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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Som de Senna



A Honda, antecipando a sua volta à Fórmula 1 em 2015 (como fornecedora de motores), inciou uma campanha publicitária baseada na história "volta mágica" de Ayrton Senna no GP do Japão de 1989, em Suzuka.
E não tem como deixar de se arrepiar ao som da cavalaria nipônica do McLaren-Honda MP 4/5, conduzido pelo maestro Senna.
E para quem quiser mais, a volta foi recriada em 3-D aqui.
Haja coração!

sábado, 7 de setembro de 2013

Steve Jobs, entre a devoção e o menosprezo

É impossível acompanhar este blog sem saber que o nosso chefe de redação, Carlos Barretto, é um dos inúmeros fãs de carteirinha de Steve Jobs e consumidor contumaz de produtos tecnológicos que, quando produtos de informática, são da Apple. Assim, este não seria exatamente o local mais adequado para reproduzir o texto abaixo, uma crítica ao filme jOBS, que o público de Belém finalmente poderá assistir, escrita por Pablo Villaça, do Cinema em Cena, que como todo crítico é um chato, alternando momentos de brilhantismo com outros da mais cansativa marrentice.

Caberá a quem ler a crítica e ver o filme (devo vê-lo hoje) avaliar até onde Villaça foi feliz. Devo alertar que ele já começou a escutar. As primeiras respostas de leitores dadas a sua crítica (leia aqui) foram aborrecidas. Fazem-lhe acusações. Felizmente para ele, num nível decente e merecedor de respeito, que em suma dizem que ele não escreveu sobre o filme. Talvez algum despeito inconfesso tenha movido o rapaz. Mas há, claro, quem também elogie o crítico e a lucidez de seu texto, que fala sobre o comportamento das pessoas neste mundo de hoje.

Quem me conhece sabe que, desta vez, concordarei com Villaça. Naturalmente, não sobre os aspectos de um filme que não vi. Mas certamente sobre Ashton Kutcher ser um ator limitado e sobre computadores, telefones e gadgets, de um modo geral, serem apenas... máquinas. Ele os chama debochadamente de "eletrodomésticos". Um exagero, decerto, mas mesmo nós, modestos blogueiros domésticos, recorremos habitualmente a recursos de estilo para dramatizar, chocar e prender a atenção. Já fui bombardeado mil vezes por causa disso. E até admiti que devo evitar as generalizações.

Enfim, os gadgets de um modo geral, e mesmo os da Apple (também concordo com Villaça quando não consegue identificar a proclamada superioridade da marca), podem ser muito mais do que eletrodomésticos e contribuírem para mudanças radicais no modo como as pessoas vivem (p. ex., fazer um cara como eu, que sou professor, ter que competir com o WhatsApp...), mas eles continuam sendo máquinas e nada mais. São questões claras para mim, a ponto de não merecerem questionamento: bichos, por mais amados que sejam, não são pessoas; máquinas não são sujeitos de direitos. Daí a frase de Villaça, para mim, foi luminosa: eu também jamais aplaudiria um produto vendido em shoppings.

Mas cada qual no seu quadrado. Deixo-lhes a crítica e, se eu conseguir ver o filme, depois volto para falar algo a respeito. Há duas pessoas que eu queria ouvir sobre o tema. Uma é o nosso Barrettão, por isso fiz esta postagem aqui. A outra é um amigo filósofo, que convidarei para ler.

No mais, um belo final de semana para todos.

