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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mais uma Virada Cultural chegando!

por Marcelo Moraes


Como eu já disse anteriormente neste post, o ABC não é cidadezinha de interior (daquelas com praça central e chafariz onde o povo se reúne como único passatempo fora de casa). E quando falo isso, mais um argumento me surge: ao sair, hoje, do parque  que caminho (ainda vou falar dele aqui no blog), avistei os folhetos deste evento aqui:
Folheto de Divulgação distribuído na cidade.
Imagem: Folheto de divulgação local, gratuito.

Uma extensão do projeto que ocorre nas ruas de São Paulo, agora chega em São Bernardo do Campo, e apresenta um pacote de eventos com diversas apresentações culturais, além de música, acontecendo simultaneamente.

Folheto de Divulgação distribuído na cidade.

Segue um picote sobre o evento, retirado do site da Prefeitura de São Bernardo do Campo:

São Bernardo do Campo é A única cidade do Grande ABC a sediar a Virada Cultural, pelo segundo ano consecutivo. Este ano, a Secretaria de Cultura espera cerca de 200 mil pessoas. O evento segue para 20 cidades como São Bernardo, Jundiaí e Santos.

Artistas locais - A participação dos artistas locais foi discutida com a sociedade após o 1º Encontro Municipal de Cultura (29/3). Nele foi passado um informe para verificar a quantidade de interessados em participar do evento. A escolha foi realizada de maneira conjunta, entre artistas e a Administração, escolhendo uma programação diversificada que pudesse atender a todos os gostos. Dos grupos locais teremos muita música, circo, teatro, dança, performance e cultura popular tradicional.

A Virada acontecerá em sete locais na cidade (Paço Municipal, Teatro Elis Regina, Parque Municipal Eng. Salvador Arena, Teatro Lauro Gomes, Teatro Abílio Pereira de Almeida, Câmara de Cultura Antonino Assumpção e Praça Lauro Gomes). Todos os eventos são gratuitos. Nos teatros, os ingressos estarão disponíveis meia hora antes nas bilheterias, limitados a um por pessoa. continue lendo...

Dentre os artistas de grande público, estão Sandra de Sá (para a abertura do evento) e Lenine (para o encerramento). Para quem é da "redondeza", vale a pena conferir. "É de grátis!" :D
 
Mais informações e toda a programação estão disponíveis no link:
 
VIRADA CULTURAL PAULISTA_2009

Mais um motivo para Abrazar La Vida, não é? 

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Gostou? Não gostou? Então, digitaqueeuteleio!

sábado, 25 de abril de 2009

Como postar comentários em blogs - Movimento Blog Voluntário 2009

por Marcelo Moraes

Blog Voluntário

Os blogs dispõem de uma opção muito importante: o campo de comentários. Ele permite aos leitores interagir com o autor do blog, permitindo-lhes concordar ou discordar do mesmo, deixando registrado os seus pontos de vista a respeito do assunto publicado. Além, também, de servir de retorno ao autor sobre o que ele vem publicando em seu blog (feedback). Porém, nem todos compreendem muito bem como se faz para postar um comentário em um blog. Saiba como deixar o seu ao visitar os endereços da web que apresentam este recurso. Os blogs são os mais comuns.


Passo 1: Onde eu clico para comentar?

Geralmente, esta opção encontra-se no final de cada postagem (também chamada de post), ou no ínício junto ao título, como mostrado a seguir:

Final do post

Comentário final do post 
   

Início do post (próximo ao título)
  Comentário início do post  
  

Ao clicar nela, aparecerá uma nova janela: o campo de comentários.


Passo 2: Que dados eu devo colocar?
A caixa de comentários apresenta algumas opções de identificação para o visitante, conforme o modelo do blog. Veja algumas de acordo com dois modelos mais comuns de se encontrar neles:

Modelo A

Campo de comentário do WordPress
 

Name: para adicionar o nome do visitante (quem vai comentar)

Email:  inserir o e-mail do visitante;

Website: adicionar o site, blog, fotolog do visitante (caso tenha um).
 

Your comment: é o espaço para deixar o seu comentário.

Após digitar o comentário, clique em "Submit Comment"/"Enviar comentário" e pronto! O seu comentário foi enviado.
 
