insignificante
Tuesday, June 30, 2015
 
Passei dois dias a derreter. Estive a tratar das minhas plantas e a escrever um posfácio para livro de um amigo, o Mário Almeida. Preparei também umas ideias para a capa de outro, mais um, meu e do Nuno Farinha. E aguardo os textos do Tomaz Albuquerque para dar andamento a outro sobre política autárquica. E também tenho mais um ebook a ser cozinhado. Quatro no total.
Entretanto na agenda uma reunião de professores na Murtosa, para a semana, programas de rádio e preparação de novos projectos, que o ano deveria estar nos seus finalmentes, para recomeçar em Setembro/ Outubro.
Livros empilham-se para leitura nas pausas de Julho/Agosto....
Em que visitarei este dragoeiro!

Serão meses calmos e até Outubro e as eleições, para as quais salvo um imprevisto, como diria o novo Américo Tomaz, que não está previsto (a figureta que nos preside mete dó!, mas infelizmente o que se anuncia, no nevoeiro, não vai melhorar muito...)
se fossem dar banho ao cão...
Eu conto, talvez, ir passear....

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Monday, June 29, 2015
 
A revista é corriqueira mas a capa excepcional:

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Sunday, June 28, 2015
 
Qualquer dia contarei a estória do fiasco, total, mas total mesmo deste novo partido o Livre de recuar e não de avançar.
Desde o inicio, o estalinismo "suave" se enredou no entorno de algumas pessoas meritórias, e um acumular de erros, erros políticos de enorme gravidade, e do pior estalinismo, de sempre, conduzirem esse grupo onde cheguei a depositar esperanças de tropeção em tropeção até à completa inanidade, está ao nível do Agir ( que reúne 15 pessoas e espera eleger 4, 4 deputados... mas nem um!).
Bom e sobre o Livre  tenho muitas, muitas estórias, para mim a gota de água foi este inacreditável processo de escolha de deputados ( paraquedistas por todo o lado!) e de (mas a que propósito?) escolha de um candidato presidencial, fora do tempo e fora de qualquer critério.
A manipulação de dados e a retirada de propostas, a manipulação das reuniões, tudo, tudo o que podia correr mal correu pior...
Mas a seu tempo ainda contarei...
Agora, e já chamei a atenção para a miséria de quadros do entorno de António Costa.
Misérias pessoais e misérias de discursos e programas. Agora, vem o Carlos César, que até não é dos piorzinhos insultar o povo.
Diz ele que se nos abstivermos... é por nossa culpa que...tal e tal.
Pois devia era olhar para dentro e ver a pobreza ( e contradições!) do discurso do P.S., a limitação e falta de capacidade dos seus quadros e competências.
Eu neste momento defendo e em principio farei campanha pelo voto nulo, branco ou abstenção! É que nada mas mesmo nada serve! para nada.

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Saturday, June 27, 2015
 
Voltamos aos burros...
Aqui http://www.aepga.pt/eventos/l-burro-i-l-gueiteiro-2004262316/

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Friday, June 26, 2015
 
Na Fábrica Braço de Prata há livros, há música, excelente jazz!, há tertúlias, e jantares sobre política e cultura, há arte pelas paredes:
na sala da entrada também, onde se bebem uns copos e se mordisca menús cada vez de mais gastronomia  e agora, na caverna do Platão, temos teatro...
ontem # A Vida e o Sábio # pelo Grupo Freya.
Lembrando algumas coisas do Living Theatre, um grupo de excelentes "performers" acompanhou uma leitura de "Assim falava Zaratrusta", com partes de Eurípedes, nomeadamente relacionadas com o culto de Baco/Dyonisios.
Embora as condições de sonoridade não fossem excelentes, o som de jazz, irrompeu um pouco vindo do andar de cima, não perturbou uma boa construção de textos, sujeita a múltiplas interpretações.
E novamente on the road, agora com o National Geographic e a maconha no bornal.
Viva a vida e os seus sábios.


Nota
Com grande consternação ouço do iminente desenlace da vida de Maria Barroso.
Espero, sem grande esperança, que a vida ganhe. Mas seja como for ganhou uma grande vida! neste palco do mundo.

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As artes estão na família...
estes são da minha querida irmã, Madalena Eloy.