Eu tenho um iPhone. Aliás, neste exato momento estou usando o aparelho para ouvir canções organizadas numa lista especial que emprego sempre que escrevo. É uma invenção útil, sem dúvida alguma, e que facilitou bastante meu cotidiano pessoal e profissional. Dito isso, permanece sendo um aparelho, um eletrodoméstico. Não se trata da cura do câncer, de uma obra de Arte inesquecível ou de um tratado filosófico. Assim, quando, na cena inicial deste Jobs, o personagem-título apresenta o iPod como “uma ferramenta para o coração” e é aplaudido de pé por dezenas de pessoas enquanto travellings aproximam a câmera do rosto de personagens que sorriem com expressão de terem testemunhado a História sendo feita, tive a sensação de estar assistindo a uma comédia. Como membro da classe média, sou consumista como qualquer um, mas posso garantir algo: jamais me verão aplaudindo um objeto vendido em shoppings.
Terceira parte de uma trilogia informal que conta também com A Rede Social e Os Estagiários, este Jobs pode ser encarado como uma prequel dos capítulos anteriores, já que a aborda parte do surgimento da tecnologia que permitiria a propagação da Internet para os lares de todo o mundo: o computador pessoal. Escrito pelo estreante Matt Whiteley, o longa reconta a história da fundação da Apple a partir da trajetória de Steve Jobs (Kutcher), que passa boa parte da projeção celebrando vendas recordes e apresentando invenções “revolucionárias” para seus adoradores – e seu gênio para vendas pode ser constatado a partir da legião de fãs que atingem orgasmos múltiplos apenas com a menção de seu nome, atribuindo ao sujeito a responsabilidade por tudo de bom e justo que aconteceu no planeta nos últimos 30 anos.
O que é curioso, pois, se julgarmos pelo que é apresentado aqui, Jobs era bem canalha. Demonstrando seu descaso para com qualquer outro ser humano ao estacionar sempre na vaga para deficientes de sua empresa, o protagonista diz, em um instante, não ligar para posses materiais apenas para, momentos depois, ficar sem fala ao receber uma oferta de 5 mil dólares para completar um trabalho, não hesitando em mentir para o amigo Steve Wozniak (Gad, que, apropriadamente, também esteve em Os Estagiários) a fim de ficar com a maior parte do dinheiro resultante dos esforços deste. Tratando os subalternos com estupidez e agressividade, Jobs não vê problema em roubar a ideia de um parceiro comercial ao conceber o Apple II como uma máquina completa (em vez de uma simples placa-mãe), mas, hipocritamente, irrita-se ao suspeitar ter sido plagiado por um Bill Gates em início de carreira.
Aliás, se Jobs tem uma virtude é justamente o fato de evitar se transformar em uma hagiografia, retratando o personagem-título como um indivíduo egoísta, egocêntrico e mesmo cruel. Infelizmente, o longa falha ao jamais estabelecer uma conexão lógica ou mesmo alguma transição entre as várias fases e facetas do sujeito: em um instante, Jobs surge lamentando ter sido abandonado pelos pais biológicos (em uma troca de diálogos risível, diga-se de passagem); em outro, expulsa a namorada grávida de sua casa sem hesitar um segundo, recusando-se a visitar a criança mesmo depois de ter sua paternidade comprovada por exames – e quando, subitamente, a filha (já adolescente) aparece morando em sua casa, o filme não se preocupa em explicar como ele subitamente se transformou em “pai do ano”, contentando-se em mostrá-lo chamando a garota para tomar café e observando o filho caçula brincando no jardim. (E, do ponto de vista psicológico, seria no mínimo interessante observar que o nome do computador Lisa é o mesmo da filha por ele abandonada.)
Dirigido pelo mediano Joshua Michael Stern, Jobs traz constantes planos nos quais seguimos Steve Jobs enquanto caminha pelo campus, pelos corredores da Apple e em feiras de informática, como se acompanhássemos uma figura icônica – um ícone que permanece indecifrável e cuja natureza mutante se reflete nos figurinos: aqui, usa coletes e ternos para parecer mais profissional; ali, é o único a surgir usando roupas casuais em encontros de negócios. Enquanto isso, o design de produção faz um trabalho exemplar não só de recriação de época (melhor: épocas), como também é hábil ao sugerir a atmosfera amadora do início da Apple e, posteriormente, o ambiente estéril e corporativo que tomaria conta da empresa. Este cuidado com a fidelidade, aliás, é exibido com orgulho nos créditos finais, quando vemos fotos das figuras reais ao lado dos atores que as encarnaram – e, ao longo da projeção, o cineasta inclui inúmeros planos abertos que têm, como único objetivo aparente, demonstrar como Ashton Kutcher aprendeu a imitar o caminhar típico de Steve Jobs.
Kutcher que, infelizmente, não consegue ir muito além de uma imitação em sua performance, já que, em nenhum momento, conseguimos esquecer que ali se encontra o astro de That 70’s Show e Cara, Cadê Meu Carro? e cuja vida pessoal tem mais destaque que a profissional. Ator naturalmente limitado, ele constantemente deixa clara a artificialidade de sua composição – e quando Jobs se levanta abalado após ser excluído da empresa que ajudou a fundar, a expressão de Kutcher denota um ator que aprendeu a imitar uma emoção em vez de vivê-la em cena. Por outro lado, parte do problema de seu personagem deve-se mesmo ao roteiro, que falha em decidir-se não apenas com relação à natureza do protagonista, mas também de sua empresa. Steve Jobs era um idealista ou um mercenário? Sentia remorso de suas ações passadas ou achava-se justificado? E já que em vários momentos ouvimos personagens falando orgulhosamente sobre “o que a Apple representa”, creio ser razoável que perguntemos, então, o que ela representa, afinal – algo que o filme jamais se preocupa em esclarecer. Quando pensamos na marca, o que deve vir à mente: produtos úteis no cotidiano e de design elegante ou as fábricas na China que exploram trabalho escravo, incluindo mão-de-obra infantil? E se estivermos falando da primeira opção, o que torna a Apple diferente da Sony, da Microsoft ou da HP? Se a resposta for “o estilo” ou mesmo “a qualidade dos produtos”, sinto em dizer que isto não “representa” nada do ponto de vista filosófico (como muitos parecem querer acreditar), tratando-se meramente de características industriais.
E é aqui que Jobs peca como narrativa: mesmo enxergando seu protagonista como um homem falho, o longa ganha tons reverenciais sempre que aborda a Apple como empresa, com direito a trilha inspiradora durante a apresentação dos produtos, quando beira o puro infomercial. Além disso, ao estabelecer Steve Wozniak como o verdadeiro gênio por trás das tecnologias apresentadas pela companhia, o filme inspira mais interesse pelo sujeito do que pelo personagem-título – o que, associado à performance multifacetada de Josh Gad, sugere que, num mundo justo, estaríamos assistindo a Woz em vez de a Jobs.
Porque se Steve Jobs tinha um talento especial, este dizia respeito ao comércio, já que suas apresentações repletas de frases de efeito e hipérboles levavam os MacHeads ao delírio, quando aplaudiam empolgadamente produtos (o que já é ridículo por natureza) sem nem mesmo terem uma ideia clara do que estes faziam (o que cruza a fronteira do patético). Se provocar devoção a ponto de levar adultos a permanecerem dias e dias numa fila interminável apenas pelo prazer de se encontrarem entre os primeiros a comprar um eletrodoméstico é algo digno de admiração, Jobs homenageia a pessoa certa; por outro lado, se a criatividade, o puro gênio e um bom caráter fossem os critérios avaliados, o filme se beneficiaria caso se concentrasse no gordinho barbudo que, mesmo criando tudo que estabeleceu a Apple como a Apple, virou coadjuvante de luxo do sujeito que se encarregou de vender suas invenções e descartar todos que deixavam de ser úteis ao seu projeto pessoal de grandeza.
Um homem tão falho que nem o longa que recria sua trajetória parece aturar.
05 de Setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Wind Explorer



