Salgado e Ricciardi entendem-se sobre sucessão no BES – diz a notícia. Aleluia! – digo eu.
Ou seja… os elementos da quadrilha composta pela "famiglia" do BES ergueram os pensamento para o alto, onde habita o seu "deus", deus que se manifesta entre nós, simples pelintras, na forma de notas de 500 (viste-las!), 200 (raríssimas!), 100 (de vez em quando!), 20 e 5 euros… e acharam por bem amainar um pouco as ganas com que andavam de se comerem uns aos outros.
Na verdade, abrindo um parêntesis… alguns elementos e “elementas” já o fazem há muito… que aquilo é gente para quem não há missas que cheguem para lhes arrancar o hábito e a promiscuidade dos vícios privados… enquanto vão exibindo mentirosas públicas virtudes. Fechar parêntesis.
Voltando ao tema... os primos e primas da poderosa “famiglia” Espírito Santo chegaram à conclusão de que a sua “peixeirada”, longe de ter a profundidade filosófica e tradição cultural das peixeiradas levadas à cena num qualquer mercado perto de si pelas verdadeiras e insubstituíveis peixeiras e varinas... era apenas uma parvoíce que, no limite, só lhes faria perder dinheiro.
Perder dinheiro?!!! Sacrilégio!!! E depois como é que a prima (ou lá o que ela é) vai para a Comporta «brincar aos pobrezinhos»?!
Seja como for, passada (oficialmente) a borrasca, quem ficou feliz foram os vários cavalos das várias cavalariças da “famiglia”, que já não se tinham das pernas, tal o pânico.
Pelo menos os cavalos que tiveram a grande infelicidade de ver esta cena macabra do filme “O Padrinho”... e que, compreensivelmente, já andavam de “cabeça perdida”.