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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pequeno sim, cativante também: Dia Nacional do Livro Infantil 2012

por Marcelo Moraes

PqPríncipe

Pequeno

Pequeno

Pequeno....

Muito pequeno

Este ser

Que de tão pequeno

Há de pensar grande

Grande e forte além de um menino

Rico e nobre como filho de rei


Traz consigo a melhor das bagagens

Tem a fé, a esperança

E a imaginação fértil de uma criança

Transmite em suas lembranças

Sinais de interrogação, negação e afirmação.

E que nos atinge com sonora exclamação!

 
 

Seria este aquele ser

Que de tão pequeno ainda

Já fez muita gente crescer?

Seria ele aquele grande ser

Que caminha a mercê

Do sorriso e da alegria

Que hoje está em você?

Pequeno és mas só de nome

Pois de ser, és deveras enorme!

És o Pequeno Príncipe

Que faz brincar quem já é grande

Que faz respeitar quem sonha em ser gigante.

 
 

“És aquele que cativa a todo instante...”


Pequeno Príncipe

Tu só és assim

Porque dum livro surgiste

Dentre as frases de um idioma “estranhês”

Mas que traduzido chegaste “faciês”

No meu rico idioma português


Por isso neste dia do livro

Que é nacional

Você também se faz especial.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

10 anos depois do diploma…


amobio
Há exatamente dez anos atrás, eu recebia o meu diploma. Festa, expectativa, alegria e orgulho. Entretanto, hoje, dez anos depois continuo com o meu diploma, mas não tenho a mesma festa, tampouco aquela expectativa, entretanto, é impossível não manter a alegria e o orgulho por esta fantástica profissão que escolhi: ser Biólogo! No começo vem aquela paixão, mas depois… Ah, depois… Depois vira amor! Amor eterno? Com certeza!

Para os biólogos de plantão e para os amantes da biologia de alguma forma, para esta data não passar em branco, deixo algumas indicações de materiais referentes à área para enriquecer o seu lazer, seja lendo, ouvindo ou vendo, e serve também como dica de presente de Natal, uai! Smiley de boca aberta


AVENTURAS E DESCOBERTAS DE DARWIN A BORDO DO BEAGLE
darwinlivro

“Leitura absolutamente esplêndida, a um só tempo envolvente e informativa... A teoria da evolução está entre as mais importantes da história do pensamento ocidental, e Keynes desvela aqui a fermentação dessa idéia tão perigosa para a época.”
Michael Shermer, Scientific American *Tem na Saraiva

 
CRIAÇÃO

CRIAÇÃOCharles Darwin (Paul Bettany) revolucionou toda a história da humanidade com sua extraordinária obra – “A Origem das Espécies”. Suas ideias chocavam a todos, mas foi dentro de sua família, em especial sua esposa Emma (Jennifer Connely), onde ele encontrou os maiores desafios a sua teoria. Darwin viveu um dilema entre fé e razão, amor e verdade.

LIFE

sérielifeEm Vida, imagens até então impossíveis de serem registradas transformam a dramática seleção natural em um espetáculo que revela a grandeza da natureza. A luta pela vida em imagens espetaculares.
Nosso planeta é o lar de mais de 30 milhões de espécies e cada uma delas está atada à sua luta particular pela sobrevivência. O processo gera as mais impressionantes, inesperadas e inimagináveis imagens das estratégias na luta pela perpetuação das espécies. Filmado inteiramente em HD ao longo de mais de quatro anos, nos cinco continentes, Vida é o mais recente épico do núcleo de produção de documentários sobre natureza da BBC, o mais premiado do mundo no seu gênero. Com a narração de David Attenborough, a luta pela vida ganha uma dimensão espetacular com uma força jamais testemunhada antes.*Tem nas Americanas.com

#ficadica

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domingo, 5 de setembro de 2010

21ª Bienal do Livro de São Paulo: Balanço Geral

por Marcelo Moraes

Painel de localização da Bienal

Nos dias 21 e 22 de agosto, dediquei-me a um final de semana apenas para um programa: Visitar a 21ª Bienal do Livro de São Paulo. Para quem não sabe ou não se lembra, em 2008 também estive por lá realizando aquela caminhada sem direção ou sentido determinados. Quer dizer, em termos, pois o mapa da Feira nos orienta muito bem, o que não nos ajuda é a curiosidade em ficarmos parando em cada stand em que você olha e pensa: “parece que está acontecendo alguma coisa ali”, e ir matar a curiosidade; ou também, de não resistir à tentação de parar numa Editora que pouco tem acesso e que te abduz para o seu interior para você cogitar em levar este ou aquele exemplar que te atrai, te atrai e te atrai rss. Mas depois de um tempo você começa a se ambientar e não se importa em andar sem um rumo certo.

Conforme as dicas e o aprendizado na Bienal anterior, reservei-me, novamente, dois dias para a visitação. Não que eu fosse cumprir uma maratona de estandes para querer descrever o que cada uma apresentou neste ano, mas para aproveitar melhor aquele espaço, que só se forma a cada dois anos. Nesta edição, muitas novidades foram observadas em relação a anterior. Como, realmente, não dá para fazermos previsões marketeiras como costumamos fazer com a música ou cinema, com os livros tudo é tão imprevisível quanto acreditar em previsão do tempo nos últimos meses. E por falar em tempo, quanto tempo andando, meeeeeeeeu Deus! Jeeeesus! Fora as intermináveis filas para tudo o que se queria ver ou fazer  que ninguém poderia fugir também, ÓBVIO! Compensei os vários dias sem caminhadas pelo parque nas férias! :D

Chico Xavier

Desta vez, não tínhamos o Dan Brown com seu Código da Vinci liderando o espaço. Se você pensou em dizer, “Já sei, vai falar do Crepúsculo?”, errou! Também esperei que fosse o dono da vez na feira, mas nem o Justin Biber conseguiu ser o senhor das vendas, apenas em estampas de revistas ampliadas para chamar a atenção da meninada. O que eu não esperava e nem me passaria pela cabeça numa aposta qualquer era de que o “Chico Xavier” fosse causar tanto frisson em algumas editoras, que investiram bem na sua divulgação. E, claro, virou uma saga, assim como foi com Dan Brown, onde todos querem dizer ou interpretar os “escritos” de Chico.