A opção "Notificar-me os comentários mais recentes via e-mail", você pode marcá-la se desejar acompanhar os futuros comentários que os visitantes deixarem no post que comentou. Se optar em marcá-la, faça isso ANTES de enviar o seu comentário.
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Modelo B

Caixa de comentários blogger3 

Digite o comentário no espaço em branco;
Em "Comentar como:", clique na seta do campo "Selecionar perfil..."

Selecionar perfil Escolha uma das opções de identificação:

Conta do Google
: comentar utilizando a sua conta do Google (se caso tiver);

OpenID
: preencher com o seu endereço da web (site, blog, fotolog) - se tiver;

Nome/URL
: preencher com o seu nome e o seu endereço da Web, no campo URL (se caso tiver);
*Anônimo: sem identificação do visitante.

Clicando em "Visualisar",
você poderá ver como ficará a mensagem antes de ser enviada.  Se precisar alterá-la, basta clicar no "x" que aparece no canto superior da janela:
Visualizar2
 
Clique em "Postar comentário" e pronto. Seu comentário foi enviado.

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Quer saber mais, muito mais?


Acesse:

 
 

 be_a_blog


 
 
*Ao utilizar as informações desta postagem, manter os créditos do autor (Marcelo Moraes) com o link deste blog. Obrigado.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval 2009

por Marcelo Moraes

 
 
Este é um período onde as pessoas dividem opiniões sobre o Carnaval. De um lado, temos quem goste, do outro, quem não goste. Dentre os que gostam, tem quem goste dos desfiles das escolas de samba, quem goste dos trios elétricos, dos carnavais de rua regionais, os bailes nos clubes, e quem goste de tudo um pouco. Quem não gosta, procura se distanciar disso tudo ou se inconformar em dividir seu desgosto com a farra/ barulheira/ bagunça o dia todo, na sua rua, bairro ou redondezas.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os desfiles das escolas de samba trazem aquela sincronia de passos, gestos, batuques e alguém cantando uma música repetidas vezes que só quem é torcedor da escola que entende, caso contrário parece uma gritaria inacabável.

Não aprecio estes desfiles (embora sejam bonitos - esteticamente falando), porque as pessoas ficam se dedicando tanto, por tanto tempo, pagam e fazem sei lá mais o quê, pra ter que ficar depois, no desfile, se preocupando com tempo, cuidado com a fantasia, porque estão sendo julgadas para receberem notas pelo que fizeram em hora e meia de passos ensaiados. Sem contar os acidentes entre os participantes e carros alegóricos quebrando, explodindo, despencando... As celebridades sazonais, com corpos modelados a la Dr. Hollywood, como animais hibernantes saindo da hibernação. E os comentaristas dizendo que TUDO É LINDO, PERFEITO... E aquele sorriso constante para dizer que tudo está valendo a pena (não vou - e nem quero - duvidar).

Por outro lado, temos os carnavais de rua, que inclui Salvador, Olinda, Pernambuco e demais regiões do país, que valorizam a festa do povo. Neste caso, acredito que vale muito mais a participação, pois não se tem aquela preocupação de estar tudo coreografado para receber notas depois. Algumas criam regras para desfilarem, mas nada ao rigor das escolas de samba de SP e RJ. Enquanto não posso estar em Salvador, continuo acompanhando a transmissão pela Band, que a cada ano se mostra qualificada naquilo que se propõe. Este ano, a equipe de apresentadores, jornalistas e artistas para participarem da transmissão está de parabéns! Há uma união entre eles e aquela tranquilidade e prazer em estar fazendo parte da transmissão. Anos anteriores, muitos só faltavam falar que não aguentavam aquilo, que só estavam cumprindo com a obrigação. Tenho consciência e não tiro a razão deles, afinal, para estar lá tem que ter pique e, às vezes, nem sendo profissional é suficiente para encarar aquela agitação toda.