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Thursday, June 25, 2015
 
Entre reuniões, com os livros  em curso mas fora das minhas mãos, tenho tempo para ler um delicioso livrinho...
o "polar", livro policial negro, está a voltar...

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Tuesday, June 23, 2015
 
Tenho dito pelas escolas, a centenas, milhares de miúdos, que somos poeira das estrelas...
esta não é cenário, mas uma foto da NASA!

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Temos alguns bons jornalistas, até arriscaria algumas dezenas dos que assinam peças jornalísticas são bons profissionais. Outros assinam bem artigos de opinião, poucos, muito muito poucos e aqui incluindo os não jornalistas.
Aliás é surpreendente que, salvo o Editorial, jornalistas assinem artigos de opinião, que lhes retira competência, estatuto e imparcialidade para depois escreverem como jornalistas peças, supostamente isentas. Eu quando leio uma peça de um jornalista de que leio ou sei que escreve prosas de opinião fico muito, muito desconfiado sobre a "verdade" e qualidade do que posta.
Sou da opinião que quando se opta pela opinião o estatuto de jornalista deveria ser extinto, como penso que bem fez o Miguel Sousa Tavares, que deixou de ser jornalista.
E da opinião dos jornais e a da televisão nem falar que é só encomendas... e é má, muito má.
Nos jornais que leio (já não compro!) só uma em cada 5 é que me merece atenção e leitura. E basta ver o El Pais, o melhor jornal do mundo ( que compro!), para ver outro trato de e na opinião. Por cá as encomendas também são muitas.
Mas a questão é que os jornalistas estão dominados, completamente dominados, pela opinião e pela opinião do patrão, na maior parte dos casos. E na televisão é ver a bajulação constante de fulanos, serão jornalistas?, que me dizem ganham mais que gestores portugueses de multinacionais!
Os jornalistas são hoje, quase todos, os vendilhões do templo.
Infelizmente, também já não há templos, pois os jornais, a televisão é uma cloaca, genericamente que de vez em quando ainda aparece uma luz, pois os jornais em vias de desaparecimento e não se apercebem porquê?, veículos da publicidade e da voz do dono!

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Para esta de Madagascar o inimigo é asiático. Cerca de 5000 foram "exportadas" para a China e países vizinhos, para diversas funções, mitológicas:
mas o grande problema para a sobrevivência é:
 http://www.terraeco.net/10-astuces-animales-pour-braver-le,44759.html
também da nossa responsabilidade!

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Monday, June 22, 2015
 
Foi uma actriz que se relaciona com um, um só filme:
e embora não fosse má na arte da representação não é essa que ficou na memória, na minha.
O filme de um realizador mediocre tem uma trama de capa e espada, mas ao ser exibido por alturas do 25 de Abril, numa altura em que ainda viviamos na escuridão sexual deixou uma marca.
Esquecida dos deuses que somos também, hoje é notícia pela sua morte. Provocou muitas pequenas...

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Sunday, June 21, 2015
 
Hoje dia de pausa, enquanto espero uma semana cheia de trabalhos, livros e reuniões.
Vi este fabuloso filme, de grande qualidade e poesia:

e a Lua continua a dominar-nos!