Sacolas, sacolas e mais sacolas...No sábado, 21, fui sem aquela intenção de comprar, então andei, andei, andei, mas não deixei de fazer uma outra tarefa importantíssima: fotografar! rss Ah, cada stand é um flash sim, merecido, pois o visual deles está ficando cada vez mais tentador. Eles te atraem pelos olhos, para depois te atrair pelas “letras e capas” dos livros, revistas, panfletos, cartões e sacolas! Pois é, milhares de sacolas rolavam e rolaram por lá! Fiquei pensando: cadê a consciência ecológica no ano que se discute a sustentabilidade? Peguei umas duas só, pois assim que os vendedores se moviam em pegar uma sacola, eu dizia: “Não precisa, vou pôr na mochila, obrigado.”

Além dos livros...

Blibioteca MóvelQuem foi à feira apenas para ver livros ou revistas, deparou-se com um leque de opções que faziam da feira um espaço bem eclético, variando do Espaço Gourmet até simulações de uma viagem espacial. E por falar em viagem, uma biblioteca móvel também estacionou por lá! Coisas interessantes, oportunidades de se perceber que não há limites para se contar, se escrever, se aperfeiçoar. É um mundo de novidades, do macro e do micro universo literário. Disse micro, pois havia até mini livros, para não dizer micro-livros, que chegam a ter menos de dez centímetros de comprimento! A câmera guardada e o cansaço de fim de feira, não me fizeram registrar este espaço. Mas o achei muito curioso e original.

Como se produz um livro? A área voltada às crianças, que na feira anterior era um dos grandes atrativos, estava sem muitas novidades, só o encanto de livros que tocam música, ficam tridimensionais ou viram algum boneco (e cenários lúdicos). Mas o que foi impossível de se visitar foi o stand reservado às obras de Monteiro Lobato. A decoração do espaço e a disposição das imagens foram de muito bom gosto, passei por lá nos dois dias.

Sucesso Garantido

Mangás, mangás, mangás... 

O universo dos quadrinhos é mesmo fascinante. Não há formas de descrever tamanha atração que eles causam em todos nós, que sempre vão de encontro a algum personagem que compõe a nossa “história”. O estande da Comix e Panini, só pela observação, foram os mais visitados, ou pelo menos, os que mais público mantiveram cheios os seus espaços. Para entrar na Comix era necessário entrar na fila. Entrei, para ver o que viria por lá. Uma overdose de mangás de tantos jeitos que me senti um patinho feio diante de tantos emos, adolescentes e adultos falando de um idioma que eu viajava legal! Saí logo para não me sentir pagando mico a mim mesmo rss Do lado de fora me senti em casa, pois era onde ficavam expostos os gibis da Turma da Mônica, que desta vez, apresentava suas versões em Inglês e Espanhol. E esta turma é mesmo do barulho, pois a presença da Mônica e do Cebolinha no estande da Editora Globo causou o maior frisson por lá, coisa digna de celebridades “reais”! A criançada deixou os pais enlouquecidos. Fiquei deveras impressionado com o poder que estas figuras (fantasiadas) mexem mesmo com a fantasia de qualquer “criança”. Palmas para eles, palmas para o Maurício que mantém nosso produto multinacional sempre vivo!

Gibis da Turma da Mônica em Inglês e Espanhol Mônica e Cebolinha no estande da Editora Globo

No geral, ficou mais claro que esta feira não investiu num tema específico, deram mais espaço às obras diversas para atrair todos os nichos que elas atingem, pois quando focam num tema, muitas vezes o stand lota de curiosos e de poucos visitantes pagantes, que saem de lá insatisfeitos por não poderem visitar o espaço que lhes interessa. Achei muito bom este comportamento das editoras em relação à Bienal 2008.

Blog na Bienal?

DSC02999 E foi podendo visitar os estandes menos populosos que conheci o Prêmio BLOG BOOKS, que a Vanessa do Fio de Ariadne está participando. Eu o desconhecia por total. Em linhas gerais, é um concurso para eleger blogs que têm seus conteúdos focados na literatura, para virarem livros. Retirei o catálogo 2010, que tem um resumo de cada obra selecionada no prêmio anterior. Achei esta ideia muito chique! :D Para quem não bloga, é um meio de conhecer o espaço de quem bloga. Mas para mim, o gosto bom continua sendo o de ver tudo aqui pelo universo ponto com, não acha? Bora torcer para a Vanessa? Clique aqui e deixe o seu voto!

Autógrafos e mais autógrafos

Pedro Bandeira Seguindo a tradição destas feiras, durante o evento, algumas editoras levam alguns de seus autores para fazerem a “tarde de autógrafos”, que começa logo no início da feira e se estende até a noite. E neste tempo encontrei, novamente, com Ziraldo, Maurício de Souza, Pedro Bandeira e, desta vez, Gabriel Chalita.

Finalizando, no dia 22, claro, fui passar pelos caixas para aproveitar as promoções de fim de feira: comprei (quase) todos os livros e revistas que me atraíram com descontos de 25% a 70%. Quase porque, mesmo com os descontos, a tentação sempre fala mais alto, né? Mas o auto-controle estava no modo ON rss.

