para usar a terminologia do BIS). A tradução e a edição do artigo que aqui se apresenta deve ser vista como um convite à leitura integral do mesmo (assim como o artigo de Ben Stein).
Parece tornar-se claro que, a manter-se a actual conjuntura, bastarão incidentes (aparentemente) mais pequenos e insignificantes para a deflagração de uma nova Crise. Que faria, segundo muitos, a de 2007 parecer apenas uma pequena réplica que antecipa fenómenos tectónicos mais abrangentes e intensos.
Doug Noland, "2014 vs. 2007" - 11 de Julho de 2014

"Não pude deixar de relembrar o artigo de Ben Stein no Verão de 2007, enquanto os especialistas estiveram, na última semana, a desvalorizar o facto de Portugal poder ter algum impacto na gigantesca economia dos EUA e nos inflacionados mercados financeiros.(...) Na periferia, as coisas pareciam estar boas.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

História - a nossa e a deles

Não sabia que o caso ainda agitava águas por cá. E tenho de agradecer a Jay Taylor a referência. Talvez mais uma evidência de que a história de ambos, EUA e Portugal, esteja mais próxima do que parece.
Resta-me desejar que a investigação do Frederico Carvalho prossiga e alcance bom porto.

domingo, 4 de maio de 2014

A grande ficção (2)

Na sequência do post anterior, um excerto da crónica de hoje de Alberto Gonçalves no DN:
«[O] Governo é socialista e no fundo nunca lhe passou pela cabeça ser coisa diferente. Nem podia passar. Sempre que se impõe a escolha entre prejudicar os que beneficiam do fisco - incluindo partidos, administração pública, fundações, observatórios, gabinetes de "apoio" e clientelas em geral - e prejudicar os que sustentam o fisco, não existem dúvidas. A única dúvida consistia em discernir se o dr. Passos Coelho nos levaria ao desastre com idêntico empenho ao protagonizado pelo antecessor e ao ameaçado pelo candidato a sucessor, que pelo menos têm a vantagem de assumir o socialismo. Hoje, a dúvida já não existe. Mas o interessante é o povo insistir que os políticos são todos iguais e depois admirar-se perante a fulminante veracidade do próprio cliché. Não admira.»
Alberto Gonçalves

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ler os outros

João César das Neves, hoje, no DN, meu realce:
«[A] taxa de desemprego em Portugal das pessoas sem qualquer qualificação costumava ser a mais baixa de todos os escalões educativos, por vezes menos de metade do valor global. Desde 2009 ela tem subido mais do que todas as outras e está já quase dois pontos percentuais acima da média nacional. Impor rigidez legal nestas condições é ignorância criminosa