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segunda-feira, 14 de março de 2011

Alfarrábio 4–Frases

por Marcelo Mores

O-tolo

Vira e mexe tem alguém usando uma frase no estilo “autoajuda” para, ou querer mostrar-se mais intelecto que os demais, ou para transmitir algum ensinamento, de fato. Uma das manias que eu alimentava numa época distante era de anotar algumas destas frases. Mas diferente dos textos do alfarrábios que eu juntava-os em uma pasta, estas frases eram anotadas como davam para que eu não as esquecesse de tê-las comigo: em um pedaço de papel ou em um canto de livro ou revista, guardanapo, na mão (para depois passar ao papel)… E acabavam ficando largadas em alguns bolsos ou em minhas coisas (pastas, livros etc). Na última mexida de tralhas que fiz nas férias, encontrei esta que, inclusive, não tinha a fonte de onde a retirei, mas que, mesmo assim, é uma daquelas frases que nos faz ver que, às vezes, queremos tanto passar um conhecimento justo e correto a alguém, porém este alguém não é aquele que você acredita ser, é um ser tolo, fechado em um outro mundo onde nem o mundo do faz de conta faz sentido para ele. Não me lembro em que circunstância escrevi esta frase, mas deve ter sido vendo TV ou ouvindo Rádio:

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Podemos até ser um tolo aos olhos de um, mas mais tolo é o tolo que não se diz tolo! Tolo seríamos nós se não percebêssemos isso. Mas sempre tem alguém que não perceba. Que tolinho, né?

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Alfarrábio 3

por: Marcelo Moraes

É POSSÍVEL AMAR SEM ESTAR AMANDO?
 
Espelho, reflexo, olho...amor também?Espelho, reflexo, olho...amor também? 

Paixão, calor, alma gêmea, sedução, amor platônico (tem mais, muito mais, eu sei!)… Um dizer diferente para referir-se a um mesmo sentimento, que é o amor. Porém, este sentimento sofre por constantes flutuações, pois às vezes julgamos gostar de alguém que não gosta da gente; ou que este alguém gosta na mesma intensidade; que você jamais terá a “atenção” daquela pessoa; que encontrou a pessoa certa (mas depois de muuuuitas tentativas, ou não!); que foi “paixão” à primeira vista, ou que deu tudo certo enquanto durou (como assim Bial???).O amor está no ar Ah, e tem o “FOI BOM enquanto durou!” (novamente, tem mais, muito mais)… Todo mundo encontra o seu caminho, que muitas vezes pode já começar tortuoso, não é? Ou não. E quantas frases, músicas, livros, filmes, peças teatrais, novelas, e programas já trataram (e ainda tratam) deste assunto? Não nos cansamos de tanto ler e apreciar estes materiais, e cada um de nós deve ter, pelo menos algum em especial (difícil quem não tenha). E tudo isso, sabe por quê? Porque o amor está no ar… Sempre! E se você se lamenta por não estar num bom momento, não esqueça que nem todo dia faz sol (e nem todo dia temos chuva): uma hora vem a frente fria, outra hora vem a frente quente…   O amor é uma “massa de ar”!

Falando do texto de hoje do meu alfarrábio, lembro-me de quando (e do quanto) ouvia as pessoas dizerem que é sim possível falarmos de amor sem estarmos realmente amando, ou que é possível falarmos com sentimentos sem mesmo sentirmos algo por alguém em especial. Sempre achei isso estranho, mas enfim…

 

E aí, o que aconteceu?

Aconteceu, que arrisquei-me em fazer esta tentativa também (pois “dizem” que muitos autores também fazem), e ainda porque eu estava sem o menor dos compromissos com as coisas do coração. A época data por volta dos meus 12, 14 anos, visto pelo material que utilizei para o registro (que está sem data). Vamos ver o resultado?

DO RASCUNHO:
 
O ESPELHO DO REFLEXO

Quando entro em desespero, olho-me pelo espelho
E vejo que tudo se reflete ao avesso...
Mas só há uma coisa que o espelho não inverte:
O reflexo do nosso amor


A cada entardecer
O meu amor por você só faz crescer

Posso estar rico, e você pobre
Posso ter fome, e você o alimento
Posso estar com frio, e você ter o calor
Mas nada me importa, pois tenho o teu amor...


Queres um conselho?

Nunca deixes de se olhar pelo espelho
Pois hoje descobri que és bela
E amanhã saberei que és eterna...

E a pergunta continua no ar…

SERÁ MESMO POSSÍVEL AMAR SEM ESTAR AMANDO? SERÁ POSSÍVEL ALGUÉM NÃO AMAR?



“ O amor é estação
É inverno, é verão
É como o raio de sol…
Que aquece e tira o medo
De enfrentar os riscos, se entregar…”




*Sei não, mas acho que naquela idade eu já sabia de alguma coisa…Pelo menos é o que parece, né? :P

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sábado, 31 de janeiro de 2009

Alfarrábio - 2

por Marcelo Moraes                                                                                                          

"Olha pra frente! Cuidado!"


De tanto andar pelas calçadas e se deparar com as "beldades" fecais caninas, um dia voltava do trabalho com uns amigos de carro e, parados no semáforo, vimos um cidadão ter um lindo dia de sorte: acabava de pisar numa "beldade" canina. Não vou descrever este tipo de cena, pois sei o quanto é desagradável tanto pelo cheiro quanto pela situação da pessoa, então, pulamos esta parte e vamos para a próxima.
 
