"Mas ainda falta acrescentar que o miúdo que tocava piano sobre a mesa viu Miguel Torga no hospital segurando o caderno e a caneta como quem, no campo de batalha, ferido de morte, não larga as suas armas. Eram já poucas as forças, mas a mão mantinha-se firme na caneta e no caderno."
Sugestão de leitura sobre O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua:
http://sugestaodeleitura.blogspot.com/2010/07/manuel-alegre-o-miudo-que-pregava.html
Mostrar mensagens com a etiqueta O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua. Mostrar todas as mensagens
domingo, 14 de agosto de 2011
sábado, 17 de julho de 2010
Manuel Alegre - O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua
Natural de Águeda, Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito de Coimbra. Em 1963 foi preso pela PIDE, onde esteve seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda. Foi vice-presidente da Assembleia da República de 1995 a 2009. A sua obra inclui romances, contos, ensaios, mas é, sobretudo, a poesia que caracteriza o autor. São vários os prémios literários conquistados por si, entre os quais se destaca o Prémio Pessoa.
“Um livro é como uma estrada, muitas são as curvas, ora avança ora recua.” Com este seu novo trabalho, Manuel Alegre, avança e recua no tempo para nos contar histórias e aventuras da sua vida. De uma dessas histórias nasceu o nome do livro, o Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua, contudo, o autor avisa-nos logo no início da obra que “ninguém ao certo sabe quem é nem se o que foi chegou a ser ou se é fruto da imaginação ou de algo que alguém contou não se sabe quando nem a quem”, por isso, fica a incerteza no ar, será que as histórias narradas no livro foram reais ou fruto da sua imaginação? Real, foi a promessa que nos revelou, “de dez em dez anos se olhará assim naquele ou noutro espelho para saber se será sempre o mesmo ou se o que parecerá sempre não poderá ser afinal outro. No rosto e no resto.”
Será que o miúdo que pregava pregos numa tábua seria o mesmo, agora mais velho, que ganharia corridas de natação? Ou o mesmo que queria continuar os Lusíadas? Também seria esse miúdo, que mais tarde em Paris no escaldante ano de 1968 descobriu que todos nós somos exilados políticos?
Boa leitura…
“Um livro é como uma estrada, muitas são as curvas, ora avança ora recua.” Com este seu novo trabalho, Manuel Alegre, avança e recua no tempo para nos contar histórias e aventuras da sua vida. De uma dessas histórias nasceu o nome do livro, o Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua, contudo, o autor avisa-nos logo no início da obra que “ninguém ao certo sabe quem é nem se o que foi chegou a ser ou se é fruto da imaginação ou de algo que alguém contou não se sabe quando nem a quem”, por isso, fica a incerteza no ar, será que as histórias narradas no livro foram reais ou fruto da sua imaginação? Real, foi a promessa que nos revelou, “de dez em dez anos se olhará assim naquele ou noutro espelho para saber se será sempre o mesmo ou se o que parecerá sempre não poderá ser afinal outro. No rosto e no resto.”
Será que o miúdo que pregava pregos numa tábua seria o mesmo, agora mais velho, que ganharia corridas de natação? Ou o mesmo que queria continuar os Lusíadas? Também seria esse miúdo, que mais tarde em Paris no escaldante ano de 1968 descobriu que todos nós somos exilados políticos?
Boa leitura…
Subscrever:
Mensagens (Atom)