Promoções no último dia da Feira!

Como eu disse: “Conforme as dicas e o aprendizado na Bienal anterior” aprendi esta lição. Mas é um evento que faço questão de ir, não para voltar carregado de livros, mas para conhecer o que rola entre as editoras, conhecer novas e, claro, sentir o prazer de estar num ambiente rico de palavras, gestos, sons, imagens e conhecimento.

Os prós e os contras…

Na Bienal passada elogiei o esquema de transporte do metrô à feira e da mesma ao metrô, porém, desta vez, o que pecou foi a organização, por parte da feira, de não distribuir MAIS (muito MAIS) funcionários para darem uma organizada nas filas que cresciam num piscar de olhos. Dos poucos que ficavam por lá, as caras de “meu Deus, quanta gente!” eram tão comuns quanto reclamar do calor que nos tocava a cada instante na fila. Neste quesito, a feira teve nota baixa, pois os ônibus, pelo contrário, tinham até ar condicionado e bancos estofados!

A próxima Bienal do livro de São Paulo será em 2012, antes mesmo da Copa de 2014. Mas com tantas especulações e “previsões” que andam fazendo acerca destas datas, será que vai rolar? :p

 
* Confira mais fotos da feira no meu álbum do Picasa:

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

As datas que (ainda) poucos celebram

por Marcelo Moraes

Henry Ford e o Ford preto Henry Ford e o Ford preto. Só tem preto?
 

Ele pode ser caro, barato ou de graça... Está sempre por perto ou não... Ele, ora te ajuda, ora te confunde, ora te anima ora te entristece (dependendo do ponto de vista)... Ele pode pesar ou simplesmente ser leve como uma pena... Ele te faz imaginar, fantasiar ou realizar... Ele te dá um empurrão para frente... É um amigão que você nem sempre o reconhece... Ou sim... Ele te guia, basta que estejas ali, junto com ele, por muito ou pouco tempo desfrutando das suas páginas: Ele, o LIVRO!

Esperei um ano para saber o que mudaria de lá para cá. Ano passado, durante a participação da blogagem coletiva Quem foi seu Monteiro Lobato?, fiz uma varredura pela net para coletar alguns dados que utilizaria para a minha postagem. Até aí, tudo bem, descobri ainda mais sobre a força e importância deste tema. A blogagem foi um sucesso e a postagem foi ao ar no dia em que se comemorava o Dia do Nacional do Livro Infantil. Na mesma semana surge no blog Julio Verne Pt (já citei sobre Júlio Verne neste post aqui) uma outra postagem que me chamou a atenção. Senti-me um pouco ignorante sobre a causa, afinal, como pode um país que está sempre querendo fazer algo para trazer a leitura para as pessoas, principalmente aos jovens, às crianças, se não utiliza o próprio Dia Mundial do Livro para disseminar esta ideia?

E quantas pessoas que lêem e estão sempre antenadas ainda desconhecem esta data? Não precisa ser nenhum estatístico para saber que seria uma porcentagem bastante alta. E ainda vejo, também, que quando se fala de movimentos a favor da leitura, percebo que o problema não está (somente) em culpar as pessoas por não lerem, por não serem incentivadas para tal (a priori), mas pelo foco que geralmente se dá a estas campanhas: trazem a imagem de que o bom leitor, ou o indivíduo vencedor é aquele que fica boa parte do seu tempo lendo, e ainda por cima, obras consagradas, aquelas ditas imortais! A literatura, esta que trata de obras consagradas que vemos nos vestibulares e nas aulas de literatura propriamente dita, algumas famosas por virarem filmes, outras, minisséries ou peças teatrais passa a ser, também, mais um estilo de leitura. Aprendemos o que é, a sua importância e seus exemplos, coisa que se faz com qualquer outra disciplina escolar também. OK! Assim, sob este ângulo, este tipo de leitura passa a ser visto como uma opção, um gosto pessoal adquirido, quer seja pela linguagem, quer seja pela influência de alguém, mas é da pessoa querer seguir aquele estilo, aquela obra. E aí, as campanhas, por deixarem este significado de lado (o gosto de cada pessoa), não vingam, perdem força, tornam-se desinteressantes. Seria só esta via de leitura para termos bons leitores e bons escritores?

Senta, que lá vem história…

Eu não adquiri o gosto pela leitura por ficar lendo intermináveis listas destas obras (algumas li sim pela imposição da escola, mas não foram muitas), e sim pelo meu gosto adquirido àquilo que gosto de ver, ouvir, falar e ler. Não tenho aquelas obras na ponta da língua, mas sei de sua importância para a nossa linguagem (não é esta a função de um conhecimento adquirido também?), porém, se temos que ter novos e bons leitores, temos que ter, também, novos e bons escritores de todos os gêneros. Pessoas que gostem e possam contar e criar sobre todos os outros assuntos: Policial, Terror, Infantil, e por que não, Erótico. Cada um escreve bem aquilo que gosta, não é? Provavelmente, se um dia eu passasse a escrever sobre futebol por aqui, quem me conhece não se arriscaria em dizer que eu estaria, ou louco ou sendo pago por isso. Pois falar do que odeia  não se gosta, e de graça, sem condições! #ficadica

Nem os blogs escapam!