Agora, o que gosto de ver, também (para não perder a graça), são aquelas perguntas "inteligentes e originais" que os repórteres fazem aos foliões (de todas as emissoras): "E aí, você tá curtindo o carnaval?" "O que você tá achando do carnaval?" "Você esperava tudo isso do carnaval?" "O que que você acha que o carnaval este ano tem de especial?"
Em Salvador, quando entrevistam alguns Globais chega um momento em que o assunto acaba e eles ficam parados se olhando (falta assunto ou o contrato não permite falar mais??)...kkk

Não sei o que o povo da Rede TV está aprontando, mas o Pânico deve estar em casa com as "beldades" que surgem nesta época, naqueles bailes famosos...rssss.
 
Bem, acho que este post foi de mim para mim mesmo, porque todo mundo deve estar na folia da rua ou dos travesseiros numa hora dessas, salvo alguns que velejam pelo twitter, como eu. Mas se eu estiver enganado (e tiver alguém aí), pode dar uma conferida numas curiosidades sobre o carnaval no blog Circo da Notícia. Vale a leitura:

 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Onde foi que eu errei?

por Marcelo Moraes

carinho
Está sempre por perto, não tem preço, só faz bem, é de todos e não se esgota; gente grande ou pequena pode fazer, e os animais também; quanto mais se pratica, mais ele se fortalece. É um gesto ou sentimento. Nós, humamos, o chamamos de... Carinho.
 
É algo tão simples, porém de difícil manifesto para alguns (suposição). Transmitir carinho a alguém pode ser motivo de chacota para uns, enquanto para outros a força motivadora para a vida. Povos diversos com costumes que assim o valorizam, ou que o desprezam. E nós aqui, brasileiros, vez ou outra ficamos no meio termo.

Nunca tive problema em transmitir este gesto, muito menos em recebê-lo. Claro que isso tem a ver com a criação, com a educação recebida na família, afinal, grande parte dela aprendemos na infância. Então, quanto a isso, não posso reclamar, pois carinho não me faltou. Mas, afinal, carinho é um gesto único como o abraço? Não, pelo menos não que eu saiba, pois podemos demonstrá-lo em diversas situações: um abraço propriamente dito, um beijo, uma carta, um presente, uma ligação, uma visita, uma tarde junto com alguém, um aperto de mão, um olhar, um sorriso...

Um gesto genérico, poderia dizer, não é? Mas sempre depende da situação e da proximidade entre as pessoas, ou entre pessoas e animais, ou entre pessoas e plantas, ou entre pessoas e coisas (carinho pelo trabalho, pela sua casa, pela refeição preparada...).
 
Hoje em dia tornou-se mais prático para nós, simplesmente passarmos um e-mail dizendo um "oi" ou perguntando por notícias; deixar um recado nos sites de relacionamento com um "passando pra dizer um oi, ou um beijo"; bater um longo ou curto papo pelo messenger; os torpedos.  Aos que se entregaram a estas ferramentas tecnológicas, dificilmente vai dizer que está sempre ligando ou visitando seus contatos que sempre deixam recados on-line. Isso até pode acontecer, mas dentre tantos conhecidos, poucos serão os felizardos de terem o "ar da nossa graça" ao vivo!
 
Ainda ouvimos dos que são resistentes à tecnologia, dizer, que isso não tem nada de humano as pessoas se falando sem se ver, se ouvir... E elas não estão totalmente erradas. Se fizermos uma exceção aos contatos distantes que temos e que conquistamos frequentemente pela web, aqueles que estão próximos de nós (isso inclui parentes e amigos), por que tornou-se tão distante este contato humano? O trabalho nos ocupa muito tempo, sim, mas não trabalhamos o tempo todo! Não dormimos o tempo todo! Não ficamos na net o tempo todo (opa, aí eu me engano, né?)! Acabamos substituindo hábitos mais humanos para hábitos mais mecânicos, padronizados, com palavras de sentimentos coletivos.

Pensando nisso, já faz um bom tempo que procuro evitar de enviar e-mails assim, aqueles que são encaminhados com palavras "bonitas, imperdíveis e com uma lista de e-mails gigantesca que receberam a MESMA atenção que eu", pois para mim, mesmo que o contato seja de certa forma mecânico, deve ser pessoal. Procuro, então, escrever diretamente à pessoa, com as palavras que EU quero dizer a ela e não a todos, afinal, cada um é único naquilo que nos representa. E da mesma forma, procuro me encontrar ou me comunicar o mais "offline" possível com meus contatos, ops, com meus amigos e parentes. Poder ver os olhares, dar aquele abraço, sorrir, falar, ouvir...momentos que nos custam a acontecer mas que valem muito serem vividos (mesmo se for por alguns minutos ou algumas horas). Como eu disse, eu só evito, mas não me proibo "de", pois certas mensagens, dosadamente recebidas, não atrapalham nosso contato humano.
 
