O fiasco da abertura da Copa 2014 tinha sido prevista neste blog em fevereiro de 2013, no post Será que o Dragão vai passar a perna no Saci-Pererê?
É Carnaval e pouca gente no Brasil deve ter notado uma notícia
que, caso seja confirmada, será um dos mais duros golpes contra a
criatividade e competência verde-e-amarela. No final de semana passado, a
imprensa européia anunciava que Franco Dragone, o diretor ítalo-belga,
assinou contrato para dirigir a abertura e o encerramento da Copa do
Mundo em 2014 no Brasil. Dragone, nascido na Itália, mas desde o sete
anos de idade residente em La Louvière, Bélgica, é apontado como o
responsável pelo "renascimento" do Cirque du Soleil, companhia canadense
onde atuou como criador entre 1985 e 1998. No currículo do diretor
estão ainda a criação e direção dos shows de (aargh!) Céline Dion em
(argh, argh!!!) Las Vegas.
Perguntinha inoportuna: será que não há no Brasil gente capaz e
criativa? E não me venham com aquele papo que "o Brasil abre a casa, mas
quem dá a festa é a Fifa".
Nada contra o Dragone - aliás, chamado de "coreógrafo" pela Folha de S.
Paulo. Só acho que depois de astronauta voando na Sapucaí, carros
alegóricos de 30 metros de altura, e toda a tradição de espetáculos
teatrais de rua, o Brasil tem estofo suficiente de fazer a abertura e
encerramento da Copa em casa.
Para quem quiser conhecer um pouco mais do estilo nada modesto de Dragone, recomendo o site do auto-denominado "The world's most spectacular showmaker" . E vamos rezar para ele não escalar La Dion para cantar no Maracanã pois, my heart won't go on.
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quinta-feira, 12 de junho de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Vergonha que não é alheia, é nossa III
Publicado na edição de 31/03/2014 do jornal Metro, edição flamenga
Bruxelas - Torcedores que vão torcer pelos Diabos Vermelhos (NT: apelido dos jogadores de seleção belga) na Copa do Mundo de Futebol no Brasil podem se armar via um curso especial de segurança contra os criminosos. Em Ranst (NT: cidade da província de Antuérpia, a 55 km ao norte de Bruxelas), Campus Vesta, o centro provincial de treinamento para policiais, bombeiros e socorristas médicos de urgências, organiza tal treinamento junto com seu parceiro holandês ProCentrum.
A Brazilian Experience é um curso interativo e se desenrola num bar fictício. Os torcedores ganham uma prova da noite noturna brasileira com samba ao vivo e deliciosos tira-gostos, mas também com batedores de carteira profissionais. "Você pode ler na internet o que pode fazer e o que deve evitar, mas logo se esquece. Mas se você mesmo descobre, então fica mais na sua cabeça", garante Ben Cuypers, treinador de controle de agressões.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Vergonha que não é alheia, é nossa! II
Do jornal Metro (edição belga em francês, de hoje 10/12/20013) que me arrisco a traduzir.
Viajar ao Brasil durante o Mundial? Boa sorte!
Rio de Janeiro - Viajar em pleno Mundial ao Brasil corre o perigo de se tornar um calvário. Sobretudo para os "gringos" do mundo inteiro não-iniciados nas engraçadas sutilezas du transporte aéreo local.
Viajar ao Brasil não é coisa pouca. Ao sol, as estradas são arruinadas, muitas vezes em mau estado. Os trens não existem. As grandes cidades ficam rapidamente engarrafadas, consquência da falta de metrôs e da entrada em circulação de 10 mil novos carros por dia em todo o país. E não há, de verdade, alternativa razoável ao avião para atravessar este país continente, de 200 milhões de habitantes, com aeroportos muitas vezes obsoletos, saturados, e faltando ligações aéreas domésticas. O Brasil deverá, portanto, receber 600 mil torcedores estrangeiros durante a Copa (de 12 de junho à 13 de julho).
