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domingo, 14 de agosto de 2011

O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua - Manuel Alegre

"Mas ainda falta acrescentar que o miúdo que tocava piano sobre a mesa viu Miguel Torga no hospital segurando o caderno e a caneta como quem, no campo de batalha, ferido de morte, não larga as suas armas. Eram já poucas as forças, mas a mão mantinha-se firme na caneta e no caderno."

Sugestão de leitura sobre O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua:
http://sugestaodeleitura.blogspot.com/2010/07/manuel-alegre-o-miudo-que-pregava.html

sábado, 17 de julho de 2010

Manuel Alegre - O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua


Natural de Águeda, Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito de Coimbra. Em 1963 foi preso pela PIDE, onde esteve seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda. Foi vice-presidente da Assembleia da República de 1995 a 2009. A sua obra inclui romances, contos, ensaios, mas é, sobretudo, a poesia que caracteriza o autor. São vários os prémios literários conquistados por si, entre os quais se destaca o Prémio Pessoa.
“Um livro é como uma estrada, muitas são as curvas, ora avança ora recua.” Com este seu novo trabalho, Manuel Alegre, avança e recua no tempo para nos contar histórias e aventuras da sua vida. De uma dessas histórias nasceu o nome do livro, o Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua, contudo, o autor avisa-nos logo no início da obra que “ninguém ao certo sabe quem é nem se o que foi chegou a ser ou se é fruto da imaginação ou de algo que alguém contou não se sabe quando nem a quem”, por isso, fica a incerteza no ar, será que as histórias narradas no livro foram reais ou fruto da sua imaginação? Real, foi a promessa que nos revelou, “de dez em dez anos se olhará assim naquele ou noutro espelho para saber se será sempre o mesmo ou se o que parecerá sempre não poderá ser afinal outro. No rosto e no resto.”
Será que o miúdo que pregava pregos numa tábua seria o mesmo, agora mais velho, que ganharia corridas de natação? Ou o mesmo que queria continuar os Lusíadas? Também seria esse miúdo, que mais tarde em Paris no escaldante ano de 1968 descobriu que todos nós somos exilados políticos?
Boa leitura…