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Cidadania  a faltar…

Vamos ter eleições com, pelo que se sabe, uma enorme profusão de partidos.
Desde logo à direita, só um. Sem comentários. Mais do mesmo. Ponto.
Á esquerda temos o PCP, que continua a perder votos com a tal CDU (os do MRPP! E com os outros não ganha nada). O mesmo de sempre, ainda em 1917 e nas suas mitologias. Não há muro, mesmo caído, que lhe caía nas cabeças.
E temos o Bloco, hoje uma “reprise” da UDP, pronto a voltar a ser parte do PCP, do qual aliás tem, salvo minudências, o mesmo discurso. Aliás não se percebe porque não se juntam, ainda por cima o B.E. salvo a notável Mortágua, já não tem, praticamente, a mínima valia...
E temos uma miríade de partidos, quase todos saídos do Bloco, que recordam as velhas cisões ML, que davam centenas de partidos, sem se perceber o que os dividia, a não ser o profeta de cada qual, como hoje. Ocupam todos o mesmo espaço, são todos podemistas e syrizistas, todos os mais autênticos... Mas onde é que já ouvi esta conversa, senhores e senhoras? Todos diferentes, todos iguais, se um diz mata ou outro diz esfola, que só matar não chega.
Todos, todos juntos não valerão o valores do último BE, já em desagregação.
Merece uma palavra, não o tal Marinho e Pinto e o seu partido uninominal, que já foi, mas o Livre de Avançar. Que avançou às arrecuas, perdendo o capital de expectativa e os investimentos pessoais qualificados que gerou. Porque se enredou nos grupinhos de que se constituiu, se enredou no Syriza que não é do seu magma ideológico e cultural, se enredou no estalinismo suave de membros que já se viam, eu estive lá, um dos 16 a 20 deputados e até secretários de Estado. Perdeu a trasmontana e hoje é mais um dos grupinhos que debica no espaço do Bloco.
O P.S., bom o P.S. é sempre o velho P.S. Nada de novo vindo do Rato, onde o aparelho continua a balizar o secretário geral, onde o clientelismo abunda, onde a gente que é nova não tem qualidade e os que a tem não estão lá. Que apresenta um programa feito por um processo generoso, e com um excelente contributo de notáveis economistas, mas borrou a pintura na continuação e na cedência aos interesses do costume... sei que sabem que eu sei do que estamos a falar.
Aquela de completar o Plano Nacional de Barragens nem lembra ao careca... e por aí fora a derrapar, nas obras perdidas. Outras pérolas há por lá, com algumas propostas que poderiam começar a construir outra coisa. Mas alguém tem que pagar e o Papa Francisco não, que já disse de sua justiça! Louvor Haja! A esta Encíclica notável!
E então? Evitemos o que fazer de más memórias. A reforma do sistema politico, desde as autarquias à organização do Estado, nos seus municípios agregados e Comissões de Coordenação com capacidades de, reflectindo estes na base, empurrar a economia. A reforma do inacreditável sistema eleitoral, com base numa unidade administrativa já moribunda (os distritos) não é feita, continuamos a ter distritos que elegem 2 ou 3 deputados, qual a representação?, e não só não há essa como a identificação do deputado é ilusória, mesmo com a farsa que é um sistema de eleições “directas” em partidos...
Sem uma alteração substancial e substantiva do sistema eleitoral não há discursos que entusiasmem.
Mas, poderia.
Porque há um espaço vazio na nossa política. Espaço que vai dar o voto em branco, que vai continuar a crescer, a abstenção, idem, ou milhares, muitos milhares de votos inúteis.
Em Lisboa já foi testado, por várias vezes, e um pouco, por aqui e por ali no país. E teve votações entre os 5 e os 10%.
Basta ideias claras, defesa dos direitos todos, os direitos das minorias, das “comunidades” LGBT, das mulheres, dos deficientes, dos imigrantes e dos emigrantes, os direitos genéricos mas também os substantivos, o realismo político e o bom senso, o respeito pela lei e a exigência de mais de melhores leis, a defesa da sustentabilidade e o que isso implica de recusa de projectos contra o território e o refazer dos existentes (incompreensível como ninguém coloque a questão da alteração da funcionalidade, infuncional e anti-ambiental de Alqueva!, que se confirma como o maior desastre ambiental nacional), novos sistemas de transportes e alteração das interligações das vidas,
E que se disponha a perspectivar o futuro no quadro de uma mega Agenda XXI nacional.
Um movimento que saía daquilo que tem sido todas estas tralhas, toda esta ganga, que nos governa e de alguma que se deixa governar, por  razões, que também sabemos.
Em Lisboa, ainda nos anos 80, com Gonçalo Ribeiro Telles e já no século XXI com Helena Roseta surgiram movimentos de cidadãos, com propostas e ideias, com capacidade e iniciativa e nos dois casos alteraram-se alguns paradigmas, modificaram-se algumas formas de fazer politica.
Para bom entendedor...

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Saturday, June 20, 2015
 
Laudato Si, é um documento de referência.
Não pela novidade, que não as tem, mas pela assinatura e o seu peso e determinação.
As alterações climáticas, o capitalismo selvagem, a problemática da água e a biodiversidade são temas em toda a sua crueza.

A doutrina é apresentada em "soft" mas também está lá.

