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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

BARRACO NO JORNAL NACIONAL PORTUGUÊS (não é piada)

. Em bate-boca antológico, apresentadora golpista e mal-intencionada do mais assistido telejornal lusitano leva um escalda-rabo histórico de entrevistado .
Tanto quanto alguns "âncoras" de nosso amado torrão auriverde, a jornalista Manuela Moura Guedes, da TVI de Portugal, não é flor que se cheire. Certamente, por não conviver com certo tipo de "jornalismo", você talvez estranhe muito o fato de a moça ser adepta de práticas heterodoxas no tratamento das notícias, como manipulação espúria, omissões, mentiras e juízos de valor, sempre a beneficiar determinado grupo político e a assassinar a reputação de outros. Não por acaso, o programa apresentado pela suposta irmã caçula do roqueiro Serguei chama-se... Jornal Nacional. E, coincidência: a TVI é a mais importante emissora de TV em Portugal, hoje em dia. Ocorre que um certo Sr. Pinto - o advogado e jornalista António Marinho Pinto, para sermos "exactos" - soltou os cachorros para cima da donzela. Ao vivo e em cores, o causídico aplicou na apresentadora um sabão dos mais borbulhantes. As cenas a seguir aconteceram há poucos meses. Mas é bom você já ficar sabendo que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) daquele pequeno país ibérico notificou a TVI por considerar que a emissora "desrespeitou as normas ético-legais do jornalismo misturando factos e opinião em várias edições do "Jornal Nacional", alvo de queixas analisadas pelo organismo". O órgão considerou ainda que a TVI deve "demarcar "claramente os factos da opinião", como determina o Estatuto do Jornalista. Faça de conta que foi aqui. E lave sua alma com o Dr. Pinto.
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. Nosso primeiro contato com o vídeo deu-se pelo blog Desabafo Brasil. . PS - A pressão funcionou. Manuela Moura Guedes não dá mais as caras no Jornal Nacional.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

REPÓRTER DA GLOBO REINVENTA O JORNALISMO

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Uma nova modalidade de reporcagem acaba de ser introduzida na imprensa televisiva brasileira, por obra da jornalista cuiabana Delis Ortiz, 46. Na noite desta quarta-feira, em pleno Jornal Nacional, o mais influente noticioso do país, a "repórter especial" da Rede Globo foi ouvir dos senadores o que seu chefe mandou que ela ouvisse sobre o blecaute da véspera, visto que, segundo ela mesma, "o apagão invadiu a pauta política". Depois de registrar as "cobranças" do demo José Carlos Aleluia e do tucano Arthur Virgílio, o mais inútil parlamentar brasileiro, Delis interpelou o senador Aloizio Mercadante, à guisa de "contraponto". Antes, porém, que o bigode do petista entrasse em cena, a Sra. Ortiz tascou o seguinte: - O líder do PT no Senado, senador Aloizio Mercadante, reconheceu que falta investimento e culpou o mau tempo pelo apagão. Ato contínuo, temos em quadro o próprio Mercadante que, olhando para a lente da verdade, sentencia:
- Não há risco de oferta de energia, ninguém vai ter que fazer racionamento, não vai faltar energia. O Brasil está preparado para crescer com oferta abundante de energia. Na seqüência, o governador Zé Chirico e o Ministro Tarso Genro completam o relato, e nada de Aloizio Mercadante reconhecer que faltou investimento ou culpar o mau tempo pelo blecaute, como antecipara Delis.
. Clique aqui e testemunhe o nascimento de uma nova era no Jornalismo, em que, antes de ouvir o entrevistado, o repórter diz o que o entrevistado vai dizer e o entrevistado não diz o que o entrevistador disse que ele diria.
Entendeu?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

JN "ESQUECE" FHC

Após alguns dias flanando pelos campos de Piratininga, enquanto recuperávanos de um vírus inoculado por José Serra em um pastel de palmito comido pelo titular deste Cloaca News no bairro paulistano da Liberdade, assistíamos à edição desta quarta-feira do Jornal Nacional. Eis que, a certa altura, a Sra. Simpson anuncia o seguinte: "Na Nicarágua, dirigentes, políticos e empresários classificaram como golpe de estado a decisão da Suprema Corte de permitir que o presidente Daniel Ortega tente a reeleição no ano que vem". A notícia tratava da rejeição pelos juízes - todos "aliados do presidente" - de um artigo na constituição daquele país que proibia dois mandatos seguidos. Logo em seguida, a reporcagem fez referência a "outros presidentes da América Latina que já mudaram a constituição para conseguir a reeleição". Veja e ouça abaixo, com seus próprios olhos e ouvidos, a tremenda injustiça que o jornalismo assinado pelo garanhão daquele solar cometeu com o maior sociólogo de todos os tempos.
Fonte credenciada na emissora nos garante, porém, que, minutos depois da exibição da matéria, chegava àquela redação mensagem endereçada ao capo, assinada por um príncipe, com o seguinte teor: "Assim não pode, assim não dá! Corrija isso, e boto 200 paus na sua conta amanhã mesmo".
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