Durante a semana experimentei o carinho de muitas irmãs de uma forma muito específica e prática. Todas as tardes, juntavam-se à minha volta prontas para ajudar. Muitas conversas e risos aconteceram enquanto trabalhámos juntas. A prontidão e alegria com que sempre se dispuseram em auxiliar a preparar actividades e a arrumar comoveu-me muitas vezes. Algumas chegaram a alimentar-me, quando me esqueci das refeições. Outras trabalharam lado a lado comigo, trazendo alívio e criatividade acrescida. Vi nelas o amor de Cristo. Pura graça, pela qual sou muita grata.
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terça-feira, 23 de agosto de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
detalhes do caminho
Um arco-íris estampado no céu pela manhã, a caminho da escola. Fidelidade de Deus escancarada. Depois, encontrar papoilas junto da vedação, mais tímidas que as cores que brindam o céu.
Raios de graça que chegam no início de um dia igual a tantos outros.
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quinta-feira, 14 de abril de 2016
o Deus que nunca se atrasa.
Chegou aquela época do ano em que as árvores começam a vestir-se novamente. Ciclos, perfeitamente criados. Nunca enfadonhos, por mais que se repitam. Chegam sempre com sabor a novidade até mim. Espantam o inverno. Trazem novo vigor, nova esperança. Recomeços. O inverno será sempre preciso antes da primavera. Não há volta a dar. Mas não faz o Criador tudo tão bem no Seu tempo? Ah, se faz! Coisas bonitas nascem literalmente do pó. E o coração renasce ao ritmo das árvores e dança com elas ao vento.
"It’s the broken hearts that find the haunting loveliness of a new beat — it’s the broken hearts that make a song that echoes God’s.
There’s a way to let the burn of your pain become a fuel for your way."
There’s a way to let the burn of your pain become a fuel for your way."
-Ann Voskamp-
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primavera
acordar para as flores do nosso quintal!
Às vezes demoramos a ver o que está perto. Devido às últimas semanas mais corridas, foi com surpresa que, numa manhã, descobri que havia todo um quintal florido lá fora, à volta da nossa casa. Podemos também ter dificuldade em ver as pequenas bênçãos e a graça de Deus revelada nas coisas simples do nosso lar. E temos tanto para agradecer todos os dias!
"Dá-me olhos e coração atento, Senhor!"
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
fotografia. coisa boa!
A mesa onde tanto acontece, jogos vários, pinturas, refeições, está agora cheia de fotografias. Ganhei coragem para começar a organizar parte delas e a esperança é que estando aqui, todas desarrumadinhas e em exposição, eu me apresse a faze-lo. São milhares delas e eu gosto de parar em cada uma e levar alguns segundos a saboreá-la. Chamar um filho ou o Tim para ver ou mesmo fotografá-la para enviar a algum amigo que nela apareça. Olhá-las é virar as costas ao tempo por alguns instantes. É sentir o coração aconchegado. É agradecer pessoas, momentos, experiências, etapas. Tanta vida para abraçar! Deus é bom.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
... até este momento.
Porque às vezes esquecemos de agradecer a oportunidade de fazermos as coisas ordinárias do dia a dia. Ao chegar a casa, depois dos três rapazes estarem na escola, por vezes penso "Ainda nem são 9:30 e já fizemos tanta coisa!" Esta manhã pensava na bênção que tal verdade é. O podermos fazer tanto com o tempo que Deus nos dá. Até mesmo no simples, mas tão precioso fato de termos saúde para o fazermos. Decidi então escrever o que Deus já me permitiu fazer até este momento, em que são precisamente 9:51 e assim, agradecer.
* acordar às 6:30 abraçada ao marido. ouvir um pássaro lá fora.
* fazer o devocional on line e ler este blog, indicado por uma amiga. emocionar-me. entretanto, o marido trabalhava ao meu lado no pc dele.
* às 7:25 acordar e dar um beijo de bom dia ao filho mais velho.
* abrir portadas.
* preparar o lanche e almoço para ele levar para a escola. hoje é o único dia que não almoça em casa, pois tem aulas à tarde.
* dar o pequeno-almoço ao Samuel e ler com ele a Bíblia [estamos a ler o evangelho de Mateus pela manhã]. orar.
* Tim sai para o trabalho e deixa o Samuel na escola.
* preparar os lanches para o Jojó e Marcos levarem para a escola.
* arranjar-me.
* tirar a roupa da máquina e estender.
* abrir as restantes portadas da casa que ainda permaneciam fechadas.
* acordar Marcos. Jojó já tinha acordado e estava já enroladinho na nossa cama.
* dar pequeno-almoço aos dois mais novos, enquanto um cantava e outro insistia em brincar com um mini boneco que uma colega ontem lhe deu.