Recentemente passou no Fantástico, uma matéria sobre assaltos em lojas, onde os assaltantes, geralmente menores, portavam armas e agrediam as pessoas do local após o assalto. E quando digo agrediram, é no peso real da palavra. As cenas não me deixam enganar.


Diante de todas estas cenas, a que mais me chamou a atenção (e acredito que a todos que sofreram a violência), foi a do pai "assumindo que 'acha' que errou" na educação do filho e, em seguida, pede "perdão às vítimas pelo que o filho fez". Desculpa, "pai", o senhor quis dizer que seu filho agride pessoaS e, depois, é só pedir "perdão"? Quando ele mata o senhor pede também? É só uma dúvida que eu tenho...

Uma boa parte da matéria é "conversa pra boi dormir", pois repete as mesmas falas de que o jovem é isso, que o jovem é aquilo, que estava drogado e bla-bla-bla... Quando se fala em agressão não tem que ficar fazendo "onda" não, a pessoa cometeu o ato, agora resta dar a devida PUNIÇÃO. O que mais vai adiantar ficar só falando de possibilidades de ela estar drogada ou não? Talvez deixe a matéria esteticamente "completa", é isso (ahan...)!

Existem várias maneiras de se criar um filho (ou dois, ou três, ou quatro...). Cada pai pode justificar como:
- eu já coloquei ele no mundo, agora o mundo que se encarregue de cuidar dele;
- eu não queria que ele nascesse agora, não contava em ser pai (ou mãe) tão cedo;
- eu não tenho tempo para dar atenção a ele(s);
- não adianta eu falar, ele(a) não me obedece;
- você quer que eu faça o que, se ele é assim?;
- eu já trabalho o dia inteiro e ainda quer que eu dê atenção a ele?
- meu filho tem de tudo, não falta nada pra ele...
- onde foi que eu errei?
 
Com certeza deve haver muitas outras justificativas de pais "relapsos" (não sei se é bem este o termo), mas independente da vida que levam, dar carinho vai além de qualquer uma destas dificuldades (ou obstáculos) que enfrentam. Os animais, dos mais selvagens aos mais domesticados, praticam o carinho com a sua prole (ou semelhante) sem qualquer manual de instrução que lhe ensine o que fazer. Enquanto isso, muitos humanos continuam achando que colocar um filho na escola já está dando "educação" a ele. Então, carinho tem preço? Não vem mais de berço, vem da escola?  Preciso me atualizar, então, vou procurar urgente um curso de especialização em carinho. Talvez aquele pai da reportagem não teve um professor BEM CAPACITADO para ensinar carinho ao seu filho... E eu, então, sem curso (olha o perigo!) não estou ensinando carinho aos meus alunos! #medo #vergonha
Só espero que este pai, possa, de alguma maneira, aprender com o ato do filho, a sentir um pouco mais as dores dos outros que sofreram (e talvez continuarão sofrendo) e ver que, no fundo, o que mais faltou ali foi uma boa e constante dose de carinho, mas..., se ele pediu (e não o filho) "perdão" aos outros, com certeza ele recebeu uma dose, mesmo que mínima e de singela educação, deste gesto nobre e fundamental que é de todos em algum momento da sua vida. E por que, então, não passou isso adiante? Mais uma dúvida que tenho...
Sei que apenas dar carinho a alguém não CURA, nem resolve os problemas do mundo (coisa óbvia e lógica), mas não preciso de dados estatísticos nem clínicos para saber que, pelo menos, ele impede ou contribui e muito para que este mal não se dissemine...
Agora, para terminar meu "fantástico mundo de Bob" ou de "Lucas Silva e Silva", tenho mais uma dúvida: Será que faltou carinho para esta CRIATURA também? Clique no link e desvende este mistério para mim...Agradeço desde já a intenção. Obrigado.
 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Só Criacionismo?

por Marcelo Moraes

  Casa de Darwin

KENT, GB (AFP) - Down House, a casa em Kent, sudeste de Londres, onde Charles Robert Darwin viveu com sua família durante 40 anos e onde pesquisou e escreveu sua obra mais controversa, reabre suas portas nesta sexta-feira para comemorar os 200 anos de seu nascimento.