Como já estávamos nos acostumando ver aquelas cenas com "cacas" (motoristas fazendo bolinhas de caca de nariz e segurar no volante depois; pombas sujando os vidros do carro ou as cabeças das pessoas e as cenas das calçadas), começamos a discutir sobre estas coincidências que estavam ocorrendo num curto espaço de tempo. Por que sempre nos horários em que nós passávamos nas ruas?  E aí, surgiu "A Caquinha", que você vê a seguir:
A Caquinha

Fez caquinha, e não limpou
Deixou à vista, e alguém pisou
E depois veio o mendigo
E dela degustou...

O que é isso companheiro?
É um absurdo!

Não se preocupe amigão
Que isso tudo é ficção
Onde a gente um dia vai ver

Nesse tar de "TVsão"

Mas se ocê tiver com pressa
Não hesito em dar licença
É só dar um passo à frente
Que a história vai ser beeem diferente...


É, por mais que isso tenha ocorrido há anos atrás, as cenas que vemos hoje não mudam. Fala sério, quantos vizinhos soltam os seus cachorros só para sujarem a calçada dos outros? Pouquíssimos (e raríssimos) são, os que andam com o saco e a pá para recolher a sujeira do seu bicho. Depois querem punir a carrocinha! O bicho paga por um erro do dono. Quis ter cachorro, que limpe a sua sujeira, oras! Não suporto gente folgada assim, depois faz uma novela quando aparece uma "caca" na calçada dela. Lamentável. Estas sim, deveriam ir para a carrocinha, no lugar do seu cão! Que eu saiba, a minha calçada não é privada.
E muito menos meus ouvidos.
Ou tem alguém que goste de ver a própria calçada recheada destas "beldades"? Eu, hein....

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Alfarrábio - I

Aula de Redação


L
embro-me muito bem deste dia: eu estava no segundo ano do colegial (atual Ensino Médio), e era aula de Redação. A professora, uma senhora muito fascinada pelo seu trabalho, sempre transmitia suas experiências com um  sorriso no olhar. Tinha prazer do que fazia. Ela me serviu de grande exemplo para ter gosto pelas palavras - mesmo ela se achando "a gostosona" (sem ao menos ser uma), tentando se exibir para os alunos - mas só conseguia mesmo eram nossas gostosas risadas camufladas durante a aula.

Em uma das suas aulas, ela havia deixado a seguinte frase na lousa: "A mentira só arranha, a verdade dói verdadeiramente" (não sei se esta frase é de alguma obra consagrada ou não). Ela simplesmente deu um parecer sobre a frase bem genérico, sem muitas palavras, para que nós pudéssemos extrair algo da cachola.

E lá estava a minha turma de ensino médio levando bem "a sério" a aula. Apenas eu, lá, queimando a tal cachola, sem nada conseguir fazer devido o barulho. Mas ao saber que a aula terminaria em poucos minutos, a pressão me fez pôr em prática algumas palavras que eu havia anotado em meu alfarrábio (um caderno de capa dura com folhas sem pauta), junto com algumas que fui abstraindo naquele instante; e o que saiu você lê logo a seguir:

A MENTIRA SÓ ARRANHA, A VERDADE DÓI VERDADEIRAMENTE


Caminhando pelo deserto, eu vou...
Deleitar nas águas claras, eu vou...
Fervendo de paixão
Adoecer um coração

Estou mentindo verdadeiramente...
Meu coração não tem 'dono', nem chefe, nem pai, nem mãe, mas tem a mim. É ele que me sente e não eu que o sinto... Mas já estou sentindo algo, é o meu coração, ele dói.

Sinto que não é verdade o que estou sentindo, como minto.
Estou mentindo verdadeiramente.
Mas quem será, sou eu ou meu coração?

Entreguei este "projeto de rascunho" no momento em que a professora havia chegado à porta para sair, um pouco envergonhado em mostrar aquilo meio sem pé nem cabeça para ela. Mas como sabemos que em cada cabeça há uma sentença, na aula seguinte a própria tece de elogios a minha redação à classe e pede autorização para lê-la à turma. Depois de eu virar um camaleão em todas as suas facetas multicoloridas, autorizei que a lesse.


Não sei se ficou de todo ruim, afinal, quem é que entende por completo as coisas do coração? Você entende?

domingo, 28 de dezembro de 2008

FOTOBLOG: ALFARRÁBIO!

por: Marcelo Moraes                                                                       
IMGP5742

Férias e Final de ano são dois momentos propícios para pôr ordem nas coisas espalhadas ou acumuladas em casa, nas gavetas, armários, pastas etc...                    

Procurando uma coisa, achei outra: uma pasta antiga onde guardei diversos textos que eu escrevia na época em que a internet não era minha parada diária e obrigatória, então, meu passatempo era ESCREVER e, tempos depois, digitar. Eu me lembrava de alguns textos que escrevi, porém, outros, fiquei surpreso em vê-los, pois já não me recordava tanto assim, salvo pelos papéis e a escrita que deixei gravada neles.

São textos, poemas ou apenas algumas frases. Não necessariamente mostram o que sinto, mas o que penso ou crio. Vou postar alguns por aqui também (os mais inspirados...rss), mas será fácil notar a diferença destes escritos antigos com os recentes: eram BEM mais curtos! Hoje, com a facilidade da DIGITAÇÃO, a pessoa que aqui vos escreve se rende ao "tempo" e às teclas sem economias de caracteres. É sempre mais difícil escrever no papel, por mais que se tenha inspiração, pois errar e corrigir leva muito mais tempo que apertar um "Delete" e refazer seu pensamento ou a sua palavra. Sem contar as folhas que acabamos riscando, amassando ou...rasgando.

Desta forma, a minha retrospectiva deixa de ser apenas anual, se expandindo para bem mais que um ano, diretamente do meu "alfarrábio" (o título que darei às postagens). Ainda bem que estas palavras não têm prazo de validade, não expiram, nem morrem. Ainda bem, também, que as traças não chegaram até "elas" (e nem na pasta)!

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