Se agregarmos às leis da física uma das Leis de Murphy (no matter how fast you are driving, you will always be driving against the wind - não importa o quão rápido você dirija, você estará sempre dirigindo contra o vento; tradução livre), teremos uma ideia hibrída e fecunda, explorada pela alemã Evonik Industries através do seu projeto Wind Explorer, um carro que associa energia eólica a um pequeno motor elétrico.
Eu me pergunto como ninguém da indústria automobilística pôde pensar nisso antes: carregar as baterias com a força do vento gerado pelo próprio movimento.
O levíssimo veículo utiliza baterias de lítio e uma turbina móvel de vento para carregá-las e, dependendo do vento e da velocidade de deslocamento, demanda pouquíssima recarga de fontes elétricas convencionais.
Ainda há muito a ser aperfeiçoado, mas abre-se definitivamente um caminho para uma fonte mais limpa de energia do que a energia elétrica "pura".
Carros ao vento!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desintoxicacação digital


Estão abertas as vagas para o Camp Grounded 2014, acampamento de férias para adultos onde os dependentes da tecnologia aprenderão, em 3 dias, que existe vida sem computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos eletrônicos.
O sucesso da versão 2013, realizada perto de San Francisco, foi tamanho que espera-se que o evento do próximo ano esteja esgotado em poucos dias.
A ideia básica da digital detox seria induzir o "viciado" a uma volta gradual aos mecanismos de conexão direta interpessoal, não intermediada pela informática, e de certa forma a um estado mais puro e natural de relacionamento com a natureza, desprovido desse fluxo gigantesco de informações ao qual somos compulsoriamente induzidos.
Alguém do Flanar se habilita?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Apple Fãs em fogo!