* fazer a mesma leitura em Mateus com os dois. orar. cantar "Nós damos graças ao Senhor".
* confirmar que ambos lavaram a cara e os dentes. vestir blusões, pôr gorros, golas e luvas. está frio.
* levar os meninos para a escola a pé. saltar poças de água e rir.
* encontrar os colegas Kevin e Rúben e vê-los fazerem juntos uma corrida.
* ir comprar pão e conversar um bocadinho com a simpática senhora.
* voltar para casa a pé. cheirar os pinheiros.
* pôr uma máquina de roupa a lavar.
* dar comida ao Flippy.
* fazer café, torradas de pão alentejano e lista de afazeres para o resto do dia.
Porque tudo o que fazemos, fazemos porque Ele o permite e nos dá força para. Queremos que seja para glória dEle.
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
quando o dia se prepara para descansar
O entardecer deverá ser a minha hora preferida do dia. Se bem que há dias em que a noite é a minha melhor amiga, após os três rapazes estarem todos sossegadinhos a dormir. Mas vá, por norma, é mesmo o entardecer. Acho que sempre foi. Sempre gostei da luz do final de dia espelhada nas coisas e nas faces das pessoas, nos caminhos. À minha mente vem a praceta onde cresci e os vizinhos a regressarem a casa e as conversas rápidas à porta do prédio. Os finais de dia na escola a jogar ping pong ou à conversa com amigos, debaixo das árvores. O acampamento. A luz sobre os pinheiros, o cheiro a jantar que se espalha devagar, o regresso da piscina ou do campo de futebol, pachorrentamente. A praia, na minha adolescência, quando começava a esvaziar, os jogos de vollei e a travessia do Tejo nos cacilheiros, a sentir o vento na cara e a sonhar com o futuro, qual menina adolescente.
Sim, sempre gostei do entardecer. Há qualquer coisa na sua luz que me encanta. A preparação para a noite, o reunir novamente os que amo em casa, o abrandar. Gosto disso. As crianças em pijama a andar pela casa ou em algum canto a fazer o que mais gostam. Um filho que encarna o Hulk e corre pelo corredor, outro que canta agarrado a um microfone como se não houvesse amanhã ou toca viola e ainda outro que dá toques numa bola no quarto ao som de um cd antigo, que é novo para ele. Os candeeiros que se acendem em casa e na rua, as portadas ainda abertas. O cheiro a comida que vai contagiando a casa devagar. A antecipação boa de estarmos todos juntos ao fim de mais um dia, à volta da mesa e da Palavra.
Sim, sempre gostei do entardecer. Há qualquer coisa na sua luz que me encanta. A preparação para a noite, o reunir novamente os que amo em casa, o abrandar. Gosto disso. As crianças em pijama a andar pela casa ou em algum canto a fazer o que mais gostam. Um filho que encarna o Hulk e corre pelo corredor, outro que canta agarrado a um microfone como se não houvesse amanhã ou toca viola e ainda outro que dá toques numa bola no quarto ao som de um cd antigo, que é novo para ele. Os candeeiros que se acendem em casa e na rua, as portadas ainda abertas. O cheiro a comida que vai contagiando a casa devagar. A antecipação boa de estarmos todos juntos ao fim de mais um dia, à volta da mesa e da Palavra.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
isto não é acerca de mim!
Caminhar com a certeza que sou carregada e sustentada, fielmente. Saber que o amor do Criador não se esgota nem falha, mesmo quando em tanto eu fico aquém. Sentir o sol de mais uma manhã e aprender a ser grata, não olhando às circunstâncias. Dispor a minha vida para que através dela o propósito de Deus seja cumprido, para que através das coisas que me custam outros venham a ser abençoados. Não é acerca de mim, lia há alguns dias atrás. Não, não é. É acerca dEle!
Ver raios da Sua graça. Ah, esta aprendizagem constante! Este espírito inquieto que precisa tanto de ser domado e de se aquietar.
Ver raios da Sua graça. Ah, esta aprendizagem constante! Este espírito inquieto que precisa tanto de ser domado e de se aquietar.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quando a noite cai...
Gosto especialmente das noites luminosas de dezembro. Da forma como as luzes brilham dentro e fora de casa. Das ruas desertas e frescas, a cheirar a lareira.