Todos nós que cultivamos um blog (ou dois, ou três, ou quatro...), trazemos uma bagagem que é nossa, e com o tempo passamos a agregar outras: Reconhecer que temos companheiros que têm a nos ensinar: Ensinar postando um texto, um comentário, fazendo novas associações entre o que falamos e o que ele conhece, e isso tudo vai se transformando à medida que trazemos ao nosso interior todo este conhecimento e desfrutamos dele. Quem tem isto em mente, sempre acaba fazendo um post relatando que quando começou a blogar fazia textos um pouco sem pé nem cabeça, ou queixando-se do que escrevia, ou algo semelhante. Isto é o resultado, em parte, desta interação que fazemos, deste conhecimento adquirido pela rede, pois com o tempo, notamos que estamos sendo lidos, acompanhados, e por também passarmos a acompanhar estes nossos visitantes/ leitores, visitando os seus respectivos espaços virtuais.

E a nossa forma de escrever, também muda?

Em certa parte, sim. Mas este sim não quer dizer “escrevendo totalmente diferente” e sim, escrevendo melhor, com mais nutrientes, com palavras e frases mais fortificadas. Tem momentos em que passo mais tempo escrevendo do que lendo, por outro lado, enquanto escrevo estou sendo meu leitor, tendo em mente que se o que escrevo gostaria de ler, se fosse só um leitor deste blog. E como leio! E de repente me vejo mexendo nos arquivos do blog. E de repente me vejo postando sobre eles! E alguma vez precisei falar dos escritores consagrados? Mostrar que tenho algum ou nenhum conhecimento sobre eles? Não, não... e não. Mas simplesmente porque o meu gosto já o tenho definido (ou quase), assim como alguns amigos que postam sobre estes escritores e suas obras em seus blogs. Falam daquilo que gostam e não o que todos “deveriam” ler (apenas). É uma sugestão, é uma recomendação e não uma imposição.

Se as campanhas nacionais do livro ficarem presas à ideia de Henry Ford, de que “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto" , não deixaremos de acompanhar as queixas das pessoas sobre o nosso povo que não lê, ou que não é estimulado para tal. Ficaremos dando voltas na mesma pracinha ou vendo o cachorro tentando morder o próprio rabo. Precisamos de opções e não de uma só alternativa. Mostramos as nossas e cada um escolhe a sua. Simples assim? Ou não? Se na música é, porque na leitura não pode ser?

Cara, como você é exagerado!

Exagerado, eu? E por quê? Se eu estivesse exagerando, estaria com um post com a cobertura completa do Dia Mundial do Livro por todos os estados brasileiros, assim como ocorre com o Carnaval, o Natal e outras datas comerciais, onde vemos notícias espalhadas pela mídia a cada inspiração que damos. E teria data mais comercial que esta? Hoje temos que fazer uma busca pela rede pra saber se alguém comemorou por aqui ou como foi esta comemoração. Lamentável. Não temos o assunto nas rádios, nas tvs, nas revistas e, acreditem, nem nas Livrarias!

Afinal, que data é esta?

23 de abril, muito prazer! O Dia Mundial é do Livro, mas também dos Direitos Autorais! Olha aí o peso que tem esta data! Seria uma boa discussão se os meios de comunicação falassem sobre o tema, afinal, nossa infinita era tecnológica nos distancia cada vez mais da aquisição de obras originais, tendo tudo sendo convertido em “pontodoc, pontocom, pontoalgumacoisa...”, onde você salva num pendrive, celular e semelhantes... Onde os artistas e autores passam a compartilhar de seus materiais pela rede, em primeira mão, para a alegria dos fãs de plantão. Não, isso não é um exagero, é um fato! Twitter está virando o maior elo do momento!

twitter mauricio manieri

@MauricioManieri divulgando o link para baixar a sua nova música de trabalho.
 

twitter sobre romeu e julieta

E qual seria a solução para esta questão?

Solução não sei se seria a palavra certa, mas um caminho para tal eu me arriscaria em dizer. Já estou no meu segundo ano abordando sobre o tema e me vem a necessidade de falar sobre ele desde então.

Gostaria de deixar arquivado uma ideia para o próximo ano. Em 2011 seria de bom tamanho que ocorresse uma blogagem coletiva sobre O Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, pois acredito que seja uma ideia original e de um assunto bastante oportuno, pois há entre os amigos blogueiros, escritores, artistas, especialistas que têm muito a nos dizer também sobre o assunto, o que torna ainda mais importante a nossa interação na blogosfera. Para quem não leu meu post do ano passado, recomendo a leitura também, pois um ano depois a minha visão sobre o tema ainda pouco mudou.

E aí, vamos nos unir no próximo ano?

:D

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Livro de Informática do Menino Maluquinho

por Marcelo Moraes

Imagem: Ziraldo 

Quem pensa que livro infantil só tem aquelas histórias no estilo Chapeuzinho Vermelho e Lobo Mau, pode começar a mudar os seus conceitos! O nosso já bem conhecido autor, Ziraldo, está mais plugado (ou conectado) do que nunca: trouxe a tecnologia para as suas obras! Isso mesmo, ele agora também escreve um pouco sobre este tentador mundo, que é a informática: o computador, a internet e tudo o que for associado a este boom tecnológico. Ele coloca o Menino Maluquinho (MM) em situações que o deixa ainda mais maluquinho, só que desta vez, de surpresas. O MM não tem tempo de aprontar traquinagens: ele não consegue se desprender do fascínio que a informática está lhe conduzindo nos dois volumes lançados pela Editora Melhoramentos, e intitulados:


“O LIVRO DE INFORMÁTICA DO MENINO MALUQUINHO”.