Um torcedor do Brasill que queira seguir a Seleção durante a fase do grupo (NT: primeira fase) não vai melhorar seu balanço (de emissão) de carbono; após a partida de abertura em São Paulo (Sudeste), ele deve voar para Fortaleza (Nordeste) a 2.370 km de distância, depois seguirá para Brasília (Centro-Oeste), a 1.700 km. Ele pode sempre optar pelo ônibus. Mas, cada viagem vai demorar, no mínimo, 24 horas. É a realidade do Brasil, um país 17 vezes maior que a Espanha. E amarrado às particularidades locais. O torcedor alemão ou japonês não pode imaginar, por exemplo, que vai poder comprar um vaga num voo doméstico pela internet com seu cartão de crédito. Pois, no momento de clicar o último quadradinho, o site da companhia aérea brasileira vai exigir obstinadamente um número de identificação fiscal, o CPF, que só os residentes (no Brasil) são portadores.. Sem CPF, nada de ticket eletrônico. E ainda com o risco de descobrir que os voos estão lotados ou que eles custam o preço de uma ida e volta para Paris ou Miami!
O governo tenta negociar, com as companhias aéreas domésticas, um aumento de seus voos diários durante o Mundial e a implantação de novas ligações à preços acessíveis. Depois do sorteio dos grupos do Mundial na sexta, "a oferta de voos será revista", com preços mais baixos, promete um porta-voz da Associação Brasileiras de Companhias Aéreas (ABEA). A ABEA garante que as companhias brasileiras "tem a capacidade" de atender a alta demanda durante o Mundial. E julga que "não é viável", por razões de custos, a idéia de permitir as companhias aéreas estrangeiras de garantir os voos domésticos durante o Mundial.
_____________________
Recife, sua praia, suas crateras
Recife - As seleções que jogarão no Recife e seus torcedores devem rezar para que sejam melhores as condições do trajeto que liga a cidade litorânea ao estádio. Durante a Copa das Confederações, a Espanha e o Uruguai sofreram um martírio: duas horas para percorrer 30 km cheios de crateras (NT: a expressão usada em francês é nids d'elephant, algo como um ninho de elefante, uma cratera tão grande que pode ser comparado a uma cama de elefante) inundadas pela chuva torrencial, em meio à assombrosos engarrafamentos. Inquietante, então, porque a Copa das Confederações, normalmente, serve de ensaio antes do Mundial. Até agora, a situação continua críticas. "O Brasil perdeu a oportunidade de repensar a infraestrutura das suas grandes cidades", analisa Chris Gaffney, um urbanista americano que estuda o impacto dos grande eventos esportivos.
Viajar ao Brasil durante o Mundial? Boa sorte!
Rio de Janeiro - Viajar em pleno Mundial ao Brasil corre o perigo de se tornar um calvário. Sobretudo para os "gringos" do mundo inteiro não-iniciados nas engraçadas sutilezas du transporte aéreo local.
Viajar ao Brasil não é coisa pouca. Ao sol, as estradas são arruinadas, muitas vezes em mau estado. Os trens não existem. As grandes cidades ficam rapidamente engarrafadas, consquência da falta de metrôs e da entrada em circulação de 10 mil novos carros por dia em todo o país. E não há, de verdade, alternativa razoável ao avião para atravessar este país continente, de 200 milhões de habitantes, com aeroportos muitas vezes obsoletos, saturados, e faltando ligações aéreas domésticas. O Brasil deverá, portanto, receber 600 mil torcedores estrangeiros durante a Copa (de 12 de junho à 13 de julho).
Um torcedor do Brasill que queira seguir a Seleção durante a fase do grupo (NT: primeira fase) não vai melhorar seu balanço (de emissão) de carbono; após a partida de abertura em São Paulo (Sudeste), ele deve voar para Fortaleza (Nordeste) a 2.370 km de distância, depois seguirá para Brasília (Centro-Oeste), a 1.700 km. Ele pode sempre optar pelo ônibus. Mas, cada viagem vai demorar, no mínimo, 24 horas. É a realidade do Brasil, um país 17 vezes maior que a Espanha. E amarrado às particularidades locais. O torcedor alemão ou japonês não pode imaginar, por exemplo, que vai poder comprar um vaga num voo doméstico pela internet com seu cartão de crédito. Pois, no momento de clicar o último quadradinho, o site da companhia aérea brasileira vai exigir obstinadamente um número de identificação fiscal, o CPF, que só os residentes (no Brasil) são portadores.. Sem CPF, nada de ticket eletrônico. E ainda com o risco de descobrir que os voos estão lotados ou que eles custam o preço de uma ida e volta para Paris ou Miami!