Quando a casa dorme, pego tranquilamente numa chávena de chá e agradeço os dias que Deus, em graça, nos tem dado. Pelas coisas que quase damos por adquiridas, como termos o que comer, o que vestir, um lar para nos abrigarmos e ajudar a crescer, paz, saúde. Porque não há nada de banal nisto. O nosso coração é que por vezes é pequeno e os nossos olhos pouco alcançam.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
finais de tarde de domingo
atravessar esta ponte ao final de tarde. relembrar a manhã simples. a Palavra, as vozes das crianças. o almoço com amigos que nos fazem sentir em casa.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
sobre esta coisa de vivermos agradecidos.
dar graças.
quando o dia está chuvoso e planeámos um passeio. quando nos levantamos para fazer café de manhã e constatamos que acabou. quando o carro avaria e não há como pagar o arranjo. quando andamos na rua e passa um carro, nos molha e temos de regressar a casa para trocar de roupa. quando a roupa para lavar é muita e há uma casa inteira para limpar e o tempo falta. quando deixas de conseguir fazer o que mais gostas. quando os filhos desobedecem, apesar de todos os esforços. quando não podemos ter filhos. quando não há dinheiro para férias. quando todos nos abandonam. quando és esquecido ou passas despercebido. quando alguém que amamos tem cancro. quando perdemos um amigo querido. quando o nosso marido, esposa ou filho morre. quando os sonhos morrem na praia. quando o nosso bebé não chega a nascer. quando o nosso filho não pode correr ou sequer andar. quando somos gozados ou perseguidos pela nossa fé. quando nos levam a família porque não negámos Cristo. quando não podemos ir à igreja em liberdade. quando vivemos com receio. quando a guerra chega. quando nos deitamos e falta a paz. quando a luz se apaga e não há ninguém ao nosso lado. quando não temos onde encostar a cabeça. quando perdemos o emprego e não temos como pagar as contas ou sustentar a família. quando o pão falta na mesa. quando os amigos estão ausentes. quando os irmãos não gostam de nós. quando não temos irmãos. quando crescemos sem uma família. quando não tens amigos na escola. quando o outro não quer saber. quando a igreja não te abraça. quando alguém te cobra algo que não conhece. quando és injustiçado. quando não sentes que os teus filhos são amados. quando o chão que conheces desaba. quando a manhã é escura. quando não conseguimos ver as cores e as caras daqueles que amamos.
sabemos [muito] pouco disto.
dar graças porque temos enraizado em nós a certeza de que o Deus sábio é soberano sobre a nossa vida e tem o direito de fazer o que desejar com ela. sim, nada nos pertence. demos graças por isto também.
um coração grato tem paz. aconteça o que acontecer.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Cada dia Te bendirei!
Uma tarde de sábado juntas. Mulheres diferentes. Idades, traços e gostos distintos, unidas por Cristo. É bonito encontrar beleza nas diferenças. No início deste tempo juntas, cada uma falou um pouco no que gosta de fazer no seu tempo livre. Foi engraçado ver as semelhanças com algumas, as surpresas e o conforto do esperado e conhecido noutras. Ouvir alguém dizer que gosta de fazer aquilo que pode fazer. Pensar em como seria o meu coração se não conseguisse fazer as coisas que... mais gosto. Seria eu agradecida se as minhas mãos ou intelecto não me permitissem escrever ou se as minhas pernas não me deixassem correr ou jogar à bola? Se os meus olhos não vissem as cores do céu ao entardecer e não pudesse segurar um livro e ler? A gratidão encontra-se no facto de estarmos satisfeitos com o que temos, com o que Deus nos dá. Ah, a tal Deus me ajude! Encontrar satisfação nas coisas que Ele me possibilita fazer e manter um coração agradecido se for privada das coisas que amo ou que maior prazer me dão. Envelhecer sabiamente, também. Enumerámos aquelas pequenas coisas que por vezes passam despercebidas e pelas quais devemos estar gratas, como os abraços, as coloridas folhas de outono ou ver um filho a desenhar. Foi bonito ouvir alguém agradecer pela paz que sente no final de um dia cheio. Paz. Algo que nunca valorizamos na totalidade, a não ser que venhamos a ter um dia falta dela. Poder descansar em paz, tranquilamente, é um privilégio que não alcança todos. Uma amiga falou da poesia que se ouve no silêncio, no meio da pilha de roupa por lavar ou arrumar. As coisas pequenas, que facilmente podem passar ao lado de um coração que tem os olhos fechados para a beleza dos momentos do quotidiano, que não vê além das tarefas. Se uma cama está desfeita, é porque alguém dormiu nela confortavelmente; se há loiça suja para lavar e arrumar, é porque aconteceu uma refeição em família; se os lápis estão gastos, é porque há meninos a aprender.
Abra os olhos! Agora.
Abra os olhos! Agora.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sabe tão bem!
Numa tarde ou noite com amigos regada de conversa, em família a observar o empenho dos meninos ao descascá-las ou mesmo a dois, apenas com o Tim, após os filhos já descansarem. No silêncio da casa, com um copo de jeropiga caseira que uma amiga nos deu. Dar graças a Deus pelos momentos de tranquilidade no final de dias cheios.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
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