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Friday, June 19, 2015
 
Poderia ser o umbigo de Venús, mas esse ficou na posta anterior...
Esta é a Marcha, onde irei marchar presença:

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Thursday, June 18, 2015
 
É uma planta notável:
e tem um nome que parece sonhado...


Umbigo–de-Vénus
Umbilicus rupestris

Esta herbácea existe por todo o território nacional. Surge junto aos muros, nas fissuras e nas rochas. A curiosidade é que tem a forma de umbigo, crescendo nas rochas. Daí a denominação de umbilicus rupestris.
As folhas são carnudas, têm propriedades analgésicas e diuréticas e podem ser usadas como cataplasmas em queimaduras ligeiras.
Uma "insignificância" que tem o seu valor.

(informação recolhida numa publicação da Câmara Municipal de Boticas sobre Flora Local, sob a coordenação de Duarte Silva)

Está na página da: http://avelabrava.blogspot.pt/
que recomendo. As instalações são óptimas, o local é soberbo, paisagem, gentes e comidas.
Uma experiência notável.  

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Estes são dois dos meus favoritos:
mas já perdi muito tempo, horas e horas, a ler lixo, livros inúteis ou que não acrescentam nada á minha capacidade de juntar as letras.
Hoje encontro um método revolucionário, que seguirei até antes de qualquer compra.
Diz-nos McLuhan que devemos ir à página 179 de um livro (ou outra ímpar qualquer digo eu, mas ao acaso!); se valer a pena ler ler a oposta, se o interesse se confirmar ler o índice, e eventualmente, mas mesmo eventualmente ler o livro todo, em leitura mais relaxada.
Excelente método para as leituras estivais que se acumulam. Se o tiverra seguido teria poupado muitos recursos...

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Um artigo optimista.
As consquências serão muito, muito mais arrasadoras...
http://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jun/17/guardian-view-euro-crisis-greek-exit-would-be-europes-tragedy
infelizmente temos os políticos que temos. E as mãos do capital financeiro são as que são. Salgadas ou não.

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Wednesday, June 17, 2015
 
No comments:
esta é do The Economist. Amanhã teremos a Encíclica Papal!

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Há muito que não andava pela Mouraria e bairros anexos.
E lamento, que está Lisboa por ali, com a sua multiplicidade de gentes, com a sua multiplicidade de culturas, com a multiplicidade de línguas e de espaços.
Muita coisa em recuperação, reabilitação, muita actividade por todo o lado e o mesmo bairrismo de sempre.
aqui parece que imaginamos a Severa... ou o seu Conde amante.
Por estas ruas morreu, assassinado um amigo meu, o José Augusto, afilhado da minha avó. Era homem de copos e mulheres... foi nos anos 60, altura em que morrer na Mouraria era mau sinal...
Hoje revisitei a Mouraria, bom sinal e outros tempos, que os sinais são feitos pelos que lhes damos significante.
E li o simpático livrinho de João Seixas # Em Todas as Ruas #, de que ressalvo entre outros a notável prosa sobre a Almirante Reis e as referências a Italo Calvino.
A mouraria também está nele presente.

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Monday, June 15, 2015
 
Recomendo:

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Hoje dia do Vento, o ar em movimento...

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Sunday, June 14, 2015
 
Não é dos melhores desta série, a trama parece estar a esgotar-se, mas lê-se de um folego, e com excelentes cenários:

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O rio Côa continua lindo...
a subir de sul para o norte para desaguar no Douro...
e
estes garranos da Faia Brava deslocaram-se para nova área de pastoreo

E nesta também se encontra este registo, fantástico, de centenas de pinturas rupestres...
e aqui:
Fantástico.
O rio marca este território!
 

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Thursday, June 11, 2015
  FAIA BRAVA e o trabalho da ATN para a conservação


Amanhã e depois aqui estarei, um exemplo de conservação da natureza e de empenho cívico:


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De um hibisco em flor
suavemente  bebe néctar
um colibri

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Acabo a análise de uns projectos/propostas para um programa UE, H 20-20 e preparo-me para mergulhar nums textos sobre caça, que um amigo me propõe ajudar a editar.
Terei que voltar ao Ortega y Gasset para escrever, também, umas linhas, embora o Edgar Morin já me desse perspectiva...
A caça é uma das bases da construção das nossas sociedades, é uma forma de estabelecer lógicas sociais e de obter alimento ou, hoje, controlar predadores e melhorar o equilíbrio, que como sociedade urbana também prejudicamos.
aqui o matorral...