Alguns indícios apontam que a Apple estaria preparando algo inteiramente novo para o segundo semestre deste ano. Segundo afirma a CNN, possivelmente uma nova categoria de produtos, que alguns já especulam ser algo como um "smartwatch" ou talvez uma "Apple Conected TV". O que o CEO da empresa Tim Cook afirmou oficialmente, foram apenas 4 misteriosas palavras: "exciting new product categories.". O resto, só esperando.
Roam todas as unhas!

Leia mais aqui.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quanto você pagaria?


Vocês acham um absurdo pagar R$ 3.000,00 por um iphone 5? E que tal R$ 4.800,00 pela versão mais barata do Macbook Pro?
Bem, nem sempre foi assim.
No passado, era muito mais caro, e nós pagávamos sem chiar.
Em 1996, por exemplo, o queridinho da telefonia móvel era o levíssimo Motorola Startac da ilustração acima, que custava, em valores corrigidos, mais de R$ 8.000,00. Hoje daria para comprar quatro iphones 4S com esta verba!
E naquele mesmo ano o sonho de todo computer freak era o AcerNote 350 P, vendido pelo equivalente hoje a mais de R$ 13.000,00!!!
Para os masoquistas que desejarem sofrer com os valores pagos no passado, sugiro interessante matéria do UOL Tecnologia.
O que?!... Quase cinco mil reais por um DVD player Gradiente??!!... Talvez seja melhor mesmo não ler ...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tetrafobia

Provável logo do Playstation 4

A superstição parece ainda falar bem alto no bilionário mundo da tecnologia.
Especula-se que no próximo dia 20 de fevereiro será apresentado em New York o novo console de videogame Sony Playstation 4, que no entanto deverá ser batizado com outro nome, uma vez que o número quatro é considerado um número de azar no Japão e em outros países do sudeste asiático, como China, Vietnã e Malásia.
Para que se tenha ideia da dimensão da superstição por lá, os prédios e apartamentos simplesmente pulam o número 4 e quando o mesmo tem que ser mencionado, tal é feito em inglês (four), uma vez que o fonema shi representa, além do dito número, a palavra morte.
E quem, em sã consciência, compraria um Playstation Morte?!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Um carro sem motor?

Propaganda do novo i30 (Folha de São Paulo; 05/02)

Ao leitor mais atento, a propaganda do último lançamento da Hyundai, o novo i30, chama a atenção pela ausência de qualquer menção referente à motorização do veículo.
Talvez tal fato tenha a ver com a decisão da Hyundai de importar o novo modelo apenas com o motor 1.6 bicombustível (que rende 128 cavalos com etanol), aposentando assim o antigo motor 2.0 à gasolina (que rendia 145 cavalos, aliás bem divulgados quando de seu lançamento em 2009).
O motor desapareceu da propaganda e encolheu em tamanho na proporção inversa do preço, já que o novo modelo está custando até 20% mais caro (o preço varia de R$ 75.000,00 a R$ 85.000,00).
Curiosamente, a montadora coreana de automóveis Hyundai e sua subsidiária Kia são conhecidas pela agressividade em suas propagandas, o que já lhes rendeu multas e processos em vários países, inclusive recentemente nos Estados Unidos (por números de consumo manipulados).
Aqui no Brasil o imbróglio envolvendo o modelo Veloster, em 2011 acabou em pizza (vide postagem Veloster, Molóster ou Slowster?).
Mas é inegável que o carro é bonito e bem equipado e que vai concorrer bem contra rivais de peso, como Volkswagen Golf, Peugeot 308, Citroen C4 e Ford Focus.
Pessoalmente, não consigo me conformar que o mesmo carro custe apenas US$ 15,000.00 nos EUA.
Até quando seremos consumidores "bonzinhos"?!...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A lebre e o besouro