  Você, que não é mais uma criança, não tem com o que se preocupar. Se esta notícia lhe deixou com curiosidade, poderá ir à livraria numa boa e visitar a área Infanto-Juvenil sem traumas ou devidas precauções, pois as informações contidas nos livros servem de manual para qualquer um de nós que já caiu na rede dos computadores há mais tempo, de paraquedas, ou seguindo o “passo do elefantinho” (lembra?) :D  Tem muita coisa abordada por lá, desde os primóridos da nossa comunicação até os tempos atuais. E isso já inclui os blogs e os sites de relacionamento.  Ziraldo conta com as informações técnicas de Gustavo Luiz Ferreira, além das ilustrações de Miguel Mendes Reis (o Mig), que segundo o autor, estes foram os que mais trabalharam neste projeto, pois Ziraldo deixa claro na introdução do primeiro volume, que "sequer sabia ligar um computador..." (acredito, que tempos atrás), além de manter até hoje a fiel alinça com a sua Olivetti Linea 98 (Ulala!). Um exemplo de trabalho em equipe, mesmo. Mas aquelas ilustrações hilárias do Maluquinho e a linguagem textual continuam com a sua cara. Recomendadissimos! #postsemjabá

                    Livro de Informática do Menino Maluquinho 2

Volume 1                                             Volume 2

Os professores podem solicitar à Editora estes dois exemplares (através da escola que trabalha), e os demais, já sabem: visitar alguma livraria ou navegar por elas clicando nos links, abaixo das figuras, acima deste parágrafo (complicando pra facilitar :D)! #comofaz

Olha aí o Menino Maluquinho contribuindo com a
Inclusão Digital! É isso aí, Ziraldo! E por falar nele, o autor já foi assunto aqui no blog! Quem não viu, pode conferir neste post aqui. Como dizia Cissa Guimarães, no antigo e saudoso Video Show: “Diretooo-do-tú-nelll-do-teeemmpooo..."


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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia Mundial do Livro

por Marcelo Moraes

... E dos Direitos Autorais


Fonte: UNESCO no Brasil

Ao passar pelo blog Júlio Verne Pt, fiquei sabendo que hoje é o Dia Mundial do Livro. Como não sou profissional da área "das letras", não ouvi nenhum comentário a respeito sobre o assunto por entre os nossos colegas brasileiros, então busquei alguma informação na internet que mostrasse algum relato sobre este dia. O engraçado é que hoje eu visitei uma livraria bem conhecida e NENHUM material exposto na loja falava ou "lembrava" sobre o assunto! Somente os lançamentos que estavam nos cinemas (lê-se "os mais vendidos"). E ponto. Já que fiquei sabendo por um blog Português (de Portugal), a primeira notícia encontrada vem da mesma localidade. Vale a pena conferir:
 
Embora o tema seja dia mundial, aqui no Brasil ele não tem a mesma ênfase ou dimensão como em Portugal e outros países, mesmo assim, há quem faça este dia não passar despercebido:

Com o andar da carruagem, encontrei, no mesmo site Português, um blog brasileiro que postou sobre o tema e que o mesmo havia sido citado nos comentários do Blog Fio-de-Ariadne, na blogagem coletiva "Quem foi seu Monteiro Lobato?". Isso reforçou ainda mais a minha ideia sobre a força e a importância dos blogs em nossas vidas. Embora seja uma ferramenta ainda não muito bem vista por muita gente, quem já é proprietário de um blog compreende isso muito bem. É como fazer uma "troca", sem pedir nada em troca: você visita, lê, gosta e compartilha... E se não gosta, discute, comenta e compartilha... Como a leitura é um assunto muito complexo de se tratar em nosso "canto verde e amarelo", cada novo clique que damos em um blog, é uma oportunidade que temos (ou criamos) de expandirmos ainda mais o nosso conhecimento. Aí destaco também, a lista de blogs que gostamos e adicionamos em nossos blogs: outra oportunidade que nos leva a descobrir (e conhecer) novos endereços com afinidades ou não (afinal, podemos entrar só por curiosidade e depois sair), quando um título ou uma postagem nos atrai a atenção. Com o assunto ainda em pauta, foi através dos conteúdos e informações disseminadas em alguns dos blogs que já visito (ou que passei a visitar por uma simples curiosidade), que hoje sei que temos datas importantes ligadas à leitura, ao livro. Sinal de que estou no caminho certo, ou encontrando blogs que, por trás das configurações dos textos, tem pessoas sérias. As mesmas pessoas que, por ironias ou não do destino, passam a se preocupar com um novo problema: os direitos da sua autoria. Como num arrastão, milhares de pseudoautores chegam sob a forma de um vento forte ou de uma onda gigante, e roubam toda a sombra de seus trabalhos e fazem dela, as suas próprias sombras.
Ganham prestígio e "reconhecimento". "Reconhecimento" secundário, diga-se de passagem, pois o primário é quem deu vida a isso tudo, ou seja, o próprio autor. Recentemente, acompanhei pelo twitter da Rosana Hermann que um texto seu (publicado há alguns anos), fora citado no blog da Claudia Leitte como sendo do Herbert Vianna, e ela solicitou aos seus leitores para darem este aviso à cantora, pois estava difícil comentar no blog da mesma. Com a força explicável da internet, no dia seguinte, Claudia Leitte fez a ressalva em seu blog e respondeu à Rosana, no nosso Querido Leitor, reconhecendo este "equívoco" causado.
 BLOG DA CLAUDINHA Tudo porque esta mesma mensagem veio por e-mail (como tantos outros que recebemos e que são assassinados por pseudoautores, famosos ou não). O combate ao plágio e a busca de melhores formas de dar direito aos autores pela rede, tem se mostrado que é um "livro", ainda, a ser escrito sob a forma de um primeiro capítulo ou de uma introdução, pois muita coisa precisa ser feita a respeito. Fora da rede, provavelmentdiamundiallivro2009e não seja o mesmo problema, mas deve-se ter coisas tão burocráticas quanto solicitar um atendimento num posto de saúde, para um autor que queira tratar dos direitos autorais de sua obra. Não sei sobre o assunto, mas sei que tenho alguns colegas que surgirão com um novo link ou um novo comentário futuramente por aqui, ou por aí, em outro espaço "ponto com" que eu visitar. Que neste dia Mundial do Livro, todos os blogs da minha lista e dos meus seguidores, tenham a sorte de conseguir conectar um novo visitante em seu blog ou de visitar um novo endereço que lhes tragam frutos tão produtivos e "saborosos" quanto estes que tenho colhido até então.