O governo tenta negociar, com as companhias aéreas domésticas, um aumento de seus voos diários durante o Mundial e a implantação de novas ligações à preços acessíveis. Depois do sorteio dos grupos do Mundial na sexta, "a oferta de voos será revista", com preços mais baixos, promete um porta-voz da Associação Brasileiras de Companhias Aéreas (ABEA). A ABEA garante que as companhias brasileiras "tem a capacidade" de atender a alta demanda durante o Mundial. E julga que "não é viável", por razões de custos, a idéia de permitir as companhias aéreas estrangeiras de garantir os voos domésticos durante o Mundial.
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Recife, sua praia, suas crateras
Recife - As seleções que jogarão no Recife e seus torcedores devem rezar para que sejam melhores as condições do trajeto que liga a cidade litorânea ao estádio. Durante a Copa das Confederações, a Espanha e o Uruguai sofreram um martírio: duas horas para percorrer 30 km cheios de crateras (NT: a expressão usada em francês é nids d'elephant, algo como um ninho de elefante, uma cratera tão grande que pode ser comparado a uma cama de elefante) inundadas pela chuva torrencial, em meio à assombrosos engarrafamentos. Inquietante, então, porque a Copa das Confederações, normalmente, serve de ensaio antes do Mundial. Até agora, a situação continua críticas. "O Brasil perdeu a oportunidade de repensar a infraestrutura das suas grandes cidades", analisa Chris Gaffney, um urbanista americano que estuda o impacto dos grande eventos esportivos.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Vergonha que não é alheia, é nossa
"A um ano do Mundial, o Brasil não está ainda
no ponto no que se refere à infraestrutura: os aeroportos são velhos, os
hotéis muito caros e o transporte caótico. A segurança está ainda por
melhorar." (jornal Metro - Bélgica, edição em francês, de hoje).
Na reportagem do jornal, lido por mais de 800 mil pessoas na Bélgica francófona, estão os pontos cruciais:
-quatro dos seis estádios foram entregues com atraso à Fifa para a Copa das Confederações. Num deles, em Salvador, a cobertura se "desintegrou" após fortes chuvas, "em razão de um erro humano" .
-nas grandes cidades, os engarrafamentos chegam a 200 km, as estradas estão em mau estado, os aeroportos saturados e os trens inexistem;
-outro grande desafio, a segurança: a cada ano, o Brasil, com 194 milhões de habitantes, registra 40 mil homicídios. Nas 12 cidades da Copa, "os níveis de violência são endêmicos";
-atualmente, o Rio é a terceira cidade mais cara do mundo no que se refere aos hotéis. A diária em um quarto custa, em média, US$ 246,71, à frente mesmo de destinos badalados como Nova York (US$ 245,82) e Paris (US$ 196,1), segundo um estudo da própria Embratur.
Na reportagem do jornal, lido por mais de 800 mil pessoas na Bélgica francófona, estão os pontos cruciais:
-quatro dos seis estádios foram entregues com atraso à Fifa para a Copa das Confederações. Num deles, em Salvador, a cobertura se "desintegrou" após fortes chuvas, "em razão de um erro humano" .
-nas grandes cidades, os engarrafamentos chegam a 200 km, as estradas estão em mau estado, os aeroportos saturados e os trens inexistem;
-outro grande desafio, a segurança: a cada ano, o Brasil, com 194 milhões de habitantes, registra 40 mil homicídios. Nas 12 cidades da Copa, "os níveis de violência são endêmicos";
-atualmente, o Rio é a terceira cidade mais cara do mundo no que se refere aos hotéis. A diária em um quarto custa, em média, US$ 246,71, à frente mesmo de destinos badalados como Nova York (US$ 245,82) e Paris (US$ 196,1), segundo um estudo da própria Embratur.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Será que o Dragão vai passar a perna no Saci Pererê?
(foto do site do Franco Dragone Entertainment Group)
Perguntinha inoportuna: será que não há no Brasil gente capaz e criativa? E não me venham com aquele papo que "o Brasil abre a casa, mas quem dá a festa é a Fifa".
Nada contra o Dragone - aliás, chamado de "coreógrafo" pela Folha de S. Paulo. Só acho que depois de astronauta voando na Sapucaí, carros alegóricos de 30 metros de altura, e toda a tradição de espetáculos teatrais de rua, o Brasil tem estofo suficiente de fazer a abertura e encerramento da Copa em casa.
