O Chega é um partido liberal, logo, de direita.
O Chega! defende que a Economia deve ter por base Adam Smith, isto é, o liberalismo, em que existe propriedade privada e estado de direito. Assim, o indivíduo tem o direito e a liberdade de fazer o que bem entender na procura da sua felicidade individual. Digo "sua" e "individual" para reforçar que o indivíduo (com os seus interesses e limitações - a restrição orçamental) é o centro da sociedade e não a sociedade em si, o colectivo, como defendem os esquerdistas.
O bem comum resultará de cada um procurar e conseguir o bem individual e não de o governo decidir o que é melhor para cada um de nós no melhor interesse da sociedade (sendo que ninguém consegue saber o que isso é, excepto as misses: acabar com as guerras e a fome no Mundo).
Por exemplo, terá lógica subsidiar todos os anos as empresas públicas de transporte colectivo de passageiros com mais de mil milhões de euros se as pessoas preferem andar de carro? Se gostam de subsídios, seria melhor reforçar o RSI (o Estado entrega às empresas públicas de transportes quatro vezes o valor que gasta em Rendimento Mínimo!!!!! sem contar com a TAP).
Os do PSD e do CDS esquecidos têm aparecido com uma copia da propaganda do António Costa.
São tão faquinhos de pensamento que nem conseguem criar insultos próprios. Precisam de ir buscar a cartilha que o PS criou de "partido xenófobo, racista, extremista e populista".
O último foi um meia leca, ex-qualquer coisa, desaparecido no nevoeiro, que vem atacar o Rui Rio por ter conseguido o que já ninguém conseguia fazia há 24 anos: nos Açores, mandar abaixo o governo corrupto dos césares. Lembrando que o Estaline foi, na segunda guerra mundial, aliado, só quem não percebe nada de política é que pode afirmar que existem excluídos do processo de alianças com vista à vitória.
Será que já ninguém se recorda que o Rendimento Mínimo acabou por imposição do CDS de Paulo Portas para fazer parte do governo do Durão Barroso?
Será que já ninguém se recorda que a Pena Máxima aumentou de 20 anos para 25 anos pela mão do Laborinho Lúcio quando fazia parte do governo do Cavaco Silva?
Ao longo do tempo, a direita foi-se transformando em socialista e, sendo o André Ventura uma pessoa de extraordinária inteligência, viu uma oportunidade recuperando os temas perdidos da direita.
O que eu penso da pena máxima.
Actualmente, não tem lógica nem capacidade de graduar o mal. Aplica-se a mesma pena de 25 anos a quem mata uma pessoa e a quem mata 100 pessoas.
Na pena deveria haver uma graduação, por exemplo, a pena máxima ser 50 anos e o homicídio ter uma pena de 40% da pena máxima "remanescente". Desta forma se um criminoso matasse uma pessoa, apanhava 20 anos, 50 * 40%, se matasse duas já apanhava 32 anos, 50 * 40% + 50 * (1-40%)*40%, e se matasse 3 pessoas apanhava 39,2 anos, 50 * 40% + 50 * (1-40%)*40% + 50 * (1-40%)^2*40%. Desta forma, no acto de loucura, o criminoso sentiria uma pressão para parar.
Depois, podia-se actuar ao nível da "pena suspensa" e da "liberdade condicional". Nos crimes leves seria preferível uma pena de 10 anos em que o condenado cumpria 1 ano e tinha 9 suspensos penas e nos crimes pesados, uma pena de 40 anos em que cumpria 10 e tinha 30 em liberdade condicional.
A pessoa que matou 3 pessoas, era condenada a 39,2 anos de prisão mas podia pedir "liberdade condicional" ao fim de 10 anos, por bom comportamento e por não oferecer perigo. Assim, ficaria livre mas sujeito a vigilância, se cometesse algum outro crime, poderia ser imediatamente preso para cumprir um pouco mais da pena.
É assim nos USA, por exemplo, condenam a 60 anos de cadeia mas só 20% é que são efectivos.
A diminuição da cadeia efectiva tem como objectivo poupar dinheiro aos contribuintes.
Eu sou a favor do rendimento mínimo mas deveria ter uma pequena mudança.
É um valor muito pequenino. Uma família de com 2 adultos e 4 crianças, sem qualquer rendimento, recebe 600€/mês (considerando 14 meses por ano). É muito pouco para pagar casa, água, electricidade, televisão, comida e transportes.
Considerando a despesa do estado, é muito inferior a 0,4% do total, muito menos do que o gasto na CP.
O problema é que desincentiva as pessoas de trabalhar pois, se um dos adultos trabalhar e receber o SMN, o RSI virá reduzido para 145€/mês (se estiver a trabalhar quando pede).
Uma alteração que faria seria abater menos quando a pessoa trabalha. Em vez de "descontar" 80% do rendimento, descontava apenas 40%. Assim, se o "homem" trabalhasse pelo SMN, o RSI viria reduzido para 473€.
Além disso, deveria ser feito um esforço para meter as pessoas a trabalhar mesmo que fosse na autarquia afazer qualquer coisa.
Os empregos públicos não devem ser para os mais capazes (que encontram emprego no privado) mas exactamente para os menos capazes.
Uma ideia será empregá-los na linha de escolha e reciclagem de sucata e resíduos.