Mais uma vez, agradeço ao Frederico (do Júlio Verne Pt), por nos apresentar mais este conhecimento adquirido pela rede dos blogs (momento Brasil-Portugal) :D

Até o próximo post!

AINDA EM TEMPO: Antes de postar vi que o blogcolega Catarino  também publicou sobre este tema! Veja também: Blog do Catarino

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sexta-feira, 20 de março de 2009

Livro com "branquinho"

por Marcelo Moraes

15-04-08

Decorando ou não, está lá. Querendo ou não, você vai ter quer saber de algo que ele oferece. Podendo ou não você dará um jeito de consultá-lo, se não puder comprá-lo. Deixando na escola ou em casa, precisa conservá-lo, afinal, é um bem de consumo, um bem para o seu aprendizado. Sem você, eles não são nada, ou... Não servem para nada! Pode ser único ou em volumes. Estes, são os livros didáticos.


Você já deve conhecer bem aquela sábia frase: "Sem estudo, você não é nada". À primeira vista pode causar-lhe uma dúvida, pois contradiz muitas das profissões que já conhecemos bem, e que estão longe dos livros, como um catador de lixo, um varredor de rua, um peão de boiadeiro, um agente da limpeza, um "camelô"...À primeira vista eu disse, pois todos eles, assim como um médico ou um executivo, partiram daquela fonte básica e tão necessária de todos nós: os livros, a escola e o professor. Nem todos tiveram estas três opções, mas uma delas se fez necessária, para pelo menos, "preencher" o cargo que ocupa.
Como somos seres humanos, somos passíveis de erros. Alguns são graves outros sutis, mas no fim, são ERROS! E errar é complicado, é complexo, é prejudicial e, dependendo da ocasição notada, uma vergonha! O que a mídia está mostrando sobre um erro de diagramação em livros de geografia não me causou espanto algum. Em termos "geográficos", sabemos que há um buato boato de que as escolas americanas ensinam que a Amazônia é território Americano. Até agora não vi nenhum livro em mãos para me certificar deste possível caso, já que na internet cria-se textos e imagens em questões de segundos para a alegria dos "espertinhos" de plantão, que disseminam isso via e-mail. Uns até criam abaixo-assinado on-line!

Mas não me espantei com este caso dos livros de geografia, por quê?

Porque não é de hoje que os erros graves ou gravíssimos são cometidos em materiais didáticos. Desde que eu passei a lecionar, tenho vivenciado isso "muito bem", principalmente com os materiais apostilados (como sistema Positivo, Objetivo, Etapa e afins) e parece um ciclo vicioso o que ocorre com eles: somos orientados em seus cursos de "Como usar o material", tirar o melhor proveito e "enriquecer" as suas aulas. Tudo bem, acho válido isso e os cursos são mesmo muito proveitosos, pois me acrescentam bastante conhecimento. Mas como ter um bom trabalho, com novas técnicas, se ao abrir um material desses, nas páginas de Ciências/ Biologia (este é só o MEU exemplo), ainda leio que "A Amazônia é o pulmão do mundo", que "Fungo é Planta", "Lula é água viva", "Vírus e bactérias são animais (ou bichos)" e que "Rosa tem espinhos"? Não sei como não enfartar com tudo isso! É como ter que ouvir com a maior normalidade um "a nível de" bem estiloso num debate de TV, numa explanação de um especialista de uma área qualquer ou dos bem pagos jogadores de futebol.

"E aí, é só reclamar para os responsáveis pela obra?"

É sim, mas quem disse que isso resolve? Ou, quem disse que se consegue um contato? Enquanto isso, os anos vão passando, as capas das novas apostilas ou livros são renovadas, porém, seu conteúdo sem o mínimo dos cuidados de revisão ou CORREÇÃO. Aparentemente os livros apresentam menores erros que as apostilas, mas como eu já disse anteriormente, no fim, são erros!

Alguns elaboradores enviam uma errata aos professores, mas o material mesmo, raramente é modificado, tornando-se mais prático só enviar esta errata, como anexo, a fazer uma nova revisão do material.
 
Achar que quem escreve estes materiais são uns deuses ou umas sumidades  no assunto, é um grande risco que se corre! Em cada disciplina já há os autores consagrados (os quais podemos tirar o chapéu pela seriedade de seus trabalhos), mas há, também,  muitos "aprendizes" que conseguem produzir materiais "duvidosos". corretivos05E é aí que não pode deixar de faltar a presença do PROFESSOR! É nele que está a base do conteúdo tratado nos livros. É nele que deve conter os anexos e complementos da sua matéria, do seu assunto. Cabe a ele mostrar que aquilo que se vê impresso não é aquilo que se estuda, de fato. Saber tirar proveito disso tudo para que o aluno também aprenda com estes erros. Não há tempo em ficar culpando "fulano" ou "cicrano", não há aulas extras para debater erros alheios. Por isso, quando me deparo com estes erros, eu logo digo: "Pessoal, passem o branquinho e 'vamo em frente que atrás vem gente'!"

