No último dia 8, a
“mais importante colunista do Rio Grande do Sul” fez uma troça em sua
Página 10, escarnecendo do governo estadual por causa de um deslize ortográfico cometido em algum documento saído do Palácio Piratini. Sem qualquer pejo, a editora de Política do tabloide
Zero Hora chegou mesmo a sugerir “reforço escolar” aos funcionários da sede do governo, como bem registrou o blog
Café & Aspirinas.
Rosane de Oliveira não é mais a mesma dos tempos da ré tucana Yeda Crusius, quando praticava um jornalismo hiperglicêmico, de textos xaroposos e laudatórios. Bastou Tarso Genro se eleger governador do RS para ela iniciar uma insidiosa campanha difamatória, em doses homeopáticas, contra a nova gestão (antes até da posse do petista, a melíflua já destilava seu ressentimento, retirando das tumbas dos noticiários o famigerado Caso Ford).
Desde janeiro, a moça de recados da direita magoada não tem perdido a oportunidade de espicaçar o governo do PT, lançando mão de todo tipo de picuinhas e remoques para desgastar a nova administração estadual. Tem sobrado, inclusive, para a Assembleia Legislativa, de maioria governista. Ontem, terça-feira, ao ver aprovado um infeliz, inoportuno e irrelevante projeto de lei do deputado Raul Carrion (PC do B), que veda o uso de estrangeirismos em textos oficiais,
Rosane de Oliveira, do alto de sua inatingível erudição, tascou em seu Twitter a maravilha que você vê na imagem acima. Pouco depois, o portal do
Grupo RBS – aquele mesmo
que não se responsabiliza pela idoneidade do que publica – perpetrava outro crime de lesa-língua tratando do mesmo assunto (clique na imagem abaixo para ampliá-la).
Daqui a pouco, vão achar que estamos pegando no pé da moça injustamente. Antes que isso aconteça,
clique aqui e reveja o
case history desta mélea profissional da imprensa gaudéria.
Agradecemos ao Dr. Cardoso de Figueiredo (@advogadonovato) pelo flagrante acima. O portal corrigiu a besteira apenas duas horas depois.