A lebre

Responda em menos de um segundo: quem é mais rápido, o novo esportivo BMW Z4 20i ou o novo VW Fusca?
Bem, a resposta correta, por mais incrível que possa parecer, é o Fusca.
Para entender como um Z4 acelera de  0 a 100 km em “apenas” 7,2 segundos, contra “incríveis” 7,1 segundos do Fusca, temos que absorver que o downsizing de motores é um fato concreto, mesmo entre as mais tradicionais montadoras automobilísticas.
A tendência mundial é a de reduzir o tamanho dos motores, deixando-os com menor capacidade cúbica e segurando a potência com um turbo, geralmente pequeno, associado à injeção direta de combustível. Tudo pela economia de combustível e (supostamente) pela menor emissão de poluentes na atmosfera.
E como os carros importados custam no Brasil pelo menos o dobro do valor cobrado na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo, a opção mais lucrativa para as poderosas montadoras/importadoras é trazer os caros modelos esportivos com o menor motor disponível, custando obviamente o máximo possível.
No exemplo desta postagem, a BMW trouxe da Alemanha o coupé/conversível Z4 com um motor 2.0 “gitito”, de apenas 184 cavalos (custando R$ 219.950,00), enquanto a Volkswagen trouxe do México (com o privilégio da isenção de impostos) o novo Fusca com o fantástico motor 2.0 TSi, de 200 cavalos (o mesmo que equipa o também mexicano Jetta e o alemão Passat), por R$ 76.000,00.
Aos proprietários do belo BMW Z4 resta rezar para jamais encontrar um Fusca no sinal.
Placar final: Besouro 1 X 0 Lebre.
Quem diria?!...


O besouro

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Rockobótica



A primeira banda de rock composta exclusivamente por robôs, a Compressorhead, acabou de lançar mais um vídeo, desta feita com o clássico hit Blitzkrieg Bop, dos Ramones.
O projeto todo começou em 2006, criado pela alemã Robocross Machines e é liderado pelo programador robótico Frank Barnes.
O mais antigo membro é o robô-baterista Stickboy, que tem 4 braços e 2 pernas, e ainda é auxiliado pelo seu "filho bastardo de mãe desconhecida", Stickboy Junior. O grupo conta desde 2009 com o guitarrista de 78 dedos Fingers, e ficou completo no ano passado com a inclusão do baixista Bones.
O sucesso da versão robotizada de Ace of Spades (do Motorhead), lançado em 3 de janeiro último, foi estrondoso e já registra mais de 4 milhões de visualizações no You Tube.
A banda encontra-se em turnê na Austrália, e o programa pode ser checado aqui.
Hey Ho Let´s Go!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Apple surpreende e lança o iPad de 4ª geração

A Apple surpreendeu!
Enquanto todos esperavam que o iPad Mini fosse a grande novidade do evento promocional de hoje, a Apple acaba de revelar algo mais. 
Lançou o iPad de 4ª geração 6 meses após lançar o de 3ª geração que batizou de "Novo iPad".

Batizado de iPad with Retina Display, o tablet vem com processador A6X, que segundo a Apple, seria duas vezes mais poderoso que o A5X que equipa a geração anterior, mantendo as 10 horas de autonomia de bateria. Para mais detalhes sobre o iPad Retina Display, clique aqui.

O iPad Mini vem com tela de 7.9 polegadas e é 23% mais fino e 53% mais leve que seu irmão mais velho. Além disso, vem com processador A5, câmera frontal iSight HD 720 p, traseira de 1080 p para vídeos e 5 megapyxels para fotografias digitais. Para mais detalhes sobre o iPad Mini, basta clicar aqui.

Ambos os produtos vem com o novo cabo de sincronismo lightning de 30 pinos e smart covers apropriadas. Além disso, já nascem compatíveis com a banda larga móvel LTE (4ª geração).

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Atualizado às 16:34 h

Também foram lançados no evento de hoje :
  • Macbook Pro de 13 polegadas com tela Retina;
  • Novos Mac Minis;
  • Novos iMacs.
Mais detalhes, aqui.

sábado, 6 de outubro de 2012

A urna eletrônica e a segurança: mito ou realidade?

Imagem: TSE
Amanhã, uma vez mais, vamos nos encontrar com ela: a urna eletrônica. 
Para quem não sabe, à grosso modo a urna é uma jovem senhorita com cerca de 26 anos. Se levarmos em conta sua primeira utilização no ano de 1986, mesmo que não exatamente com o perfil, amplitude e tecnologia embutidas na atualidade, esta é sua idade. Entretanto, se considerarmos o momento em que de fato foi implantada em todo o território nacional, ela ainda é uma criança emberbe com apenas 12 anos.

Ao longo do tempo, muitas modificações foram feitas, sempre objetivando a segurança e a eficiência da apuração dos votos. Algumas, muito importantes (e surpreendentes). Como por exemplo, a mudança de seu sistema operacional de Windows CE (pasmem!!) para Linux a partir de 2008.