Darwin se mudou para esta casa de três andares, em meio a uma campina inglesa, em 1842, e lá viveu até sua morte, em 1882, aos 73 anos ...continua aqui.

Desabafando...

Não quero dar créditos a religião alguma, tampouco levantar tabus. Mas toda vez que falam de Ciência, Evolução, Vida, a mídia adora lançar torpedos polêmicos aos que se dedicam em descobrir respostas às perguntas ainda não respondidas. A vida é bela, é surda, é muda, é barulhenta, é entediante, é sacana, é desagradável, é maravilhosa, é um porre, é um sacrifício, é um prazer, é um desgosto, é uma delícia, é um nojo...Em cada dia da nossa vida podemos classificá-la com qualidades distintas. Por que, então, classificar a ciência como pecado, imoral, infame, irreal?

Esta semana está sendo divulgado em vários veículos de comunicação o aniversário de Charles Darwin. A revista Veja, inclusive, tem como matéria de Capa desta semana. Ela descreve a "luta" de algumas igrejas/religiões em diversos pontos do planeta, para dar fim às ideias do vovô que nos deixou aquela grande lição, a de que "Só os mais aptos sobrevivem" (e não é verdade?), pois segundo elas, só um poder Divino está sobre tudo e todos, e que todas as evidências apontadas por ele não passam de um bla-bla-bla para denegrir a imagem de Deus. Desta forma, querem mudar o ensino de ciências das escolas, assim como todo o material didático atualmente existente. Algumas escolas já praticam esta "adaptação", ensinando o criacionismo e deixando o evolucionismo como segundo plano (quando não o extinguem dos livros). Estão criando livos e apostilas personalizadas e disseminando este vírus em algumas escolas.

Isso chega a ser revoltante e um grande desrespeito com o ensino e com os profissionais que, de direito, transmitem seus conhecimentos da área. Professores sendo "obrigados" (a favor do emprego, claro) a seguirem uma visão contrária àquela que ele acredita, tendo que jogar no lixo todo o seu empenho para conquistar seu diploma em Biologia. Empenho este que lhe fez conhecer que o valor da vida está em se descobrir cada vez mais aquilo que nos cerca ou aquilo que nos faz seres vivos! E quem disse que Deus não se inclui nisso? Onde está o bom senso em mostrar que a Ciência procura concretizar alguns pontos que a religião (que é sempre citada como "fé") deixa 'lacunas" com suas visões e que a mesma ainda instiga questões que a ciência também deixa "em aberto"?

Em todo o meu tempo de faculdade (para quem não sabe, sou biólogo) isso nunca foi problema, sempre abordou-se a existência dos dois pontos de vista (criacionismo e evolucionismo) e mais, compartilhei deste estudo com colegas de diversas crenças. Em momento algum isso gerou conflito de opiniões, pelo contrário, nos levou a crer, ainda mais, de que a ciência e a religião não caminham sozinhas! E fomos, também, orientados a tratar do tema de forma HONESTA e ÉTICA com nossos alunos. Sempre tratei deste assunto e sempre perpetuei esta clareza do tema (clareza sim). Se cada um quiser acreditar em apenas um ponto, aí é de cada um, agora, excluir um para só mostrar o outro, para onde estão indo nossos direitos de ir e vir e de opinar?


"Graças a Deus eu não leciono numa escola assim!"
(Só os mais aptos entenderão esta frase - e me entenderão também!)


Assim sendo, temos também cientistas que dividem opiniões com questões da própria ciência, mas nenhum deles abandona o ofício da pesquisa, da busca, da descoberta. Por que será? Muitos acreditam na fé e não abandonam a ciência. Por que será?

 

Queria eu poder contar aos meus alunos a sensação de estar visitando a casa do vovô Darwin, ao mesmo tempo em que relato seus passos e palavras a bordo do Beagle ...