Entretanto, nos próprios cursos em que participo, me deparo com outro erro (ou seria risco?): os próprios "colegas" de profissão não sabem do que estão falando! Minha surpresa ou desgosto só aumentou quando, em um dos cursos, elaborávamos algumas atividades em equipes e eu fiz uma observação justamente sobre um erro encontrado num material: "Olha isso, como que o professor não viu algo tão 'na cara'?" (sobre a nomenclatura científica). Dirigi a pergunta "técnica" à colega ao meu lado, e ela ficou me olhando com cara de peixe morto...morto de fome, porque de vergonha na cara, nem um pouco: "Por que, não é assim?" Queria que aquele teto se abrisse e aquela cadeira que me sentava ejetasse de lá (comigo junto, claro), num piscar de olhos... Mas eu estava vivendo a dura realidade.

Aí me pergunto: como ensinar bem se quem ensina, não sabe aprender?
 
Por isso que, para mim, aquela frase de início é mesmo sábia... Há erros muito mais sérios que uma rápida correção de diagramação.
_________________
Gostou? Não Gostou? Então, digitaqueeuteleio!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Blogagem coletiva: O Livro da Minha Vida

por Marcelo Moraes

 
selofinaltt1.th

Tantos foram os livros que já li, pois uns eram obrigações escolares, outros, presentes ocasionais, alguns (bem, alguns) eram escolhidos pela minha própria vontade. Isso nos faz devorar uns e mal abrir outros (ou dar aquela olhadela). Mas como dizer sobre o livro da minha vida se ainda faço parte dela? Foi assim que passei, então, a não só ter um, mas uma lista na qual vou, aos poucos, adicionando trechos de várias histórias...

O livro da minha vida não tem uma capa única. Também não tem um único capítulo um. Não tem só uma personagem, não tem um fim exato, mas como todo livro, tem um fim. O livro da minha vida, tem algo da minha vida, tem tudo ou talvez nada da minha vida. Talvez seja esta variabilidade de sim e de não, que ele tem mais a ver comigo, por isso dou a ele o título de livro da minha vida.

O livro da minha vida tem um pouco da infância resgatada de Lya Luft e das palavras "mágicas" de Paulo Coelho (que para não haver controvérsias entre os que não os julgam como escritores, aqui são meus personagens principais). Personagens estes que aqui fazem a festa, ou que aqui me faz sentir em seus aposentos de palavras fictícias, de razões ou lições de vida. Tem uma participação especial, também, de Leo Buscaglia, com o inesquecível  "Vivendo, amando e aprendendo"(recomendadíssimo)...

O livro da minha vida tem parágrafos, mas também ilustrações. Imagens extraídas de Um Sonho de Liberdade, Chamas da Vingança, Antes que termine o dia, Uma mente brilhante e O Inventor de Ilusões... No livro da minha vida, todo capítulo e imagem são únicos, assim como a minha vida, que como tal é intercalada com variadas emoções: amor, raiva, desgosto, prazer, sonhos, desafios (porque nem tudo são flores nesta vida)...
 
Mas O livro da minha vida tem um anexo de O Pequeno Príncipe. Um pequeno com ideias grandes, com talento e imaginação constantes; de sim e de não sempre com um bom talvez na frente: o talvez do sim ou o talvez do não. Pequeno Gigante que me fez e me faz sentir, acreditar ou talvez esperar que aquela fantasia de ter tudo ao nosso alcance, se realize. Que no seu pequeno mundo com a sua rosa nos traz a doce missão: de sermos felizes fazendo o outro feliz. E precisaria de mais? Só esta missão já nos dá um trabalhão! Levamos tropeços, enganos, frustrações, arrependimentos, e tantos outros obstáculos mais... Até que aquela felicidade que você procura ter ou transmitir, se concretize de fato. É aquele livro que me permite reinterpretá-lo em cada frase, cada parágrafo, cada figura - a cada nova leitura. A minha vida não é estática, mas caminha lentamente, porém, com um passo de cada vez (assim como o jovenzinho que busca solucionar as suas dúvidas que os adultos dificilmente conseguem compreendê-las)...Por isso, posso dizer que este é o Livro da Minha Vida...
 
No livro da minha vida tem um anexo, anexo este que o chamo de... 

o-pequeno-principe

 

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"AMANHÃ E JAJÁ"

por: Marcelo Moraes

Garfield 

Quando me livro de uma, é para dar lugar a outra. Qual deixar ou qual levar?

"Qual delas será,
a da frente ou a de trás?
A da frente corre muito
e a de trás fica...rá!"


Poderia dizer que estou sem inspiração para escrever ultimamente, mas seria mais honesto dizer, que um dos maiores motivos disso é a PREGUIÇA, certo? Bem, se não for pela preguiça, outra maneira mais sutil de se justificar isso é pela "falta de tempo" do dia-a-dia, que em outras palavras, é a PRESSA mesmo. Querendo tudo para ontem ou ter que fazer o que nos é cobrado tudo para ontem. Muita gente omite isso mas sabe que é verdade, não é?

Contudo, vivemos sempre com este dilema: pressa ou preguiça? Eu não omito este fato, aliás, por que deveria, afinal, todos têm preguiça ou pressa por fazer ou ter que fazer algo naquele momento em que o corpo ou a mente da gente NÃO QUER!!!!!!! É errado isso? Não acho. Se o relógio tivesse vida própria, acredito que ele também faria suas paradinhas fora de "hora", como a gente faz. Sair um pouco daquela rotina matinal, vespertina e noturna é benéfica em certas ocasiões, mas por outro lado, se assim fizermos destas mudanças um hábito, a preguiça reina e aí temos que implorar para a pressa dar conta de tudo depois. Viu só, dilema constante! rss

Lembro-me quando estava no ensino fundamental que li um livro cujo nome retrata exatamente este tema, porém, de forma lúdica, mas não fora da realidade, pois, se fosse, não me lembraria dele assim tão facilmente (aquilo que aprendemos, não esquecemos). Dois personagens, onde um é o que deixa tudo para depois e o outro que quer tudo para agora. Logo, "Amanhã e Jajá", os personagens. Aquele conflito entre UMA Lei de Murphy (pra que deixar para amanhã o que pode ficar para depois de amanhã?) e UMA Lei de Newton (a toda ação, uma reação).