Contudo, apesar de toda esta trajetória de contínuo aperfeiçoamento, seria a votação eletrônica realmente segura? 

A resposta para muitos da área de TI é conhecida e costuma vir na ponta da língua: nenhum sistema é absolutamente seguro. Mesmo assim, o TSE continua afirmando oficialmente que a urna é superhipermega segura.  À tal ponto que, nós brasileiros, com a mãe no peito e o hino nacional na ponta da língua, teríamos carradas de motivos para nos orgulharmos de todo o processo eleitoral eletrônico adotado no país.

Bem. Segundo o Gizmodo BR, talvez não seja bem assim.

Atualmente, a mistura considerada ideal é de confiança em software, mas também em transparência em sua apuração, seja com votos impressos ou escaneados, seja com a confirmação pessoal de um registro digital — a garantia de que seu voto realmente foi computado.

Leia a íntegra clicando aqui.

1 ano sem Steve

A Apple lembrou ontem o primeiro ano sem Steve Jobs.
Ainda disponível na home page de seu website oficial, este belo vídeo relembra alguns ótimos momentos de Steve.



Em meio a imagens históricas e fundo musical clássico, o vídeo elenca algumas citações marcantes feitas pelo inesquecível CEO de Cupertino.
Entretanto, em minha opinião, a mais interessante é esta.

"It's in Apple's DNA, that technology alone is not enough. It's technology married with liberal arts, married with humanities that yields us the result that makes our heart sing".


Foi como Steve resumiu brilhantemente o conceito que perseguiu em todos os produtos que a Apple desenvolveu ao longo de seu comando. 

Saudade!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

iFixit desmonta o iPhone 5

Imagem: iFixit
Eles fizeram mais uma vez.
Menos de 24 horas do início de suas vendas nos EUA, a iFixit desmontou totalmente o taller and thinner. Ou mais "alto" e mais "magro",  em bom português. 
E produziram também o vídeo abaixo mostrando suas principais novidades.


iPhone 5 para corações fortes

A galera do 9to5Mac fez aquilo que nenhum de nós em sã consciência faria. Submeteu um novíssimo iPhone 5 a testes de arranhões e impactos naturais (alguns um pouco além disso).  Veja o vídeo abaixo.


Agora, qual seria a performance da suposta (e plástica) concorrência aos mesmos testes? 
Hein?

sábado, 4 de agosto de 2012

E o "Bob Moog Doodle" deu caldo!

Você deve lembrar deste Google Doodle
Lançado originalmente em maio deste ano, este doodle homenageava o pioneiro da música eletrônica Robert Moog

Ao lançar o antológico Moog Synthesizer, Bob Moog não só aperfeiçoou a tecnologia eletrônica primordial dos sintetizadores. Conseguiu também embuti-la em um equipamento (caixa de madeira com teclas e vários knobs)  transportável portátil. Estavam criadas as condições para que o produto se expandisse mundialmente.

Contudo, o objetivo deste post não é falar sobre Bob Moog. O destaque é para o extraordinário doodle feito em sua homenagem, bem como para alguns interessantes desdobramentos.

Utilizando tecnologia sofisticada, o Bob Moog Doodle é totalmente tocável! E está disponível para uso imediato clicando aqui

O doodle é aparentemente simplório. No limite, você só precisa usar as teclas de seu computador para executar os famosos timbres produzidos pelo Moog Synthesizer original. Experimente! 

Entretanto, se você utilizar com mais paciência, vai descobrir que o Moog Doodle é realmente bastante sofisticado. Todos os knobs e ítens disponíveis na imagem são clicáveis e vão modificar os timbres disponíveis por default. Além disso, á direita do sintetizador,  há um gravador de rolo onde você poderá até gravar os sons que produzir. 
Imagem: The Christian Science Monitor

Se você realmente se entusiasmar, descobrimos um site dedicado a explicá-lo muito bem. O The Christian Science Monitor além de publicar este excelente tutorial, elegeu as 10 melhores músicas produzidas exclusivamente com o Moog Doodle.

Vejam o exemplo abaixo.



É lógico que o autor, após gravar dois fraseados distintos produzidos no doodle, utilizou um editor de áudio para agrupá-los em camadas. O resultado ficou mais consistente
Interessante, não?