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Tuesday, June 09, 2015
 
Temos uma média, absoluta de 50 visitas por dia, desde que tenho registo. Desconto as visitas por acaso, da Rússia ou Correia ou outros, e ficamos com cerca de 30.
Com um aumento significativo nos últimos tempos, o que leva a média do último ano a cerca de 75, mais de 50 nacionais.
E estou a chegar aos 4000 posts.
No total mais de 100.000 visitas nacionais e talvez umas 20.000 diversas, algumas do Brasil e de outros locais de compreensão do português, no total.
Hoje, depois de estar embrenhado em propostas para um programa comunitário e em dar-lhes um toque de mundo real apeteceu-me fazer contas...talvez seja do Sto António...

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Monday, June 08, 2015
 
Haja vento e o sol para nos iluminar!

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Nota de Prensa
Concluyen con éxito las VIII Jornadas por un Tajo Vivo celebradas en Candeleda
La Red del Tajo/ Tejo, que sale más fortalecida y cohesionada, denuncia el sometimiento de la gestión del río a los intereses de los beneficiarios del trasvase Tajo-Segura y reclama un Plan Hidrológico que permita la recuperación del Tajo y sus ríos
Este fin de semana se han celebrado con éxito las octavas Jornadas por un Tajo Vivo en la localidad abulense de Candeleda (Ávila), organizadas por la Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo y sus ríos y la Plataforma contra la Especulación Urbanística y Ambiental de Candeleda, con la  colaboración de la Fundación Nueva Cultura del Agua (FNCA) y la contribución del Ayuntamiento de Candeleda. Una vez más se han reunido numerosos representantes de las diversas organizaciones y colectivos llegados de toda la Demarcación Hidrográfica del Tajo desde su cabecera en Cuenca y Guadalajara, hasta su desembocadura en Lisboa.
Ante un auditorio de más de 100 personas, numerosas ponencias de gran nivel han mostrado al numeroso público asistente el trabajo de investigación, docencia, sensibilización y denuncia que vienen desarrollando los distintos colectivos que conforman la Red del Tajo en este último año en relación a la situación y gestión del Tajo y de sus afluentes. Asimismo, se han analizado los contenidos del borrador de Plan hidrológico, en periodo de información pública hasta el próximo 30 de junio, y que una vez aprobado establecerá las líneas maestras de gestión del Tajo hasta el año 2021.
Entre las conclusiones de las VIII Jornadas por un Tajo Vivo destacan:
·       El nuevo Plan del Tajo desprecia los valores y necesidades del Río Tajo y sus afluentes, manteniendo unos caudales ecológicos mínimos y descatalogación del 90% de las reservas naturales fluviales contenidas en el Plan de 2014. Conviene recordad que el actual Plan hidrológico, aprobado en abril de 2014 con 5 años de retraso, está denunciado por los colectivos de la Red del Tajo ante los tribunales por incumplimiento flagrante de los caudales ambientales, afecciones a la Red Natura 2000 y por las deficientes medidas propuestas para mejorar el buen estado ecológico del Tajo y sus afluentes.
·       No se acepta que se perpetúen las grandes presiones que afectan al río: la detracción de hasta dos terceras partes de los caudales de cabecera que se trasvasan a la Cuenca del Segura; la sobreexplotación y falta de depuración integral de todas sus aguas, con especial incidencia en los ríos madrileños. Al respecto se reclama el establecimiento de un verdadero régimen de caudales ecológicos en las 3 principales ciudades del Eje del Tajo: Aranjuez, Toledo y Talavera de la Reina.
·       Se denuncia la aprobación de trasvases durante este año desde Tajo hacia el Segura, cuando las precipitaciones en la cabecera de la cuenca han sido muy escasas y las reservas de los embalses de cabecera se encuentran al 20% de su capacidad.
·       Se evidencia la lamentable gestión del Tajo extremeño, en manos de las hidroeléctricas, genera impactos importantes con alteraciones graves en el régimen de caudales. Los desembalses desde los embalses hidroeléctricos de Extremadura responden a los intereses económicos de las empresas hidroeléctricas, y no a garantizar un régimen de caudales ambientales en el Tajo portugués. En este sentido desde la Red del Tajo colectivos portugueses y españoles demandan la revisión del Convenio de Albufeira de manera que el régimen de desembalses semanales y trimestrales que España debe cumplir facilite el establecimiento de regímenes de caudales ecológicos en el tramo portugués del río.
Las Jornadas han finalizado con el compromiso de  seguir fortaleciendo el trabajo de la Red y los grupos que la constituyen con tareas de investigación, sensibilización, comunicación y denuncia. En este sentido se presentarán alegaciones al borrador del nuevo Plan hidrológico del Tajo, señalando las deficiencias detectadas y denunciando la falta de compromiso de las administraciones competentes con la recuperación del río y con su ciudadanía. Asimismo continuaremos denunciando el incumplimiento de la Directiva Marco del Agua ante las instituciones de la Unión Europea, donde la Red del Tajo tiene dos Quejas admitidas a trámite ante la Comisión Europea y dos peticiones abiertas ante el Parlamente Europeo.
Finalmente destacar, que en estas VIII Jornadas se han adherido a la Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo y sus Ríos, nuevos grupos y personas, algo muy esperanzador en un momento tan crítico para el Tajo.