 

domingo, 25 de janeiro de 2009

Aniversário de São Paulo!

por Marcelo Moraes

 
QUATROCENTOS E CINQUENTA E CINCO ANOS! 

Praça da Sé e Centro Velho: vista panorâmica
 
São Paulo completa hoje seus 455 anos de vida! Desta forma, podemos dizer, então, que São Paulo já é um ser vivo, afinal, temos tantos organismos vivos percorrendo por ela, que mais parece mesmo um novo ser! A cada aniversário a cidade vem trazendo novas atrações para todos celebrarem esta data, mas o tradicional bolo de quilômetros*, não pôde continuar por falta de patrocinador. Então, aquela cena deprimente do povo querendo pegar a maior quantidade de bolo para si, com sacolas, formas, sacos plásticos, as mãos, a roupa e o que mais era possível de se servir como uma "draga" que, em poucos segundos, fazia o bolo sumir para, sabe-se lá, onde, ficou só na "lembrança"! Aquilo acaba parecendo, para o mundo, que somos o país com o maior índice de pobreza, falta de classe e desnutrição. E o agravante: de graça (para o povo)! Mas nem sei, também, se adiantaria cobrar por isso, talvez nada fosse mudar a cena que já conhecemos.
bolo2
Tirando a cena do ex-bolo, as atrações culturais são de atrair, mesmo, vários gostos. Num dos aniversários anteriores, eu participei. Como é gostoso compartilhar um dia em que é feito para você aproveitar mesmo, ter opções de lazer para escolher - que ocorrem ao mesmo tempo -  poder levar família, amigos e ter um dia diferente do habitual.
Espero que quem foi, vai ou está lá, neste dia, possa ter boas notícias para contar também.
 
E falando em aniversário de cidade, na tua cidade também tem atrações para celebrar o aniversário dela?
______________
*Atualizado em 26/1/09.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MOUSE E CONTROLE REMOTO - 1

por:

                     A VIDA ON_LINE      


Ler um livro e depois assistir ao filme de mesmo nome, já é comum. Ver um filme que depois vira um livro, também. E quando um filme não vira livro e não é um livro que se transforma em um filme, acharia comum, visto que, nos dias de hoje, mais tem refilmagens que criações originais?

Não deixando de lado nosso ambiente (ou seria mundo?) virtual, as telas dos cinemas ou das tevês, aos poucos, mergulham na misteriosa (ou seria enigmática?) rede de comunicações em suas tramas: a internet. Desde então, alguns filmes passaram a surgir timidamente, em forma de ação, romance ou ...terror! É uma nova ótica sobre a tecnologia que, querendo ou não, um cineasta não deixaria (e nem deveria) passar despercebida.

Há uns anos atrás, de um jeito mais manso ou bem açucarado, vimos MENSAGEM PARA VOCÊ, que envolve um relacionamento por meio de chat e e-mails. Um pouco mais tarde, A REDE, onde a sua trama é baseada em dados importantes em um disquete/ pendrive (que envolvia a REDE) e, do contrário do "docinho" anterior, é mais ação que jogo de amor. Daí em diante, a lista aumenta, pois já passa a ser habitual o uso da internet na maioria dos filmes. Porém, o que se viu até então, eram filmes que tinham a internet como um complemento da trama.

Mas quando a trama é a internet, o foco muda um pouco a temática do filme, e os momentos românticos ou de aventura passam a se transformar em fantasias, pesadelos e desejos sexuais.

(Parênteses )
Antes de pensar em ter um blog já tinha o hábito de procurar por novidades sobre a rede em nossas vidas. E desta forma, passei a investigar mais este assunto tanto em livros, quanto em filmes. Aí surgiram as surpresas. A minha lista não é extensa mas as indicações vão de encontro ao que procuro.(/Parênteses)