Leia mais sobre:

terça-feira, 17 de julho de 2012

iPad Mini: inevitável?

Imagem de fantasia: Coated.com
Primeiro, foi o underground frenético. Mas ontem o rumor esquentou sobremaneira.
Agora foi o The New York Times quem resolveu apostar no lançamento ainda neste ano de um iPad com tela de 7,85 polegadas. Designado informalmente como iPad Mini pela mídia, o jornalão americano argumenta que, além de óbvias razões de mercado,  existiriam  precedentes históricos na Apple que apoiariam a idéia.
Interessante que no caminho inverso, a Amazon com seu Kindle estaria preparando um novo tablet com o tamanho do iPad tradicional.
Pessoalmente, acho a idéia atraente. Já conheci muitos Galaxy Tabs de menor escala e fiquei positivamente impressionado. 
Contudo, aos 50 anos e precisando de óculos para conseguir apreciar a alta definição das telas destas maravilhas, as 10 polegadas do iPad me são confortáveis. Aliás, para quem usa óculos, de nada adianta tanta definição de tela. Hehehe.
Vamos conferir.

domingo, 17 de junho de 2012

Le Mans é dos motores híbridos

Imagem: Daniel Lakist (Lat)

A Audi obteve hoje um resultado histórico nas 24 Horas de Le Mans, com os protótipos híbridos R 18 e-tron  chegando nas duas primeiras posições.
É a primeira vez que um carro movido por propulsor diesel associado a um sistema de recuperação de energia  vence a tradicionalíssima prova.
O caminho a ser seguido pela indústria automobilística parece estar vinculado em definitivo aos motores híbridos (a combustão e elétricos), e a vitória de hoje sedimenta esta ideia.
O resultado final da prova está no Tazio Autosport.

domingo, 3 de junho de 2012

"Newton não é concepção de Jobs"

Jobs e John Sculley
O leitor Antonio Fonseca dá sua contribuição ao post "Um inesperado review do Newton MessagePad".

Permita uma retificação: o Newton não é uma concepção do Jobs. 

O projeto foi conduzido por John Sculley, CEO da Apple na época (1993). Jobs deixou a Apple em 1985. 

Uma curiosidade é que o termo "personal digital assistant - PDA" foi cunhado pelo próprio Sculley ao final do desenvolvimento do Newton. 
Sabe-se hoje que quando Jobs regressou em 1997 um dos primeiros produtos a serem cancelados foi justamente o Newton. Acredita-se que a principal motivação está relacionada com o fato do Newton ser um projeto bastante querido para John Sculley (notório desafeto do Jobs o ex-CEO que foi o principal articulador do seu afastamento da Apple em 1985). 

A idéia do Newton também não é totalmente original. Em 1992 a IBM apresentou um produto conceito conhecido com o Simon (http://en.wikipedia.org/wiki/IBM_Simon) que possuía notáveis semelhanças com o que viram a ser os primeiros smartphones. 

O Newton nunca foi um sucesso comercial estrondoso em grande parte por causa do preço elevado e falta de precisão no reconhecimento de escrita. Mas apresentava características de interface bastante interessantes e avançadas para a época. 

O primeiro mega sucesso nessa categoria de produtos aconteceria em 1996 com o lançamento do Palm 1000, então uma divisão da US Robotics. O Palm foi concebido por Jeff Hawkins (http://en.wikipedia.org/wiki/Jeff_Hawkins), fundador da Palm Computing. 

O sucesso do Palm em grande parte deve-se a abordagem inovadora dada por Hawkins para o reconhecimento da escrita através da Graffiti (http://en.wikipedia.org/wiki/Graffiti_(Palm_OS)). O interesse de Hawkins por estudos sobre a congnição permitiu que ele tivesse a sacada de transferir a carga de processamento do processo de reconhecimento de caracteres do aparelho para o cérebro humano (muitíssimo mais poderoso que o hardware do Palm). Para usar o Graffiti bastava o usuário memorizar um conjunto intuitivo de formas especiais de escrever as letras na tela do Palm para atingir um nível de precisão de quase 100% no reconhecimento da escrita. 

Já o conceito original de tablet + telefone na Apple remonta os idos de 1983 (http://osxdaily.com/2012/04/13/original-apple-phone-concept-1983/), período em que Jobs ainda estava na companhia e é anterior a concepção desse tipo de equipamento em qualquer empresa.