Na época eu temia em ficar parado sem fazer algo, pois achava que estava perdendo tempo ou coisa assim, mas também, tinha medo de fazer tudo com pressa, pois já sabia das conseqüências (com trema) de se fazer as coisas rápido demais. No fim, adotei o método: faça bem feito ou não faça, logo, não faço nada tão rapidamente assim... Às vezes sei que é necessário sermos "rápidos", mas quando podemos não ser, aproveito para não ser mesmo..rss

Devemos reservar um tempo para nós também: tem quem queira fazer nada; quem goste de só ouvir música; de limpar seu "canto"; cozinhar... Enfim, cada um tem um mecanismo de se ocupar cosigo. Acho isso tão importante, pois quem pensa o contrário, cedo ou tarde, estará ocupando uma maca de uma ambulância, às pressas, por um simples diagnóstico: estresse!
É num destes momentos "nossos" em que podemos administrar melhor nosso dilema: não ter pressa de pensar e nem preguiça de ter que pensar.

Me afastando um pouco da net estou REdescobrindo muitas coisas que antes eram minhas ocupações prediletas e estou sentindo o mesmo prazer de antes. Mantenho aquela vontade de estar conectado, mas agora, com uma certa "moderação", com picos de pressa e preguiça disputando o mesmo instante! Não me peça para explicar isso, é complexo demais (preguiça falando), por isso resolvi resumir (pressa falando). 

Falar de preguiça, com pressa em terminar, parece meio utópico, mas cá estou "falando" mais que o esperado! Coitada da preguiça, ficou com ciúme da pressa e me abandonou!!!!

Acho melhor eu parar por aqui, porque a pressa já está me incomodando demais, me cobrando para mudar de assunto... Que saco, não me deixa em paz!!!

Preguiça, que falta você me faz!!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

LEITURA

por: Marcelo Moraes
     
       ADMIRÁVEL POST NOVO!

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Não sei como tudo começou ao certo, mas faz um bom tempo que passei a ter um gosto por ficção científica. Poder imaginar que as coisas futuramente serão (ou que gostaria que fosse) assim ou assado, que as pessoas viverão deste ou daquele jeito, que o trabalho será realizado desta ou daquela forma; a saúde, a tecnologia...

Fiquei mais encantado quando passei a conhecer algumas obras que com o tempo serviram de base para o nosso futuro, de fato. As idéias distantes de Júlio Verne hoje estão imortalizadas em trabalhos como, por exemplo, "20.000 léguas submarinas", ou de Arthur Clarke em "2001: Uma Odisséia no Espaço", que para muitos passa como uma obra chata, parada, esquisita, assim como o filme. Mas hoje temos a internet, o celular, o satélite, o submarino, a televisão, que ninguém mais vive sem! Só sei que tenho um bom material arquivado para ser digerido bem lentamente durante meus anos de vida que seguirei (assim espero). São filmes, livros, revistas, especiais que tornaram-se meu "MASTERCAD": não tem preço! Em partes, né, porque não saiu nada barato tudo isso.

Minha busca por este tipo de material me fez ter uma proximidade maior com as livrarias (as grandes e as pequenas), tanto que, em algumas, chegava a ser reconhecido pelos funcionários e nem era seguido por nenhum para o atendimento: já sabiam que eu ficaria por lá um bom tempo FUÇANDO as prateleiras.

Um dia me intriguei com um livro que tanto ouvi as pessoas comentarem, o "ADMIRÁVEL MUNDO NOVO". Não foi por inveja, de forma alguma, foi por curiosidade mesmo, pois ouvia citações do título, em conversas ou textos, mas não sabia nada da história (salvo pelo fato de ser ficção). E aí investi meus minutos numa tarde para achá-lo. Assim, conheci tantos outros materiais interessantes (mas vamos com calma, né? Tem que passar pelo caixa depois, então complica).

Achado o livro, o trouxe para casa e mergulhei na leitura, bem naquele estilo "não dá vontade de parar"! Acho que descrever a sensação desta leitura é complexa, mas me identifiquei muito com a "ótica" do autor. Passei a me sentir GENTE depois desta leitura, pois agora já sabia o que era o "ADMIRÁVEL MUNDO NOVO" (nada de associarem ao hit Pitty "admirável chip novo", por obséquio!!!).

A ILHATempos depois alugo um filme e qual é a minha surpresa quando me deparo, sob a forma de som e imagem, com aquela história do livro que tanto curti. Para quem já assistiu
A ILHA, sabe que o assunto é aquela ficção bem concentrada de conceitos polemizados pela biologia, como a CLONAGEM e um mundo fora da nossa realidade ("geneticamente perfeito").

Claro que o filme não é obra do livro e vice-versa, mas as idéias tratadas são semelhantes, chegando você (que leu o livro), a fazer a associação dos capítulos da obra escrita em boa parte do filme.

Não vou contar sobre as obras, óbvio, mas para quem tiver interesse em uma leitura diferente, aí vai a minha dica: CLIQUE NA IMAGEM.

Admirável Mundo Novo

BOA LEITURA OU...BOM FILME!

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