A Vida On_Line O primeiro filme da minha lista sugestiva para quem quer descobrir algo novo neste assunto é A Vida On_Line (do original On_Line)*. Este filme é o próprio título: trata do paralelo que fazemos com a vida on-line, ou o que a vida on-line faz em nossa vida offline. Tudo será uma questão de ponto de vista de quem o vê. Diferente de qualquer filme que está acostumado(a) com historinhas com começo, meio e fim, recheada de celebridades hollywwooddiannas (letras duplicadas propositalmente), não se iluda, é um filme no estilo alternativo (ou talvez independente), que retrata uma visão mais próxima de quem tem a internet mais do que o ar que respira. Acho válido conhecê-lo, pois muitos podem até se identificar com aquele desejo de estar sempre "conectado", mesmo não sendo com o mesmo intuito que é mostrado no filme (ou talvez seja, vai saber...rss). Mas, atento aos detalhes e às entrelinhas que vão escapando aos que ficarem "hipnotizados" com as cenas que estiverem vendo, perceba o quanto ela (internet) influencia nas atitudes dos seres da nossa espécie! Difícil descobrir quem é vilão na história: se o sexo ou a internet (ops, ou a webcam!). Como todo filme, bom ou ruim, tem um momento em que há uma reviravolta e as coisas mudam um pouquinho de como eram no início, podendo até te fazer pensar - "como este mundo é pequeno!" - por mais que a internet seja vasta. Temas como amizade, relacionamentos acabam se infiltrando neste espaço, levando-nos a crer que este canal de comunicação nos permite uma vida com amores e amizades também. Cada um de nós, pelo menos, já tem uma amizade virtual para comprovar que  isto é mesmo  possível, certo? E relacionamentos? Acredito que também (mesmo não dando certo).

Não sou de contar o filme, muito menos de deixar a sinopse; estragar surpresas não é comigo (detesto ter que assistir a um filme sabendo de boa parte dele, que foi contada por alguém). Deixar uma visão geral não interfere na opinião de cada um. Ou será que interfere? Na dúvida, vou prosseguir (salve, simpatia!) rss

Observações sobre o filme:

1. É um filme bonito?
R. Não, mas tem cenários simples, pois o alvo são as cenas INTERNAS.

2. Tem gente bonita?
R. Embora gosto seja relativo, para o meu, sim, mas nem tanto, já que na rede as pessoas se transformam em personagens.

3. Tem alguém conhecido lá?
R. Tem sim, um ator que faz Lost (ele é pai de um menino que aparecia com um cão labrador em uma das temporadas, sabe quem é? rsss).


4. Será que eu vou gostar?
R. Se procura ter uma opinião sobre um NOVO assunto, vai, se procura algum galã ou alguma DIVA para enfeitar seu fundo de tela, não.


5. É um filme inútil, então?
R. Neste caso, não posso responder por você. Assista-o e comente aqui depois, também quero saber!

Até o próximo postfilme, com uma dica mais "caliente" da Vida On_Line!

______________________
*Indicado para MAIORES DE 18 anos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ANO NOVO, ROUPA NOVA, BLOG NOVO!

por: Marcelo Moraes

Vida nova para este blog! Finalmente algo NOVO, de fato, para se ver por aqui. Para quem mal sabia ler um HTML há uns meses atrás até que foi um bom progresso poder mudar de template e tudo o mais(ou quase tudo) neste espaço. Durante um tempo fiquei com o meu momento "cagão" me perseguindo, com medo de mudar e depois perder tudo, mas os testes que fui fazendo foram aprovados e hoje chegou o dia do "xô cagão" passar. E  não é que passou? Não perdi nada e tô conseguindo ajeitar tudo! Algumas postagens antigas ficaram com as imagens desalinhadas pelo tamanho do outro modelo, mas nada me impede de deixá-las como está. Para quem nunca fez isso, acaba sendo uma grande aventura, pode acreditar!

Como o ano está só no começo, as mudanças por aqui também estão. Então, não virá tudo "perfectamente" modificado agora, isso vai acontecendo aos poucos... mas as ideias (deletei 3 vezes o acento, só pra constar) estão seguindo o mesmo curso de antes: para o alto, e avante...sempre!!!

Sendo assim, vou deixando este espaço mais com a minha cara. Um dia, quem sabe, eu possa fazer o meu próprio layout e ter este post como um marco na minha "blog-evolução". :-) Para isso, vou deixar registrado aqui, também, o modelo que foi para o tanque:

ALV1
E, agora, o que saiu da secadora:
ALVNOVO
Nem tudo está tão bom ainda (tenho consciência disso) mas já podemos concordar que ficou mais agradável, não é?