En Candeleda, a 8 de junio de 2015

Para más información:
www.redtajo.es
Pilar Diego (Candeleda): 629 627 431
Soledad de la Llama (Talavera de la Reina): 617 352 354
Nuria Hernández-Mora (Madrid): 606 853 518


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Friday, June 05, 2015
 

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Thursday, June 04, 2015
 
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Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos.

continuação de posta anterior

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.

7- Não é preciso ter lido Ivan Ilitch (Nemesis médica) para perceber que todo o sistema de saúde tem que ser alterado, mas em vez de se proporem pegar nesse tema, continuamos na pré-histórica discussão entre o público e o privado, sem que se equacione a alteração da funcionalidade e idade dos utentes dessa “comodidade”. Idêntico cenário, mesmo, mesmo idêntico, na educação. Não se equacionam os currícula, os tempos lectivos, uma escola inclusiva, mas o público/privado é tema... O Grau Zero não é só um filme, nem escrita.

8- Gonçalo Ribeiro Telles enunciou a lógica de recuperar a ruralidade e trazê-la para as cidades e defender uma nova política de ocupação do território e dignificação das paisagens. Todos, aparentemente, tem hoje o seu discurso na ponta da língua. Infelizmente continua a não haver, sequer uma ideia de alteração do status quo, de revitalização dos nossos espaços, onde se vai perdendo cada vez mais rapidamente a memória, o agros cultural e o património, cada vez mais ao abandono. Mas alguém coloca o tema além da tal ponta?

9- Outro tema fundamental em que parece que o espírito corporativo dos nossos políticos se sobrepôe a tudo é a (não) alteração do sistema de justiça e da política prisional. Infelizmente justiça cada vez temos menos, mais distante dos cidadãos, morosa e cara, em vez de simplificar o sistema e também alterar radicalmente o sistema prisional, em muitos casos em completo atropelo dos mais elementares direitos humanos. Exemplos, bons exemplos há muitos.

10 – E claro reformular as forças armadas, adequá-las aos novos tempos e funções, nomeadamente defesa da soberania ambiental e segurança, e para isso acabar também com o absurdo que é a existência de uma força armada policial, a GNR, que não tem qualquer cabimento num Estado normal, mas que serve muito bem para conúbios e prateleiras.

11- Pôr fim ao financiamento público dos partidos políticos, pelo menos nos actuais e pornográficos termos, ou pelo menos acabar já com as subvenções a esses. Pôr fim a acumulações de cargos. Limitar drasticamente as assessorias e proibir que eleitos sejam assessores. Mas é claro aqui é que a porca torce o rabo...

12- Estes alguns tópicos, que tenho desenvolvido por aqui, por ali e acolá, sobre os quais tenho escrito, sobre os quais tenho falado, para centenas, centenas de ouvintes. Infelizmente hoje só é possível ser ouvido, fora desses pequenos círculos através de frases sonoras e e televisionadas. Vivemos em sociedades onde o poder da palavra, do discurso parece só ter consistência no éter, no artificialismo, do ecrán, onde aliás, com dinheiros “bolivarianos” e muitas frases construidas pela demagogia se desenvolveu outro mito ibérico que não queremos, nem felizmente “podemos” seguir, felizmente. Não é só a televisão que constrói a realidade. Por aqui, por ali, por acolá “ primeiro ignoraram-nos, depois riram-se de nós, depois combateram-nos” e depois como nos disse Mahatma Gandhi... “ganhámos”.