Para quem quiser conhecer um pouco mais do estilo nada modesto de Dragone, recomendo o site do auto-denominado "The world's most spectacular showmaker" . E vamos rezar para ele não escalar La Dion para cantar no Maracanã pois, my heart won't go on.
domingo, 13 de janeiro de 2013
Pensata
Sem a menor intenção de defender o projeto do entorno do "novo" Maracanã - até porque, a princípio preservacionista, não creio que derrubar prédios antigos seja uma proposta arquitetônica adequada -, quero sugerir uma ideia para discussão: um grupo vivendo há 20 anos no centro de uma metrópole, aparentemente em um cortiço, pode ser ainda considerado indígena para fins de proteção legal?
Com a palavra, os especialistas.
terça-feira, 29 de março de 2011
Alice na CBF
Sepp Blatter, presidente da FIFA, deu uma chamada ontem em Ricardo Teixeira, indignatário da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF: as obras para a Copa de 2014 no Brasil estariam mais atrasadas do que estavam as da África do Sul, quando faltava o mesmo tempo para a Copa de 2010.
A CBF, em lugar de justificar a situação ou demonstrar que o cronograma de preparação está sendo cumprido, resolveu dar um pulo além do espelho: disse que Blatter, no início de março, teria elogiado os preparativos para a Copa no Brasil - na tentativa indireta de mostrar incoerência no discurso do mandatário da FIFA.
Melhor fez o Ministro dos Esportes, que convidou/desafiou Blatter a vir conferir o tal atraso no cronograma in loco. Mas se Orlando Silva é bom de discurso, parece não ter a mesma desenvoltura quando o assunto é tocar um evento de proporções mundiais: as obras andam reconhecidamente a passos de cágado. A situação vai caminhando para o desejo geral das empreiteiras e governantes das futuras subsedes; é quase certo que haverá derrama de dinheiro público e afrouxamento dos mecanismos de controle às vésperas da Copa, para que estádios, aeroportos e outras obras de infraestrutura fiquem prontos.
É o descalabro administrativo mais anunciado da história do país acontecendo dia-a-dia e a olhos nus.
A CBF, em lugar de justificar a situação ou demonstrar que o cronograma de preparação está sendo cumprido, resolveu dar um pulo além do espelho: disse que Blatter, no início de março, teria elogiado os preparativos para a Copa no Brasil - na tentativa indireta de mostrar incoerência no discurso do mandatário da FIFA.
Melhor fez o Ministro dos Esportes, que convidou/desafiou Blatter a vir conferir o tal atraso no cronograma in loco. Mas se Orlando Silva é bom de discurso, parece não ter a mesma desenvoltura quando o assunto é tocar um evento de proporções mundiais: as obras andam reconhecidamente a passos de cágado. A situação vai caminhando para o desejo geral das empreiteiras e governantes das futuras subsedes; é quase certo que haverá derrama de dinheiro público e afrouxamento dos mecanismos de controle às vésperas da Copa, para que estádios, aeroportos e outras obras de infraestrutura fiquem prontos.
É o descalabro administrativo mais anunciado da história do país acontecendo dia-a-dia e a olhos nus.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Lista de mazelas
Quem se habilita a listar as mazelas que irrompem pelo Estado do Pará e sua capital, a ex-quase-futura-sede-de-copa-do-mundo Belém? O jornalista Paulo Bemerguy indica algumas; quem quiser, que complete a lista:
Quem é a governadora do Pará? Ela existe?
Quem é o prefeito de Belém? Ele existe?
Não se enganem! Se com a Copa não se tinha garantia de investimentos, agora é que não vamos ter mesmo.
Tomara que o governo não crie uma rotatória xexelenta na Júlio César e depois queira convencer que é uma obra fantástica.
O que Belém tinha a oferecer à Fifa?
* pontos clandestinos de táxi;
* camelôs;
* calçadas imundas e quebradas;
* sujeira;
* pessoas que urinam nas ruas;
* interdição quase-que-diária das vias principais pelos movimentos sociais;
* dois pronto-socorros nos quais a governadora e o prefeito jamais se internariam (e nem eu, que não sou besta!)
* trânsito caótico sem agentes nas ruas;
- hotéis (que hotéis?!);
* assaltos a todo o instante e com reféns (que virou moda, por quê? Nunca questionaram isso?)