Que tal você, agora, estrear o novo campo de comentários também??
A
"chefia" agradece! :-)

sábado, 3 de janeiro de 2009

NOVO ACORDO tORTOGRÁFICO

por: Marcelo Moraes  
  

2009 já começa com a validação do novo acordo ortográfico da Nossa Língua Portuguesa. Não vou dizer aqui o que muda ou deixa de mudar, pois basta fazer uma busca em alguns blogs ou no Google que saberá das novidades. Mas para quem não sabe, nas bancas estão à venda uns livrinhos (ou cartilhas, que seja) com as novas mudanças. Algumas revistas, também, anexaram em suas edições de dezembro/ janeiro. Podem conferir também.

Eu não me incluo no grupo dos que apóiam (ou apoiam?) esta mudança, mas falar ou deixar de falar não vai adiantar, já sei disso, visto que a maioria das pessoas mal sabe falar e escrever o NOSSO PORTUGUÊS CORRETO, e agora com o boom do "miguxês", não sei em quê isso vai, mesmo, MUDAR! Mas como temos nosso direito de postar e comentar, eu não iria deixar de "hablar" também.

Sou a favor das novidades, mas daquilo que ACRESCENTA. No caso aqui em questão, vejo que não soma, diminui. Diminui nossos conhecimentos adquiridos (nos livros, nas escolas, na vida) e também, um vasto (e rico) conteúdo (ou conteudo?) impresso nos livros e nas palavras que já foram ou que são expressadas pelos educadores do nosso idioma.

Bem, querem universalizar/unificar/unifomizar ou seja lá que outro lindotermotecnicopedagogicamentecorreto querem colocar, tudo bem, MAS...vai mudar MESMO? Até o presente momento, NÃO (para quem não sabe usar, nada do que foi tirado vai atrapalhar mesmo), mas e para quem sabe? As regras não são difíceis (ou são dificeis?), mas uma coisa é certa: pelo menos para mim, deixa a sensação de que não sabemos mais escrever (ou...de que estamos escrevendo algo ERRADO que não está certo). Alguém está passando por isso também? Até em algumas postagens anteriores no blog eu ficava me perguntando (Uso ou não a nova regra? Aí na dúvida, indicava entre parênteses - "com trema" ou "sem trema"). Um sutil sinal de insegurança.

Tudo bem que já tivemos outras mudanças que vieram antes da minha geração surgir nesta Terra e todos sobreviveram bem a elas. Sobreviveremos também, óbvio, assim como foi a mudança para o Real, onde as pessoas faziam um "quiprocó" entre valores, conversões e regras. Brasileiro não lida muito bem com regras, esta é a verdade, ainda mais se nelas estão presentes letras ou números! Logo, são resistentes às mudanças. No meu caso, às perdas (um minuto de silêncio...) Opa, acho que é silencio! Vamos pular: um minuto sem barulho, pronto! kkkk

Entretanto, em meio a este novo acordo ortográfico da nossa Língua Portuguesa, poucos são os que falam da nossa língua virtual ou cibernética, não é? Tudo bem, podem até levantar bandeiras em programas de televisão (sempre metendo o pau na nossa comunicação virtual, claro - miguxês tá aí pra nos massacrar), mas não chegam a lugar nenhum com isso... Então, para não haver controvérsias, eis aqui um exemplo de "CONJUGAÇÃO VERBAL" (por mim implantada e só agora divulgada), que não implica perda ou ganho de trema, acento agudo ou hífen (não seria hifen? rss). Vamos ver? É "rapidin e ocê vai intendê direitin".    :-)

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Nós  skypamos
Vós descobristes
Eles sairam

BLOGOSFERA
Eu postei
Tu visitaste
Ele linkou
Nós comentamos
Vós respondestes
Eles seguiram


Construções de frases:

- Seu feed queimou? Ótimo, o meu também: estamos feedidos agora!

- Ainda não pingou? Então, pinga "ni mim" que eu vou gostar!

- "- Eu nem sei como te agradecer por isso. - Sabe, sim, me linka que tá bom." 

FELIZ 2009 A TODOS, COM MUITO CHURRASCO COM LINGUIÇA SEM TREMA E MUITO FILME COM PIPOCA DE MICRO-ONDAS!

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