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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

das noites em claro.

Quando uma gata não nos deixa dormir, mais vale nos rendermos e nos juntarmos a ela. Tivemos que conter as gargalhadas a meio da noite, ao vê-la perplexa a olhar para a própria sombra e a tentar apanhá-la, gigante. Depois, corria disparada à volta do quarto, vezes sem conta. Descansava uns segundos e voltava à carga.
Numa noite de verão alentejano, dormir com as janelas abertas e ver a luz romper devagar entre a escuridão da noite, é um privilégio. Um viva à gata Beca!



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

candeeiro no céu


A lua é fascinante. Irradia luz que não é dela. Passei a infância e adolescência a ver o seu reflexo no rio Tejo. Numa noite de lua cheia, quando regressava de um dos treinos dos meninos, pensava em como devemos ser luz. Reflectir uma luz que não provém de nós mesmos, mas da Pessoa Cristo. Pois largados a nós mesmo, estaríamos às escuras, tal como a lua sem o sol. E pensar que o Criador fez as cada detalhe de forma tão abismalmente perfeita. Uma estrela que lança luz sobre um planeta para iluminar o planeta onde vivemos. Um acaso, é o mais certo, claro está.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

vírus à solta cá em casa. mantenham-se longe!







Desde domingo que um vírus manhoso anda por cá. Insistente, meio discreto em alguns momentos, intenso noutras horas. A cafeína tem sido minha amiga nas noites de vigília. Ontem, ao fim do dia, fui apanhada também. Se há coisa que custa é estar doente quando os filhos também estão. Estamos juntos, um minuto de cada vez. Entre pinturas, leituras e filmes, sabe sempre bem ir lá fora ao final do dia e ver a vida a acontecer lá fora. Respiro pausadamente e sinto o ar fresco com o Flippy sempre atrás de mim. Espreito pelas janelas e penso no tanto que aconteceu dentro de portas num só dia. A mesa com pingos de tinta, a louça por lavar, os livros e construções de lego espalhadas pela casa, as camas desarrumadas. Vestígios de vida que pulsa lá dentro. Abraço tudo.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

das ajudas bonitas que os manos dão...

Há quase sempre leituras na cama, após o culto doméstico e o deitar. Podem ser feitas em conjunto, só entre eles ou individualmente, depende do livro, da ocasião. Durante as férias deparei-me com este cenário nos quartos e não pude deixar de sorrir.
 
 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

quando a noite cai...

Gosto especialmente das noites luminosas de dezembro. Da forma como as luzes brilham dentro e fora de casa. Das ruas desertas e frescas, a cheirar a lareira.
Quando a casa dorme, pego tranquilamente numa chávena de chá e agradeço os dias que Deus, em graça, nos tem dado. Pelas coisas que quase damos por adquiridas, como termos o que comer, o que vestir, um lar para nos abrigarmos e ajudar a crescer, paz, saúde. Porque não há nada de banal nisto. O nosso coração é que por vezes é pequeno e os nossos olhos pouco alcançam.
 


 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

terça-feira, 28 de julho de 2015

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

click!

Atravessar a ponte Vasco da Gama à noite e dar de caras com a lua cheia a desmaiar sobre o rio. Voltar de imediato ao 4º andar da minha casa em Chelas, à janela da cozinha, onde durante anos observei a lua cheia refletida no Tejo. A casa em silêncio, a rua aparentemente parada, mas tanta vida nos prédios envolventes. Tanta vida no meu pensamento!
Há imagens que nos marcam e cenários que só podem ser avistados lá de cima, como se não encaixassem mais nenhum outro lugar.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

conversas que embalam o sono

Passar pelo quarto dos filhos mais novos e ficar colada, à escuta. Duas vozinhas doces, uma mais sonolenta do que a outra, a falarem acerca de um colega que tem dois tigres.
"... e ele dá-lhes comida."
"Aposto que não é com a mão!"
A conversa estendeu-se e eu bem que gostava de conseguir transcrever e guardá-la por inteiro com precisão, mas não consigo. Garanto-vos que foi deliciosa.

domingo, 10 de agosto de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

quando o mano do meio lê para o mano mais novo e atrai o mano mais velho.








E eu podia passar horas a ouvi-los ler ou a ler para eles. Conto-vos um segredo. Não são poucas as vezes em que me apetecia viver dentro de um livro infantil, simples e delicioso.

quinta-feira, 6 de março de 2014

aconchego

Acontece por norma quando os manos estão a ver um jogo de futebol com o pai, à noite. Pega em alguns livros e pede para irmos para a nossa cama ler histórias. Os dois, à meia luz, aconchegados debaixo de edredom, de livros na mão. E o tempo passa e passa...