* a obra do entroncamento que liga uma rua para a mesma rua (pode?!) e que gera confusão no trânsito;
* uma pista de autorama feita pelo Edmilson [Rodrigues, ex-prefeito de Belém];
* se faltou mais alguma coisa, por favor completem.
E isso sem contar com os conflitos agrários com repercussão internacional (MST X Fazenda Santa Bárbara).
Por favor, não coloquem a culpa em eldorado do Carajás, que foi em 1998, porque o Blatte da Fifa com certeza nunca ouviu falar.
Quem é a governadora do Pará? Ela existe?
Quem é o prefeito de Belém? Ele existe?
Não se enganem! Se com a Copa não se tinha garantia de investimentos, agora é que não vamos ter mesmo.
Tomara que o governo não crie uma rotatória xexelenta na Júlio César e depois queira convencer que é uma obra fantástica.
O que Belém tinha a oferecer à Fifa?
* pontos clandestinos de táxi;
* camelôs;
* calçadas imundas e quebradas;
* sujeira;
* pessoas que urinam nas ruas;
* interdição quase-que-diária das vias principais pelos movimentos sociais;
* dois pronto-socorros nos quais a governadora e o prefeito jamais se internariam (e nem eu, que não sou besta!)
* trânsito caótico sem agentes nas ruas;
- hotéis (que hotéis?!);
* assaltos a todo o instante e com reféns (que virou moda, por quê? Nunca questionaram isso?)
* a obra do entroncamento que liga uma rua para a mesma rua (pode?!) e que gera confusão no trânsito;
* uma pista de autorama feita pelo Edmilson [Rodrigues, ex-prefeito de Belém];
* se faltou mais alguma coisa, por favor completem.
E isso sem contar com os conflitos agrários com repercussão internacional (MST X Fazenda Santa Bárbara).
Por favor, não coloquem a culpa em eldorado do Carajás, que foi em 1998, porque o Blatte da Fifa com certeza nunca ouviu falar.
Espelho
Belém perdeu a chance de ser sede da Copa 2014. Os bilhões de investimento estatal e privado não virão mais, a oportunidade de ingressar no seleto mapa dos destinos turísticos internacionais esvaiu-se, a chance de atrair olhares e interesses do mundo todo se foi. Em lugar da capital paraoara, ganhou Manaus, por uma conjunção de fatores ainda sob especulação.
À moda de Pollyana, quero propor um jogo do contente aos que passam por aqui: que tal avaliar a responsabilidade dos administradores públicos, dos políticos, dos grupos de mídia e das entidades empresariais da terra em relação à nossa malfadada campanha?
Sejamos críticos, exacerbemos na ira santa e tentemos, de uma vez por todas, apontar os culpados, indicar os erros e alijar da vida pública aqueles que enraizam o Estado do Pará no atraso, na miséria, na iniquidade, na ignorância, na insegurança, no trabalho escravo, nos crimes ambientais e, last but not least, na frustração coletiva.
A alegoria do espelho, tão bem usada pelo Quinta Emenda, encaixa-se perfeitamente no sentimento deste post. Esta é uma grande chance de avaliar os eleitos e os votos neles depositados.
Quem sabe disto não nasce um novo Pará, uma nova Belém?
À moda de Pollyana, quero propor um jogo do contente aos que passam por aqui: que tal avaliar a responsabilidade dos administradores públicos, dos políticos, dos grupos de mídia e das entidades empresariais da terra em relação à nossa malfadada campanha?
Sejamos críticos, exacerbemos na ira santa e tentemos, de uma vez por todas, apontar os culpados, indicar os erros e alijar da vida pública aqueles que enraizam o Estado do Pará no atraso, na miséria, na iniquidade, na ignorância, na insegurança, no trabalho escravo, nos crimes ambientais e, last but not least, na frustração coletiva.
A alegoria do espelho, tão bem usada pelo Quinta Emenda, encaixa-se perfeitamente no sentimento deste post. Esta é uma grande chance de avaliar os eleitos e os votos neles depositados.
Quem sabe disto não nasce um novo Pará, uma nova Belém?
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Belém na Copa
Já está no ar o site da candidatura de Belém a subsede da Copa do Mundo do Brasil de 2014. A página eletrônica é esta.
Abaixo, o vídeo oficial da campanha - de muito bom gosto, aliás.
Abaixo, o vídeo oficial da campanha - de muito bom gosto, aliás.
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