Talvez porque a vitória seja o caminhar das ideias, porque como nos disse outro pensador do século XX, Albert Einstein “ os problemas que enfrentamos não se resolvem com o mesmo nível de pensamento que os criaram”. Ainda vamos a tempo.


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Wednesday, June 03, 2015
 
Acabei, já há muito que não me envolvia assim com um policial, este excelente:

uma escrita limpa, uma história bem engendrada, uma autora que sabe os tempos deste tipo de literatura.

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É já amanhã, dia 4 de Junho, que das 17.30 ás 20 estarei, outra vez, na Feira do Livro, em Lisboa.

Desta vez no stand da Colibri, para conversas um chá e assinar este meu último livro nesta editora,


assim como os 6 anteriores, também da Colibri.
E talvez falar de ecologia, política e dos próximos.
Apareçam.

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Tuesday, June 02, 2015
 
e aqui, de hoje:http://www.commondreams.org/news/2015/06/02/planet-warms-oceans-face-threatening-changes-unseen-3-million-years

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Monday, June 01, 2015
 

Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos.


As eleições aproximam-se e vale a pena perguntar porque é que só ouvimos o vento a esbarrar em muros, em quezílias infantis que lembram jotices, onde pontificaram, quando novos paradigmas são  necessários e novos discursos urgem.
Aqui venho colocar doze questões e reflexões que deveriam ser respondidas e não são, porque nos andam a iludir com distracções! e discursos etéreos, de pequena chicana politiqueira.

1- Na Colômbia foi interdito o uso do glifosato, herbicida considerado altamente tóxico, para acabar com as plantações de coca. Nos Estados Unidos quase metade dos Estados já legalizaram a marijuana para fins medicinais e alguns, mas muitos mais estão prestes a fazê-lo, também para fins recreativos. O Uruguai também. O anti-proibicionismo ganha cada vez mais adeptos a Maria mata menos que o álcool e é muito menos perigosa que o tabaco. Portugal tem uma razoavel, embora conservadora, política nesta área. É preciso ir mais além. O que nos dizem os partidos? Silêncio!

2- Diversos relatórios referem que em 2025, talvez antes, a economia do petroleo chegará ao fim, os transportes com as novas bateriais e placas solares deixarão definitivamente o século do petroleo. Outros relatórios dizem-nos que por essa altura as centrais de produção de electricidade a combustíveis fósseis ou nuclear serão objectos em desmantelamento, com o desenvolvimento do solar, novos sistemas de armazenamento em articulação com as outras renováveis. Consultores da União Europeia colocam-nos noutra economia, sem custos marginais e com alteração dos sistemas de produção e consumo. Entre nós os partidos preferem divertir-se com uma economia fictícia com os dias contados em vez de nos inventarem outro futuro, já.

3- Absurdamente é levantada a questão da natalidade. Não existe um problema de natalidade, essa é um resultado de uma equação simples entre aspirações individuais, economia e sociedade e só fala nela quem vê o mundo pela óptica de um nacionalismo paconço. Há milhares, milhares de emigrantes, vivos, vivinhos da silva prontos a restabelecerem o equilibrio demográfico, que esse pode estar, entre nós, um pouco alterado... mas nada como uma boa demagogia, à “la” Viriato, e tão inventada como ele! A questão migrações versus natalidade parece que encontrou distraídos os nossos políticos.

4- Embora hoje seja no quadro europeu e até mundial que as nossas economias se organizam voltamos a centrar essa no nosso umbigo, sem um projecto que equacione uma política europeia, uma lógica orçamental integrada e propostas para a alterar nesse quadro, respeitando os procedimentos, a política e os direitos desta, nesta. Continuamos a viver numa redoma, como noutros tempos...

5- E não há uma ideia que seja presente para valorizar o sector não monetário da economia nacional, dando-lhe um valor de uso que seja também de conversão económica e que assim recupere as nossas regiões mais empobrecidas e as revitalize, mas prospectiva não é dom abonado aos nossos responsáveis.

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.


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